Pular para o conteúdo principal

Brasil é o país que se cobra até para tetraplégico se mexer



O Brasil precisa se mexer. Ultimamente andamos publicando textos amargos, que deixam muita gente com medo. É fácil ficar na zona de conforto e deixar que nossos entulhos mentais apodreçam no nosso inconsciente, enquanto nos apegamos em convicções que perderam sentido há muito tempo. É um país muito estranho, de uma sociedade capaz de cobrar dos tetraplégicos para se mexerem, meterem a cara e encararem um maratona, de preferência sem cadeira de rodas.

Atualmente, o Brasil sofre os efeitos nefastos de um padrão de valores, práticas e procedimentos que só tiveram alguma razão de ser há 40 anos. Falsidades, dissimulações, pretensiosismos, entre tantos outros sentimentos e sensações levianos, tudo isso se baseia em motivações que em 1979 até eram compreensíveis, mas em pleno século XXI não são sequer toleráveis. Mas persistem.

Os brasileiros, salvo exceções, não gostam de modernidade. As pessoas mais conservadoras parecem viver no eterno saudosismo do Brasil-colônia. As pessoas um pouco mais progressistas, mas que correspondem ao chamado establishment do pensamento de esquerda, preferem sonhar com a vinda da família real portuguesa em 1808 e achar que Lula é reencarnação de Dom João VI.

Quando pessoas dotadas de alguma modernidade intelectual e comportamental nascem, elas têm vida curta. Morrem cedo ou no auge de suas atividades. Deixam lacunas irreparáveis, preenchidas com muita dificuldade por herdeiros e discípulos, mas longe da sagacidade original do falecido.

Enquanto isso, facínoras, canalhas e assassinos prolongam a vida fazendo turismo na Terra, sob o pretexto de que um dia "aprenderão", mas continuam os mesmos, apenas vivendo melancolicamente à sombra da popularidade perdida, enquanto protegem seus atributos materiais e seus privilégios na sociedade.

A humanidade brasileira não revê seus valores. Somos os mesmos desde 1979 e, como muita coisa mudou, a estagnação perceptiva e cognoscitiva paga um preço caro. Daí os surtos reacionários que fizeram muitas "pessoas de bem" votarem em Jair Bolsonaro, achando que ele seria a versão millenial do Ernesto Geisel.

Ficamos no velho moralismo de exigir, raivosamente, para que desempregados procurem trabalho. Procurar emprego dá trabalho e isso quase ninguém sabe. Só para ir a um posto de trabalho tem que ter um complicado padrão de etiqueta, uma elegância ao mesmo tempo sóbria e respeitável na maneira de vestir, saber fazer os gestos certos na hora de falar etc.

E isso quando não se exige um currículo "não muito grande, mas também não muito curto", cobrar o conhecimento de aplicativos de computador que ninguém ouviu falar e ter habilitação de motorista só para ir daqui para a próxima esquina.

É fácil, na zona do conforto, os moralistas agirem assim. Cobram demais de quem não tem. E as pessoas que se consideram, se não privilegiadas, mas avantajadas em alguma coisa, são as que mais têm problemas no Brasil, onde há desigualdade de tudo: de finanças, de benefícios sociais, de vida amorosa, de condições ambientais, de decisão política e até de preparação para a longevidade.

São justamente os "bem de vida" que possuem entulhos mentais sérios. Será que a pessoa realmente quer ser de esquerda? Será que as pessoas realmente gostam das músicas que tocam nas rádios? Será que a it girl realmente ama aquele empresário ou banqueiro com quem ela se casou? E a loura do pagode, será que ela gosta de ficar solteira ou faz isso por questões profissionais?

Muitos casais sem afinidade se formam porque cada um dos cônjuges tem muito medo de que sua personalidade se revele através do outro. Temos vergonha de nos olhar no espelho. Temos medo de olhar para o reflexo de nossos olhos. Temos obsessão em ser aquilo que não somos nas redes sociais.

É verdade que textos como este e outros deste blog são menos lidos. É preciso coragem para aceitar que justamente as posições mais altas, ou a mediana para mais, da pirâmide social, são as mais problemáticas e é justamente o moralista que cobra dos outros o que eles não têm é que está mais problemático, cheio de entulhos mentais muito graves.

CHICO XAVIER, SÉRGIO MORO, DELTAN DALLAGNOL E JAIR BOLSONARO - NINGUÉM SOLTA AS MÃOS DE NINGUÉM

A esquizofrenia atinge até pessoas ditas "normais", daí lembrarmos da recém-falecida Fernanda Young, ao criar a série Os Normais. Ela se despediu da vida reclamando (com razão) do império da cafonice, que acaba glamourizando defeitos como a ignorância e a agressividade e faz da religião uma forma das pessoas esconderem sua hipocrisia.

Aliás, ver que o "maior símbolo de paz, fraternidade e amor ao próximo" do Brasil é um farsante como Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier que estava mais para ser o Frank Abagnale brasileiro (Chico Abanheio?). Sua "psicografia" aponta provas robustas de fraudes e, de maneira confirmada, com a colaboração de uma "plêiade" de editores da Federação "Espírita" Brasileira, a partir do próprio então presidente Antônio Wantuil de Freitas.

Mas os brasileiros acabam caindo na cretinice de acreditar que livros e cartas fake podem ter status de "verdadeiro" - mesmo quando a questão da identidade autoral fica pendente (mas os livros continuam circulando, apesar disso) - e isso não é a pior coisa. A pior coisa é quando o "espiritismo" brasileiro permite que qualquer um acredite ou não na veracidade autoral de uma "psicografia" por uma simples questão de "liberdade de fé".

Isso é HORRÍVEL. Quer dizer que os supostos Olavo Bilac, Castro Alves, Humberto de Campos etc, e, por outros "médiuns", de Cazuza a Daniella Perez, de Raul Seixas a Domingos Montagner, de José do Patrocínio a Getúlio Vargas, quem morre passa a ser usado por quem quiser, com sua memória sendo ofendida e usurpada ao bel prazer?

Então vamos ter Ricardo Boechat, Beth Carvalho, Paulo Henrique Amorim e Fernanda Young mandando mensagens igrejistas, aquém de suas personalidades originais, e teremos o direito de acreditar ou não por "liberdade de crença"? A Fé pode fazer o que quer? É assim que os "espíritas" brasileiros divergem do "rigor da Razão" defendido por Allan Kardec?

Além disso, Chico Xavier não pode ser tirado do contexto de burrice e confusão mental que permitem atuações irregulares e nocivas de Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e Jair Bolsonaro, principalmente quando vemos que Jair consentiu com os incêndios da Amazônia - agora ele promete reagir, mas só depois de muita pressão - e a mais recente revelação da Vaza Jato (The Intercept Brasil) mostrou Deltan e colegas procuradores esnobando da morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva.

Isso porque Chico Xavier, o "todo bondoso", já ofendeu, também, as vítimas de um incêndio em circo - chamou-as de "romanos sanguinários" - , ofendeu os amigos de Jair Presente - atribuiu o ceticismo deles às supostas psicografias como "bobagem da grossa" - e, para desespero dos seguidores, apoiou tanto a ditadura militar que foi receber homenagens na Escola Superior de Guerra, provando que o "bondoso médium" abandonou os oprimidos para ficar ao lado dos opressores.

É esse o país que as pessoas consentem que "médiuns" se tornem celebridades e virem dublês de pensadores, profetas, cientistas etc, assim como juízes atuando como advogados de acusação e delegados de província ou procuradores ficarem gozando das mortes de quem não tem o menor apreço.

E isso vem por conta de entulhos mentais das "pessoas de bem", que precisam mais é ler esses textos amargos, que mostram suas feridas que não se cicatrizam, por isso precisam ser escondidas. É por isso que nosso mercado literário é analgésico: o estímulo à leitura até existe, mas ele vai longe e até contra qualquer finalidade de aprimorar o conhecimento, porque as obras mais vendidas são mais água com açúcar ou entretenimento aleatório. Houve até uma fase em que "livros para colorir" e "romances de Minecraft" estavam entre os mais vendidos!

Se as pessoas chegam ao ponto de se irritarem com um simples rumor de que homicidas podem adoecer e até morrer prematuramente, então a situação é da "sociedade bem de vida" procurar um psiquiatra, um analista, antes que a urgência dos novos tempos lhes faça irem ao manicômio, apavoradas por saber que 1974 e 1979 não voltam mais. E isso com os moralistas, que antes cobravam dos empregados para arrumarem trabalho, passarem também a ir em busca de emprego. Procurar emprego dá trabalho.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Padre Quevedo: A farsa de Chico Xavier

Esse instigante texto é leitura obrigatória para quem quer saber das artimanhas de um grande deturpador do Espiritismo francês, e que se promoveu através de farsas "mediúnicas" que demonstram uma série de irregularidades. Publicamos aqui em memória ao parapsicólogo Padre Oscar Quevedo, que morreu hoje, aos 89 anos. Para quem é amigo da lógica e do bom senso, lerá este texto até o fim, nem que seja preciso imprimi-lo para lê-lo aos poucos. Mas quem está movido por paixões religiosas e ainda sente fascinação obsessiva por Chico Xavier, vai evitar este texto chorando copiosamente ou mordendo os beiços de raiva. A farsa de Chico Xavier Por Padre Quevedo Francisco Cândido Xavier (1910-2002), mais conhecido como “Chico Xavier”, começou a exercer sistematicamente como “médium” espiritista psicógrafo à idade de 17 anos no Centro Espírita de Pedro Leopoldo, sua cidade natal. # Durante as últimas sete décadas foi sem dúvidas e cada vez mais uma figura muitíssimo famosa. E a...

Chico Xavier apoiou a ditadura e fez fraudes literárias. E daí?

Vamos parar com o medo e a negação da comparação de Chico Xavier com Jair Bolsonaro. Ambos são produtos de um mesmo inconsciente psicológico conservador, de um mesmo pano de fundo ao mesmo tempo moralista e imoral, e os dois nunca passaram de dois lados de uma mesma moeda. Podem "jair" se acostumando com a comparação entre o "médium cândido" e o "capitão messias". O livro O Médico e o Monstro (Dr. Jekyll & Mr. Hyde) , de Robert Louis Stevenson, explica muito esse aparente contraste, que muitas vezes escapa ao maniqueísmo fácil. É simples dizer que Francisco Cândido Xavier era o símbolo de "amor" e Jair Bolsonaro é o símbolo do "ódio". Mas há episódios de Chico Xavier que são tipicamente Jair Bolsonaro e vice-versa. E Chico Xavier acusando pessoas humildes de terem sido romanos sanguinários, sem a menor fundamentação? E o "bondoso médium" chamando de "bobagem da grossa" a dúvida que amigos de Jair Presente ...

Chico Xavier e Divaldo Franco NÃO têm importância alguma para o Espiritismo

O desespero reina nas redes sociais, e o apego aos "médiuns" Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco chega aos níveis de doenças psicológicas graves. Tanto que as pessoas acabam investindo na hipocrisia para manter a crença nos dois deturpadores da causa espírita em níveis que consideram ser "em bons termos". Há várias alegações dos seguidores de Chico Xavier e Divaldo Franco que podemos enumerar, pelo menos as principais delas: 1) Que eles são admirados por "não-espíritas", uma tentativa de evitar algum sectarismo; 2) Que os seguidores admitem que os "médiuns" erram, mas que eles "são importantes" para a divulgação do Espiritismo; 3) Que os seguidores consideram que os "médiuns" são "cheios de imperfeições, mas pelo menos viveram para ajudar o próximo". A emotividade tóxica que representa a adoração a esses supostos médiuns, que em suas práticas simplesmente rasgaram O Livro dos Médiuns  sem um pingo de es...

"Mediunidade" de Chico Xavier não passou de alucinação

  Uma matéria da revista Realidade, de novembro de 1971, dedicada a Francisco Cândido Xavier, mostrava inúmeros pontos duvidosos de sua trajetória "mediúnica", incluindo um trote feito pelo repórter José Hamilton Ribeiro - o mesmo que, ultimamente, faz matérias para o Globo Rural, da Rede Globo - , incluindo uma idosa doente, mas ainda viva, que havia sido dada como "morta" (ela só morreu depois da suposta psicografia e, nem por isso, seu espírito se apressou a mandar mensagem) e um fictício espírito de um paulista. Embora a matéria passasse pano nos projetos assistencialistas de Chico Xavier e alegasse que sua presença era tão agradável que "ninguém queria largar ele", uma menção "positiva" do perigoso processo do "bombardeio de amor" ( love bombing ), a matéria punha em xeque a "mediunidade" dele, e aqui mostramos um texto que enfatiza um exame médico que constatou que esse dom era falso. Os chiquistas alegaram que outros ex...

Carlos Baccelli era obsediado? Faz parte do vale-tudo do "espiritismo" brasileiro

Um episódio que fez o "médium" Carlos Bacelli (ou Carlos Baccelli) se tornar quase uma persona non grata  de setores do "movimento espírita" foi uma fase em que ele, parceiro de Francisco Cândido Xavier na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, estava sendo tomado de um processo obsessivo no qual o obrigou a cancelar a referida parceria com o beato medieval de Pedro Leopoldo. Vamos reproduzir aqui um trecho sobre esse rompimento, do blog Questão Espírita , de autoria de Jorge Rizzini, que conta com pontos bastante incoerentes - como acusar Baccelli de trazer ideias contrárias a Allan Kardec, como se Chico Xavier não tivesse feito isso - , mas que, de certa forma, explicam um pouco do porquê desse rompimento: Li com a maior atenção os disparates contidos nas mais recentes obras do médium Carlos A. Bacelli. Os textos, da primeira à última página, são mais uma prova de que ele está com os parafusos mentais desatarraxados. Continua vítima de um processo obsessi...

Chico Xavier cometeu erros graves, entre os quais lançar livros

PIOR É QUE ESSES LIVROS JÁ SÃO COLETÂNEAS QUE CANIBALIZARAM OS TERRÍVEIS 418 LIVROS ATRIBUÍDOS A FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER. Chico Xavier causou um sério prejuízo para o Brasil. Sob todos os aspectos. Usurpou a Doutrina Espírita da qual não tinha o menor interesse em estudar e acabou se tornando o "dono" do sistema de ideias lançado por Allan Kardec. Sob o pretexto de ajudar as famílias, se aproveitou das tragédias vividas por elas e, além de criar de sua mente mensagens falsamente atribuídas aos jovens mortos, ainda expôs os familiares à ostentação de seus dramas e tristezas, transformando a dor familiar em sensacionalismo. Tudo o que Chico Xavier fez e que o pessoal acha o suprassumo da caridade plena é, na verdade, um monte de atitudes irresponsáveis que somente um país confuso como o Brasil define como "elevadas" e "puras". Uma das piores atitudes de Chico Xavier foi lançar livros. Foram 418 livros fora outros que, após a morte do anti-médium m...

Falsas psicografias de roqueiros: Raul Seixas

Vivo, Raul Seixas era discriminado pelo mercado e pela sociedade moralista. Morto, é glorificado pelos mesmos que o discriminaram. Tantos oportunistas se cercaram diante da imagem do roqueiro morto e fingiram que sempre gostaram dele, usando-o em causa própria. Em relação ao legado que Raul Seixas deixou, vemos "sertanejos" e axézeiros, além de "pop-roqueiros" de quinta categoria, voltando-se para o cadáver do cantor baiano como urubus voando em cima de carniças. Todo mundo tirando uma casquinha, usurpando, em causa própria, o prestígio e a credibilidade de Raulzito. No "espiritismo" não seria diferente. Um suposto médium, Nelson Moraes, foi construir uma "psicografia" de Raul Seixas usando o pseudônimo de Zílio, no caso de haver algum problema na Justiça, através de uma imagem estereotipada do roqueiro. Assim, Nelson Moraes, juntando sua formação religiosista, um "espiritismo" que sabemos é mais católico do que espírita, baseo...

Padrão de vida dos brasileiros é muito sem-graça e atrasado para virar referência mundial

Pode parecer uma grande coincidência, a princípio, mas dois fatores podem soar como avisos para a pretensão de uma elite bem nascida no Brasil querer se tornar dominante no mundo, virando referência mundial. Ambos ocorreram no âmbito do ataque terrorista do Hamas na Faixa de Gaza, em Israel. Um fator é que 260 corpos foram encontrados no local onde uma rave  era realizada em Israel, na referida região atingida pelo ataque que causou, pelo menos, mais de duas mil mortes. O festival era o Universo Paralello (isso mesmo, com dois "l"), organizado por brasileiros, que teria entre as atrações o arroz-de-festa Alok. Outro fator é que um dos dois brasileiros mortos encontrados, Ranani Glazer (a outra vitima foi a jovem Bruna Valeanu), tinha como tatuagem a famosa pintura "A Criação de Adão", de Michelangelo, evocando a religiosidade da ligação de Deus com o homem. A mensagem subliminar - lembrando que a tatuagem religiosa não salvou a vida do rapaz - é de que o pretenso pr...

Propagandista de Chico Xavier, família Marinho está na lista de mais ricos do país

Delícia promover a reputação supostamente inabalável de um deturpador da Doutrina Espírita como Francisco Cândido Xavier. As Organizações Globo (Rede Globo, O Globo, Época, Globo News) é propriedade dos irmãos Marinho, que estão no grupo seleto dos oito brasileiros mais ricos do mundo. Numa lista que inclui nada menos do que três sócios da Ambev, uma das maiores empresas fabricantes de cerveja no Brasil, os irmãos João Roberto, José Roberto e Roberto Irineu, filhos do "lendário" Roberto Marinho, somam, juntos, cerca de R$ 41,8 bilhões, cerca de um sétimo da fortuna total dos oito maiores bilionários do Brasil: R$ 285,8 bilhões. Sabe-se que a Rede Globo foi a maior propagandista de Chico Xavier e outros deturpadores da Doutrina Espírita no Brasil. As Organizações Globo superaram a antiga animosidade em relação ao anti-médium e resolveram reinventar seu mito religioso, baseado no que o inglês Malcolm Muggeridge fez com Madre Teresa de Calcutá. Para entender esta histór...

URGENTE! Divaldo Franco NÃO psicografou coisa alguma em toda sua vida!

Estamos diante da grande farsa que se tornou o Espiritismo no Brasil, empastelado pelos deturpadores brasileiros que cometeram traições graves ao trabalhoso legado de Allan Kardec, que suou muito para trazer para o mundo novos conhecimentos que, manipulados por espertos usurpadores, se reduziram a uma bagunça, a um engodo que mistura valores místicos, moralismo conservador e muitas e muitas mentiras e safadezas. É doloroso dizer isso, mas os fatos confirmam. Vemos um falso Humberto de Campos, suposto espírito que "voltou" pelos livros de Francisco Cândido Xavier de forma bem diferente do autor original, mais parecendo um sacerdote medieval metido a evangelista do que um membro da Academia Brasileira de Letras. Poucos conseguem admitir que essa usurpação, que custou um processo judicial que a seletividade de nossa Justiça, que sempre absolve os privilegiados da grana, do poder ou da fé, encerrou na impunidade a Chico Xavier e à FEB, se deu porque o "médium" mi...