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O problema de dependermos de alguém desonesto para promover o progresso e a paz


O Brasil vive um problema dos mais graves. Depende de uma personalidade desonesta para promover o progresso e a paz. Estamos falando justamente de Francisco Cândido Xavier, um sujeito que conforme muitas análises publicadas na Internet, se revela uma personalidade arrivista, desonesta e reacionária, que as conveniências permitiram transformar num pretenso símbolo de fraternidade e paz na humanidade.

Esquecemos que essa narrativa, que glorifica Chico Xavier, foi fabricada pela ditadura militar para promover um pretenso ativista social, um suposto pacificador e um aparente consolador dos tempos em que a repressão militar prosseguia e o chamado "milagre econômico" não conseguiu realizar a prometida prosperidade, mesmo se fosse apenas para a classe média.

Essa narrativa foi fabricada pela aliança da Rede Globo com a ditadura militar, tanto pra neutralizar o crescimento de seitas evangélicas de tendência neopentecostal quanto para evitar a ascensão de ativistas laicos, como o sindicalista Lula. Para desespero dos esquerdistas complacentes com Chico Xavier, o mito do "bondoso médium" surgiu com finalidades abertamente anti-esquerdistas.

A inspiração dessa narrativa que, com apelos piegas, aposta numa emotividade enjoada, bem ao sabor diabético do "bombardeio de amor" (do inglês love bombing), é o reacionário jornalista católico inglês, Malcolm Muggeridge, que fez uma propaganda para glorificar a megera Madre Teresa de Calcutá como um suposto símbolo de bondade humana. Os mesmos ingredientes que a promoveram foram usados no Brasil para promover Chico Xavier.

Beneficiados pela memória curta e pela complacência fácil - uns admitem que Chico Xavier "errou muito" no passado, mas acreditam que ele "aprendeu a lição" - , os brasileiros desconhecem a gravidade que os atos desonestos do beato de Pedro Leopoldo, que começou fazendo literatura de valor duvidoso, que hoje pode ser classificada como fake.

Afinal, alguém tem coragem de supor autenticidade e veracidade em Parnaso de Além-Túmulo? Ela é uma estranha antologia sensacionalista com supostos autores espirituais diversos, cuja fraude salta aos olhos em vários motivos (como o de ser bom demais para ser verdade um livro desses apresentar um número diverso de autores), principalmente se levarmos em conta (com provas robustas) de que o livro sofreu sucessivos reparos editoriais feitos pelos dirigentes da FEB, com o consentimento aberto do "médium".

Chico Xavier não poderia fazer as fraudes sozinho, é verdade, mas elas ocorreram e há provas disso. A qualidade dos poemas é inferior à do que os supostos autores espirituais deixaram em vida. O suposto Olavo Bilac, por exemplo, "perdeu" a métrica poética e a sofisticação temática. A suposta Auta de Souza "perdeu" seu estilo feminino. Os pretensos Castro Alves, Casimiro de Abreu e Augusto dos Anjos parecem verossímeis, mas acabam "pensando" igualzinho a Chico Xavier.

Chico Xavier participou também de fraudes de materialização, com provas de que assinou atestados na tentativa de passá-los por "legítimos". Sua suposta habilidade de psicofonia, estranhamente, é pouco divulgada, até por apresentar indícios de meros falsetes, dignos de stand up comedy.

No caso de Otília Diogo, a cumplicidade de Chico Xavier continua sendo oficialmente refutada por seus seguidores, mas o "fogo amigo" do fotógrafo Nedyr Mendes da Rocha mostrou que o "médium" estava desenvolto, muito por dentro da situação e muito entusiasmado para ser tido como "enganado" pela farsante. Fotos com Chico Xavier mostrando os bastidores do evento confirmam que ele estava por dentro da fraude.

Outro "fogo amigo" foi dado por Suely Caldas Schubert, que por acidente, ao divulgar uma antiga carta de Chico Xavier, confirmou que Parnaso de Além-Túmulo era uma fraude montada por editores da FEB. Suspeita-se que o termo "amigos espirituais" falado por Chico Xavier seja uma senha combinada por ele e o presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas, para inventar que as obras boladas pelos dois eram "ditadas pelos espíritos".

Aliás, há uma grande confusão em torno das "mensagens psicográficas" de Chico Xavier, porque seus seguidores não conseguem dizer se elas foram ditadas ou se os espíritos teriam escrito através da força mecânica do "médium". Da mesma forma, há mensagens atribuídas a supostos espíritos como Emmanuel, Meimei e André Luiz que são creditadas, mesmo por seus seguidores mais fanáticos, como "pensamento de Chico Xavier".

Chico Xavier era um reacionário de carteirinha e, no Pinga Fogo da TV Tupi, ele esculhambou o comunismo e os movimentos proletários, disse que a ditadura militar preparava o "reino de amor" para o Brasil do futuro e que a tortura e o AI-5 eram "necessários" para combater o vandalismo e a desordem que a direita atribuiu aos opositores da ditadura. Só faltava Chico Xavier dizer que os mortos pela ditadura tiveram esse destino por "reajustes espirituais".

Muitos imaginam que Chico Xavier "cometeu, sim, esses erros, mas aprendeu", o que é um grande engano. Chico Xavier apoiou Fernando Collor em 1989 e sinalizou apoio ao PSDB no final da vida. E, em 1993, ele blindou ninguém menos que o goiano João de Deus, que, acusado de charlatanismo (embora já sofrendo rumores de ter cometido crimes diversos), ganhou do "médium" uma instituição para acobertar sua trajetória irregular.

Esses são pontos muito negativos da carreira de Chico Xavier, que não devem ser menosprezados. Eles o fazem se equiparar, em arrivismo e conservadorismo ideológico, a Jair Bolsonaro. Devemos parar de usar o pensamento desejoso para livrar Chico Xavier de qualquer acusação grave, e admitir que ele, no fundo, sempre foi uma personalidade desonesta e deplorável.

Até no Espiritismo a obra de Chico Xavier foi terrivelmente leviana, representando justamente os aspectos negativos que, com décadas de antecedência, a literatura kardeciana associou aos inimigos internos da Doutrina Espírita: textos empolados, uso de nomes ilustres (como os grandes literatos do Brasil e de Portugal) para enganar as pessoas, pregação de ideias igrejeiras que contradizem os postulados espíritas etc.

E a caridade? Que caridade estranha essa que ajuda mais o benfeitor, tratando os mais necessitados como "um mero detalhe"! Vergonhosa desculpa para blindar Chico Xavier, essa "caridade" fajuta, chamada Assistencialismo, que nunca representou melhoria real para a população, se limitando como um mero espetáculo, à maneira do que Luciano Huck faz hoje em dia, para promoção pessoal do benfeitor.

Sabemos que nem a caridade Chico Xavier fez, e as "cartas mediúnicas" foram apenas processos de promover sensacionalismo e de espetacularização da morte, mesmo sob a ideia de "vida após a morte", descrita, aliás, de maneira especulativa e fantasiosa. E doar dinheiro da venda dos livros para instituições é coisa que qualquer milionário faz com seus cachês, isso não representa necessariamente um ato de generosidade, porque qualquer desumano pode desviar o salário para a filantropia, seja visando a promoção pessoal ou mesmo a "lavagem de dinheiro".

Temos que admitir esse grave equívoco de dependermos de um sujeito desonesto para ser o símbolo máximo de virtudes humanas. Isso é premiar a desonestidade, com os brasileiros oferecendo o Céu para os arrivistas.

É necessário que os brasileiros conheçam o famoso conto da vaquinha. Nesse conto, uma família pobre tinha numa vaca o único meio de sobrevivência. Um sábio e seu discípulo visitaram a casa e, na saída, o mestre disse ao seu aprendiz para pegar a vaca e jogá-la para o precipício.

O discípulo questionou, mas o mestre insistiu e o rapaz cedeu, empurrando a vaca para a queda do abismo. Os dois passaram um tempo sem ver a família e, quando voltaram, viam uma residência próspera, que acreditavam ser de outra família, que adquiriu da anterior, mas viram as mesmas pessoas ocupando o imóvel, que revelaram que, sem a vaca, tiveram que criar novos meios de sustento e acabaram melhorando de vida.

A "vaca", no Brasil, é Chico Xavier, que muitos acreditam ser "o único símbolo de amor num país de caos como o Brasil" e dependem de sua figura para pensarem em "paz, fraternidade e progresso". Se as pessoas banirem Chico Xavier, se nossos jornalistas revelarem o lado sombrio de sua pessoa e suas trajetórias de profunda desonestidade, isso pode soar doloroso e triste para muitos.

No entanto, sem Chico Xavier, o Brasil será capaz de buscar exemplos de paz, fraternidade e progresso sem depender de "exemplos prontos", ainda mais quando nem o "médium" era tão bondoso assim como se imagina (Chico ofendeu até as vítimas de um incêndio num circo de Niterói e os amigos do engenheiro Jair Presente).

Buscando exemplos em si mesmos e não na figura duvidosa de um suposto médium de trajetória irregular, os brasileiros terão chance de criar meios próprios de progresso e resolução de problemas, tal como a família que teve que perder a vaca para buscar meios próprios de emancipação social. Os brasileiros deveriam romper com a escravidão das paixões religiosas.

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