CHICO XAVIER SERIA REPROVADO, SEM RECUPERAÇÃO, PELO ESPIRITISMO AUTÊNTICO. E SEM ESSE PAPO DE SER BONZINHO.
Alguns ideólogos "espíritas", desesperados com as críticas que receberam, assustados com a crise que seu movimento sofre nos últimos anos, a pior desde que a corrente roustanguista - ligada a Jean-Baptiste Roustaing, o primeiro deturpador da Doutrina Espírita - , sofreu sua grave crise no Brasil e deu origem à atual corrente dúbia, agora tentam apelar.
Eles tendenciosamente usurpam o pensamento de Erasto, o espírito do antigo discípulo de Paulo de Tarso que havia divulgado seu aviso enérgico através de um discreto médium, conhecido apenas pelo nome de Sr. d'Ambel, discreto membro da Sociedade Espírita de Paris.
Tentam deturpar o sentido do aviso de Erasto para acobertar as mistificações que o "movimento espírita" sofre e se esforçam em manter de pé o abalado mito de Francisco Cândido Xavier, um dos maiores charlatães e traidores do pensamento espírita no mundo.
Tentam "salvar" Chico Xavier usando como pretexto a "bondade e humildade" a ele associadas. Só que sabemos que toda essa imagem maravilhosa não passava de um truque de marketing, rigorosamente semelhante ao que se fez com Madre Teresa de Calcutá.
E, para quem acha que isso tudo nada tem a ver com manipulações da mídia, advinhem quem espalhou a ideia de que Chico Xavier era "o homem mais bondoso do mundo": a Rede Globo de Televisão, capaz de promover bonapartistas como Fernando Collor e Aécio Neves como se fossem "heróis salvadores" da nação brasileira.
E tudo isso copiando milimetricamente o documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God), que o jornalista Malcolm Muggeridge fez sobre Madre Teresa. As reportagens sobre Chico Xavier nos jornalísticos da Globo imitavam as tomadas, as abordagens, o discurso, colhiam do enfocado frases de efeito, criando todo um marketing da caridade com níveis de generosidade no padrão de um McLanche Feliz.
Chico Xavier não ajudou muito. Há milhões de brasileiros que dão um banho nele em caridade, sem sombra de dúvida. Até Vinícius de Moraes fez mais caridade que Chico Xavier. O que o anti-médium fez foi apenas caridade paliativa, recusar a receber pelo faturamento dos livros e só. Ele fez até atos "caridosos" que, numa observação cautelosa, se revelam bastante maliciosos.
Vide a falsa mediunidade dele. Obras literárias que não correspondem ao estilo original dos autores espirituais alegados. Cartas supostamente mediúnicas que só possuem o estilo e a caligrafia do suposto médium, e levantam indícios sérios de "leitura fria" (método de seduzir um entrevistado a dar informações mais sutis) e pesquisas diversas para forjar dados de indivíduos mortos.
Só as "cartas mediúnicas", supostamente consoladoras, causaram mais problemas que confortos. Pior: até o suposto conforto espiritual era, em si, um engano. E só essas cartas revelam uma série de maldades que Chico Xavier acabou causando nas pessoas. Vamos a elas:
1) As cartas causavam divisão em muitas famílias e grupos de amigos, porque havia alguns familiares desconfiados com o teor das mensagens divulgadas e outros não. As mensagens "consoladoras" mais desuniam que uniam, nesse sentido, pois havia os que se despertaram no ceticismo e havia os que se adormeciam na fé.
Um aspecto curioso é em relação aos amigos de Jair Presente, um jovem que morreu afogado em 1974 e que teve seu nome associado em algumas mensagens divulgadas por Chico Xavier, ainda naquele ano. Os amigos, que conviveram com Jair, nunca acreditaram na veracidade das mensagens ditas espirituais, e Chico Xavier ficou irritado (isso mesmo: IRRITADO) com isso.
2) As cartas prolongavam o sofrimento das famílias que perderam entes queridos, pela exposição a que eles estavam sujeitos e pela publicidade que fazia os efeitos das tragédias perpetuarem por meses e até por anos. Se Chico Xavier ajudou alguém, ele ajudou, na verdade, a imprensa sensacionalista, que encontrou em seus trabalhos farto material para notícias bastante apelativas.
3) O caráter fraudulento das cartas e dos livros revelava que Chico Xavier pesquisava muito, lendo muitos livros e imitando - com imperfeição e grandes falhas, diga-se de passagem - os estilos dos autores falecidos. Houve denúncias de que ele havia confundido, em estilo, o poeta português Antero de Quental com o parnasiano brasileiro Augusto dos Anjos, dadas pelo crítico literário Osório Borba.
Chico Xavier chegava a plagiar capítulos inteiros de livros. Geralmente os livros eram escritos por ele e outros parceiros, como Antônio Wantuil de Freitas, presidente da Federação "Espírita" Brasileira. Geralmente os livros eram verdadeiros "Frankensteins" literários, montados a partir de plágios e citações diversos.
Quanto às cartas, era comum que Chico Xavier tivesse, nos "centros espíritas" em que atuava, colaboradores que colhiam informações, via "leitura fria" (técnica psicológica que se fundamenta numa entrevista "mais intimista"), dos parentes dos mortos. Mas outros recursos eram aproveitados, desde uma conversa informal no fim de uma doutrinária até dados colhidos em fontes que variam de notícias na imprensa até diários deixados pelos próprios mortos.
4) As atividades "mediúnicas", da forma como são feitas, eliminam o caráter intermediário do suposto médium. Ele deixa de ser o "canal" para ser o "emissor". O "médium" passa a ser o centro das atenções e, portanto, deixa de ser médium, no sentido da palavra "medium", "intermediário". Vira o anti-médium, o paranormal-estrela, o dublê de pensador e arremedo de conselheiro sentimental.
Em outras palavras, a atividade acaba transformando o "médium" em celebridade, contrariando a reputação dos verdadeiros médiuns dos tempos de Allan Kardec, tão discretíssimos que a eles cabia apenas servir de intermediários dos contatos espirituais, sem cair na tentação de bancarem os falsos filósofos.
Aliás, Erasto deu o seu recado através de um desses discretos médiuns, tão discreto que foi conhecido praticamente só por um sobrenome, d'Ambel. O extremo oposto de Chico Xavier e Divaldo Franco, que usam seus nomes todos para identificar suas carreiras de estrelas, dublês de pensadores, pretensos filantropos, sempre a dar pitaco nas vidas das pessoas e bancar os "donos da verdade".
Erasto advertiu que os espíritos mistificadores viriam, Com toda a mensagem inserida como resposta ao item 230 do capítulo XX de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, Erasto, definido como um espírito que produziu considerações com o cunho incontestável da profundidade e da lógica, parecia se dirigir, neste texto, a Chico Xavier.
Prestemos muita atenção a esse relato, lançado em 19 de setembro de 1861, de contundente atualidade:
"É essa a pedra de toque das imaginações ardentes. Porque, levados pelo ardor das suas próprias idéias, pelos artifícios dos seus conhecimentos literários, os médiuns desprezam o ditado modesto de um Espírito prudente e, deixando a presa pela sombra, os substituem por uma paráfrase empolada. Contra esse temível escolho se chocam também as personalidades ambiciosas que, na falta das comunicações que os Espíritos bons lhe recusam, apresentam as suas próprias obras como sendo deles".
Note-se que os livros de Chico Xavier sempre possuem as tais "paráfrases empoladas", arremedos de erudição que revelam uma escrita pesada, misturando "ideias heterodoxas" (contrárias à Doutrina Espírita e várias explicitamente fora de qualquer sentido lógico) com "coisas boas", de forma a seduzir os leitores mais incautos.
Esse outro trecho de Erasto também serve para reprovar Chico Xavier, e é bom prestar atenção nestas seguintes palavras:
"Mas onde a influência moral do médium se faz realmente sentir é quando este substitui pelas suas pessoas aquelas que os Espíritos se esforçam por lhe sugerir. É ainda quando ele tira, da sua própria imaginação, as teorias fantásticas que ele mesmo julga, de boa fé, resultar de uma comunicação intuitiva. Nesse caso, há mil possibilidades contra uma de que isso não passe de reflexo do Espírito pessoal do médium".
Pesquisas sérias apontaram esse aspecto em Chico Xavier. Vide as "cartas" que tinham o mesmo estilo de narrativa e apelos religiosos. Além disso, em livros como os que usam o nome de Humberto de Campos, é gritante a presença do "estilo Chico Xavier".
O coitado do Humberto, intelectual laico de seu tempo, "voltava" em livros com linguagem de padre! Mas havia outros casos. Nos poemas supostamente espirituais, Auta de Souza, por exemplo, deixava de ser ela mesma para ser Chico Xavier. E o suposto Olavo Bilac abria mão de seu próprio talento poético em nome da "caridade".
Erasto recomendava não dar ouvidos a médiuns e espíritos mistificadores. Ele se consagrou com a frase "mais vale repelir 10 verdades do que aceitar uma única mentira". Ele sempre alertava que a mentira se mostraria habilidosa, cheia de mensagens atraentes, com um simulacro de amor e bondade, pronta a seduzir e convencer as pessoas invigilantes.
Pois Chico Xavier comprovadamente cometeu atos e posturas contrários à razão e ao bom senso. Isso os fatos mostram e não dá para escondê-los sob o verniz da "bondade e humildade". O anti-médium mineiro personificou muito bem os erros e mistificações que Erasto tentava evitar.
E se Erasto tentava prevenir os franceses das armadilhas depois reveladas pela "revelação da revelação" de Jean-Baptiste Roustaing, o roustanguismo foi depois adaptado para o contexto brasileiro por Chico Xavier, que muito inseriu de Roustaing no seu confuso e emporcalhado caldeirão de ideias.
O chiquismo é o roustanguismo com tempero brasileiro, como se Roustaing se servisse da culinária mineira. E se Erasto reprovou Roustaing, reprovaria Chico Xavier sem qualquer hesitação. E para ele não tinha essa conversa de "respeitar Chico Xavier por sua bondade e humildade". Até porque essas qualidades são muito vagas e duvidosas, e ainda mais ante os gravíssimos erros que Xavier fez em relação à Doutrina Espírita.
O próprio Erasto disse: "Deve-se então eliminar sem piedade toda palavra e toda frase equívocas, conservando no ditado somente o que a lógica aprova ou o que a Doutrina já ensinou". Diante disso, Erasto nunca aprovaria Chico Xavier.
Quem for que usasse os recados de Erasto para defender Chico Xavier, pode garantir é mentira da grossa. Pois essas pessoas, que existem aos montes no "espiritismo", só querem usar uma mensagem de sentido lógico e coerente para deturpá-la em benefício delas, acobertando mentiras pelo véu da falsa lógica e do falso bom senso.
Alguns ideólogos "espíritas", desesperados com as críticas que receberam, assustados com a crise que seu movimento sofre nos últimos anos, a pior desde que a corrente roustanguista - ligada a Jean-Baptiste Roustaing, o primeiro deturpador da Doutrina Espírita - , sofreu sua grave crise no Brasil e deu origem à atual corrente dúbia, agora tentam apelar.
Eles tendenciosamente usurpam o pensamento de Erasto, o espírito do antigo discípulo de Paulo de Tarso que havia divulgado seu aviso enérgico através de um discreto médium, conhecido apenas pelo nome de Sr. d'Ambel, discreto membro da Sociedade Espírita de Paris.
Tentam deturpar o sentido do aviso de Erasto para acobertar as mistificações que o "movimento espírita" sofre e se esforçam em manter de pé o abalado mito de Francisco Cândido Xavier, um dos maiores charlatães e traidores do pensamento espírita no mundo.
Tentam "salvar" Chico Xavier usando como pretexto a "bondade e humildade" a ele associadas. Só que sabemos que toda essa imagem maravilhosa não passava de um truque de marketing, rigorosamente semelhante ao que se fez com Madre Teresa de Calcutá.
E, para quem acha que isso tudo nada tem a ver com manipulações da mídia, advinhem quem espalhou a ideia de que Chico Xavier era "o homem mais bondoso do mundo": a Rede Globo de Televisão, capaz de promover bonapartistas como Fernando Collor e Aécio Neves como se fossem "heróis salvadores" da nação brasileira.
E tudo isso copiando milimetricamente o documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God), que o jornalista Malcolm Muggeridge fez sobre Madre Teresa. As reportagens sobre Chico Xavier nos jornalísticos da Globo imitavam as tomadas, as abordagens, o discurso, colhiam do enfocado frases de efeito, criando todo um marketing da caridade com níveis de generosidade no padrão de um McLanche Feliz.
Chico Xavier não ajudou muito. Há milhões de brasileiros que dão um banho nele em caridade, sem sombra de dúvida. Até Vinícius de Moraes fez mais caridade que Chico Xavier. O que o anti-médium fez foi apenas caridade paliativa, recusar a receber pelo faturamento dos livros e só. Ele fez até atos "caridosos" que, numa observação cautelosa, se revelam bastante maliciosos.
Vide a falsa mediunidade dele. Obras literárias que não correspondem ao estilo original dos autores espirituais alegados. Cartas supostamente mediúnicas que só possuem o estilo e a caligrafia do suposto médium, e levantam indícios sérios de "leitura fria" (método de seduzir um entrevistado a dar informações mais sutis) e pesquisas diversas para forjar dados de indivíduos mortos.
Só as "cartas mediúnicas", supostamente consoladoras, causaram mais problemas que confortos. Pior: até o suposto conforto espiritual era, em si, um engano. E só essas cartas revelam uma série de maldades que Chico Xavier acabou causando nas pessoas. Vamos a elas:
1) As cartas causavam divisão em muitas famílias e grupos de amigos, porque havia alguns familiares desconfiados com o teor das mensagens divulgadas e outros não. As mensagens "consoladoras" mais desuniam que uniam, nesse sentido, pois havia os que se despertaram no ceticismo e havia os que se adormeciam na fé.
Um aspecto curioso é em relação aos amigos de Jair Presente, um jovem que morreu afogado em 1974 e que teve seu nome associado em algumas mensagens divulgadas por Chico Xavier, ainda naquele ano. Os amigos, que conviveram com Jair, nunca acreditaram na veracidade das mensagens ditas espirituais, e Chico Xavier ficou irritado (isso mesmo: IRRITADO) com isso.
2) As cartas prolongavam o sofrimento das famílias que perderam entes queridos, pela exposição a que eles estavam sujeitos e pela publicidade que fazia os efeitos das tragédias perpetuarem por meses e até por anos. Se Chico Xavier ajudou alguém, ele ajudou, na verdade, a imprensa sensacionalista, que encontrou em seus trabalhos farto material para notícias bastante apelativas.
3) O caráter fraudulento das cartas e dos livros revelava que Chico Xavier pesquisava muito, lendo muitos livros e imitando - com imperfeição e grandes falhas, diga-se de passagem - os estilos dos autores falecidos. Houve denúncias de que ele havia confundido, em estilo, o poeta português Antero de Quental com o parnasiano brasileiro Augusto dos Anjos, dadas pelo crítico literário Osório Borba.
Chico Xavier chegava a plagiar capítulos inteiros de livros. Geralmente os livros eram escritos por ele e outros parceiros, como Antônio Wantuil de Freitas, presidente da Federação "Espírita" Brasileira. Geralmente os livros eram verdadeiros "Frankensteins" literários, montados a partir de plágios e citações diversos.
Quanto às cartas, era comum que Chico Xavier tivesse, nos "centros espíritas" em que atuava, colaboradores que colhiam informações, via "leitura fria" (técnica psicológica que se fundamenta numa entrevista "mais intimista"), dos parentes dos mortos. Mas outros recursos eram aproveitados, desde uma conversa informal no fim de uma doutrinária até dados colhidos em fontes que variam de notícias na imprensa até diários deixados pelos próprios mortos.
4) As atividades "mediúnicas", da forma como são feitas, eliminam o caráter intermediário do suposto médium. Ele deixa de ser o "canal" para ser o "emissor". O "médium" passa a ser o centro das atenções e, portanto, deixa de ser médium, no sentido da palavra "medium", "intermediário". Vira o anti-médium, o paranormal-estrela, o dublê de pensador e arremedo de conselheiro sentimental.
Em outras palavras, a atividade acaba transformando o "médium" em celebridade, contrariando a reputação dos verdadeiros médiuns dos tempos de Allan Kardec, tão discretíssimos que a eles cabia apenas servir de intermediários dos contatos espirituais, sem cair na tentação de bancarem os falsos filósofos.
Aliás, Erasto deu o seu recado através de um desses discretos médiuns, tão discreto que foi conhecido praticamente só por um sobrenome, d'Ambel. O extremo oposto de Chico Xavier e Divaldo Franco, que usam seus nomes todos para identificar suas carreiras de estrelas, dublês de pensadores, pretensos filantropos, sempre a dar pitaco nas vidas das pessoas e bancar os "donos da verdade".
Erasto advertiu que os espíritos mistificadores viriam, Com toda a mensagem inserida como resposta ao item 230 do capítulo XX de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, Erasto, definido como um espírito que produziu considerações com o cunho incontestável da profundidade e da lógica, parecia se dirigir, neste texto, a Chico Xavier.
Prestemos muita atenção a esse relato, lançado em 19 de setembro de 1861, de contundente atualidade:
"É essa a pedra de toque das imaginações ardentes. Porque, levados pelo ardor das suas próprias idéias, pelos artifícios dos seus conhecimentos literários, os médiuns desprezam o ditado modesto de um Espírito prudente e, deixando a presa pela sombra, os substituem por uma paráfrase empolada. Contra esse temível escolho se chocam também as personalidades ambiciosas que, na falta das comunicações que os Espíritos bons lhe recusam, apresentam as suas próprias obras como sendo deles".
Note-se que os livros de Chico Xavier sempre possuem as tais "paráfrases empoladas", arremedos de erudição que revelam uma escrita pesada, misturando "ideias heterodoxas" (contrárias à Doutrina Espírita e várias explicitamente fora de qualquer sentido lógico) com "coisas boas", de forma a seduzir os leitores mais incautos.
Esse outro trecho de Erasto também serve para reprovar Chico Xavier, e é bom prestar atenção nestas seguintes palavras:
"Mas onde a influência moral do médium se faz realmente sentir é quando este substitui pelas suas pessoas aquelas que os Espíritos se esforçam por lhe sugerir. É ainda quando ele tira, da sua própria imaginação, as teorias fantásticas que ele mesmo julga, de boa fé, resultar de uma comunicação intuitiva. Nesse caso, há mil possibilidades contra uma de que isso não passe de reflexo do Espírito pessoal do médium".
Pesquisas sérias apontaram esse aspecto em Chico Xavier. Vide as "cartas" que tinham o mesmo estilo de narrativa e apelos religiosos. Além disso, em livros como os que usam o nome de Humberto de Campos, é gritante a presença do "estilo Chico Xavier".
O coitado do Humberto, intelectual laico de seu tempo, "voltava" em livros com linguagem de padre! Mas havia outros casos. Nos poemas supostamente espirituais, Auta de Souza, por exemplo, deixava de ser ela mesma para ser Chico Xavier. E o suposto Olavo Bilac abria mão de seu próprio talento poético em nome da "caridade".
Erasto recomendava não dar ouvidos a médiuns e espíritos mistificadores. Ele se consagrou com a frase "mais vale repelir 10 verdades do que aceitar uma única mentira". Ele sempre alertava que a mentira se mostraria habilidosa, cheia de mensagens atraentes, com um simulacro de amor e bondade, pronta a seduzir e convencer as pessoas invigilantes.
Pois Chico Xavier comprovadamente cometeu atos e posturas contrários à razão e ao bom senso. Isso os fatos mostram e não dá para escondê-los sob o verniz da "bondade e humildade". O anti-médium mineiro personificou muito bem os erros e mistificações que Erasto tentava evitar.
E se Erasto tentava prevenir os franceses das armadilhas depois reveladas pela "revelação da revelação" de Jean-Baptiste Roustaing, o roustanguismo foi depois adaptado para o contexto brasileiro por Chico Xavier, que muito inseriu de Roustaing no seu confuso e emporcalhado caldeirão de ideias.
O chiquismo é o roustanguismo com tempero brasileiro, como se Roustaing se servisse da culinária mineira. E se Erasto reprovou Roustaing, reprovaria Chico Xavier sem qualquer hesitação. E para ele não tinha essa conversa de "respeitar Chico Xavier por sua bondade e humildade". Até porque essas qualidades são muito vagas e duvidosas, e ainda mais ante os gravíssimos erros que Xavier fez em relação à Doutrina Espírita.
O próprio Erasto disse: "Deve-se então eliminar sem piedade toda palavra e toda frase equívocas, conservando no ditado somente o que a lógica aprova ou o que a Doutrina já ensinou". Diante disso, Erasto nunca aprovaria Chico Xavier.
Quem for que usasse os recados de Erasto para defender Chico Xavier, pode garantir é mentira da grossa. Pois essas pessoas, que existem aos montes no "espiritismo", só querem usar uma mensagem de sentido lógico e coerente para deturpá-la em benefício delas, acobertando mentiras pelo véu da falsa lógica e do falso bom senso.
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