É lançado hoje o novo documentário What's Happened, Brittany Murphy?, de Cynthia Hill, do canal HBO Max, que trará revelações sobre os derradeiros dias da atriz de As Patricinhas de Beverly Hills (Clueless), que faleceu em 20 de dezembro de 2009 com apenas 32 anos.
O sobrenome da diretora Cynthia Hill faz trocadilho com a mais longa atividade realizada por Brittany Murphy, que foi dubladora da personagem Luanne Platter e alguns outros secundários no seriado da Fox, O Rei do Pedaço, de Mike Judge (Beavis & Butthead), cujo título original era King of the Hill.
A produção foi lançada através de matéria de 10 de outubro da revista People, que entrevistou pessoas ligadas à produção do próprio seriado e outras como Trista Jordan, maquiadora do filme Algo Maligno (Something Wicked), postumamente lançado em 2014 e que foi um dos últimos gravados pela atriz, que em 2009 lançou cerca de cinco filmes.
Segundo quem conviveu com Brittany, ela era conhecida pelo seu espírito alegre e generoso, algo que era exibido nos vídeos lançados quando ela estava viva. Um documentário do programa Diary MTV, de 2003, mostrava Brittany muito descontraída, jovial e brincalhona, o que diz muito à reputação de "grande menina" na vida real, aludindo ao título em português do filme Uptown Girls, "Grande menina, pequena mulher".
A tragédia de Brittany Murphy está em torno da pessoa suspeita de Simon Monjack, considerado um "enganador" e que havia, segundo o documentário, abandonado grávida a noiva Elizabeth Ragsdale, cujo filho ele queria que nascesse nos EUA.
Simon foi um fracassado cineasta inglês, que lançou um filme de 2001 com temática confusa, e que estava trabalhando como fotógrafo. Segundo fontes diversas que já analisaram a tragédia de Brittany Murphy, infere-se que Brittany tinha um casamento de fachada com Simon - que dava em cima na mãe da atriz, Sharon Murphy, para forçar esta a apoiar a pretensão do britânico para ser herdeiro da falecida filha - e teria sido envenenada por ele por dois motivos: forjar a herança para pagar as dívidas de um traficante e evitar que a atriz denunciasse o marido por se envolver no vício de cocaína.
Simon Monjack terá seu lado sombrio enfatizado no documentário. Isso derruba a tese de que Simon e Brittany eram como um "Romeu e Julieta" de Hollywood, quando ambos morreram de forma misteriosa e sob as mesmas circunstâncias. Na verdade o casamento teria sido por conveniência como meio de garantir a cidadania estadunidense para Simon, que havia sido preso por calote na Grã-Bretanha e queria fugir para os EUA para evitar a condenação criminal.
DRAMALHÃO "ESPÍRITA"
Brittany Murphy deixou uma lacuna irreparável e projetos inacabados. Ela pensava em fazer carreira de cantora, começava seu trabalho de produtora com A Garota do Ramen (The Ramen Gril), de 2008, e há um misterioso filme, a comédia focalizada no tênis, 40 Love, da qual não se tem, oficialmente, notícias de que a atriz participou ou não das filmagens, embora haja um cartaz do filme com ela e com a ficha técnica como se o filme tivesse sido pronto.
Além disso, o senso de humor e a generosidade dela são de uma raridade muito grande que a falta de Brittany Murphy se torna traumatizante, pelo fato de que ela era vibrante, generosa e divertida como demonstrava no auge de sua carreira, entre 2002 e 2006.
A título de comparação, uma atriz e produtora brasileira, Rita Guedes, que morou em Los Angeles, mostrou sua falta de sensibilidade, quando, poucos dias depois de lamentar sobre a violência policial que matou a favelada Kathlen Romeu, no Rio de Janeiro, ter postado uma frase do suposto médium Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, um dos propagandistas da positividade tóxica: "Deixe um sinal de alegria onde passe". Será que Rita Guedes teria coragem de deixar "um sinal de alegria" para os enlutados familiares e amigos (entre eles o noivo) de Kathlen Romeu?
A tragédia de Brittany mais parece um enredo daqueles dramalhões "espíritas" que vendem muito no seu meio. Um daqueles romances em que o sofrimento e as provações mais parecem ingredientes para instigar o leitor do que pra informações de problemas vividos pela natureza humana.
A trajetória de um casal supostamente feliz que acaba sucumbindo a uma tragédia, com lances dramáticos e indícios de conflitos pessoais e morais profundos. Isso lembra muito os tais "romances espíritas" dotados de pretensas lições de moral, dentro de valores conservadores religiosos.
Só faltavam os delirantes "espíritas", afeitos a inventar reencarnações disso e daquilo, inventarem que Brittany Murphy foi reencarnação da rainha Cleópatra e que, para pagar pelo envenenamento de Marco Antônio, no caso supostamente atribuído a reencarnação de Simon Monjack, que "devolveu" a provação envenenando a atriz.
MALDIÇÃO?
O que chama a atenção na trajetória de Brittany Murphy é que, enquanto ela excursionava pelo mundo, entre 2005 e 2006, o suposto médium brasileiro, Divaldo Franco, fazia excursões pela Europa e EUA, espalhando suas ideias mistificadoras e deturpadas do que se conhece no Brasil como "espiritismo".
Divaldo espalhava ideias retrógradas e contrárias, ensinando muito mal a Doutrina Espírita e agravando o que já era feito com extrema gravidade por Chico Xavier, divulgando muito mal o Espiritismo, sob a desculpa de "apresentar a doutrina ao público". Antes os dois "médiuns" nem tivessem tentado tal empreitada, porque divulgaram ideias contrárias aos postulados da Codificação, personificando procedimentos condenados severamente por Allan Kardec.
Alem de Divaldo Franco, devemos lembrar também que outro "médium" baiano, José Medrado, era conhecido por fazer piadas ofensivas contra gordinhos, sogras e, principalmente, contra louras falsas. Constantemente, Brittany Murphy, originalmente uma morena, tingia seus cabelos, na maioria das vezes para a cor loura.
No final de 2006, a essas alturas com Divaldo Franco de volta ao Brasil para fazer o pretensioso evento supostamente pacifista "Você e a Paz", Brittany Murphy conheceu o "anjo da morte" na pessoa do fotógrafo Simon Monjack. Teria sido ele um instrumento que as más energias do "espiritismo" teriam usado para forçar a morte prematura de uma atriz de talento excepcional e caráter humano raramente admirável?
Ficamos perguntando se Divaldo Franco esteve entre os passageiros de um dos aviões que Brittany havia pego nas suas viagens de deslocamento. Embora os brasileiros não admitam, o "espiritismo" brasileiro é uma religião de mau agouro, por conta de práticas deturpadas e desonestas (diz seguir Kardec, mas abraça o roustanguismo), e pode ser que a atriz tenha sofrido uma maldição direta ou indireta, porque a Grã-Bretanha, país de Simon Monjack, foi um dos que Divaldo visitou para realizar suas terríveis palestras verborrágicas.
Consideramos que Divaldo Franco sempre foi guiado pelo espírito obsessor, conhecido como Máscara de Ferro, que adotou um pseudônimo "transgênero" de Joana de Angelis, que no cinema foi interpretado por Regiane Alves, atriz que, depois que fez o papel, passou a adotar a mesma positividade tóxica que também envolve Rita Guedes e Fernanda Souza, esta última tendo entrevistado Juliano Pozati, um dos mercadores da pretensa profecia da "data-limite" de Chico Xavier, predição condenada pela Codificação e confirmada como um grande fracasso.
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