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Imagem adocicada de Chico Xavier é pura ficção


GOSTA DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ E CHICO XAVIER? POIS SUAS IMAGENS "BONDOSAS" FORAM UM DISCURSO BEM MONTADO PELO INGLÊS MALCOLM MUGGERIDGE.

No Brasil cheio de surrealidades, temos o risco de um voto popular eleger um político fascista cujo projeto governamental será o de cortar direitos sagrados do povo brasileiro. Enquanto isso, o maior símbolo de bondade humana é associado a um arrivista que começou fazendo livros fake, atribuídos a autores mortos, e que, deturpando os ensinamentos originais do Espiritismo francês, é tido como "discípulo e herdeiro" do legado de Allan Kardec.

A imagem que predomina do referido sujeito, Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, é uma imagem muito idealizada, adocicada, tão fantasiosa que o "médium" é tratado como se fosse um cruzamento das fadas-madrinhas de estórias infantis com o poder de um Super-Homem. E, o que é pior, há um esforço hercúleo para proteger a fantasia das duras revelações da realidade.

Chico Xavier sempre foi um sujeito ranzinza e reacionário. Suas "lindas frases" são insossas, sem graça, alternando entre jogos de palavras opostas entre si - "fraqueza" e "força", "silêncio" e "voz", "agonia humana" e "esperança da Natureza" etc - e recados de moralismo retrógrado que apelam, sobretudo, para as pessoas aceitarem as desgraças em silêncio ou a enfrentarem dificuldades acima de suas capacidades para vencer na vida (e olhe lá).

Seu reacionarismo pode ser comprovado, de maneira impressionante, em diversas situações, principalmente as declarações no programa Pinga Fogo, da TV Tupi, em 1971. O que é mais irônico é que, enquanto atribuir direitismo a Chico Xavier se sustenta com muitos fundamentos teóricos e provas contundentes, por outro lado, atribuir a ele um suposto esquerdismo é algo que vem de devaneios emocionais e ideias soltas e vagas, sem provas mas com o esforço hercúleo do pensamento desejoso e seus argumentos persistentes, porém fantasiosos e equivocados.

O que é preocupante é que Chico Xavier sobrevive na imagem adocicada que muitos veem nele, dotada de muita pieguice e atribuições duvidosas de "caridade", "progressismo", "amor" e "paz". Quando há uma visão que mostra aspectos negativos de sua trajetória, surge então um exército de palavras que procura restaurar a imagem dócil e fantasiosa do "médium", sendo ele uma das personalidades brasileiras que mais são alvo de abordagens idealizadas da história.

Claro que Chico Xavier não é o único no qual a visão fantasiosa tenta sobreviver a todo tipo de revelação mais realista. Adolfo Bezerra de Menezes, um dos primeiros diretores da Federação "Espírita" Brasileira e introdutor da obra de J. B. Roustaing no Brasil, também possui uma biografia que só tem pontos positivos, enquanto dados negativos que precisam ser averiguados, como a irritabilidade e o fisiologismo parlamentar, são condenados ao esquecimento absoluto.

E isso é grave, porque contemporâneos do dr. Bezerra, como Machado de Assis, Rui Barbosa, Joaquim Nabuco e Olavo Bilac também têm aspectos negativos em suas biografias. Mais adiante, temos também Monteiro Lobato, de notáveis obras infantis bastante populares, teve seu lado obscuro revelado, que era a simpatia que ele sentia por movimentos fascistas, chegando a elogiar a macabra Klu Klux Klan.

No entanto, Bezerra de Menezes aparece como se fosse a versão brasileira do Papai Noel. Uma biografia que mais parece contos de fadas, montada pela FEB e sua narrativa predominante, que, baseada na deturpação do Espiritismo original, tenta prevalecer até mesmo sobre os esforços de recuperação dos postulados espíritas originais, que sempre esbarra com a fascinação obsessiva pelo igrejismo.

Mas Bezerra de Menezes é um caso menos grave, embora seja necessário que a memória traga uma biografia mais imparcial do médico "espírita", sem os devaneios dóceis das paixões religiosas. O caso mais preocupante é o de Chico Xavier, não pela ausência de informações negativas a respeito dele, mas pela persistência de sua imagem adocicada e fantasiosa, que procura sempre prevalecer sobre a realidade.

MALCOLM MUGGERIDGE FORNECEU O ROTEIRO

O que muitas pessoas não percebem e até se recusam a admitir é que a imagem adocicada que faz de Chico Xavier, nos últimos 40 anos, uma das "pessoas mais amadas do país" não vem das "intuições de espíritos superiores", mas da mente de um ultraconservador católico inglês.

O jornalista Malcolm Muggeridge (1907-1990), em 1969, apresentou, escreveu e dirigiu o documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God), que pioneiramente criou um discurso dócil que se tornou uma grande pegadinha retórica até mesmo para as esquerdas. É um discurso que aborda, de maneira bastante conservadora, a ideia de caridade e amor ao próximo.

Tendo como foco a vida de Madre Teresa de Calcutá, essa visão de "caridade" é paliativa e paternalista. não produzindo resultados sociais definitivos. É uma "caridade" baseada em ações de fraco impacto social, como a concessão de donativos ou de sopinhas, adaptando para o contexto social pacífico ações improvisadas e de caráter emergencial feitas em períodos de calamidades públicas ou guerras.

São ações em que o benfeitor obtém o protagonismo, se colocando à frente dos necessitados. Estes não conseguem se emancipar de forma plena, apenas minimizando os efeitos drásticos da miséria e da fome. A "caridade" também não interfere nos privilégios das classes dominantes, sendo apenas constituídas de ações praticadas não pelos "benfeitores" em si, mas por pessoas das chamadas classes médias e até de classes trabalhadoras que doam parte do pouco que tem para tais ações.

Muggeridge buscou transformar essa "caridade" de baixos resultados sociais num paradigma salvacionista que estimule a adoração pública ao "benfeitor" de ocasião. Ou seja, quem é mais ajudado é o "benfeitor", que não é necessariamente aquele que ajuda, mas aquele que pede para os outros ajudarem. A comparação com a cigarra e a formiga é ilustrativa: o "filantropo" é a cigarra, seus seguidores são as "formigas". A cigarra se promove com o trabalho das formigas, obtendo todos os aplausos de seu público.

Isso pode não iludir o mundo desenvolvido, que já percebeu tantas farsas em "caridades" que ajudam mais o "benfeitor" do que os mais necessitados. Nem mesmo o projeto filantrópico Live Aid escapou de denúncias de desvio de dinheiro e enriquecimento ilícito. Aqui no Brasil, o Criança Esperança da Rede Globo (evento apoiado pelos "espíritas") ajuda mais os "três meninos" que controlam as Organizações Globo: os irmãos João Roberto, José Roberto e Roberto Irineu Marinho, filhos do "Dr. Roberto).

A Rede Globo, visando duplamente abafar a ascensão de Lula e conter a ascensão dos "pastores eletrônicos", criou um "ativista de fachada" e um ídolo religioso "ecumênico", associado a uma suposta caridade, tomando como base o roteiro que Malcolm Muggeridge fez para blindar Madre Teresa, depois acusada de deixar seus alojados em condições desumanas.

Chico Xavier foi a pessoa escolhida por Roberto Marinho para tal façanha, porque, mesmo católico, não tem o aparato formal dos católicos propriamente ditos. A Globo é laica e pode ser denunciada pelos rivais neopentecostais por competição religiosa. Com Chico Xavier, cria-se um verniz de ecumenismo, progressismo e até de laicismo, pois costuma-se servir o "médium" para adoração até da parte dos ateus, como a raposa querendo receber a simpatia das galinhas.

Com sua habilidade de produzir ficções novelescas, a Globo moldou a imagem adocicada de Chico Xavier em programas como Fantástico e Globo Repórter, no final dos anos 1970. Às esquerdas desavisadas de hoje, isso significou também um meio de neutralizar a ascensão de Lula, porque este sempre mexeu nos privilégios das elites e o "médium", não.

A imagem "filantrópica" de Chico Xavier já era trabalhada desde quando a FEB era comandada por Antônio Wantuil de Freitas, mas foi somente na década de 1970 que a Globo trouxe um discurso "limpo" para transformar o "médium" no brinquedinho de crianças crescidas, como são os adultos que, tomados de fascinação obsessiva, rendem adoração cega ao "médium".

Com o roteiro de Muggeridge em suas mãos, a Globo adocicou o reacionário Chico Xavier, que virou "ativista social" e "progressista" aos moldes que agradariam a ditadura militar. Uma imagem idealizada, atribuída a um sem-número de virtudes humanas, tão adocicada que faz o "médium" ser visto como uma "fada-madrinha" do mundo real.

Essa visão fantasiosa e adocicada foi feita para distrair as pessoas diante da crise da ditadura militar, tranquilizando os generais ao verem que o povo, em vez de lutar por um país melhor, preferiu sucumbir à adoração do "médium", à maneira dos velhos velocinos de ouro dos tempos bíblicos. A ideia de "sofrer em silêncio", a maior bandeira de Chico Xavier, permitiu que as classes dominantes é que impusessem sua voz, garantindo aos opressores a ascensão de seu representante político, Jair Bolsonaro, que como Chico Xavier foi um arrivista que se deu bem na vida.

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