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O grande medo de Chico Xavier em ver Lula governando o país



Um bom aviso a ser dado para os esquerdistas que insistem em adorar Francisco Cândido Xavier é que o "médium" teve um enorme pavor em ver Luís Inácio Lula da Silva presidindo o Brasil. É sabido que o "médium" apoiou o rival Fernando Collor de Mello e o recebeu em sua casa.

A declaração foi dada por Carlos Baccelli, em citação no artigo do jurista Liberato Póvoas,  e surpreende a todos ao ver o "médium" adotando uma postura que parecia típica nas declarações da atriz Regina Duarte. Mas quem não se prende à imagem mitificada e fantasiosa do "médium", vigente nos últimos 40 anos com alegações de suposto progressismo e ecumenismo, verá que isso é uma dolorosa verdade.

Chico Xavier foi uma das figuras mais conservadoras que existiu no país. Das mais radicais, é bom lembrar muito bem. E isso nenhum pensamento desejoso pode relativizar ou negar tal hipótese, porque tal forma de pensar sempre se sustentará com ideias vagas e devaneios bastante agradáveis, porém fora de sentido realista e lógico.

As ideias de Chico Xavier sempre primavam pelo ultraconservadorismo. A aceitação resignada do sofrimento extremo, a submissão aos algozes, a subordinação ao trabalho exaustivo, a culpabilização da vítima estavam sempre na pauta chiquista, que também foi pioneira nos valores associados à Escola Sem Partido e à "cura gay".

Sobre "cura gay", não é fake news que Chico tenha defendido valores análogos a esta causa. É só observar as declarações diversas que o "médium" deu, pedindo "total respeito aos homossexuais", mas atribuindo o homossexualismo a uma "confusão mental" da pessoa encarnada, à qual ele sugeria que se resolvesse com uma reeducação cristã para conscientizar a pessoa da "atual condição sexual encarnada", vista pelo "médium" como uma determinação da Natureza resultante de uma prévia escolha do espírito antes de reencarnar.

CONSERVADORISMO TEM FUNDAMENTO ROBUSTO

O ultraconservadorismo de Chico Xavier tem fundamento teórico bastante robusto. Os livros do "médium" mostram milhares de provas irrefutáveis de seu moralismo ultraconservador, em suas palavras ou "atribuídas" a espíritos de autores mortos, um artifício que o "médium" usava para tornar suas opiniões pessoais pretensamente impessoais ou universais.

As raízes sociais também dizem muito. Sua família, vivendo em Pedro Leopoldo dos anos 1910, então um distrito rural de Santa Luzia, hoje emancipado, era tradicionalista, católica ortodoxa e, portanto, de um moralismo bastante retrógrado e inflexível, que nunca se identificaria com causas progressistas, que ameaçam as estruturas sociais que tal sociedade defende.

A declaração de Chico Xavier no programa Pinga Fogo, da TV Tupi, no final de julho de 1971, é bastante certeira. Ele mostrou seu raivoso anti-esquerdismo com suas próprias palavras, para uma plateia atenta, para uma grande audiência e tais declarações sobreviveram à posteridade, para que ninguém tenha dúvida do ultraconservadorismo do "médium", do qual as esquerdas tentam fazer vista grossa.

Para quem tem dúvida de tais palavras, vale reproduzir as declarações do "médium" que, com linguagem surpreendentemente hidrófoba, não só repudiava os movimentos operário, camponês e sem-teto, como justificava a repressão da ditadura militar como "represália" ao que ele, como toda pessoa ultraconservadora, definia como "ações radicais de grupos esquerdistas":

"Temos que convir, que os militares, em 3l de março de 1964, só deram  o golpe para tomar o Poder Federal, atendendo a um apelo veemente, dramático, das famílias católicas brasileiras, tendo à frente os cardeais e os bispos. E, na verdade, com justa razão, ou melhor, com grande dose de patriotismo, porque o governo do Presidente João Goulart, de tendência francamente esquerdista, deixou instalar-se aqui no Brasil um verdadeiro caos, não só nos campos, onde as ligas camponesas (os “Sem Terra” de hoje), desrespeitando o direito sagrado da propriedade, invadiam e tomavam à força as fazendas do interior. Da mesma forma os “sem teto”, apoderavam-se das casas e edifícios desocupados, como, infelizmente, ainda se faz  hoje em dia, e ali ficavam, por tempo indeterminado. Faziam isto dirigidos e orientados pelos comunistas, que, tomando como exemplo a União Soviética e o Regime Cubano de Fidel Castro, queriam também criar aqui em nossa pátria a República do Proletariado, formada pelos trabalhadores dos campos e das cidades.

Diga-se, a bem da justiça, que os militares só recorreram à violência, ao AI-5 em represália aos atos de violência dos opositores do regime democrático capitalista, que viviam provocando atos de vandalismo, sequestros de embaixadores e mortes de inocentes".

Lembremos que Chico Xavier não superou seu reacionarismo, e nunca virou progressista. Seu enorme pavor que sentia contra o Partido dos Trabalhadores (PT) continuou até o fim da vida. Se vivo estivesse, em 2018 teria apoiado a candidatura de Jair Bolsonaro contra Fernando Haddad, mesmo admitindo os "lamentáveis excessos cometidos pelos irmãos bolsonaristas".

Essa hipótese de que Chico sempre foi reacionário, portanto, é bem melhor sustentada do que aquela que planta no "médium" um esquerdismo que ele nunca teve, pois até um texto que parece "favorável" ao comunismo é, na verdade, contra, conforme análise aqui acessível. O texto lembra mais aqueles artigos da Veja nos quais a direita descreve o que "deveria ser" o comunismo, pois mostra palavras vagas e clichês do vocabulário reacionário.

POR QUE O RELATO DE CARLOS BACCELLI FAZ SENTIDO

Diz-se que Carlos Baccelli não é um membro "confiável" do "espiritismo" brasileiro. Diante da crise que envolve a religião, ele tornou-se um dos "bodes expiatórios" expelidos para tentar salvar alguns figurões. Por isso, o "movimento espírita" não o considera sequer quando ele fala fatos verídicos sobre suas relações com Chico Xavier.

"Médium" de Uberaba, Baccelli falava do famoso amigo com muita afetividade, apesar de ter deixado de ser seu parceiro por conta de incidentes de suposta obsessão. Não há como depreciar, desprezar ou subestimar a amizade de Baccelli com Xavier, porque o contexto da declaração, que reproduziremos a seguir do texto de Liberato Póvoas:

"Carlos Antônio Baccelli, grande médium uberabense, ex-discípulo de Chico Xavier, mandou para as redes sociais um a reflexão acerca da situação política atual.

Diz ele que quando Lula foi candidato a Presidente do Brasil, concorrendo contra Collor, Chico disse que tinha medo dele.

Na época, ele não entendeu, pois, afinal, Lula representava os pobres, que Chico sempre defendeu. Pela vez primeira, Chico declarou apoio a um candidato, a Collor, inclusive recebendo-o em sua casa. Collor era um mal menor, foi logo cassado".

NENHUM LÍDER DO "ESPIRITISMO" BRASILEIRO VISITOU LULA

Enquanto os "espíritas" de esquerda tentam fazer malabarismos discursivos, tentando relativizar o negar, sem apresentar um argumento que preste, o reacionarismo de Chico Xavier, usando dos apelos mais agradáveis do pensamento desejoso (que faz a realidade virar refém das fantasias de uma minoria de "iluminados"), fatos reagem a isso mostrando coisas desagradáveis que incomodam muitos.

Um grande exemplo disso é quando o "movimento espírita", chocando aqueles que achavam que a religião brasileira (deturpação do Espiritismo francês) era um paraíso de progressismo esquerdista, passou a apoiar as passeatas do "Fora Dilma" como se fossem "sinal de regeneração da humanidade" e a figuras como o hoje ministro bolsonarista Sérgio Moro, tido como "enviado de benfeitores espirituais".

Uma das principais redes de TV "espírita", a TV Mundo Maior, manifestou-se solidária ao golpe político de 2016, que é o cenário no qual atuaram os "coxinhas", Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, que agora decidiu criar a Fundação Lava Jato que é uma "máquina de fazer dinheiro" para enriquecer os juristas, e que será inaugurada com um investimento da Petrobras na ordem de R$ 2,5 bilhões, obtida por um acordo feito na surdina com a estatal e o Departamento de Justiça dos EUA.

Atualmente o "movimento espírita" tenta fazer um silêncio estranho em relação ao governo de Jair Bolsonaro, mas esse silêncio diz muito. A semelhança impressionante dos lemas "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", de Chico Xavier, e "Brasil, Acima de Tudo, Deus, Acima de Todos" de Jair Bolsonaro é algo que não pode ser menosprezado, pois as cargas semânticas são rigorosamente as mesmas.

Quanto a Baccelli, ele não iria mentir nessa ocasião. Com todos os problemas que ele apresenta, ele não pode de jeito algum trair Chico Xavier, que ele sempre admirou, porque o contexto de amizade torna verídica a sua declaração de que o famoso "médium" tinha pavor do PT. Isso nem de longe podia ser invencionice, porque os fatos mostram que Chico Xavier, de acordo com o que declarou, também, seu "filho adotivo" Eurípedes Higino, realmente apoiou Collor.

Portanto, são fatos e detalhes desagradáveis, que só a cegueira emotiva das paixões religiosas tenta renegar. Não se pode colocar a fantasia acima da realidade, por mais agradável que ela seja e por mais apelos lindos que ela pareça apresentar. Nem tudo é como queremos, e não dá para idealizar um "médium" de acordo com nossa vontade.

Pelas raízes sociais, por sua formação e pelas ideias claramente apresentadas por suas próprias palavras, Chico Xavier pode ser, confirmadamente, considerado um sujeito ultraconservador. Essa visão realista tem que ser admitida em consenso, mesmo por pessoas esquerdistas, estas que justamente são as que mais cobram dos outros uma cobertura sem fantasias nem máscaras da nossa realidade. E não cabe bem forças progressistas ficarem cultuando um sujeito ultraconservador.

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