"Missionários da Ordem do Bem"... Esse é o nome que o "médium" Divaldo Franco definiu os juízes, procuradores, policiais, advogados etc que mexem, de maneira tendenciosa e parcial, com o processo de Justiça em nosso país.
Mais uma vez deixando as esquerdas com a pulga atrás da orelha, o Divaldo Franco que homenageou João Dória Jr., abriu seu Você e a Paz para o prefake de São Paulo lançar a terrível "farinata" - cancelada depois de péssima repercussão - e é blindado pela Rede Globo de Televisão também manifestou apoio à Operação Lava Jato e "toda a sua equipe".
Isso inclui, para o desespero dos esquerdistas que acham que os "médiuns espíritas" vão para a grande mídia só para "difundir a Doutrina Espírita" e acham coincidência a Globo Filmes produzir filmes "espíritas" - é famosa a gafe de alegar que As Mães de Chico Xavier é boicotada pela grande mídia, mesmo sendo um produto dela - , o juiz Sérgio Moro, algoz do ex-presidente Lula e empenhado em impedir, de todas as formas, a volta do petista à Presidência da República.
Portanto, se Divaldo Franco não homenageou João Dória Jr. por mera "imparcialidade religiosa", ele também não apoia Sérgio Moro e companhia só pela crença em Deus. Para os esquerdistas que achavam que Divaldo Franco e o DJ de "funk" Rômulo Costa (outro protegido da Rede Globo) iriam carregar Lula para o Palácio do Planalto ainda este ano, é bom abrirem os olhos.
Pois os noticiários recentes mostram o quanto a Justiça dos "Missionários da Ordem do Bem" - que o "progressista" Divaldo Franco afirma serem protegidos pelo "Plano Superior Divino" - obtém privilégios e transformam o meio jurídico num mundo apequenado, mesquinho, no qual juízes que se julgam (olha o trocadilho) experientes se comportam como se fossem calouros de Direito vendo as leis com muito tendenciosismo e rebeldia.
Surgem denúncias de que os juízes Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, e Sérgio Moro, do Paraná, estão recebendo sem necessidade um generoso auxílio-moradia. O de Moro chega a beirar R$ 4.400, o que é mais de um salário de servidor público, num país cujo mercado de trabalho quer forçar a redução do salário médio dos trabalhadores para algo em torno de R$ 1.800.
Marcelo Bretas tem o agravante de pedir o recebimento do auxílio-moradia que sua esposa, também juíza, já recebe. A lei só autoriza que um dos cônjuges receba o benefício, enquanto para o outro é vetado, para evitar privilégios financeiros. Mas Bretas queria que ele e a esposa fossem ambos contemplados com o vencimento.
Sérgio Moro, que implicou tanto com um triplex que não tem provas de ser do ex-presidente Lula, imóvel localizado no Guarujá, no litoral paulista, recebe auxílio-moradia (já apelidado de auxílio-MOROdia) mesmo com salário acima do teto (os valores variam, podendo ser R$ 39 mil ou R$ 54 mil, mas sempre acima dos R$ 33 mil autorizados por lei aos magistrados) e possuindo um imóvel num bairro de classe média alta de Curitiba, Bacacheri.
Moro justificou por que sua classe recebe auxílio-moradia alegando que "não podem receber aumentos salariais" por causa do "teto salarial" determinado aos magistrados. Vejam só, o cara já recebe acima do teto e ainda queria ganhar mais e ainda diz que "recebe dentro dos limites legais" fingindo que não ultrapassou os valores legalmente estabelecidos.
Os juízes ganham exorbitâncias e ainda tem gente que defende essas mordomias. A jornalista Lilian Witte Fibbe defendeu os salários porque a classe "é a que mais trabalha pelo país". Se "trabalhar pelo país" é julgar de maneira parcial, rigorosa e até injusta com políticos progressistas e complacente com políticos mais conservadores, então não sabemos mais o que é trabalho.
Mesmo agindo contra figuras como Sérgio Cabral Filho, condenado por corrupção, e Cristiane Brasil, proibida de assumir o Ministério do Trabalho e investigada por suposta associação ao narcotráfico, a Justiça é muito tendenciosa, até porque poupa figuras que cometem coisas piores, como Aécio Neves e José Serra, donos de fortunas astronômicas que "repousam" em contas em paraísos fiscais mundo afora.
A ministra e presidente (ela tem horror do termo "presidenta") do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lúcia, disse na semana passada que não dá para rever a condenação em segunda instância dos tribunais porque isso seria apequenar o STF. Ora, mas a Justiça do nosso país já se apequenou, diante de atuações parciais e tendenciosas e dos superprivilégios que essa classe tanto recebe.
Fala-se dos ensinamentos de Jesus de que "há muitas moradas na casa de Deus Pai". E, pelo jeito, também há muitas "moradas" para os "Missionários da Ordem do Bem" lutarem por um país "mais fraterno" sob as bênçãos do "Plano Superior Divino".
Enquanto isso, os esquerdistas coçam a cabeça e pedem para Divaldo Franco, no seu wishful thinking de cada dia dessas esquerdas: junte-se a Rômulo Costa e vão carregar Lula para o Palácio do Planalto, pensando nos "santos protetores" Chico Xavier e MC DaLeste. Pode ser que Divaldo e Rômulo se disponham a carregar alguém para o Planalto, mas, para decepção dos esquerdistas, esse alguém é outra pessoa, o apresentador Luciano Huck.
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