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Com suspeita de "queima de arquivo" nas costas, FEB quer se livrar de João de Deus



Sem poder fazer algo para salvar o "médium" João Teixeira de Faria, o João de Deus, a Federação "Espírita" Brasileira, que chegou a ver no goiano um possível sucessor de Divaldo Franco, resolveu descartá-lo de vez.

A ideia é alegar que João de Deus exerce uma "mediunidade" fora do "movimento espírita", sem qualquer relação com que se conhece, oficialmente, como Doutrina Espírita no Brasil. A alegação não diz se João de Deus pratica charlatanismo, mas sabe-se que é um meio de se livrar de alguém incômodo, que não só acumula denúncias de charlatanismo ou assédio sexual, mas de uma série de crimes das quais sua denunciadora principal, Sabrina Bittencourt, reúne provas para incriminá-lo.

Isso é uma atitude hipócrita, porque os abusos e crimes cometidos por João de Deus foram condicionados pela série de permissividades que o "movimento espírita" liberou para seus praticantes, desde que a doutrina foi marcada pela traição aos ensinamentos espíritas originais e pela sua atitude cínica de fingir fidelidade absoluta e respeito rigoroso ao mesmo traído Allan Kardec.

Desde que o roustanguismo foi acolhido pelo "espiritismo" brasileiro, a religião virou um vale-tudo ancorado pela psicografia fake - já apelidada pelos críticos de psicografake - em que o morto da moda é associado a uma suposta mensagem mediúnica que sempre mostra alguma propaganda religiosa, algum mershandising "cristão" e uma menção do "mundo espiritual" baseada em Nosso Lar, concepção que é severamente negada pela Doutrina Espírita original, pela falta de fundamento científico.

NÃO TEM ESCAPATÓRIA: CHICO XAVIER FOI, OUTRORA, O JOÃO DE DEUS DA VEZ

Muitos estão acostumados, pela zona de conforto da devoção religiosa, em acreditar na imagem dócil e agradável de Francisco Cândido Xavier, moldada pelo pensamento desejoso para que tenha sempre abordagem positiva, ainda que à mercê de muita, muita fantasia. Mesmo quando certos exageros são reprovados pela FEB, como o suposto milagre da estátua de Chico Xavier em Uberaba, que "chorava", era aceito visando a "liberdade da fé religiosa".

No entanto, abrindo mão do perigoso comodismo das paixões religiosas, se observa que a trajetória de Chico Xavier contém pontos assustadoramente negativos, que poderiam muito bem fazer com que as pessoas que sonhem voando de mãos dadas com o espírito do anti-médium mineiro caiam no chão e se machuquem dolorosamente.

Chico Xavier começou com literatura fake, cujo apelo apresentava estranho sensacionalismo: a promessa de "divulgar a mensagem de grandes escritores", supostamente trazida do além. O livro Parnaso de Além-Túmulo é, comprovadamente, uma grande farsa literária, pioneira das obras fake, por dois motivos.

Um motivo é que a obra, que deveria parar logo na primeira edição (se supormos que ela é obra de benfeitores espirituais), sofreu estranhas reparações editoriais, cinco vezes em 23 anos. Um "fogo amigo" comprova a fraude, pois Suely Caldas Schubert, no livro Testemunhos de Chico Xavier (1981), publicou uma carta de Chico Xavier a Antônio Wantuil de Freitas agradecendo a ele e ao editor Luís da Costa Porto Carreiro Neto por fazer as revisões dos originais do livro.

Outro motivo é que o conteúdo da obra reúne pastiches criados não só por Chico, mas também sob a ajuda da equipe da FEB (vide a mencionada carta agradecendo a Wantuil e Porto Carreiro), além de consultores literários que só cometeram um tropeço, com o suposto espírito de Antero de Quental plagiando Augusto dos Anjos, apesar das diferenças de país, pois o primeiro era português e o segundo, brasileiro.

Nota-se que os autores alegados aparecem com qualidade bastante inferior, embora houvesse o esforço de imitação, como em Castro Alves e Casimiro de Abreu. Outros estilos, como de Olavo Bilac e Auta de Souza, "desaparecem" nas obras "mediúnicas" e vemos "Auta" expressar abertamente o estilo pessoal de Chico Xavier.

Mais tarde, veio o caso de Humberto de Campos, que causou muito escândalo, porque o estilo do autor maranhense praticamente "desapareceu" na obra dita psicográfica. O estilo que passou a ter é completamente diferente - as tão alardeadas semelhanças, se prestarmos atenção, são muito raras e, quando há, apresentam tom de paródia ou plágio - , o que traz fortes dúvidas quanto à autenticidade.

Hoje vemos, analisando os textos, que se trata de uma grande fraude, mas a seletividade da Justiça, através do juiz suplente da 8ª Vara Criminal Federal do Distrito Federal (Rio de Janeiro), João Frederico Mourão Russell (atuando como um misto de Sérgio Moro, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes) Chico saiu impune, permitindo lançar o suposto Humberto apenas usando o pseudônimo "Irmão X".

SUSPEITA-SE DE QUE AMAURI XAVIER FOI ASSASSINADO POR ENVENENAMENTO

Há aspectos arrepiantes da vida de Chico Xavier, como o apoio que ele deu a fraudes de materialização, que culminaram com o caso Otília Diogo, nos anos 1960. Mas só a sua participação em atividades dos anos 1950 causaram tanto reboliço que o sobrinho do "médium", Amauri Xavier Pena, resolveu denunciar o tio e os dirigentes "espíritas" mineiros e nacionais (FEB).

Com essa ameaça, os partidários de Chico Xavier passaram a fazer uma campanha de calúnia contra o jovem Amauri, acusado de ser alcoólatra. Inventaram vários crimes dele, como falsificação de dinheiro e arrombamento de casas, além de realizar verdadeiras ofensas para desmoralizar o rapaz.

Amauri então foi internado num sanatório "espírita" e teria recebido maus tratos, sofrendo agressões de funcionários, até depois sair do local. Em 1961, provavelmente, alguém se passou por amigo de Amauri e lhe teria envenenado, colocando algum remédio pesado na bebida. O jovem morreu com apenas 28 anos incompletos, idade jovem demais para um simples alcoólatra.

Apesar da informação oficial da FEB alegar que Amauri Xavier morreu de hepatite, a medicina registra o mal da hepatite tóxica ou toxicidade hepática, quando ela é provocada pela ingestão de algum remédio forte ou por alguma substância venenosa.

Nessa época, o tirânico Antônio Wantuil de Freitas - o "mentor terreno" de Chico Xavier - expressava poder centralizado na FEB e é bem provável que ele tenha mandado liquidar o rapaz para evitar que a federação se arruinasse e fracassassem as vendas dos livros do "bondoso médium".

Em 1969, foi revelado que Chico e Wantuil acertaram que os lucros dos livros "mediúnicos" seriam passados para os cofres da FEB. Foi um acordo feito desde 1932, mas que, revelado quase quatro décadas depois - quando Wantuil anunciou sua aposentadoria - , causou um grande escândalo nos bastidores do "movimento espírita".

Chico Xavier, a essas alturas tentando se passar por dublê de filantropo e ativista social, tentou fazer jogo de cena e, fazendo coitadismo, declarou estar "muito entristecido" com o escândalo, pois, oficialmente, os lucros dos livros "mediúnicos" teriam sido destinados à "caridade". Mas a verdade é que Chico consentiu com isso porque havia sido acertado desde o começo.

Só para manter as aparências, Chico, nessa época, buscou lançar alguns livros pela editora da FEB, mas depois suas obras passaram a ser publicadas por editoras menores. No começo dos anos 1970, ele teve que enfrentar dois incidentes, como o desmascaramento de Otília Diogo e a repercussão dos comentários reacionários do "médium" no programa Pinga Fogo, da TV Tupi.

Chico Xavier abriu o caminho para esse vale-tudo que culminou no caso João de Deus. A licenciosidade que o "espiritismo" brasileiro, a partir dos desvios do caminho dos ensinamentos espíritas originais, exerceu criou condições para os abusos e crimes do "médium" goiano, e tudo isso por conta da figura arrivista de Chico Xavier, um deturpador e farsante que hoje é tratado como um semi-deus.

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