Pular para o conteúdo principal

A "patrulha canina" que blinda Chico Xavier


Nunca foi tão fácil ser um arrivista como Francisco Cândido Xavier. Começar fazendo literatura fake e depois se envolver em fraudes de materialização, para depois ser considerado um semi-deus. Pregar catolicismo medieval e receber a simpatia dos ateus. Trair os ensinamentos espíritas, deturpando-os, mas ser visto por uns como "reencarnação de Allan Kardec". Ser reacionário convicto e, ainda assim, ter a complacência das esquerdas.

É como uma raposa que tem todos os galinheiros aos seus pés. Nunca uma pessoa obteve tantas vantagens quanto Chico Xavier e sua "doce vida" de ser alvo da mais submissa adoração por parte de seus fanáticos seguidores e simpatizantes. Como um Aécio Neves que deu certo, Chico Xavier recebe uma blindagem extrema e inabalável. Como um Jair Bolsonaro que faz sentido, Chico Xavier é um reacionário com apetite voraz, mas é aceito com servidão bovina pelas forças progressistas.

A blindagem é tanta que, nos fóruns de Internet e nas redes sociais, sempre há aquela turminha do "não é bem assim", pretensos donos da verdade que vestem a capa da imparcialidade e da moderação para deixar tudo como está. Assim como Chico Xavier é a versão moderna dos escribas e fariseus dos tempos bíblicos, essa turma corresponde à versão contemporânea e brasileira dos antigos sofistas da Grécia Antiga.

São pessoas que têm mania de argumentar. Acusam as críticas a Chico Xavier de "radicais" e se queixam de não haver "pontos positivos" de sua carreira. Seus textos se revestem de verniz intelectual e aparato supostamente objetivo, na tentativa vã de salvar a reputação de um comprovado deturpador dos ensinamentos do Espiritismo original.

Eles arrumam um discurso que tenta parecer "menos parcial". Alegam que "não aprovam totalmente" a obra de Chico Xavier. Só para dizer que "são racionais", tentam, vagamente, dizer que "há defeitos em algumas obras", sobretudo quando elas são atribuídas a Emmanuel. Fingem admitir que "com certeza" há alguns exageros católicos na obra do "médium".

Mas não nos enganemos. Como sofistas modernos, eles apenas citam "imperfeições" só para dizer que "não estão sendo chapa-branca". Uns chegam a dar uma estranha ênfase de "não professarem o espiritismo", como se eles tivessem um distanciamento da chamada "religião espírita", dando a impressão de que são "leigos" ou ligados a uma outra crença (como umbanda e budismo) ou ao ateísmo.

Essa "patrulha canina" solidária a Chico Xavier tenta dar a falsa impressão de que é "isenta". Tentam, com isso, arrancar alguma credibilidade. Suas mensagens, sempre com apelações argumentistas, cobram "objetividade" dos interlocutores ou dos autores de mensagens lidas pelos pretensiosos internautas.

Eles cometem contradições, apesar da roupagem "isenta" e "intelectualizada". Como a famosa exigência de exigir "fundamento científico" aos questionamentos sobre a deturpação do Espiritismo, sobretudo quando é feita por Chico Xavier.

Os "patrulheiros" exigem, por exemplo, que se busquem "fundamento científico" diante das irregularidades das "cartas mediúnicas" atribuídas a pessoas mortas. O mais engraçado é que, quando as provas são apresentadas, eles não gostam. Sofista, a "patrulha canina" de Chico Xavier é do tipo que renega a veracidade da conta matemática "2 +2=4", exigindo, para o referido resultado, equações mais complicadas para chegar a ele.

Para questionar Chico Xavier, a "patrulha canina" exige "provas". Mas quanto à suposta caridade do "médium", fundamentada no Assistencialismo - que produz baixos resultados sociais, não ameaça privilégios abusivos das elites e promove mais adoração ao pretenso benfeitor - , seus partidários "mais isentos" não pedem provas, e desperdiçam tempo tentando blindar o "filantropo", tratando os mais necessitados como "um mero detalhe".

Eles usam todo um malabarismo de palavras para alegar que, no caso de Chico Xavier, o "mérito da caridade" está nele mesmo, o que é um grande absurdo, porque ele nunca fez caridade de fato, apenas pediu para outros fazerem "em nome dele" e, ainda assim, em limites meramente paliativos, que nunca trouxeram progressos reais para o Brasil. Isso tanto é verdade que Uberaba, cidade que acolheu o "médium", despencou em Índice de Desenvolvimento Humano mais de cem pontos, entre 2000 e 2010.

Mas se eles exigem "fundamento científico" nos detalhes diversos sobre a deturpação espírita feita por Chico Xavier, eles nada exigem de fundamento a respeito da duvidosa e sonhadora quimera da "cidade espiritual" de Nosso Lar, concebida ao arrepio da Ciência Espírita original.

Kardec havia prevenido que não há, na humanidade da Terra, qualquer compreensão que possa sugerir como é o mundo espiritual. Ele existe, mas não existe uma noção que possa ser considerada minimamente plausível. Nosso Lar envergonharia o professor lionês, porque ele saberia, de antemão, que a "cidade espiritual" foi concebida conforme devaneios materiais de Chico Xavier.

O livro Nosso Lar, revelado como um plágio de A Vida Além do Véu (The Life Beyond the Veil), de George Vale Owen e contou com sugestões que partiram de gente como Antônio Wantuil de Freitas e até de Waldo Vieira (então adolescente), é na verdade um gancho para Chico Xavier defender a Teologia do Sofrimento.

É uma espécie de "Vai para Cuba" do "espiritismo" brasileiro. Nosso Lar, visto como a "terra prometida" do "movimento espírita", seria um "paraíso" que serviria de "recompensa" para a pessoa que optar por transformar a encarnação presente numa coleção de desgraças. Seria o cumprimento do apelo mais reacionário de Chico Xavier, que pedia para os sofredores "aguentarem os infortúnios em silêncio, sem queixumes".

O reacionarismo de Chico Xavier é explícito e esteve presente em toda sua vida. Mas até isso a "patrulha canina" tenta contraargumentar: "Quer dizer que um homem bondoso como Chico foi um reacionário contumaz? Há problemas nessa argumentação, reveja isso, por favor", dizem, em tom sofista de pretensos portadores da verdade.

Eles tentam se basear na imagem adocicada do "médium", mas sempre no terreno da pretensa neutralidade, porque esses "patrulheiros" precisam parecer, no seu discurso, "mais objetivos, imparciais, moderados e equilibrados". Seguem firmes na sua ginástica mental de querer ter a posse da verdade em suas mãos ou, ao menos, ficarem com a palavra final.

Se são blogueiros, tentam escrever artigos que pareçam arremedos de monografias ou de artigos científicos. Se apressam em conhecer as normas do ISBN ou, então, pegam um livro e veem como estão arrumadas as referências bibliográficas nas páginas finais.

Querendo ser mais realistas que o rei, tentam parecer os mais intelectualizados possíveis, mas com o objetivo oculto de manter a blindagem a Chico Xavier, ainda que sacrificando certos aspectos de sua trajetória. E cometem deslizes.

O escritor João Carneiro Filho, por exemplo, que se diz "não-espírita" e tem títulos publicados no portal Clube de Autores, tentou jogar para a plateia "reivindicando" autenticidade ao livro Parnaso de Além-Túmulo, citando o poema "A Terra", atribuído ao espírito do poeta ultrarromântico Casimiro de Abreu.

Pois o poema é considerado pelos chiquistas uma suposta amostra da "maior autenticidade da obra mediúnica", usando como pretexto as "enormes semelhanças" que teriam sido existentes entre a obra original do autor fluminense e a "obra mediúnica".

Sabemos que isso é impossível. A ideia do "falso" é parecer "verdadeiro" e, evidentemente, o fato de haver muitas semelhanças não garante que tal obra seja autêntica. Podem haver grandes quantidades de aspectos semelhantes, idênticos, mas se existe um único aspecto, por menor que fosse, que comprometa a veracidade da obra, ela pode ser considerada uma fraude.

Um texto questionando o poema "espiritual" lembra que João Carneiro Filho festejou sua tese usando apenas dois versos do poema de Casimiro. Ele se esqueceu que, no penúltimo verso, o suposto espírito do poeta ultrarromântico expressa um estranho "prazer em sofrer", impensável para os poetas do famoso movimento literário, que expressavam o sofrimento como um lamento, ainda que resignado, mas sem vê-lo como uma alegria ou uma esperança.

Notem os versos: "Sabe encontrar a ventura / Nesse jardim de pujanças, / E enche-se de esperanças /
Para sofrer e lutar. Isso não é Casimiro de Abreu, é Chico Xavier querendo, malandramente, fazer com que suas opiniões pessoais sejam "menos pessoais", se aproveitando dos mortos para usar seus nomes em proveito do "médium".

Casimiro de Abreu não iria ver o sofrimento como "esperança", como se a desgraça humana fosse tão boa quanto um raiar do Sol. Isso é um grande absurdo, e é fácil de se ver. Não há como negar essa incoerência de atribuir autenticidade num poema que mostra um aspecto comprometedor, por menor que seja e escondido no final de seus versos.

Esse é um exemplo de como a "patrulha canina" de Chico Xavier tenta blindá-lo, criando um discurso habilidoso e cheio de falácias "imparciais" que tentam evitar o chapa-branquismo admitindo, da boca para fora, alguns defeitos da trajetória do "médium". Mas chega o momento em que esses sofistas contemporâneos, mesmo no seu mais persistente malabarismo de palavras, falham em argumentações, caindo em contradição e mostrando sua vergonhosa incoerência e falta de lógica.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Padre Quevedo: A farsa de Chico Xavier

Esse instigante texto é leitura obrigatória para quem quer saber das artimanhas de um grande deturpador do Espiritismo francês, e que se promoveu através de farsas "mediúnicas" que demonstram uma série de irregularidades. Publicamos aqui em memória ao parapsicólogo Padre Oscar Quevedo, que morreu hoje, aos 89 anos. Para quem é amigo da lógica e do bom senso, lerá este texto até o fim, nem que seja preciso imprimi-lo para lê-lo aos poucos. Mas quem está movido por paixões religiosas e ainda sente fascinação obsessiva por Chico Xavier, vai evitar este texto chorando copiosamente ou mordendo os beiços de raiva. A farsa de Chico Xavier Por Padre Quevedo Francisco Cândido Xavier (1910-2002), mais conhecido como “Chico Xavier”, começou a exercer sistematicamente como “médium” espiritista psicógrafo à idade de 17 anos no Centro Espírita de Pedro Leopoldo, sua cidade natal. # Durante as últimas sete décadas foi sem dúvidas e cada vez mais uma figura muitíssimo famosa. E a

Chico Xavier apoiou a ditadura e fez fraudes literárias. E daí?

Vamos parar com o medo e a negação da comparação de Chico Xavier com Jair Bolsonaro. Ambos são produtos de um mesmo inconsciente psicológico conservador, de um mesmo pano de fundo ao mesmo tempo moralista e imoral, e os dois nunca passaram de dois lados de uma mesma moeda. Podem "jair" se acostumando com a comparação entre o "médium cândido" e o "capitão messias". O livro O Médico e o Monstro (Dr. Jekyll & Mr. Hyde) , de Robert Louis Stevenson, explica muito esse aparente contraste, que muitas vezes escapa ao maniqueísmo fácil. É simples dizer que Francisco Cândido Xavier era o símbolo de "amor" e Jair Bolsonaro é o símbolo do "ódio". Mas há episódios de Chico Xavier que são tipicamente Jair Bolsonaro e vice-versa. E Chico Xavier acusando pessoas humildes de terem sido romanos sanguinários, sem a menor fundamentação? E o "bondoso médium" chamando de "bobagem da grossa" a dúvida que amigos de Jair Presente

Chico Xavier, que abençoou João de Deus, fez assédio moral a Humberto de Campos Filho

HUMBERTO DE CAMPOS FILHO SOFREU ASSÉDIO MORAL DE CHICO XAVIER PARA TENTAR ABAFAR NOVOS PROCESSOS JUDICIAIS. Dizem que nunca Uberaba ficou tão próxima de Abadiânia, embora fossem situadas em Estados diferentes. Na verdade, as duas cidades são relativamente próximas, diferindo apenas na distância que requer cerca de seis horas e meia de viagem. Mas, com o escândalo de João Teixeira de Faria, o João de Deus, até parece que as duas cidades se tornaram vizinhas. Isso porque o "médium" Francisco Cândido Xavier, popularmente conhecido como Chico Xavier, em que pese a sua reputação oficial de "espírito de luz" e pretenso símbolo de amor e bondade humanas, consentiu, ao abençoar João de Deus, com sua trajetória irregular e seus crimes. Se realmente fosse o sábio e o intuitivo que tanto dizem ser, Chico Xavier teria se prevenido e iniciado uma desconfiança em torno de João de Deus, até pressentindo seu caráter leviano. Mas Chico nada o fez e permitiu que se abrisse o c

O grande medo de Chico Xavier em ver Lula governando o país

Um bom aviso a ser dado para os esquerdistas que insistem em adorar Francisco Cândido Xavier é que o "médium" teve um enorme pavor em ver Luís Inácio Lula da Silva presidindo o Brasil. É sabido que o "médium" apoiou o rival Fernando Collor de Mello e o recebeu em sua casa. A declaração foi dada por Carlos Baccelli, em citação no artigo do jurista Liberato Póvoas ,  e surpreende a todos ao ver o "médium" adotando uma postura que parecia típica nas declarações da atriz Regina Duarte. Mas quem não se prende à imagem mitificada e fantasiosa do "médium", vigente nos últimos 40 anos com alegações de suposto progressismo e ecumenismo, verá que isso é uma dolorosa verdade. Chico Xavier foi uma das figuras mais conservadoras que existiu no país. Das mais radicais, é bom lembrar muito bem. E isso nenhum pensamento desejoso pode relativizar ou negar tal hipótese, porque tal forma de pensar sempre se sustentará com ideias vagas e devaneios bastante agr

Falsas psicografias de roqueiros: Cazuza

Hoje faz 25 anos que Cazuza faleceu. O ex-vocalista do Barão Vermelho, ícone do Rock Brasil e da MPB verdadeira em geral (não aquela "verdadeira MPB" que lota plateias com facilidade, aparece no Domingão do Faustão e toca nas horrendas FMs "populares" da vida), deixou uma trajetória marcada pela personalidade boêmia e pela poesia simples e fortemente expressiva. E, é claro, como o "espiritismo" é marcado por supostos médiuns que nada têm de intermediários, porque se tornam os centros das atenções e os mais famosos deles, como Chico Xavier e Divaldo Franco, tentaram compensar a mediunidade irregular tentando se passar por pretensos pensadores, eventualmente tentando tirar uma casquinha com os finados do além. E aí, volta e meia os "médiuns" que se acham "donos dos mortos" vêm com mensagens atribuídas a este ou aquele famoso que, por suas irregularidades em relação à natureza pessoal de cada falecido, eles tentam dar uma de bonzinh

Se Chico Xavier fosse progressista, não haveria a ascensão de Jair Bolsonaro

É um dever questionarmos, até com certa severidade, o mito de Francisco Cândido Xavier. Questionar sem ódio, mas também sem medo, sem relativismos e sem complacências, com o rigor de quem não mede palavras para identificar erros, quando estes são muito graves. Vale lembrar que esse apelo de questionar rigorosamente Chico Xavier não vem de evangélico alucinado nem de qualquer moleque intolerante da Internet - até porque o dito "espiritismo" brasileiro é uma das religiões não só toleradas no país, mas também blindadas pelas classes dominantes que adoram essa "filantropia de fachada" que traz mais adoração ao "médium" do que resultados sociais concretos - , mas da própria obra espírita original. É só ler Erasto, que recomendava rigor no repúdio e no combate aos deturpadores dos ensinamentos espíritas. E mais: ele lembrava que eventualmente os maus espíritos (ou, no contexto brasileiro, os maus médiuns) trazem "coisas boas" (as ditas "mens

Caso João de Deus é apenas a ponta do iceberg de escândalos ainda piores

A FAMIGLIA "ESPÍRITA" UNIDA. Hoje o "médium" e latifundiário João Teixeira de Faria, o João de Deus, se entregou à polícia de Goiás, a pedido do Ministério Público local e da Polícia Civil. Ele é acusado de assediar sexualmente mais de 300 mulheres e de ocultar um patrimônio financeiro que o faz um dos homens mais ricos do Estado. João nega as acusações de assédio, mas provas indicam que eles ocorreram desde 1983. Embora os adeptos do "espiritismo" brasileiro façam o possível para minimizar o caso, ele é, certamente, a ponta do iceberg de escândalos ainda piores que podem acontecer, que farão, entre outras coisas, descobrir as fraudes em torno de atividades supostamente mediúnicas, que, embora com fortes indícios de irregularidades, são oficialmente legitimadas por parecerem "agradáveis" e "edificantes" para o leitor brasileiro médio. O caso João de Deus é apenas o começo, embora ele não tenha sido o único escândalo. Outro

URGENTE! Divaldo Franco NÃO psicografou coisa alguma em toda sua vida!

Estamos diante da grande farsa que se tornou o Espiritismo no Brasil, empastelado pelos deturpadores brasileiros que cometeram traições graves ao trabalhoso legado de Allan Kardec, que suou muito para trazer para o mundo novos conhecimentos que, manipulados por espertos usurpadores, se reduziram a uma bagunça, a um engodo que mistura valores místicos, moralismo conservador e muitas e muitas mentiras e safadezas. É doloroso dizer isso, mas os fatos confirmam. Vemos um falso Humberto de Campos, suposto espírito que "voltou" pelos livros de Francisco Cândido Xavier de forma bem diferente do autor original, mais parecendo um sacerdote medieval metido a evangelista do que um membro da Academia Brasileira de Letras. Poucos conseguem admitir que essa usurpação, que custou um processo judicial que a seletividade de nossa Justiça, que sempre absolve os privilegiados da grana, do poder ou da fé, encerrou na impunidade a Chico Xavier e à FEB, se deu porque o "médium" mi

Chico Xavier e Divaldo Franco NÃO têm importância alguma para o Espiritismo

O desespero reina nas redes sociais, e o apego aos "médiuns" Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco chega aos níveis de doenças psicológicas graves. Tanto que as pessoas acabam investindo na hipocrisia para manter a crença nos dois deturpadores da causa espírita em níveis que consideram ser "em bons termos". Há várias alegações dos seguidores de Chico Xavier e Divaldo Franco que podemos enumerar, pelo menos as principais delas: 1) Que eles são admirados por "não-espíritas", uma tentativa de evitar algum sectarismo; 2) Que os seguidores admitem que os "médiuns" erram, mas que eles "são importantes" para a divulgação do Espiritismo; 3) Que os seguidores consideram que os "médiuns" são "cheios de imperfeições, mas pelo menos viveram para ajudar o próximo". A emotividade tóxica que representa a adoração a esses supostos médiuns, que em suas práticas simplesmente rasgaram O Livro dos Médiuns  sem um pingo de es

Carlos Baccelli era obsediado? Faz parte do vale-tudo do "espiritismo" brasileiro

Um episódio que fez o "médium" Carlos Bacelli (ou Carlos Baccelli) se tornar quase uma persona non grata  de setores do "movimento espírita" foi uma fase em que ele, parceiro de Francisco Cândido Xavier na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, estava sendo tomado de um processo obsessivo no qual o obrigou a cancelar a referida parceria com o beato medieval de Pedro Leopoldo. Vamos reproduzir aqui um trecho sobre esse rompimento, do blog Questão Espírita , de autoria de Jorge Rizzini, que conta com pontos bastante incoerentes - como acusar Baccelli de trazer ideias contrárias a Allan Kardec, como se Chico Xavier não tivesse feito isso - , mas que, de certa forma, explicam um pouco do porquê desse rompimento: Li com a maior atenção os disparates contidos nas mais recentes obras do médium Carlos A. Bacelli. Os textos, da primeira à última página, são mais uma prova de que ele está com os parafusos mentais desatarraxados. Continua vítima de um processo obsessi