Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de junho, 2020

Diálogos da Fé: quando um católico dá um "puxão de orelha" num "espírita"

O "ESPIRITISMO" BRASILEIRO, ATRAVÉS DE CHICO XAVIER, SE BASEIA NA APOLOGIA DO SOFRIMENTO HUMANO. Existe, no sítio da Carta Capital, uma coluna chamada "Diálogos da Fé". Vá entender um conhecido veículo da mídia esquerdista apelar para a fé religiosa, quando é tradição que o pensamento esquerdista, através do marxismo, fosse desprovido de religião, pelo menos, já que o marxismo é originalmente ateu. São coisas surreais de um ideário esquerdista que é colonizado pelo pensamento de direita, principalmente quando cultua funkeiros e "médiuns espíritas", ambos mais parecendo criaturas vindas de algum núcleo popular das novelas das 21 horas da Rede Globo e, em ambos os casos, patrocinados e apoiados abertamente por um Luciano Huck hostilizado pelas esquerdas. Vá entender as esquerdas que odeiam Luciano Huck mas adoram tudo que ele adora. Em todo caso, deixemos nos compreender, diante dessa avalanche de absurdos nos quais o Brasil está submerso. Se chegou-s

Pandemia de medo contagia maioria dos brasileiros

Pior do que o coronavírus, o medo está contagiando a maioria dos brasileiros, que ignora, de forma paranoica, que aquele padrão de país que existia desde 1974 está no fim. Medos completamente surreais tomam conta das pessoas, por diversos e preocupantes motivos. Temos medo da esquerda voltar ao poder. Temos medo de Jair Bolsonaro ser tirado do cargo presidencial. Temos medo de ver feminicidas morrerem, mesmo antes dos 60 anos. Mas temos medo até de feminicidas morrerem de velhice, na casa dos 80 anos. Temos medo até de ônibus perderem a padronização visual em cidades como Curitiba e São Paulo. Temos medo até de ver gente no Rio de Janeiro que não curte futebol. Temos medo do ídolo musical popularesco cair no ostracismo, temos medo de ver as mulheres siliconadas deixarem de fazer "fotos sensuais". Temos medo de tudo. Tudo mesmo. Coisinhas à toa. Somos metidos a perder medo quando se trata de entes queridos ou pessoas de grande contribuição sócio-cultural para nosso país.

Bolsonarismo em decadência? Ou será possível um bolsonarismo sem Bolsonaro?

A prisão de Fabrício Queiroz e, dias antes, de Sara Geromini, que adotava o pseudônimo Sara Winter, pode representar a agonia do bolsonarismo, entre aspas, no sentido das pessoas físicas que operam esse fenômeno político. Mas se fala que as raízes do bolsonarismo já existem há mais de 15 anos e as milícias digitais eram algo que se observava nos tempos do Orkut e até antes dele. As investigações em torno das fake news  do "gabinete do ódio", que resultaram na investigação que não se limita a Sara Geromini, mas se estende a outros nomes como Allan dos Santos (responsável pelo blog Terça Livre), Bernardo Küster, Carla Zambelli, Bia Kicis, Paulo Kogos e o que vier de "odiosos" das redes sociais, atingindo até mesmo o empresário Luciano Hang e o dublê de filósofo Olavo de Carvalho, também se ampliam para o "escritório do crime", com Queiroz integrado às milícias, em parte suspeitas pelo assassinato da vereadora Marielle Franco. Isso é o fim de um projeto

O eterno complexo de vira-lata dos brasileiros

O Brasil não só é um país marcada e radicalmente conservador - mesmo as aparentes vanguardas e mesmo movimentos progressistas possuem gente sutilmente conservadora - como também tem o vício de querer preservar o que é medíocre ou mesmo o nocivo, que não vale tanto a pena assim quanto parece, mas o pessoal sai defendendo com unhas e dentes. Nosso país mergulha numa mediocridade que reflete no âmbito político, com Jair Bolsonaro ameaçando punir quem "esticasse a corda", ou seja, agisse contrário aos interesses do presidente e de seus aliados, num tempo em que o Supremo Tribunal Federal está investigando e começando a punir, com prisões preventivas e ações de busca e apreensão de material suspeito, os bolsonaristas acusados de espalhar fake news  e ameaçar a Democracia e suas instituições reguladoras. As pessoas ficam passivas porque isso não tem efeito na compreensão solipsista da vida. "Se o caos não me atinge, então o caos não existe", dizem as pessoas que, no

Mais famoso feminicídio do Brasil será adaptado em minissérie

MASCULINIDADE TÓXICA DE DOCA STREET NÃO ERA SEGREDO PARA A IMPRENSA EM 1977, MAS DIFERE DO "HISTÓRICO DE ATLETA" QUE MUITOS TERRAPLANISTAS DA MORAL HUMANA PENSAM A RESPEITO DELE HOJE. O portal RD1 noticiou que está em pré-produção a minissérie Quem Ama Não Mata , que será exibida pelo serviço Globoplay, baseada no famoso "crime passional" que repercutiu no Brasil no final de 1976 e cuja impunidade, em 1981, fez eclodir milhares de crimes do tipo, hoje considerados feminicídios, com reflexos até hoje, mesmo com o crime considerado hediondo desde 2015. Quem Ama Não Mata  tende a ser um equivalente brasileiro de Era Uma Vez Em Hollywood , de Quentin Tarantino, no sentido de que, apesar do crime cometido, Doca Street foi blindado como "malvado favorito" de uma grande parcela da sociedade, a exemplo de Charles Manson nos EUA, líder de uma seita que, em 1969, matou várias pessoas, entre elas a atriz Sharon Tate. No caso de Doca Street, ele matou, sob os e

"O pacifista": mais um possível roteiro de distopia surreal brasileira

A fábrica de bombas semióticas não para de funcionar. Ainda mais quando vemos que Francisco Cândido Xavier é um paiol de bombas semióticas que ninguém, nem mesmo os semiólogos, tem a mínima coragem de desmontar. Como os brasileiros mergulharam nas profundezas da ilusão ao se fascinarem por um "canto de sereia" que foi dado não por lindas meninas com rabos de peixe, mas por um velho feio de aparência bizarra que nasceu bem longe de qualquer praia, é algo que os brasileiros, se tivessem coragem de identificar e repudiar seus próprios vícios, poderiam muito bem explicar. Não basta dizer que o pessoal "só admira" Chico Xavier "de maneira equilibrada e saudável". Sabemos que isso não é verdade, é fanatismo enrustido que o pessoal tem vergonha em assumir, porque pega mal. Daí que tem muita gente dizendo, com alarde e frequência maior que a necessária, que "não são espíritas", como se isso dissesse alguma coisa de despretensioso, o que é discutíve

Não tem data-limite para a "data-limite"? Pois deveria!

De maneira bastante constrangedora, a atriz Fernanda Souza, no seu perfil do Instagram, cedeu espaço para uma live  que "debatia" as relações da suposta profecia da "data-limite" de Francisco Cândido Xavier com a pandemia do coronavírus. O ideólogo da causa, o mistificador e pseudo-intelectual Juliano Pozati, foi comentar com uma "análise" que favorece suas teses bastante duvidosas. A ideia é sempre esta, comum nos "espíritas", de que o coronavírus veio para "forçar" a "confraternização" do povo da Terra. Sempre aquele sentido igrejeiro de "fraternidade", na qual se passa pano nos problemas humanos, e se pede a "conciliação" do oprimido com o opressor, desde que o oprimido se conforme com sua desgraça e suas perdas e tenha misericórdia dos abusos do opressor. Volta e meia vemos pessoas perdendo tempo debatendo sobre a tal "profecia da data-limite". Isso é fruto do terrível provincianismo dos

Se esconde mortes constantemente aqui no Brasil

Enquanto os demais países impõem rigor nas medidas de prevenção contra a contaminação por coronavírus, o Brasil, através do catastrófico presidente Jair Bolsonaro, o "Chico Xavier em modo Mr. Hyde", brinca com a doença, estabelecendo flexibilização do isolamento social, como se a pandemia tivesse chegado ao fim. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, obtidos de maneira técnica, vale lembrar aos bolsonaristas, o pico da Covid-19 não chegou, ainda, ao Brasil, e está só começando. Mesmo assim, os dados, que já eram subnotificados - possivelmente cerca de um quinto do que seriam os dados reais - , passaram a ser abertamente distorcidos e até mesmo omitidos, como foi no último sábado (06 de junho de 2020). Enquanto isso, Jair Bolsonaro esnobava as mortes por coronavírus, depois de tantas desconversas. Meses atrás, ele disse que a Covid-19 era só "uma gripezinha". Hoje diz que é a "tragédia de todos nós". E fica empurrando o problema com a barriga,

As bombas semióticas de Chico Xavier na década de 1970

O que são a mitificação e a mistificação religiosas. Francisco Cândido Xavier é a única pessoa que se evita ser abordada pela luz da verdade dos fatos, nem sempre agradáveis a todos. Sua trajetória tem que ser sempre regulada pelo âmbito da fantasia e do pensamento desejoso e os piores erros do "médium" devem ser relativizados, ainda que por teorias sem pé nem cabeça, porém favoráveis ao seu mito e confortáveis a seus seguidores. Chico Xavier é um paiol de bombas semióticas, difícil de ser desmontado. É como esses explosivos perigosos aos quais se precisa desmontar em poucos minutos e, ainda assim, com muita dificuldade. A engenharia publicitária que se foi feita para desenvolver seu mito, nos mais diversos âmbitos da atividade humana, da beatitude religiosa ao suposto cientificismo, foi muito habilidosa, como nas mais traiçoeiras armadilhas difíceis de serem percebidas a olho nu. O mito de Chico Xavier, tal como conhecemos, não caiu do céu e nem foi fruto do "trab

Jair Bolsonaro se comporta e age como se fosse protegido de Chico Xavier

Enquanto "isentões", como num disco riscado, repetem o tempo todo que "não é bem assim", e esquerdistas ainda não acreditam no mais do que óbvio envolvimento de Francisco Cândido Xavier no seu apaixonado apoio à ditadura militar, o presidente Jair Bolsonaro segue no poder e até seus filhos se tornam intocáveis, até em inquéritos sobre fake news  e sobre a atuação das milícias do Rio de Janeiro. "Espíritas de esquerda" ficam saltitando de raiva bolsomínion só de ver os nomes de Chico Xavier e Jair Bolsonaro juntos. Jornaleiros evitam colocar, lado a lado, revistas que falam de Adolf Hitler com as que falam de Chico Xavier. "Isentões" ficam elaborando teses "científicas" - dentro dos padrões "científicos" dominantes no WhatsApp, Twitter, Instagram e até no Tik Tok - duvidando do óbvio, acreditando que o "médium" estaria sendo obsedidado na época. E as esquerdas esperando o fim deste mês - quando se lembrará dos