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Data-Limite e Anti-Quarentena em clima de vergonha alheia



O último fim-de-semana foi marcado por duas atitudes vexaminosas de gente que parece ter uma visão terraplanista da realidade. Primeiro é a delirante atribuição de "data-limite" ao acúmulo de ocorrências ou presságios dos últimos meses: pandemia por coronavírus, erupção do vulcão Krakatoa, na Indonésia, e a passagem de um meteoro perto da Terra anunciada para o fim deste mês.
Segundo, a atitude esnobe dos bolsonaristas com as mortes de quem contraiu o coronavírus.

No primeiro caso, os internautas sempre que veem um acúmulo de fatos infelizes nos noticiários, recorrem a Francisco Cândido Xavier e sua risível "profecia da data-limite", que comete graves erros de natureza geológica e sociológica.

Nela, por exemplo, explosões vulcânicas dizimariam o Hemisfério Norte e tirariam até mesmo a Califórnia (EUA) do mapa, mas poupariam o Chile, apesar deste estar incluído no mesmo Círculo de Fogo do Pacífico. Também está na "profecia" a ideia de que os estadunidenses, no caso de uma catástrofe atingindo seu país, migrariam para a selva amazônica, e não para o eixo Rio-São Paulo que seria a tendência sociológica natural.

A "profecia da data-limite" é condenada por Allan Kardec, que em O Livro dos Médiuns deixou bem claro, no subitem 8 do item 267 do capítulo 24 - Identidade dos Espíritos:

"8º) Os Espíritos levianos são ainda reconhecidos pela facilidade com que predizem o futuro e se referem com precisão a fatos materiais que não podemos conhecer. Os Espíritos bons podem fazer-nos pressentir as coisas futuras, quando esse conhecimento for útil, mas jamais precisam as datas. Todo anúncio de acontecimento para uma época certa é indício de mistificação".

Chico Xavier precisou a data, sendo o ano de 2019 a tal "data-limite". Agora seu discípulo Divaldo Franco, como um puxa-saco de Kardec, já declarou como "data-limite" o ano de 2057, onde se celebrarão 200 anos de O Livro dos Espíritos. O próprio Kardec rejeitaria, até com certa indignação, de tal atribuição.

É até curioso que a "data-limite" causa desunião entre os chiquistas, tão zelosos em defender a "união de divergentes". Eles ficam brigando em três correntes: uma defendendo inteiramente a "profecia", outra relativizando-a e eliminando os aspectos catastróficos (aquele papo de que a "profecia" era só um chamado para a confraternização dos povos) e outra simplesmente dizendo que ela nunca existiu.

Não é a primeira vez que surtos assim colocam o nome do deturpador Chico Xavier nos trend topics do Twitter, como foi no último sábado. Já houve casos semelhantes antes. É só a mídia amontoar um conjunto de ocorrências infelizes e, pronto, um bando de idiotas digitais acaba dizendo que "está se cumprindo a profecia de Chico Xavier".

Mas o pior não é só essa mentiralhada de "cumprimento da profecia". No pacote, há todo aquele sentimento piegas de fascinação obsessiva por Chico Xavier, sob o qual foram feitos até constrangedores "poemas de amor" ao "médium", dentro daquela linguagem que beira a mais gosmenta cafonice.

Junto a isso, há também aqueles chatos que ficam falando que "Chico Xavier fez caridade", "Chico Xavier doou a vida pelo próximo", sem qualquer tipo de fundamentação. Sabemos que isso foi uma grande mentira, porque se pensarmos bem o que Chico Xavier fez foi um arrivismo terrível, usando os mortos e as pessoas sofredoras como degraus para sua ambição doentia de querer ser "santo" na maior moleza, explorando as emoções frágeis de muitos brasileiros.

O sujeito deturpou o Espiritismo, reduziu-o a um sub-Catolicismo com apetite medieval bastante voraz. Mas também o que esperar de um Brasil em que pessoas que acreditam no "novo na política" são capazes de vestir armadura medieval e montar num cavalo como se fosse um soldado das cruzadas do século XII? Só num Brasil que permitiu a eleição de Jair Bolsonaro para rebaixar um suposto espiritualismo do século XXI numa volta ao Catolicismo obscurantista medieval.

É risível ver que alguns bolsoespíritas (não precisa gostar de Jair Bolsonaro para ser bolsonarista, basta gostar de Chico Xavier que dá no mesmo) fiquem perguntando, arrogantes, coisas do tipo "Você não conhece a vida de Chico Xavier", "Deixa de ser burro e se informe antes de falar besteira". Afinal, são justamente estes que NÃO conhecem o lado oculto da vida do "médium".

Eles se baseiam naqueles programas documentários piegas ao mesmo tempo mistificadores e sensacionalistas, que adocicam a imagem do "médium" e usam o roteiro importado de Malcolm Muggeridge, o "fabricante de santos". Esses programas vieram durante a ditadura militar, quando a narrativa que antes definiu Chico Xavier como um "paranormal pitoresco" passou a classificá-lo como um pretenso ativista "em favor da fraternidade, da paz e da caridade".

Primeiro, devemos nos lembrar que ele foi um dos pioneiros da literatura fake, lançando estranhas obras "mediúnicas" que sempre escapavam, em algum aspecto, o mínimo que for (mas suficientemente comprometedor), relacionado à natureza pessoal do suposto autor falecido.

Não há lógica alguma de dar chance de autenticidade à obra literária de Chico Xavier, porque o Brasil nunca teve, até agora, as condições psicológicas, mentais ou mesmo vibratórias para estabelecer contatos com os mortos. "Virgem" em paranormalidade, o Brasil de 1932 era predominantemente rural, atrasado e incapaz de desenvolver condições diversas para receber a novidade do trabalho paranormal, que ainda era um sério enigma até mesmo em países como os EUA e a França.

Além disso, era bom demais para ser verdade que uma grande legião de poetas e romancistas fosse rodear um caipira de uma pequena cidade mineira para transmitir poemas espiritualistas. Falar e fácil e insistir nessa narrativa comove muitos - sobretudo os "robôs" apaixonados por Chico Xavier - , mas seu caráter lógico e realista é simplesmente nulo.

O livro Parnaso de Além-Túmulo, portanto, é uma grande farsa, pioneira nas escrituras fake, por diversos aspectos: obras abaixo da que os autores alegados publicaram em vida; livro que sofreu reparos editoriais sucessivos, contrariando o caráter acabado de "mensagens dos benfeitores espirituais"; até o título "Parnaso" é considerado demodê, porque o Parnasianismo já havia sido um movimento literário superado.

ESNOBANDO A MORTE

Outro episódio se refere à manifestação no último domingo, em que bolsonaristas faziam danças enquanto alguns de seus manifestantes carregavam caixões de papelão - inferior ao "papelão" que estavam fazendo - , gracejando contra as vítimas fatais da Covid-19, que é a doença transmitida por coronavírus e causa dificuldades respiratórias que podem levar à morte.

Tocando sucessos da dance music, os manifestantes ironizam as mortes que acreditam não terem sido de Covid-19, mas de outras doenças. Carlos Bolsonaro, o Carluxo, já escreveu nas redes sociais que o cartunista Daniel Azulay faleceu não pelos efeitos do coronavírus, mas de leucemia. Errado: Azulay estava se tratando de leucemia, com os devidos procedimentos quimioterápicos, mas ocorreu que ele contraiu coronavírus e morreu por problemas respiratórios, já fragilizado pela leucemia, o que é uma grande diferença.

Há um movimento, entre os bolsonaristas, de querer a reabertura total do comércio e a volta da vida social normal nas cidades brasileiras. Carreatas chegam a ocorrer pedindo para as pessoas saírem de casa e o comércio reabrir completamente. "Tem que trabalhar! O Brasil não pode parar", dizem, estufando o peito de arrogância. Felizmente, em algumas cidades onde se impõe a quarentena (ação preventiva contra o contágio por coronavírus), algumas carreatas terminaram com a prisão dos manifestantes.

A desculpa mais recente é que os bolsonaristas, que antes consideravam a Covid-19 uma "gripezinha", agora falam em "grupo de risco", que pensam ser um número específico de doentes e idosos. Grande engano. Qualquer um pode ser vulnerável ao coronavírus, mesmo sendo um jovem aparentemente saudável. Mesmo assim, o pessoal já começa a romper a quarentena, e a exposição ao coronavírus pode render ao Brasil uma das maiores tragédias do mundo, talvez superando até a dos Estados Unidos.

E aí voltamos ao "bondoso Chico Xavier". Ele achava que morrer cedo é "tão bonito". Para os outros, não para ele, que morreu aos 92 anos. A espetacularização da morte ele promoveu com as "cartas mediúnicas", uma grande farsa cuja única função foi somente criar uma "cortina de fumaça" para o povo brasileiro esquecer a crise da ditadura militar, que o "médium" defendia tanto que foi condecorado pela Escola Superior de Guerra.

Lembremos que a ESG não iria dar prêmios para aqueles que não tivessem uma colaboração estratégica para o sucesso do regime ditatorial. Se Chico Xavier foi condecorado pela ditadura militar, é porque ele foi um colaborador estratégico pela manutenção do regime, o "médium" se serviu a interesses ultraconservadores e isso não quer dizer outra coisa: que Chico Xavier antecipou o fenômeno do "médium de direita", e como direitista era pior do que Divaldo Franco, João de Deus, Robson Pinheiro e Carlos Vereza juntos.

E aí víamos as pessoas ouvindo "lindas estórias" de mães perdendo filhos, de mulheres perdendo maridos prematuramente, rapazes perdendo namoradas em acidentes de trânsito, pais sabendo das mortes de suas jovens e belas filhas, amigo matando outro sem querer por disparo de revólver etc.

E aí vemos o quanto os chiquistas se igualam aos bolsonaristas. Há um prazer oculto pelo sofrimento alheio quando os "espíritas", tão bonzinhos, apelam para o recreio de masturbar com os olhos, transformando o ato de chorar de comoção num divertimento barato, já esperando uma estória de sofrimento e aparente superação para se entreterem no culto mórbido aos "bons exemplos", ignorando que muitos sofredores se superaram sem manifestar felicidade pela desgraça que enfrentaram.

Quantos "Pôncios Pilatos" não se escondem por trás de "espíritas comuns", torcendo pelas "novas crucificações" de pessoas cristãs, sob a desculpa de que no mundo espiritual tudo será igualzinho à Terra, quando sabemos que, até agora, não há um dado científico capaz sequer de especular como é a vida no além-túmulo. Apenas consideramos a existência da vida espiritual no âmbito filosófico, pela argumentação lógica que isso significa, mas cientificamente a ideia que se tem dessa vida é nula e tudo que se supõe não passa de especulações ou fantasias.

Fala-se que as "cartas mediúnicas" também são um meio de forçar o povo a aceitar as mortes das vítimas da repressão ditatorial. Como o AI-5 acabou e as mortes de Vladimir Herzog e Manuel Fiel Filho, pela tortura militar, repercutiram mal, a mídia sensacionalista solidária ao poder ditatorial resolveu explorar as "cartas" de Chico Xavier para dar a falsa ideia de "como morrer precocemente é tão lindo".

Isso significa que, se um ente querido de um cidadão comum tem na morte prematura um "benefício" - apesar disso interromper seus projetos de vida que, na encarnação posterior, dificilmente serão feitos da mesma forma, e isso se sua realização fosse possível - , um morto pela repressão ditatorial teria, na sua tragédia prematura, um "privilégio".

É como se o discurso cínico dos obscurantistas religiosos transformassem o holocausto numa "fábrica de anjos". É isso que faz Madre Teresa de Calcutá diferir de Adolf Hitler, porque faltou a este um discurso "dócil" que enganasse as multidões, porque ela não foi menos sanguinária, ao deixar seus abrigados e supostamente assistidos em condições sub-humanas.

No caso de Chico Xavier, já começa a correr uma tese de que ele amaldiçoava as famílias, causando mau agouro em pais e mães que sempre viam algum filho jovem, geralmente o mais especial, morrer prematuramente, interrompendo seus projetos de vida e "retornando" através de mensagens fake que, não raro, tinham como assinatura a própria caligrafia pessoal do "bondoso médium".

Alguns famosos, como Ana Rosa, Augusto César Vannucci e Maurício de Souza. Roberto Carlos perdeu a esposa, Maria Rita Braga, que adoeceu depois que o marido gravou uma música em homenagem a Chico Xavier, "Homem Bom". É o mesmo Roberto Carlos que recentemente classificou Jair Bolsonaro como "homem bem intencionado".

Que diferença têm, portanto, os manifestantes bolsonaristas que riam dos mortos por coronavírus e os chiquistas que se divertem com relatos de mães que perdem seus filhos na idade tenra? Como as pessoas reagem às comparações certeiras de Chico Xavier com Jair Bolsonaro, se ambos tiveram o mesmo background arrivista, receberam acusações de sofrerem problemas psicológicos?

Os dois adotaram praticamente um mesmo lema para o Brasil: "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho" é igual "Brasil, Acima de Tudo, Deus Acima de Todos". E é claro que o Twitter se torna o palco para as atribuições de "data-limite" que os "robôs" espiritualistas despejam quando há um acúmulo de notícias trágicas na mídia. O Twitter é a arena de Carluxo, dos "robôs" bolsonaristas e dos links tendenciosos de fake news nas redes sociais. Até nisso o "cândido médium" e o "messias capitão" estão unidos. É a afinidade de energia, estúpido!

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