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A bobagem da "filosofia da Data-Limite"

PARA MUITOS LUNÁTICOS, A TERRA É CHIQUISTA.

Bom, os incautos religiosos que acham que Francisco Cândido Xavier está acima de Jesus Cristo e apenas abaixo de Deus estão em festa. A criançada agora pode brincar de ser filósofo com palestras sobre "data-limite" de Juliano Pozati, Laércio Fonseca e outros lunáticos.

Isso tudo se encaixa perfeitamente no contexto em que vivemos, desse bagunçado governo de Michel Temer e sua equipe de deploráveis e que foi instaurado por um golpe político e jurídico que se vale pelo uso leviano e parcial das leis.

É um país que endeusa um juiz como Sérgio Moro, bastante parcial por ser rigoroso demais com o PT mas extremamente cauteloso com o PSDB. E que tem Gilmar Mendes tratando as cartas legais como se fossem papéis higiênicos.

É um país que assiste a um Jornal Nacional que mente diariamente e dá ouvidos a jornalistas como Reinaldo Azevedo, que simplesmente fazem calúnias gratuitas e escrevem como se fossem internautas desordeiros que se vê aos montes nas redes sociais.

O que esperar um país como o Brasil, que valoriza um Judiciário que não cumpre nem compreende direito o rigor das leis e uma imprensa que desinforma escancaradamente e confunde as pessoas, além de permitir que mentiras e calúnias sejam livremente despejadas como se fossem "direito à informação" e "liberdade de opinião"? Nada, a não ser burrice.

E é esse emburrecimento e imbecilização do público, que o mercado e os meios de Comunicação fizeram gradualmente desde os anos 90, que permite que se conceba uma ideia confusa, equivocada e sem qualquer fundamento do que é Filosofia.

E é com base nessa ideia sem fundamento, sem o menor sentido de coerência e lógica, que gente aproveitadora como Juliano Pozati investe na transformação de Chico Xavier em "cientista" e "filósofo", a partir de bobagens esotéricas sem pé nem cabeça.

COMO É A IDEIA ERRADA DE FILOSOFIA?

Vamos explicar como se dá a ideia errada de Filosofia, primeiro explicando o que realmente é esse termo. Filosofia é a valorização da sabedoria, a busca da verdade e ainvestigação realista dos problemas dos mais diversos tipos.

Filosofia vem do grego philosophia, "amor pela sabedoria". E, como um processo racional de investigação, não é uma ciência de verdades prontas nem de um saber que se pretenda absoluto, mas muito antes um esforço de alguém inicialmente ignorante em questionar, avaliar e buscar argumentos prováveis de problemas específicos, de qualquer natureza.

E como se dá a deturpação do termo Filosofia? Num Brasil com hábito irregular de leitura, onde até pouco tempo atrás livros para colorir estavam entre os livros de não-ficção (?!) mais vendidos, e que as pessoas têm o vício de pescar frases curtas de famosos de qualquer tipo como se isso fosse "filosofia de bolso", o termo Filosofia é simplesmente estuprado, em termos semânticos.

Em primeiro lugar, a ideia deturpada de Filosofia consiste não no processo de busca da verdade ou do conhecimento, mas naquilo que a gente entende como tentativa de pessoas que nada sabem de expor aquilo que não entendem para pessoas que entendem menos ainda.

Ou seja, a Filosofia que os leigos costumam apreciar não é o ato de apreciar a sabedoria, mas antes fingir que é sábio diante da incompreensão e da própria incompetência de saber alguma coisa. E é isso que garante a fortuna de charlatães e enganadores de plantão, de Gabriel Chalita a Divaldo Franco, ou até mesmo qualquer politiqueiro de coreto do interior do país.

Normalmente, essa deturpação tem um método trazido pelos espertalhões mais típicos. Junta-se nesse engodo ideológico, primeiro, um arremedo superficial de compreensão filosófica, pegando umas frases soltas de Sócrates e Platão e algum pensamento de gente como Santo Agostinho, Immanuel Kant e Jean-Jacques Rousseau e interpretar de maneira distante do que tais filósofos originalmente pensaram.

Esse pastiche de pensamento filosófico, que já vem misturado com frases de famosos - vale até Neymar fazer arremedos de sabedoria, se ele disser do tipo "Se você se mostrar inseguro na frente do gol, o gol que você perder poderá ser um drama para toda a vida" - , já que ele vem sobretudo do hábito preguiçoso e viciado de pessoas que colhem frases curtas para seu pequeno caderninho de "filosofia de todo dia".

Segundo, diante desse arremedo, que não são migalhas do bolo original desfeito por essa farra imbecilizante de falsos sábios, junta-se algumas crendices esotéricas. Como, por exemplo, como a conjunção de Saturno com Urano vai influir na paz mundial e se o horóscopo publicado pelo jornal Meia-Hora ou Diário de São Paulo vão contribuir para resolver a crise no Brasil.

Mas isso é o mais simplório. Em sentido mais ambicioso, descreve-se coisas surreais e fictícias como "crianças-índigo" ou "crianças-estrelas", planetas ou astros como Nibiru, Alcione, Cryon ou qualquer coisa não muito diferente do Crypton das estórias do Super-Homem, inseridas num processo de suposta transformação da espécie humana.

Há também o uso deturpado de referenciais científicos, compondo assim uma pseudo-ciência em bases verossímeis. Claro, cita-se cientistas autênticos, como Galileu Galilei, Isaac Newton, Albert Einstein, Albert Schweitzer, mas seus conhecimentos são distorcidos numa interpretação pedante que tem mais de esotérica ou de bajulatória, um puxa-saquismo do conhecimento científico que os pseudo-amigos da sabedoria se recusam a desenvolver.

No "espiritismo" brasileiro, houve até uma torcida para ver quem havia sido o fictício André Luiz: se foi Carlos Chagas, Osvaldo Cruz, Miguel Couto, etc etc. Botaram até um dirigente do Flamengo, Faustino Esporel, mas, por incrível que pareça, ele não saiu vitorioso, para desespero dos flamenguistas que sonhariam ter um vínculo com o médico "espiritual" criado pelas mentes de Chico Xavier por inspiração de George Vale Owen e sob colaboração de Waldo Vieira.

Aos arremedos filosóficos e científicos e ao esoterismo, coloca-se um pouco de Ufologia. Muitos consideram a Ufologia uma pseudo-ciência, já que trabalha muito mais com especulações e tenta lançar teses prováveis com base em palpites com nível frágil de probabilidade, já que podem ser "provados" com argumentos verossímeis, que no entanto são facilmente questionáveis e com alta tendência de serem refutados por definitivo.

Com isso, fala-se em vinda de extra-terrestres, evocação de civilizações adiantadas, que virão os tais "planetas-chupões" para, de maneira estranhamente seletiva, tirar do nosso convívio pessoas consideradas malignas para a humanidade, como nenhum aspirador de pó conseguiria fazer com a sujeira, já que, sabemos, tais utensílios absorvem tudo, de poeira com ácaro grudada na parede até moedas tanto de níquel quanto de papel.

E aí, junta-se todo um repertório que os incautos e até mesmo os idiotas (estes com maior convicção do que aqueles, que por sua vez agem com boa-fé) entendem como "filosofia". E que nada tem a ver com busca da verdade, valorização do conhecimento etc,, por mais que seus partidários tentem provar que tem a ver.

Esse engodo armado por Juliano Pozati e comparsas só serve para fortalecer a terrível blindagem que Chico Xavier, originalmente um terrível plagiador e pastichador de livros e um explorador de tragédias familiares, recebe, na mais absoluta impunidade. Ele faz suas traquinagens paranormais e é considerado quase um Deus, chegando a ser considerado "mais importante que Jesus Cristo".

Como uma pessoa tão leviana e sem qualquer confabilidade como Chico Xavier pode alcançar uma reputação dessas é algo construído por diversos jogos de interesses, como religiosos, empresariais, midiáticos, políticos etc.

Até a Rede Globo tem sua participação na elaboração desse mito gosmento de pretenso filantropo (e ela já faz o mesmo com Divaldo Franco). E poucos conseguem perceber que muita gente promove essa imagem de "bondade" e "caridade" para ganhar dinheiro, com palestras caríssimas, livros e documentários que servem para gerar a fortuna dos envolvidos, enquanto eles fingem generosidade com a tendenciosa gratuidade em outras atividades.

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