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O desserviço da Folha de São Paulo na cobertura do Espiritismo


SOB O PRETEXTO DE RELEMBRAR OS 150 ANOS DE MORTE DE ALLAN KARDEC, MATÉRIA DA FOLHA DE SÃO PAULO ESTEVE MAIS PREOCUPADA EM FORÇAR O VÍNCULO DO PEDAGOGO FRANCÊS COM CHICO XAVIER.

A mídia hegemônica, quando quer, desinforma mesmo. Transforma notícia em mercadoria, atendendo a interesses estratégicos, que envolvem anunciantes, pessoas e grupos sociais de maior poder financeiro, e os próprios interesses dos empresários midiáticos. A informação, não raro, deixa sua honestidade de lado e, não raro, é simplesmente omitida, sob a desculpa da "falta de espaço".

No que se diz ao Espiritismo, nenhum veículo da mídia hegemônica se preocupa em informar que a doutrina é deturpada, trai vergonhosamente os postulados espíritas originais e ensina tudo errado em termos de mediunidade e outros pontos doutrinários. Levamos gato por lebre e ninguém tem a noção da gravidade desse problema.

Temos então a Folha de São Paulo, que nesses tempos de lembrança do golpe civil-militar de 1964, que faz 55 anos hoje - apesar da comemoração oficial ser em 31 de março - , foi um dos jornais que mais apoiaram o regime, com uma matéria sobre os 150 anos de morte de Allan Kardec.

A matéria foi um grande desserviço, podemos dizer que foi um serviço porco. Afinal, a matéria mistura alhos com bugalhos e apela para a ilusão da falsa imparcialidade dos "isentões espíritas", com o pretenso equilíbrio do joio e do trigo.

Entre os vários erros, está o de reduzir Allan Kardec a um "profeta", ele que condenava profecias em datas determinadas. Atribui-se a ele a "previsão" de turbulências sociais no Brasil de hoje, quando o próprio Kardec definiu que definir fatos determinados é indício de inferioridade espiritual e, se ele falava em períodos de turbulências, é porque até no seu tempo elas ocorriam de maneira intensa, com as diferenças de contexto em relação aos dias atuais.

A matéria também mistura igrejismo e mistificação, sobretudo falando em "regeneração" - uma crença dos "espíritas" que, no entanto, não tem sentido prático com a realidade, ainda mais no Brasil governado por Jair Bolsonaro - e na necessidade de "pregar o Evangelho".

Além disso, o "espiritismo" brasileiro, cada vez mais direitista, diz condenar a "polarização ideológica" e manifesta seu interesse em "promover a caridade" através de seus valores notadamente conservadores, conforme relatos da Federação "Espírita" Brasileira.

O "CALOTE MORAL" DOS "MÉDIUNS IMPERFEITOS"

A matéria também investe no novo clichê do "movimento espírita", os "médiuns imperfeitos", paradigma que não é inédito mas tornou-se usado de maneira intensa por causa não só do escândalo do goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus, mas do reacionarismo de Divaldo Franco e das revelações de irregularidades de Francisco Cândido Xavier.

A ideia agora é definir os "médiuns" como "imperfeitos e falíveis", dissimulando a antiga idolatria divinizada aos mesmos. A atual tendência é uma concessão à antiga mitificação na qual se atribuía a influências alheias, como outras pessoas e até espíritos obsessores, os erros cometidos pelos ditos "médiuns".

Mas isso também não deixa de ser um "calote moral", apesar da FEB dizer que os "médiuns" são "pessoas individadas". O "calote moral" beneficia sobretudo Chico Xavier, que foi um dos piores e mais vergonhosos deturpadores de toda a História do Espiritismo, com uma trajetória arrivista de arrepiar.

Como não se pode desmentir as irregularidades cometidas por Chico Xavier e companhia, então se usa a falácia do "todo mundo erra" para iludir a opinião pública, dentro de um contexto em que o ato de errar se torna uma permissividade banalizada pelos erros constantes cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, adeptos e colaboradores diretos ou indiretos.

A ideia é essa: "se todo mundo erra, ninguém será condenado". Se quem julga erra, ele não pode condenar, mas se o acusado errou, ele também não leva a sentença porque o erro é comum a todos. Essa retórica toda cria um "calote moral", na qual as pessoas "assumem os erros" justamente para evitar sofrer as consequências de seus atos.

É por isso que se preocupa, mais do que nunca, com o papo dos "médiuns imperfeitos", criando uma estranha idolatria sem motivo, porque agora os "médiuns" deixaram de ser vistos como "salvadores da pátria", "milagreiros", "semi-deuses" e coisa e tal, mas continuam sendo endeusados por, simplesmente... nada.

A matéria da Folha de São Paulo fala ainda da suposta "caridade" de Chico Xavier, uma carteirada que serve para blindá-lo até nas suas "reconhecidas" imperfeições. Primeiro, porque essa caridade nunca existiu, reduzindo, quando muito, a meras ações de Assistencialismo que servem mais para promoção pessoal do suposto benfeitor e que quase nada contribuem para eliminar a pobreza e trazer qualidade de vida à população.

A "caridade" de Chico Xavier, um clichê que se torna insuportável de tão repetido, lembra mais os quadros "assistencialistas" de programas de televisão, aos quais o Caldeirão do Huck é um exemplo mais recente. É aquela "filantropia" espetacularizada, feita para entreter e divertir as pessoas, glamourizando a miséria humana e promovendo bom mocismo a certos oportunistas que, por si só, não doam um fio de cabelo pelo próximo, e se promovem porque outros é que arcam com os donativos.

Sim, é isso mesmo que se diz. Chico Xavier não doou um fio de cabelo de sua peruca pelo próximo. A "mítica caridade" consistiu no "médium" pedir para os outros que contribuam com donativos. Ele apenas apresentava o show e, como "cigarra", se promovia com o trabalho das "formigas".

Isso ninguém fala e as pessoas ainda continuam hipnotizadas pela figura traiçoeira de Chico Xavier, independente dele ser considerado "espírito de luz" ou "médium imperfeito". Além disso, há aspectos negativos que fazem com que ele mereça ser renegado por espíritas autênticos tanto quanto João de Deus, pois Chico adotava aspectos que O Livro dos Médiuns definiu como bastante negativos:

1) Seus textos eram empolados, forjando pretensa erudição;

2) Ele estabelecia datas determinadas para acontecimentos futuros, o que é um ato considerado de baixíssimo nível moral;

3) O "médium" defendia um moralismo punitivista com base na Teologia do Sofrimento medieval;

4) O "médium" tinha como "mentor" um espírito autoritário, chamado Emmanuel, o que também indica baixa evolução moral;

5) As obras "psicográficas" são consideradas fake, havendo farta presença de provas que contradizem qualquer hipótese de veracidade dessas obras;

6) O "médium" participou, com gosto, de fraudes de materialização, chegando a assinar atestados de pretensa autenticação de tais atividades;

7) O "médium" criou concepções levianas como supor "cidades espirituais" sem qualquer fundamento científico nem base teórica consistente, mas por mera fantasia material.

São erros muitíssimo graves, extremamente preocupantes para ficarmos no terreno do "todo mundo erra". O "calote moral" que beneficia Chico Xavier, o primeiro a atirar a vidraça no edifício espírita, não deveria ser considerado. De que adianta punir e banir seus sucessores, se o próprio Chico Xavier é que abriu as portas para essa permissividade toda?

Admitir que todos erram não é errado. O problema é que ultimamente se usa isso por interesses levianos, seja para proteger privilegiados de sofrer as consequências drásticas de seus atos. O que se deve perceber é que existem erros de menor e maior gravidade, e as consequências devem ser medidas por essa natureza.

A falácia de "todo mundo erra" já colocou feminicidas, jagunços e "coronéis" para fora da cadeia, porque a desigual compreensão do erro, no qual o prestígio econômico, social, político, midiático e até religioso servem de "atenuantes" para crimes graves, exige uma reflexão maior para ver o que é mesmo o erro humano, antes de ficarmos feito papagaios repetindo irritantes bordões como "Quem nunca errou na vida?" ou "Eu sou o que mais erro na vida".

O que poucos admitem é que Chico Xavier cometeu erros gravíssimos. São erros que deveriam horrorizar as pessoas, e não causar complacência. Não são "errinhos de nada" que merecem o habitual perdão-permissividade. São erros gravíssimos que envolvem, sobretudo, desde a traição aos ensinamentos de Allan Kardec até a autopromoção às custas da tragédia humana de pessoas comuns e do prestígio póstumo de literatos mortos (como Humberto de Campos).

Chico Xavier era para ser reconhecido como uma das figuras mais deploráveis da História do Brasil. Um sujeito que deveria ser desprezado e repudiado, pelo que fez. A sua "caridade", além de fajuta e discutível em muitos aspectos - como a "consolação" de sofredores através da macabra Teologia do Sofrimento (espécie de "holocausto do bem") e a espetacularização da morte pelas "cartas mediúnicas" - , deveria ser um agravante e não um atenuante para sua coleção pavorosa de erros.

Afinal, de acordo com os ensinamentos originais do Espiritismo, o uso da caridade como escudo para evitar ser punido pelos erros é ainda mais grave e deplorável, e só faz desmerecer a admiração por Chico Xavier. O verniz da caridade só piora as coisas, uma vez que ela se torna uma desculpa para se aceitar todo tipo de erro, com uma complacência viciada que só serve para deixar tudo como está, sem a avaliação crítica dos verdadeiros erros.

Devemos parar de tratar Chico Xavier como um caloteiro moral e botar nele a culpa por abrir o caminho para tantos erros graves e tantos desvios doutrinários feitos sob o rótulo do Espiritismo. Foi Chico Xavier o pioneiro de tanto vandalismo doutrinário, já desde que lançou o farsante livro Parnaso de Além-Túmulo.

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