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O fracasso da "data-limite" e o acovardamento da imprensa



É uma grande palhaçada a tal "profecia da data-limite" de Francisco Cândido Xavier que somente a imprensa que se inclina a algum sensacionalismo consegue levar a sério. A tal "data-limite", que prometia impulsionar o Brasil a uma posição nobre na comunidade das nações, se revelou um grande fiasco, uma gigantesca bobagem, um delírio sem precedentes e altamente vergonhoso.

Para contornar esse fracasso, "espiritualistas" vieram desesperados a "explicar" a tal "data-limite", tentando desmentir o catastrofismo que, na verdade, era sua narrativa original. A ideia de uma "limpeza planetária" que Deus iria exercer, criando catástrofes e inspirando atentados terroristas para exterminar humanos malcriados, que descumprissem o aviso do "sonho de Chico Xavier" para evitar confrontos bélicos num prazo de 50 anos, simplesmente não deu certo.

Primeiro, porque a Guerra Fria, tal como se conhecia em 1969, acabou. Hoje temos um outro contexto de conflito mundial, bem mais complexo e de difícil explicação, no qual o pano de fundo se torna a Internet, as notícias falsas, a chamada "guerra híbrida" que envolve intervenções no âmbito da Política, da Economia, da Cultura, da Tecnologia, da Religião etc.

Segundo, porque as "previsões" de Chico Xavier (não seria também ele uma peça da "guerra híbrida" que forja um pretenso ativista para anestesiar as massas através da idolatria religiosa?) eram cheias de erros de abordagem em Geologia, Sociologia e Antropologia. Imagine eslavos saírem do frio de seus países de origem para morrerem de calor no Nordeste brasileiro!

Terceiro, porque essas "previsões" não deram certo. O fortalecimento da Petrobras, depois de 2019, é impossível, diante da fúria dos golpistas que assaltaram o poder em 2016. A petrolífera brasileira simplesmente está sendo esquartejada, na surdina, com seu espólio sendo vendido aos poucos a diversas companhias estrangeiras, sob a desculpa de "quebra do monopólio", o que significa que a Petrobras, se não for extinta, será enfraquecida, e com o tempo seu nome se reduzirá a uma subsidiária de algum último comprador estrangeiro.

E como o fracasso da "profecia" é iminente, o que os "espiritualistas", esotéricos e outros interessados estão fazendo? Desmentindo o conteúdo original. Como Chico Xavier é um pioneiro da literatura fake, com suas constrangedoras "psicografias" que sempre destoavam de algum aspecto principal do autor morto atribuído, ele também é manipulável pelo pensamento desejoso de seus seguidores e, com isso, ele se torna um inimigo da Lógica e da Razão.

Chico Xavier nunca foi amigo da realidade. E seus seguidores, muito menos. Como a religião, inclusive a "espírita", na medida em que estabelece a supermacia da Fé sobre a Razão - no caso contrariando frontalmente os ensinamentos kardecianos - , cria um terreno fértil para fake news, "fakes do bem", "robôs" das redes sociais, ações marginas na deep web, o Brasil torna-se o paraíso de interpretações enviesadas e diversionistas.

Daí que Chico Xavier, mesmo sendo um reacionário explícito e rigoroso, era empurrado para a apreciação tola de setores das esquerdas, que, sem querer, acabavam caindo em contradição. Afinal, elas defendiam pautas que eram contestadas pelo "médium", que via, por exemplo, nas reivindicações sociais verdadeiras "perdas de tempo". Para ele, tanto faz trabalhar mais, receber menos e contar com a "livre negociação" dos patrões, nas quais os interesses destes sempre prevalecem.

Houve acadêmico que até tentou inventar que Chico Xavier "foi obrigado a apoiar a ditadura militar", mesmo citando que ele compareceu a uma homenagem na Escola Superior de Guerra. O acadêmico se esqueceu que ninguém é homenageado à força, da mesma forma que não se oferece homenagem a contragosto. Se Chico Xavier foi homenageado pelos militares da ditadura, é porque há uma cumplicidade entre ele e as Forças Armadas, no projeto conservador do regime militar.

É como Sérgio Moro - um ídolo "messiânico" como Chico Xavier - sendo homenageado também por entidades ultraconservadoras, sendo recebido, nos EUA, pela CIA e, durante o governo Michel Temer, recebendo medalhas e condecorações, além de ser pego, durante um evento da reacionária revista Isto É, conversando alegremente com Aécio Neves, outro comparável a Chico Xavier (e, pasmem, havia admiração mútua entre "médium" e tucano), com a boca na butija.

Não, Chico Xavier não era forçado a apoiar a ditadura ou a defender ideias ultraconservadoras. Era coisa dele mesmo, que ele defendeu com gosto, com prazer surpreendente, sem medir o menor escrúpulo de consciência. Tenham paciência, "médium" não é massa de modelar para ser moldado da maneira como quem quiser. A liberdade da fé não permite que seja negada a realidade, sob pena de haver decepções futuras dolorosas.

E aí, não bastassem esforços vãos e patéticos em redesenhar Chico Xavier como uma figura "progressista", com um discurso muito bem articulado pelos "intelectuais de Facebook" e desempenhado pelos chamados "isentões espíritas", agora temos a "profecia" sendo agora "reinterpretada" para que seu fracasso não possa ser reconhecido pela opinião pública.

Aí chegam os "espiritualistas" e outros "especialistas", tão risíveis quanto os "economistas da Globo News", dizendo que a "profecia" apenas foi "mal compreendida". O alvo desse questionamento está em uma seleta turma de chiquistas que, no mainstream "espírita", são vistos como "vidraças", porque de alguma forma exageram na exaltação a Chico Xavier de maneira a criar tendenciosismos perigosos.

Essa turma, que envolve Geraldo Lemos Neto e Carlos Baccelli, se contrapõe aos "neutros" que agora ditam a pauta do que deve ser o "espiritismo" nas reportagens da grande imprensa. Até Juliano Pozati, que tomou como base a declaração de Geraldo para o documentário da "data-limite", mudou o discurso e reduziu a "profecia da data-limite" à sua atual narrativa, que é a de "um começo de um período de reconciliação da humanidade".

Com a "panela espírita" ditando as pautas para a imprensa - Juliano Pozati, Marcel Souto Maior, Eurípedes Higino, Alexandre Caroli Rocha, Alexander Moreira-Almeida, a direção da Federação "Espírita" Brasileira e, enquanto ainda está vivo, Divaldo Franco, entre outros - , reduz-se o tom original da "profecia de Chico Xavier" a uma agenda agradável de "progressos sociais, culturais e científicos" e uma promessa de "retomada da fraternidade humana". Até os extra-terrestres são deixados de lado em nome de uma "nova visão", igrejista, da "profecia".

Isto significa que a agenda da "profecia da data-limite", para continuar ficando "bem na fita", precisa se pautar no "caminho do perdão e da confraternização". Isso é patético, porque segue uma pauta igrejista do que é a "reconciliação das pessoas". É uma espécie de acordo no qual não se combatem as desigualdades sociais senão pela superfície, não ajudando os oprimidos a superar de vez a sua triste condição e, por outro lado, não ameaçando os privilégios dos opressores.

E a nossa imprensa, aceitando tudo sem questionar, merece ser mencionada no crime de levar a sério a tolice da "profecia da data-limite": quase toda a grande imprensa de Minas Gerais, mais o portal UOL, o portal IG, o jornal carioca O Dia, a Folha de São Paulo, e até Carta Capital, que abriga a coluna "Diálogos da Fé", do deslumbrado e ingênuo Franklin Félix.

Tudo acaba virando press release da Assessoria de Imprensa da FEB, envergonhando nosso jornalismo que nem precisaria mais escrever matérias sobre o "movimento espírita", se assim é este propósito de blindar Chico Xavier. Basta recorrer à FEB que ela produz uma nota, os entrevistados de sempre dão seu ponto de vista e o jornalista - geralmente um jovem repórter ou redator, medíocre e submisso - apenas arruma as palavras para produzir um texto "diferente".

Esse acovardamento da imprensa faz com que se necessite, urgentemente, de um novo investigador jornalístico da qualidade de Attila Paes Barreto. Talvez tenhamos que orar para que os espíritos de Deolindo Amorim e seu filho Paulo Henrique Amorim intuam nossos mortais para contestar Chico Xavier e descontruir esse discurso que o faz uma "fada-madrinha" do mundo real, um suposto bondoso que prevalece sob a imagem oculta do arrivista que buscava ser ídolo religioso.

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