O "ESPIRITISMO" É DOUTRINARIAMENTE MAIS PRÓXIMO DO CATOLICISMO FUNDADO PELO IMPERADOR ROMANO CONSTANTINO.
A crise na qual passa o "espiritismo" brasileiro é de conhecimento de seus líderes e palestrantes, que, agora, reagem como se eles fossem o exemplo de coerência e de bom senso, mesmo quando são eles mesmos que apresentam as mais aberrantes contradições em relação à doutrina de Allan Kardec.
Vemos muitos "cavaleiros da esperança", como são conhecidos os líderes "espíritas" que prometem consolar os infelizes com suas palestras sempre cheias de belas palavras. Divaldo Franco, José Medrado, Richard Simonetti, Orson Peter Carrara, Geraldo Lemos Neto, e, in memoriam, Lino Curti e o próprio Francisco Cândido Xavier, aparecem todos jurando fidelidade total ao professor francês.
No entanto, eles são os que mais contribuem para manter a deturpação da Doutrina Espírita. Eles é que tudo fazem para manter a doutrina mais próxima do Catolicismo medieval inaugurado pelo imperador romano Constantino, que foi introduzido no Brasil colonial através de sua forma portuguesa - paciência, Portugal fez parte do Império Romano - do que do pensamento kardeciano.
É até risível que esses mesmos "espíritas" denunciem a deturpação da Doutrina Espírita, como se isso não fosse da parte deles. Os "cavaleiros da esperança" chegam a usar, em causa própria, as palavras de Erasto, os princípios do Controle Universal do Ensino dos Espíritos e as recomendações mais preciosas de Allan Kardec.
Tudo em vão. Afinal não se pode evocar Erasto, Kardec e o CUEE se, por outro lado, tempera seus textos embelezados de palavras e recados alegrinhos com epígrafes tiradas de livros de Emmanuel, que claramente contrariam o pensamento sistematizado pelo pedagogo francês.
Não adianta cobrar dos outros coerência se é o primeiro a cometer incoerências. Não é possível se proteger pelo verniz da bondade, se comete desonestidades intelectuais severas. A ideia de que o amor tudo permite, até mesmo erros grosseiros, é ridícula e não tem o menor sentido lógico, mas no "espiritismo" brasileiro ele é usado para acobertar aberrantes fraudes doutrinárias.
Sabemos que Chico Xavier cometeu erros gravíssimos, e foi ele quem bem personificou o "perigo espírita" prenunciado por Erasto. Daí ser impossível e inconcebível recorrer a Erasto quando se defende Chico Xavier, como usar a verdade para proteger a mentira.
Chico Xavier causou muita confusão com seus trabalhos. Se observarmos bem, ele criou problemas, muitas vezes pelo propósito de seus atos, a partir dos pastiches literários trazidos pelo embuste chamado Parnaso de Além-Túmulo, em 1932.
O livro é tão ridículo que, feito sob a pretensão de ser uma obra acabada de espíritos benfeitores, sofreu reparos muito grandes por cinco vezes e em mais de duas décadas. Poemas eram incluídos e excluídos, mediante motivos tendenciosos ou oportunistas, ou pela má repercussão de alguns poemas. A mais longa reparação foi entre a quinta e a sexta edições, considerada "definitiva", que durou dez anos, de 1945 a 1955.
Só esse detalhe é uma aberrante irregularidade. Imagine, um livro considerado de "alto grau de elevação", que é remendado cinco vezes em duas décadas, contrariando sua pretensão de "mensagem pronta" e acabada. E, numa observação cuidadosa, percebe-se que é uma coleção de pastiches literários, com várias evidências de plágios, sem falar que o conteúdo destoa dos estilos dos autores originais.
Descobriu-se que o livro foi feito por Chico Xavier, Antônio Wantuil de Freitas, alguns editores da Federação "Espírita" Brasileira e um serviço de consultores literários de fora da instituição. Provavelmente uma dezena de escritores, com Chico incluído, fazendo um trabalho sujo, que já demonstrava a que veio esse anti-médium que as pessoas cultuam com certo fanatismo.
Vieram outros atos, como plágios literários em prosa, livros pseudo-científicos que claramente contrariam a obra de Allan Kardec, participação evidente em fraudes de materialização - Chico assinava atestados de "autenticidade" e apoiou até a farsante Otília Diogo - e escreveu cartas de sua própria imaginação, se servindo de dados que colhia daqui e dali sobre um morto de ocasião.
Como é que o pessoal vai jurar fidelidade absoluta a Allan Kardec, se apoia de todo esse processo de fraudes e deturpações doutrinárias seriíssimas? Eles querem brincar com a fé de seus seguidores? Eles vão tentar nos fazer crer que as crises que o "movimento espírita" sofrem parte da "campanha de perseguição" dos inimigos?
Eles chegam ao ponto de dizer que não se deve investir "demais" na lógica. Eles veem o ceticismo de Allan Kardec como um pecado, como um mal. Eles incriminam o ato de raciocinar, contrapondo-o ao do coração, acham que a fé tem mais razão que a própria razão e investem na mesma credulidade que, na Idade Média, tanto marcou a ideologia católica.
Daí que os "espíritas" só evocam a Ciência quando ela se submete a ajoelhar no altar da Fé. Reagem incômodos à ideia da utilização rigorosa do pensamento questionador, e falam de um tal "Império da Dúvida" como forma, que eles consideram desesperada e maldosa, de buscar certezas ou comprovar teses.
Eles remetem aos medievais que dizem criticar, quando condenam o pensamento questionador, quando a lógica ultrapassa os limites determinados pela Fé, que havia imposto um terreno limitado para a "livre expressão" da Ciência, única e pequena concessão que o "espiritismo" representou para o rigor rigoroso e punitivo dos antigos católicos.
Se os católicos mandavam os cientistas para serem queimados em fogueira, exposta em praças públicas ou em estádios lotados, ou para serem enforcados, decapitados ou devorados por leões, os "espíritas" apenas aceitam a Ciência desde que ela não ameace a supremacia da Fé. Em outras palavras, abriram espaço para a Ciência, desde que com limites.
O religiosismo dos "espíritas" trava e compromete o desenvolvimento do Brasil. E, o que é pior, faz o "espiritismo" ser uma verdadeira fogueira das vaidades, escondida num forno coberto pelo verniz da humildade e da bondade.
Muito se faz contra a doutrina de Allan Kardec, através de deturpações severas e graves. Criam-se distorções doutrinárias, pela falta de estudo sério do pensamento kardeciano. Criam-se falsas mediunidades, pela falta de estudo sério da Ciência Espírita. Enquanto isso, reina a demagogia, quando os que juram fidelidade doutrinária absoluta são justamente os piores deturpadores.
E é por isso que a crise acontece. A postura dúbia de jurar fidelidade a Allan Kardec e a seguir a deturpação de Chico Xavier revela que os "espíritas" se contradizem e não conseguem sequer dar argumentos sérios. Eles se tornam vítimas dos próprios erros, pagam hoje o preço caríssimo da deturpação doutrinária.
Daí que é muito difícil eles convencerem quando falam em "conduta", "coerência" e "respeito à doutrina". Eles são os que menos respeitam o pensamento de Kardec. Bajulá-lo é muito fácil, como fácil é fazer montagens de Photoshop em que Allan Kardec aparece ao lado de Chico Xavier, Bezerra de Menezes e Emmanuel.
Só que isso não convence em coisa alguma. A deturpação doutrinária torna-se mais evidente quando as antigas crises vividas pelo "movimento espírita" estão sendo publicadas na Internet, ao lado da atual crise que o movimento sofre. E isso é que deixa os "espíritas" transtornados, já que agora eles têm que aceitar hoje os efeitos drásticos que suas más escolhas causaram. Essa é a realidade.
A crise na qual passa o "espiritismo" brasileiro é de conhecimento de seus líderes e palestrantes, que, agora, reagem como se eles fossem o exemplo de coerência e de bom senso, mesmo quando são eles mesmos que apresentam as mais aberrantes contradições em relação à doutrina de Allan Kardec.
Vemos muitos "cavaleiros da esperança", como são conhecidos os líderes "espíritas" que prometem consolar os infelizes com suas palestras sempre cheias de belas palavras. Divaldo Franco, José Medrado, Richard Simonetti, Orson Peter Carrara, Geraldo Lemos Neto, e, in memoriam, Lino Curti e o próprio Francisco Cândido Xavier, aparecem todos jurando fidelidade total ao professor francês.
No entanto, eles são os que mais contribuem para manter a deturpação da Doutrina Espírita. Eles é que tudo fazem para manter a doutrina mais próxima do Catolicismo medieval inaugurado pelo imperador romano Constantino, que foi introduzido no Brasil colonial através de sua forma portuguesa - paciência, Portugal fez parte do Império Romano - do que do pensamento kardeciano.
É até risível que esses mesmos "espíritas" denunciem a deturpação da Doutrina Espírita, como se isso não fosse da parte deles. Os "cavaleiros da esperança" chegam a usar, em causa própria, as palavras de Erasto, os princípios do Controle Universal do Ensino dos Espíritos e as recomendações mais preciosas de Allan Kardec.
Tudo em vão. Afinal não se pode evocar Erasto, Kardec e o CUEE se, por outro lado, tempera seus textos embelezados de palavras e recados alegrinhos com epígrafes tiradas de livros de Emmanuel, que claramente contrariam o pensamento sistematizado pelo pedagogo francês.
Não adianta cobrar dos outros coerência se é o primeiro a cometer incoerências. Não é possível se proteger pelo verniz da bondade, se comete desonestidades intelectuais severas. A ideia de que o amor tudo permite, até mesmo erros grosseiros, é ridícula e não tem o menor sentido lógico, mas no "espiritismo" brasileiro ele é usado para acobertar aberrantes fraudes doutrinárias.
Sabemos que Chico Xavier cometeu erros gravíssimos, e foi ele quem bem personificou o "perigo espírita" prenunciado por Erasto. Daí ser impossível e inconcebível recorrer a Erasto quando se defende Chico Xavier, como usar a verdade para proteger a mentira.
Chico Xavier causou muita confusão com seus trabalhos. Se observarmos bem, ele criou problemas, muitas vezes pelo propósito de seus atos, a partir dos pastiches literários trazidos pelo embuste chamado Parnaso de Além-Túmulo, em 1932.
O livro é tão ridículo que, feito sob a pretensão de ser uma obra acabada de espíritos benfeitores, sofreu reparos muito grandes por cinco vezes e em mais de duas décadas. Poemas eram incluídos e excluídos, mediante motivos tendenciosos ou oportunistas, ou pela má repercussão de alguns poemas. A mais longa reparação foi entre a quinta e a sexta edições, considerada "definitiva", que durou dez anos, de 1945 a 1955.
Só esse detalhe é uma aberrante irregularidade. Imagine, um livro considerado de "alto grau de elevação", que é remendado cinco vezes em duas décadas, contrariando sua pretensão de "mensagem pronta" e acabada. E, numa observação cuidadosa, percebe-se que é uma coleção de pastiches literários, com várias evidências de plágios, sem falar que o conteúdo destoa dos estilos dos autores originais.
Descobriu-se que o livro foi feito por Chico Xavier, Antônio Wantuil de Freitas, alguns editores da Federação "Espírita" Brasileira e um serviço de consultores literários de fora da instituição. Provavelmente uma dezena de escritores, com Chico incluído, fazendo um trabalho sujo, que já demonstrava a que veio esse anti-médium que as pessoas cultuam com certo fanatismo.
Vieram outros atos, como plágios literários em prosa, livros pseudo-científicos que claramente contrariam a obra de Allan Kardec, participação evidente em fraudes de materialização - Chico assinava atestados de "autenticidade" e apoiou até a farsante Otília Diogo - e escreveu cartas de sua própria imaginação, se servindo de dados que colhia daqui e dali sobre um morto de ocasião.
Como é que o pessoal vai jurar fidelidade absoluta a Allan Kardec, se apoia de todo esse processo de fraudes e deturpações doutrinárias seriíssimas? Eles querem brincar com a fé de seus seguidores? Eles vão tentar nos fazer crer que as crises que o "movimento espírita" sofrem parte da "campanha de perseguição" dos inimigos?
Eles chegam ao ponto de dizer que não se deve investir "demais" na lógica. Eles veem o ceticismo de Allan Kardec como um pecado, como um mal. Eles incriminam o ato de raciocinar, contrapondo-o ao do coração, acham que a fé tem mais razão que a própria razão e investem na mesma credulidade que, na Idade Média, tanto marcou a ideologia católica.
Daí que os "espíritas" só evocam a Ciência quando ela se submete a ajoelhar no altar da Fé. Reagem incômodos à ideia da utilização rigorosa do pensamento questionador, e falam de um tal "Império da Dúvida" como forma, que eles consideram desesperada e maldosa, de buscar certezas ou comprovar teses.
Eles remetem aos medievais que dizem criticar, quando condenam o pensamento questionador, quando a lógica ultrapassa os limites determinados pela Fé, que havia imposto um terreno limitado para a "livre expressão" da Ciência, única e pequena concessão que o "espiritismo" representou para o rigor rigoroso e punitivo dos antigos católicos.
Se os católicos mandavam os cientistas para serem queimados em fogueira, exposta em praças públicas ou em estádios lotados, ou para serem enforcados, decapitados ou devorados por leões, os "espíritas" apenas aceitam a Ciência desde que ela não ameace a supremacia da Fé. Em outras palavras, abriram espaço para a Ciência, desde que com limites.
O religiosismo dos "espíritas" trava e compromete o desenvolvimento do Brasil. E, o que é pior, faz o "espiritismo" ser uma verdadeira fogueira das vaidades, escondida num forno coberto pelo verniz da humildade e da bondade.
Muito se faz contra a doutrina de Allan Kardec, através de deturpações severas e graves. Criam-se distorções doutrinárias, pela falta de estudo sério do pensamento kardeciano. Criam-se falsas mediunidades, pela falta de estudo sério da Ciência Espírita. Enquanto isso, reina a demagogia, quando os que juram fidelidade doutrinária absoluta são justamente os piores deturpadores.
E é por isso que a crise acontece. A postura dúbia de jurar fidelidade a Allan Kardec e a seguir a deturpação de Chico Xavier revela que os "espíritas" se contradizem e não conseguem sequer dar argumentos sérios. Eles se tornam vítimas dos próprios erros, pagam hoje o preço caríssimo da deturpação doutrinária.
Daí que é muito difícil eles convencerem quando falam em "conduta", "coerência" e "respeito à doutrina". Eles são os que menos respeitam o pensamento de Kardec. Bajulá-lo é muito fácil, como fácil é fazer montagens de Photoshop em que Allan Kardec aparece ao lado de Chico Xavier, Bezerra de Menezes e Emmanuel.
Só que isso não convence em coisa alguma. A deturpação doutrinária torna-se mais evidente quando as antigas crises vividas pelo "movimento espírita" estão sendo publicadas na Internet, ao lado da atual crise que o movimento sofre. E isso é que deixa os "espíritas" transtornados, já que agora eles têm que aceitar hoje os efeitos drásticos que suas más escolhas causaram. Essa é a realidade.
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