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Excesso de emoção, falta de razão e teimosia propiciaram fenômeno Bolsonaro

ISSO É HONRAR A FAMÍLIA CRISTÃ?

Excesso de emotividade. Falta de razão. Substituição simbólica do "cérebro", como instrumento de raciocínio pelo "coração" (nos bons momentos) e pelo "fígado" (nos maus momentos), no qual deslumbramento e imprudência, fascinação e impulso, fazem com que as pessoas sejam tomadas da mais profunda cegueira emotiva, o que exige abrir mão dessa teimosia, o que não é fácil.

Jair Bolsonaro tornou-se um fenômeno por critérios que mais parecem roteiro de comédia surreal. Ele não tem propostas relevantes para o Brasil, é grosseiro no modo de falar, autoritário no seu projeto político, expressa profundos preconceitos sociais, não tem firmeza de palavra nem de atitude, podendo em uma ocasião falar e fazer o que não deve e, depois que o estrago é feito, pedir desculpas.

Apesar disso, a catarse emotiva da população, ainda mais movida pela propaganda enganosa trazida por famosos que vão de Edir Macedo a Juliana Paes, passando por gente diversa como o cantor Amado Batista, o lutador de MMA José Aldo, o (mau)humorista Danilo Gentili e o empresário do setor vestuário Flávio Rocha, motiva a optar pela perigosa aventura de Jair Bolsonaro.

De repente, até as classes trabalhadoras, sem saber do que se trata, querem eleger um candidato que só atenderá aos interesses dos patrões. Os chamados nerds se voltam ao candidato de seus agressores valentões. As mulheres, em parte, aderiram a um candidato machista. As pessoas de boa índole são persuadidas nas redes sociais a votarem no candidato dos sociopatas. Os oprimidos acabam sendo seduzidos a votar no candidato do opressor.

Aí, de maneira insólita, pessoas que não imaginávamos aderir vão aderindo à candidatura de Jair Bolsonaro, motivada por um ritual de medidas artificiais que produzem o fenômeno do candidato do PSL: divulgação maciça de fake news, multiplicação de usuários fake nas redes sociais, manipulação eletrônica de algoritmos para fazer "bombar" uma notícia falsa e pesquisas eleitorais compradas, que fazem as porcentagens pró-Bolsonaro subirem até quando ele faz porcaria.

A CULPA DOS "ESPÍRITAS"

O que vemos é que as religiões que mais foram beneficiadas pela ditadura militar, a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Igreja Universal do Reino de Deus e o "movimento espírita" (adotado pela Rede Globo para concorrer aos neopentecostais), estão sintonizadas com o clima de pesadelo que beneficia seus líderes, mas ameaça a grande maioria dos brasileiros.

Citar o "espiritismo" brasileiro é estranho, porque, em tese, é uma religião associada a ideias de "progresso", "amor", "paz" e "solidariedade". Mas o "espiritismo" que se faz no Brasil é distanciado das bases originais francesas, tendo se fundamentado em Jean-Baptiste Roustaing (cujas iniciais, tão creditadas com seu sobrenome, "J. B.", lembram o candidato fascista), um "vírus" do qual até hoje os "espíritas" daqui nunca se curaram.

Pelo contrário. O exemplo arrivista de Francisco Cândido Xavier, que "traduziu" J. B. Roustaing para a realidade brasileira, sempre diz muito nas energias trazidas para esses tempos. Hoje abrimos a Caixa de Pandora e vemos que a figura de Chico Xavier, que sempre foi um sujeito reacionário, católico ortodoxo e medieval, não é oposta aos tempos sombrios em que vivemos, quando o "movimento espírita" apoiou o golpe político de 2016 e agora finge nada a ter com isso.

As elites que foram beneficiadas, direta ou indiretamente, pelas "boas energias" de Chico Xavier são as que estão apoiando Jair Bolsonaro, depois de, até pouco tempo atrás, sinalizar com Aécio Neves e Michel Temer. Uma série de fatores fizeram com que o "espiritismo" brasileiro, que procura mostrar uma postura ideológica supostamente "neutra", estar em sintonia com as baixas vibrações.

A religião traiu Allan Kardec, preferindo o igrejismo roustanguista. Elegeu como seu astro maior um produtor de literatura fake, atribuída a autores mortos, que causou muita confusão e revolta nos meios literários, e, depois, pregando valores moralistas ultraconservadores, foi promovido a dublê de filantropo e de mensageiro espiritualista, sob as bênçãos do "deus" Roberto Marinho.

JOÃO FREDERICO MOURÃO RUSSELL E ALEXANDRE DE MORAES - UM AUTORIZOU AS ATIVIDADES FAKE DE CHICO XAVIER, EM 1944. OUTRO, A CAMPANHA ELEITORAL DE POPULARIDADE FAKE DE JAIR BOLSONARO, EM 2018.

E aí os brasileiros se tornaram reféns de Chico Xavier, que tomou para si a simbologia das virtudes humanas. Como ele virou, mesmo postumamente, "dono" dos conceitos de "paz", "amor" e "solidariedade", o egoísmo e o ódio circulam livremente, porque eles não viraram "bens privados" do anti-médium de Pedro Leopoldo e Uberaba.

Só que Chico Xavier e Jair Bolsonaro são dois lados de uma mesma moeda. Compartilham das mesmas ideias conservadoras, do mesmo anti-ideal de vida do fim dos direitos humanos (incluindo trabalhistas), da criminalização da vontade humana, da catarse coletiva que promove idolatria cega, da submissão individual ao poder vigente, da aniquilação da individualidade, do fanatismo religioso, mesmo o não-assumido como tal.

Ambos surgiram de maneira arrivista. Chico aprontando confusões com literatura fake, que claramente destoava dos aspectos principais dos autores mortos alegados. Jair criando planos de atentado terrorista que, por sorte, não foram postos em prática. Em ambos os casos, a justiça foi branda com ambos.

Mas o caminho livre pode ser comparado com dois fatos separados por 74 anos. Um é quando, no julgamento do caso Humberto de Campos, o juiz João Frederico Mourão Russell, abrindo precedente para a Justiça seletiva e parcial de hoje, que sempre inocenta o "lado de cima da pirâmide social" (o prestígio religioso se equipara ao do privilégio econômico, político e lúdico, neste caso o da fama), decidiu que a ação judicial dos herdeiros do escritor maranhense é "improcedente".

Diz a Revista da Semana de 02 de setembro de 1944, diante do vergonhoso desfecho jurídico do caso Humberto de Campos (sentença dada em 23 de agosto daquele ano), que abriu caminho para Chico Xavier continuar suas travessuras "psicográficas" (que não raro escancaram seu estilo e sua caligrafia pessoal, em detrimento dos mortos), escreveu o seguinte:

"Decidindo a questão, o ilustre magistrado afirmou que a família de Humberto de Campos não tem direito à reclamação inicial do pleito movido contra a Federação Espírita Brasileira, por haver a sua editora divulgado as obras psicografadas de Francisco Cândido Xavier, concluindo que... 'a presente ação declaratória, tal como está formulada a conclusão inicial, jamais poderia ser julgada improcedente, se fosse admissível. Isto posto: julgo a suplicante carecedora da ação proposta e a condeno nas custas'".

Já em 11 de setembro de 2018, duas semanas após suspender as votações de uma denúncia de racismo no Supremo Tribunal Federal (referente a uma palestra de Jair Bolsonaro na qual comparou o povo quilombola a "animais incapazes"), o juiz Alexandre de Moraes, mesmo admitindo que os comentários de Jair foram "infelizes", rejeitou a denúncia alegando que os comentários eram feitos "nos limites da liberdade de expressão".

Chico Xavier e Jair Bolsonaro parecem opostos, simbolizando em tese o "amor" e o "ódio", respectivamente, mas são fruto de um mesmo imaginário, se ascenderam de maneira parecida e defendem os mesmos valores retrógrados e, ainda mais, são blindados pelo mesmo poder midiático e atendem aos interesses das mesmas elites ultraconservadoras.

Nas redes sociais, ambos se aproximaram de maneira tão surpreendente, sobretudo pela catarse e pelo imaginário fake que os envolvem, que chegou-se a atribuir, de forma exagerada, que Chico Xavier havia previsto, em texto de 1952 atribuído ao (fictício) André Luiz, a ascensão de Bolsonaro ao poder. A previsão é equivocada, sim, mas o certo é que Chico Xavier criou, sim, as condições emocionais e psicológicas que propiciaram o fenômeno Bolsonaro.

ESTRAGOS PARA A ECONOMIA

Foi o esquerdista Ricardo Kotscho, na sua ingenuidade e dominado pela fascinação obsessiva por Chico Xavier, declarar sua "saudade" por ele, para trazer azar para as forças progressistas. A Record, proprietária do portal R7, do qual Kotscho faz seu blog, declarou abertamente seu apoio a Bolsonaro, o que abre um caminho ainda mais perigoso para o tráfico de influência que já seduz o eleitorado, mesmo aquele que não compartilha com os ideais obscurantistas do "mito".

E isso é terrível, porque, de maneira comprovada, com a mais absoluta certeza e que, portanto, em nenhum momento pode ser considerado fake news, é que Jair Bolsonaro irá destruir o Brasil através da Economia, usando o projeto político autoritário como suporte para evitar reações contra medidas em que a roubalheira financeira será maior, beneficiando banqueiros e rentistas.

O projeto econômico de Bolsonaro se ancora na chantagem que está por trás da proposta de precarização do mercado de trabalho. Optar entre a perda de direitos trabalhistas e o desemprego é uma maneira chantagiosa de disfarçar o problema do emprego, rasgando o que Michel Temer ainda não havia rasgado do livro da Consolidação das Leis Trabalhistas.

O trabalhador sai iludido com o papo firme de Bolsonaro, com o "canto de sereia" em favor dele nas redes sociais, em que se acredita que até as sereias da Odisseia de Homero apoiariam o candidato do PSL. Aliás, de "canto de sereia" Chico Xavier entende, porque ele é a "perigosa sereia" que seduz as pessoas e as deixam desnorteadas e perdidas, através da fascinação obsessiva.

Chico Xavier "deseducou" os brasileiros, porque colocou a emoção acima da razão, estimulando a irracionalidade que hoje os leva a apoiar Jair Bolsonaro. São condições psicológicas que se formaram, supostamente, em nome da "paz, amor e solidariedade", mas, pelo seu moralismo ultraconservador e, não raro, punitivista do ideário "espírita" brasileiro, também favoreceram a ascensão do candidato fascista.

Essa irracionalidade, que em outros casos apelava para endeusar a suposta "caridade" de Chico Xavier mesmo sem que ela obtivesse resultados expressivos - a "caridade" era meramente paliativa, "aliviava a dor" dos pobres sem "curar a doença" da miséria, como um "analgésico" social - , passa a endeusar um candidato sem projetos positivos, sem confiabilidade, que só desenvolveu sua campanha com episódios negativos que, em circunstâncias normais, lhe teria deixado com 1% da preferência do eleitorado.

A situação é séria e, às vésperas da tal "data-limite" proposta por Chico Xavier, o "espiritismo", que é capaz de trabalhar suas energias para criar infortúnios para políticos de perfil progressista - como Juscelino Kubitschek - , nada fez para frear o fascismo, o que faz com que os verdadeiros espíritas recorressem ao Catolicismo propriamente dito, ao budismo e até ao candomblé para buscar socorro nesses momentos difíceis em que a democracia, surrealmente, está ameaçada pelo "voto popular".

Dizem que o Brasil não é para principiantes. E quem fica preso à emotividade cega, viciada e persistente, endeusando tanto Chico Xavier quanto Jair Bolsonaro - o yin e o yang da cegueira catártica que domina as redes sociais - , não sabe o quanto sairá prejudicado com um governo fascista que governará somente para os grandes banqueiros e roubará os salários dos brasileiros e as riquezas naturais.

Com as privatizações, a venda das reservas naturais e a precarização do mercado de trabalho, Jair Bolsonaro provocará uma roubalheira sem limites, desviando o dinheiro que seria para o povo brasileiro para bem longe, para os paraísos fiscais onde ele, seus familiares e seus aliados possuem pomposas contas. Quem duvida disso é porque não conhece Paulo Guedes, que já confirmou medidas que trarão, com certeza, esses resultados. Jair Bolsonaro destruirá a Economia do Brasil.

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