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O vergonhoso medo adulto de admitir tragédias dos feminicidas

  PIMENTA NEVES E DOCA STREET - Masculinidade tóxica e "histórico de atleta"? Uma coisa que precisa ser clara, sobretudo para os terraplanistas do moralismo religioso e do alpinismo moral, é que se o feminicida constrói sua própria tragédia, não somos nós nem vocês, leitores, que querem ou não querem. Essa tragédia chama-se "masculinidade tóxica" e ela não se limita a ceifar as vidas dos "tiozões do churrasco", aqueles machistas inofensivos que apenas querem que as mulheres cumpram duas funções: dona-de-casa e beata religiosa, mas são incapazes de matá-las mesmo em nome da tal "defesa da honra". Os feminicidas são, aliás, os mais ameaçados. Mas, para quem acredita que menina de 10 anos pode completar a gravidez sem problemas, como os tresloucados que, a mando de Sara Winter e, possivelmente, de Damares Alves, invadiram um hospital de Recife (PE) para impedir o aborto de uma criança de São Mateus (ES), os terraplanistas do moralismo religioso e do...

Brasileiros têm dificuldade para se despedir de Doca Street

Nosso país é ultraconservador e dotado de estranhos "heróis", que incluem ídolos religiosos, políticos do tempo da ditadura militar, tecnocratas e até machistas de perfil bem moralista, os quais temos medo de perder, como se fossem nossos tios queridos. Todos morrem, mas os feminicidas são os únicos que "não podem morrer". Eles que mais descuidam da saúde, sofrem pressões morais violentas por todos os lados, fragilizam suas almas alternando raivas explosivas e depressões abatedoras, e nós temos que acreditar que eles são feito ciborgues aos quais nem uma doença incurável consegue abatê-los. Há 40 anos exatos, um caso de machismo violento aconteceu em Armação de Búzios. O empresário Raul Fernando do Amaral Street, o Doca Street, então com 42 anos, assassinou, com dois tiros, a socialite Ângela Diniz, a "pantera de Minas Gerais", que chegou a fazer uma sessão de moda para a revista A Cigarra, nos anos 60. O motivo alegado era o da "legítima def...