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Mostrando postagens de agosto, 2020

Medo contagia os brasileiros, até mesmo os de esquerda

  BRASILEIROS SE ESQUECEM QUE JAIR BOLSONARO E CHICO XAVIER SÃO DOIS LADOS DE UMA MESMA MOEDA ARRIVISTA. O Brasil vive uma pandemia pior do que a Covid-19, que, por sinal, não está assustando muita gente, não. O que assusta é a queda anunciada de muitos paradigmas, totens. O que assusta é a reestatização de antigas estatais privatizadas. O que assusta é a Rádio Cidade, no Rio de Janeiro, retomar sua vocação original de tocar pop. O que assusta é saber que velhos feminicidas também morrem. O que assusta é ver a pintura padronizada nos ônibus acabar em todo o Brasil. O que assusta é subcelebridade cair no ostracismo. O que assusta é o PT voltar ao Governo Federal. Mas o medo ronda mesmo entre as esquerdas que torcem justamente para o PT voltar ao poder na República, bastando que Jair Bolsonaro tivesse um resfriado para que ele seja tirado do poder, à revelia de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, porque o "mito" seria derrubado no caso por um Twitter lacração do t

Rio de Janeiro sucumbe à decadência

  Em tempos de pandemia, o Rio de Janeiro tenta ser a "vedete" das capitais brasileiras, mas é tudo em vão. Com uma sociedade decadente, mais preocupada em rir das pequenas gafes de outras pessoas e mais preocupada com o futebol local do que com os próprios problemas da sua região metropolitana, o Rio que presenteou o golpe de 2016 nunca aprendeu, querendo ser a mesma pasmaceira dos últimos anos. Gente gritando nas altas horas da noite a cada gol de um time de futebol carioca. Gente humilhando quem anda de jeito esquisito ou comete um escorregão de repente. Gente fumando cheia e si e achando que não vai morrer cedo, só porque conseguiu sobreviver no dia seguinte. Gente que só percebe seus problemas quando os sente na própria carne. É o Rio de Janeiro que tentou padronizar as empresas de ônibus - pesadelo ainda existente em cidades como Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Araruama, Teresópolis e Campos dos Goytacazes, entre outras - sob a patrulha dos "busólogos de Neander

"Espiritismo" e "funk" enganaram as esquerdas. Mas elas ainda não sabem

  Durante a pandemia, "espiritismo" e "funk" foram palcos de episódios que revelam posturas ou procedimentos contrários à natureza esquerdista. As esquerdas não percebem isso,  ainda se recusando a admitir que Chico Xavier foi um reacionário de arrepiar, ficando num silêncio omisso que mais parece proteger suas convicções cegas, marcadas por uma falsa simbologia que forjou uma imagem de "médium progressista" que nunca existiu. É como no "funk", quando se começa a discutir se os chamados ativistas do gênero, como MC Leonardo, Bruno Ramos e Rômulo Costa, foram, de alguma forma, aliados e colaboradores do poder midiático e político vigentes, mais contribuindo em favor do golpe político que dizem repudiar, e as esquerdas tapam os ouvidos e os olhos para a verdade, assim como nada se pronunciam a respeito. O bordão "vocês pensam o que quiserem" ou, em certos casos "Eu estou cagando se Chico Xavier apoiou a ditadura militar ou se Valesca

Eduardo Paes quer voltar a governar o RJ. Voltarão também os horríveis "padronizados"?

  Fala-se, nos bastidores da política do Rio de Janeiro, que o ex-prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, de atuação extremamente desastrosa, apesar de espetaculosa, irá voltar a governar a mesma cidade, ameaçando trazer de volta os tempos trevosos para o povo carioca. Embora Eduardo Paes fosse visto como queridinho por setores da sociedade fluminense, como se fosse um equivalente regional de Fernando Collor - que, com as afinidades que teve com o apoio dado pelo arrivista Chico Xavier, conquistou a sorte grande - , é aceito também por setores deslumbrados das esquerdas (presas fáceis para as armadilhas diversas da centro-direita). Só que Eduardo Paes tem uma trajetória da pesada. Veio da burguesia altamente elitista da Barra da Tijuca, área nobre carioca, iniciou carreira no PSDB sob a bênção do padrinho político César Maia - ou seja, politicamente falando, Eduardo Paes é "irmão adotivo" de Rodrigo Maia, apoiador do golpe de 2016 - e depois foi ligado a Sérgio Cabral F

Menina grávida, empregado morto e Steve Bannon livre: "Mundo" de Chico Xavier não é aquela maravilha toda

  FILIAL DOS SUPERMERCADOS CARREFOUR ESCONDE CADÁVER DE FUNCIONÁRIO INFARTADO PARA CONTINUAR FUNCIONANDO. A servidão só é boa pelas palavras de Francisco Cândido Xavier, capaz de dar os conselhos mais retrógrados e cruéis usando frases dóceis que enganam as pessoas. Suas ideias sobre a servidão humana, por exemplo, parecem xarope de mel quando ditas, o problema é a prática, que é muito diferente daquela teoria dócil de que é maravilhoso trabalhar mais de dez horas por dia e, ainda assim, ficar feliz porque terá um dia igual ou pior na jornada seguinte. Tudo é maravilhoso quando se joga nos livros e se aconselha aos outros, porque Chico Xavier não foi jamais aquele "carregador de pedras" que seus fanáticos seguidores ainda alegam. Ele atuava como funcionário público, mas desses que preferem estar ao lado dos patrões do que do proletariado, ao qual o "bondoso médium" recomendava apenas cumprir o serviço com submissão e resignação com qual condição for. Se a pessoa tra

O vergonhoso medo adulto de admitir tragédias dos feminicidas

  PIMENTA NEVES E DOCA STREET - Masculinidade tóxica e "histórico de atleta"? Uma coisa que precisa ser clara, sobretudo para os terraplanistas do moralismo religioso e do alpinismo moral, é que se o feminicida constrói sua própria tragédia, não somos nós nem vocês, leitores, que querem ou não querem. Essa tragédia chama-se "masculinidade tóxica" e ela não se limita a ceifar as vidas dos "tiozões do churrasco", aqueles machistas inofensivos que apenas querem que as mulheres cumpram duas funções: dona-de-casa e beata religiosa, mas são incapazes de matá-las mesmo em nome da tal "defesa da honra". Os feminicidas são, aliás, os mais ameaçados. Mas, para quem acredita que menina de 10 anos pode completar a gravidez sem problemas, como os tresloucados que, a mando de Sara Winter e, possivelmente, de Damares Alves, invadiram um hospital de Recife (PE) para impedir o aborto de uma criança de São Mateus (ES), os terraplanistas do moralismo religioso e do

Moralismo religioso queria impedir aborto de criança estuprada

Um recente caso de estupro repercutiu em todo o país no último fim de semana, trazendo à tona discussões em torno do retrógrado moralismo religioso, aumentando a complexidade dos acontecimentos recentes, como Jair Bolsonaro realizar o auxílio emergencial no teor reivindicado por seus opositores, e depois do presidente renegar medidas dessa natureza. Em São Mateus, no interior do Espírito Santo, uma menina de 10 anos foi estuprada pelo próprio tio, e acabou se engravidando dele. Com um corpo em formação, uma gravidez nessa idade é risco certo de morte da gestante, que não iria aguentar uma barriga enorme que "explodiria" no seu organismo. Com isso, o aborto seria a solução mais urgente, o que é permitido por lei. A Constituição fala em abortos legais, em caso de estupro e ameaça à saúde da gestante. O caso da menina envolve as duas condições. Os pais da menina tiveram que encaminhá-la a um hospital em Recife, diante da impossibilidade de realizar o aborto no território capixab

Jair Bolsonaro apela para o mesmo Assistencialismo de Chico Xavier

A recente pesquisa do instituto Datafolha mostra que o presidente Jair Bolsonaro teve um crescimento de aprovação que, antes, era de 32% e, na última consulta, chegou a 37%. A mesma pesquisa apontou uma queda de reprovação, que havia atingido um pico de 44%, caiu para 34%. A avaliação desnorteou as esquerdas brasileiras, que viram Bolsonaro obter o apoio das classes populares, o que faz com que os pobres tenham recebido um projeto político conservador que, neste contexto, acabou trazendo melhorias de vida, ainda que pragmáticas. Ou seja, as empresas públicas podem desaparecer, vendidas para companhias estrangeiras, o mercado de trabalho continua precarizado e a educação, desautorizada a promover o debate público, mas o povo pobre está vendo comida na mesa graças ao auxólio emergencial de R$ 600. Além do mais, Jair Bolsonaro, visando se reeleger no cargo, anuncia o projeto Renda Brasil, mais amplo que o auxílio emergencial, na ironia do próprio presidente ter condenado o Bolsa Família p

Atriz que trabalhou no Casseta & Planeta entendeu elogio de Chico Xavier como "profecia"

BUSSUNDA DEVE ESTAR REVIRANDO NO ALÉM-TÚMULO. Uma conversa realizada em transmissão ao vivo, a chamada live , com o apresentador Pedro Bial, a atriz Maria Paula, ex-MTV e ex-Casseta & Planeta, errou feio ao creditar como "profecia" um elogio que ela recebeu quando ela era um bebê. Era no começo dos anos 1970 - a atriz nasceu no final de 1970 - e ela, pequena, estava no colo da mãe, em Uberlândia, quando o suposto 'médium" Francisco Cândido Xavier, que havia prestado bons serviços de apoio à ditadura militar, estava com um grupo de pessoas e resolveu cumprimentar a senhora e sua filha pequena. "Ele (Chico Xavier) estava com um grupo de pessoas, mas, de repente, veio na direção da minha mãe que estava comigo no colo. Sem nunca terem se visto, ele a chamou pelo nome e disse que estava muito feliz de vê-la na cidade. E disse mais: Maria Paula (passando a mão na minha cabeça) será muito conhecida e que trará muita alegria para os brasileiros", disse a atriz,

Chico Xavier, nos anos 1970, de "Jair Bolsonaro", virou "Luciano Huck"

AS ESQUERDAS AINDA INSISTEM EM IGNORAR O DIREITISMO EXPLÍCITO E RADICAL DE CHICO XAVIER. "PENSEM COMO QUEREM", PREFEREM DIZER, ATRAVÉS DO SILÊNCIO E DA OMISSÃO. As bombas semióticas que as esquerdas "namastê" e as esquerdas "nem tão namastê assim" ignoram da trajetória de Chico Xavier, fazem prevalecer narrativas positivas cujos aspectos negativos são jogados na lixeira da "dúvida", dentro de um pseudo-cartesianismo preguiçoso que só serve para evitar investigar mitos feitos para anestesiar nossos instintos. A Verdade não toca em Chico Xavier, nem que um sem-número de argumentos lógicos e provas documentais se acumulem para desfazer o mito que reina nas zonas de conforto emocionais de muitos brasileiros. Daí que o silêncio da imprensa, só para dizer que faz alguma coisa contra supostos médiuns, prefere chutar um "cachorro morto" como João de Deus, já defenestrado pelo "movimento espírita", do que desqualificar um Chico Xavier