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Filme tenta glamourizar imagem de Divaldo Franco, que apoiou a Operação Lava Jato

O PRÓPRIO DIVALDO FRANCO FOI VER O FILME QUE O BAJULOU.

O "espiritismo" brasileiro é uma religião cujos líderes vivem na moleza. Traem Allan Kardec o tempo inteiro, desviando dos seus ensinamentos, voltados à lógica, e criam uma farra igrejeira na qual usam todo tipo de argumentação, conseguindo enganar muita gente direitinho.

E aí vemos os "médiuns", ou seja, os anti-médiuns porque eles querem ser o centro das atenções, com seu discurso piegas e seu visual cafona - entre tantos outros apelos igualmente cafonas - , e conseguem atrair para si um considerável número de fanáticos, além de serem dotados de uma blindagem de fazer dar inveja a qualquer tucano.

Quer dizer, em termos. Estamos falando do evento de lançamento do filme de Clóvis Mello, com o tendencioso título de Divaldo - Mensageiro da Paz, que além de contar com um elenco típico de novela global, o filme teve, na sua cerimônia, o aval de gente "tarimbada" como o tucano João Dória Jr., governador de São Paulo.

E já que João Dória está querendo renovar o PSDB e desistiu de expulsar Aécio Neves - dizem que é para evitar que ele denuncie os ex-colegas, mas deve também ser a energia de Francisco Cândido Xavier, popularmente conhecido como Chico Xavier, "anjo protetor" do mineiro tucano - , ele poderia mudar o nome do partido para ESPÍRITAS ou MÉDIUNS, porque aí, a blindagem que dá aos tucanos uma reputação 98% intocável, poderá se completar para uma blindagem mais absoluta.

JOÃO DÓRIA JR., O DA FARINATA, FOI PRESTIGIAR O FILME, COMO BOM TUCANO QUE SE AFINA COM OS "MÉDIUNS ESPÍRITAS" QUANTO À BLINDAGEM.

João Dória Jr. foi conhecido por divulgar um alimento feito de comida apodreciada, chamado "farinata", na edição paulista do Você e a Paz, em 2017. E Divaldo Franco, suficientemente lúcido, permitiu que o estranho alimento fosse lançado, sem perguntar o que realmente isso se trata. Até Allan Kardec teria recusado divulgar um alimento assim, se um amigo lhe indicasse, pelas dúvidas quanto à procedência do composto. E olha que a farinata teria causado as mortes de 14 internos, por desnutrição, desidratação e intoxicação alimentar, numa instituição em Jarinu, interior paulista.

Divaldo Franco foi um oportunista, uma espécie de Rolando Lero da Doutrina Espírita, e pelo jeito deve aproveitar seus últimos anos para reforçar o antigo oportunismo, ganhando uma imagem "santificada" igual seu mestre (em deturpação espírita) Chico Xavier, de forma que seu direitismo ideológico pudesse ser aceitado até pelos lunáticos "espíritas de esquerda".

Divaldo levou às últimas consequências os já preocupantes defeitos de Chico Xavier: textos rebuscados, ar de pretensa erudição, suposta e fajuta caridade - até o projeto pedagógico não ia além da Escola Sem Partido - , ultraconservadorismo ideológico. Se bem que Chico Xavier também foi deplorável nessas atitudes, porque de parte dele também não foram para lá brandas.

Divaldo Franco apoiou a Operação Lava Jato e disse que Sérgio Moro e "toda sua equipe" - inclui o suspeitíssimo Deltan Dallagnol - eram "enviados pelo Plano Superior Divino" para atuar "em favor dos brasileiros". O que ninguém esperava é o equívoco do "médium" esbarrar no jornalismo investigativo de Glenn Greenwald, do The Intercept, que revelou, com provas consistentes, que os "iluminados magistrados" estão envolvidos em arrepiantes casos de corrupção e violações éticas graves.

E isso dá uma boa vida aos "médiuns", que podem oferecer pautas de direita para as esquerdas, como defender o trabalho exaustivo, a conformação com a própria desgraça, a rejeição ao senso crítico etc e os "espíritas de esquerda" aceitarem.

Ficamos imaginando um direitista dizendo o seguinte:

"É necessário que aumente a carga horária do trabalho. O desempregado tem que abrir mão de suas vocações e investir em tarefas difíceis. Terá que abrir mão dos salários e apertar os cintos, ainda que possa pagar apenas o aluguel e as contas diversas e viver só de pão e água no "café da manhã" (sem café, claro) e, no almoço, escolher entre o feijão e o arroz, cortando um deles, porque o dinheiro não permite. Afinal, quanto maior o sacrifício, mais poderemos sair da crise".

Vamos atribuir essa mensagem a um tecnocrata. Digamos um Paulo Guedes, que é o tecnocrata da moda, ministro de Jair Bolsonaro. Aí o "espírita de esquerda" vai xingar, bradar horrores, chamar Paulo Guedes de fascista, egoísta, mão-de-vaca, pão duro etc.

Mas se essa mensagem for atribuída a Chico Xavier, com as mesmas palavras, o mesmo sentido? Aí o "espírita de esquerda" muda o tom e aceita, sem queixumes. Chama Chico Xavier de libertário, revolucionário e passa a querer trabalhar mais e ganhar menos, porque se trata de uma "determinação divina", talquei?

Dois pesos, duas medidas.

O FILME

É lamentável que atores admiráveis tenham aceito fazer este embuste dramatúrgico que é Divaldo - Mensageiro da Paz, com suas mentiras piegas do suposto médium que pavoneava no exterior, em excursões imponentes, para difundir a Teologia da Prosperidade, que os "espíritas", à maneira dos neopentecostais, pregam para os ricos. Os pobres que fiquem com a Teologia do Sofrimento, que, no Brasil, tem em Chico Xavier um representante mais significativo do que os próprios católicos!

Ver Bruno Garcia fazendo papel de Divaldo Franco é constrangedor. Antes ele fizesse um filme de ação. O amigo dele, Wagner Moura, fazendo papel de Capitão Nascimento é muito mais divertido. Mas o pior é que colocaram a graciosa atriz Regiane Alves no papel da suposta mentora Joana de Angelis, quando o papel talvez caísse melhor na Luana Piovani, que tem o perfil enérgico e a antipatia para a personagem.

Se bem que devemos admitir que Joana de Angelis nunca foi Joana Angélica, Joana de Cusa, Joana d'Arc e muito menos a mãe Joana, cuja casa anda sendo comparada ao "movimento espírita" porque este anda sendo uma verdadeira farra, um verdadeiro vale-tudo religioso. Você se passa por um morto, escreve um livro ou texto fake, e é só botar mensagens cristãs para nem mesmo o mais enérgico jurista poder lhe processar.

Um amigo meu andou me falando da decepção que teve com Regiane Alves, atriz que foi lançada por uma novela do SBT chamada Fascinação e, agora, mergulhou na fascinação obsessiva desse filme mistificador.

- Quando Regiane Alves era mais legal, ela viveu um casamento atrás do outro. Não parava sozinha e era mais sexy. Mas agora, que aceitou fazer um filme de um deturpador do Espiritismo, ela está solteira há cerca de um ano. Difícil achar uma solteira 100% legal neste Brasil. - me disse o tal amigo, que pediu para não ser identificado, até para evitar sofrer bullying.

O filme simplesmente é um desperdício. A trajetória se resume no que já se conhece oficialmente sobre Divaldo: o sujeito que disse ter se tornado "médium" na infância, criou uma casa assistencial com seu primo Nilson Pereira, lançou livros, viajou o mundo para fazer palestras etc. A dramaturgia ainda conta, no final, com a participação do próprio Divaldo Franco, carregando na pieguice em doses bastante diabéticas.

A dramaturgia é "enxuta", no sentido de ser positiva para a imagem do "médium", que no Brasil tem status de celebridade, uma aberração que não havia nos tempos de Kardec. Naquela época, ser médium, além de constituir num trabalho autêntico, embora também houvesse casos duvidosos de trabalhos fake, era marcado por uma discrição ímpar que fazia o paranormal ser conhecido apenas pelo sobrenome. Monsieur tal, madame qual etc. Só no Brasil "médium" tem nome e até mais de um sobrenome.

"EDIR MACEDO" E "DIVALDO FRANCO" SE ENCONTRARAM - PETRÔNIO GONTIJO (SEGUNDO DA ESQ. PARA DIR.) E BRUNO GARCIA (O QUINTO, DE BONÉ AZUL), EM UM ENCONTRO REGISTRADO PELA REVISTA CARAS.

CONCORRÊNCIA COM "NADA A PERDER"

A produção de filmes "espíritas", além de tentar promover a religião brasileira, às custas de muita desinformação, como mostrou o vexame de Kardec - O Filme, que apresentou uma caricatura enrustida do pedagogo francês, também é feita para concorrer com os filmes "evangélicos" patrocinados pela Record TV.

Os filmes "espíritas" tentam ser filmes "bíblicos" muito mal disfarçados de contemporaneidade, e sua linguagem é explicitamente de novela da Rede Globo de Televisão. Embora muitos jurem aos quatro cantos que filmes "espíritas" expressam um realismo objetivo e trazem "profundas lições de vida", a impressão que se tem é que os filmes "espíritas" mais parecem ter vindo de material dramatúrgico reprovado pelos diretores desse departamento na emissora da família Marinho.

Mas o "espiritismo" tem esse "milagre". Traz projeção para cineastas medianos às custas de enredo religioso e, no mercado literário, já garantiu, pelo menos, os quinze minutos de fama de romancistas frustrados, que em situações normais nunca teriam sucesso sequer em editoras ruins, e que com a temática "espírita", mesmo em editoras modestas, conseguiram ao menos um sucesso um pouco além do modesto.

O mercado literário "espírita", além do "milagre" de transformar o mercado literário brasileiro, como um todo, no inferno astral do Conhecimento - o que mais vende é literatura analgésica de qualquer espécie, que mais anestesia do que esclarece os leitores - , permite que dramaturgos medíocres possam juntar seus rascunhos, unindo uma novela contemporânea fracassada com outra de época, também condenada à gaveta, e montar um "romance mediúnico" com temática reencarnatória, usando um pseudônimo greco-romano para alegar que foi um "espírito" quem ditou a obra.

Divaldo - Mensageiro da Paz concorre com os filmes Nada a Perder 1 e 2, "biografias" de Edir Macedo, "bispo" da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Record TV, além de apoiador do governo Jair Bolsonaro, junto a Sílvio Santos (que, por sua vez, elegeu Chico Xavier "o maior brasileiro de todos os tempos" graças a uma votação de seu público em 2012). A Fé se torna um grande gancho para lotar as bilheterias. Ótimo para cineastas medianos pagarem um possível prejuízo em produções menores. Mas péssimo para trazer Conhecimento e Saber para a moçada.

A propósito, o ator que interpreta Edir Macedo, Petrônio Gontijo, apareceu num evento registrado pela revista Caras com vários amigos, entre eles o próprio Bruno Garcia que interpretou Divaldo Franco. E ver que dois atores com sobrenomes de empresas de ônibus estão interpretando ídolos religiosos nos faz constatar que a Fé é realmente uma "grande viagem".

E aí esse filmeco sobre Divaldo Franco serve para divinizá-lo e continuar fazendo vendê-lo com a pretensa imagem de "filantropo e pacifista", dentro dos paradigmas e fazer com que os aloprados "espíritas de esquerda", supostamente imparciais mas com um comportamento tipicamente bolsomínion, tentem empurrá-lo para as forças progressistas, como fizeram com Chico Xavier.

Ah, que vida mole a de um "médium espírita". Trair Allan Kardec o tempo todo e ser considerado fiel discípulo. Fazer literatura fake e ser tido como autêntico pelas mensagens religiosas. Ser um deísta radical e ser apoiado por ateus. E ter ideias de direita e ser adorado por setores das esquerdas. Eh, vida mansa...

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