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Covid-19 pode ter matado, pelo menos, 3.059 feminicidas no Brasil


Estimativas extra-oficiais apontam que, pelo menos, 3.059 feminicidas teriam morrido, no Brasil, vítimas de Covid-19, entre março de 2020 e dezembro de 2022. Os dados, nunca divulgados oficialmente, podem indicar um número ainda maior de feminicidas mortos por sintomas da contaminação pelo Coronavírus.

Segundo as estimativas, a maioria dos feminicidas que faleceram de Covid-19 teria cometido o crime de feminicídio, ou seja, assassinar mulher por questão de gênero (crimes em maioria conjugais, mas que podem ser de outra natureza, como matar colegas de trabalho ou amigas), entre 1979 e 2014, e a quase totalidade deles gozava da impunidade, pois, antes de 2015, um feminicida poderia responder pelo crime em liberdade.

Na questão de idade, a maioria desses homens, ao morrer, tinha entre 44 e 74 anos, e a maior parte deles morava no Estado de São Paulo, seguido de Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. Alguns deles chegaram a ter seus crimes bastante divulgados na imprensa e até na televisão. Em critérios econômicos, a maioria esmagadora dos feminicidas mortos por Covid-19 se situa entre a classe média e a classe média alta, embora inclua também membros da alta sociedade e integrantes de oligarquias no interior do Brasil.

Apesar disso, nenhum dado oficial sobre os óbitos foi divulgado até hoje. E o silêncio da grande mídia é tão constrangedor que, com esses milhares de casos - que podem apresentar um número quatro vezes maior de mortos do que o estimado no levantamento extra-oficial - , apenas um único caso de feminicida morto por Covid-19 foi divulgado até hoje, o de um humilde idoso de 75 anos de Alta Floresta (MT), preso por ter matado sua esposa.

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