O "MÉDIUM" JOÃO DE DEUS, DE ABADIÂNIA, GOIÁS - IDOLATRIA FEITA NOS PADRÕES DA REDE GLOBO.
Atores, celebridades e apresentadores de TV, sobretudo da Rede Globo de Televisão, recentemente frequentam o "centro espírita" de Abadiânia, Goiás, a Casa Dom Inácio de Loyola, para visitar o maior astro do lugar, o "médium" João Teixeira de Faria, o João de Deus.
O clima de devoção, mesclado a coberturas sensacionalistas de TV, dá o tom do igrejismo e da vaticanização que domina o lugar, a ponto de analistas sérios nunca identificarem um vestígio de Espiritismo autêntico em estabelecimentos religiosos desse tipo.
Nota-se um claro ranço católico que cerca os chamados "médiuns brasileiros". A Rede Globo, desde que Roberto Marinho passou a gostar de Francisco Cândido Xavier, encampou o "espiritismo" como sua religião oficial, algo que poderia ser um alerta, se nos basearmos nos conselhos de Leonel Brizola de que é preciso interpretar de forma oposta tudo que é defendido ferrenhamente pela Globo.
Mas não. Mesmo alguns esquerdistas aderem facilmente ao "espiritismo", iludidos com o verniz de "humildade" e "despretensão" que cerca a doutrina igrejeira brasileira. Se iludem também com o fato aparente de que emissoras concorrentes também cortejam a mesma religião e que os "médiuns" só são contratados para dar depoimentos ou fazer programas em emissoras regionais sem vínculo com a Globo e canais comunitários da TV paga.
Mas isso não nega que o poder mesmo está na Globo. A Globo blinda o "espiritismo" como ninguém e o serve para emissoras concorrentes. A Globo "exporta" gírias, costumes, hábitos e modos de vida até para quem diz odiar a emissora, porque a Globo tem capacidade de explorar o inconsciente coletivo e, como hábil hipnotizadora, manipula as mentes das pessoas dando-lhes a falsa impressão de que elas não estão sendo manipuladas, como num bom espetáculo de hipnose.
O que vemos é que os "médiuns" mais parecem personalidades de novelas da Globo, com seu paradigma de "amor e bondade" mais próximo de uma ficção de folhetim. Fazem mero Assistencialismo (caridade sem muitos resultados, mas com muita propaganda e ostentação para quem as promove), criam uma mística de aparatos amorosos (frases de efeito, rituais em "centros espíritas", idolatria religiosa) e viram sacerdotes sem batina.
O "espiritismo" parece ter um sotaque de Rede Globo bastante carregado. Chico Xavier, Divaldo Franco e João de Deus tornam-se ídolos religiosos sem a embalagem dos católicos oficiais. É uma forma sutil da Globo concorrer com a Record, sem despertar desconfiança de Edir Macedo, que costuma observar bem o que a Globo está fazendo para reagir conforme as circunstâncias.
Os "médiuns" já são uma aberrante ruptura do que deveria realmente ser um médium espírita, uma figura intermediária, quase anônima, que se limita apenas a intermediar a comunicação entre mortos e vivos. Só no Brasil mesmo é que o "médium" virou atração circense, centro das atenções e dublê de pensador e de conselheiro espiritual, e que vivem do mais escancarado culto à personalidade.
Mas como no Brasil a desinformação das pessoas é generalizada e a catarse humana se comporta como uma biruta que se move ao sabor do vento, os "médiuns" são aceitos sem um pingo de desconfiança. A desculpa do "trabalho do bem" é aceita por motivações emocionais que entorpecem a razão e a percepção das coisas, e o clima de hipnose e todo o aparato amoroso conseguem "desarmar" muita gente boa.
Não temos a vigilância das pessoas do Primeiro Mundo, que veem muitas armadilhas sócio-culturais e religiosas com desconfiança. Fenômenos como a overdose de informação (sobrecarga de notícias e acontecimentos difundidos na mídia) e a "sociedade do espetáculo" (redução da sociedade, sobretudo as classes pobres e minorias sociais, à exploração caricatural da indústria do entretenimento), vistas de forma negativa lá fora, aqui são aceitas como "fenômenos positivos".
Lá fora, tivemos um Christopher Hitchens denunciando Madre Teresa de Calcutá em seus aspectos sombrios, e estudos acadêmicos confirmaram tais denúncias. Mas aqui ninguém denuncia o lado sombrio de Chico Xavier e acadêmicos apenas criam simulacros de investigações para depois corroborar as irregularidades deixadas pelo "médium" mineiro, deturpador maior do Espiritismo.
Temos no Primeiro Mundo uma Leah Remini denunciando os abusos da Cientologia, enfrentando os defensores desta doutrina com coragem e muito questionamento coerente e conciso. Mas aqui a "cientologia caipira" do "espiritismo" brasileiro não recebe uma investigação sequer, e olha que o legado kardeciano foi empastelado de forma explícita e obras como as de Chico Xavier e Divaldo Franco mostram graves desvios doutrinários em relação ao Espiritismo original.
Para piorar, o cinismo dos "espíritas", que se dizem "independentes" midiáticos, afirmam ser "ótimo" que o "espiritismo" brasileiro esteja associado à Rede Globo, porque isso "ajuda, e muito, na divulgação da Doutrina Espírita (sic)".
Isso prova o quanto felizes estão os "espíritas" com o vínculo que exercem com o poder midiático que está associado a fatos sombrios da História do Brasil, como a ditadura militar e o golpe jurídico-parlamentar que colocou Michel Temer ao poder.
Atores, celebridades e apresentadores de TV, sobretudo da Rede Globo de Televisão, recentemente frequentam o "centro espírita" de Abadiânia, Goiás, a Casa Dom Inácio de Loyola, para visitar o maior astro do lugar, o "médium" João Teixeira de Faria, o João de Deus.
O clima de devoção, mesclado a coberturas sensacionalistas de TV, dá o tom do igrejismo e da vaticanização que domina o lugar, a ponto de analistas sérios nunca identificarem um vestígio de Espiritismo autêntico em estabelecimentos religiosos desse tipo.
Nota-se um claro ranço católico que cerca os chamados "médiuns brasileiros". A Rede Globo, desde que Roberto Marinho passou a gostar de Francisco Cândido Xavier, encampou o "espiritismo" como sua religião oficial, algo que poderia ser um alerta, se nos basearmos nos conselhos de Leonel Brizola de que é preciso interpretar de forma oposta tudo que é defendido ferrenhamente pela Globo.
Mas não. Mesmo alguns esquerdistas aderem facilmente ao "espiritismo", iludidos com o verniz de "humildade" e "despretensão" que cerca a doutrina igrejeira brasileira. Se iludem também com o fato aparente de que emissoras concorrentes também cortejam a mesma religião e que os "médiuns" só são contratados para dar depoimentos ou fazer programas em emissoras regionais sem vínculo com a Globo e canais comunitários da TV paga.
Mas isso não nega que o poder mesmo está na Globo. A Globo blinda o "espiritismo" como ninguém e o serve para emissoras concorrentes. A Globo "exporta" gírias, costumes, hábitos e modos de vida até para quem diz odiar a emissora, porque a Globo tem capacidade de explorar o inconsciente coletivo e, como hábil hipnotizadora, manipula as mentes das pessoas dando-lhes a falsa impressão de que elas não estão sendo manipuladas, como num bom espetáculo de hipnose.
O que vemos é que os "médiuns" mais parecem personalidades de novelas da Globo, com seu paradigma de "amor e bondade" mais próximo de uma ficção de folhetim. Fazem mero Assistencialismo (caridade sem muitos resultados, mas com muita propaganda e ostentação para quem as promove), criam uma mística de aparatos amorosos (frases de efeito, rituais em "centros espíritas", idolatria religiosa) e viram sacerdotes sem batina.
O "espiritismo" parece ter um sotaque de Rede Globo bastante carregado. Chico Xavier, Divaldo Franco e João de Deus tornam-se ídolos religiosos sem a embalagem dos católicos oficiais. É uma forma sutil da Globo concorrer com a Record, sem despertar desconfiança de Edir Macedo, que costuma observar bem o que a Globo está fazendo para reagir conforme as circunstâncias.
Os "médiuns" já são uma aberrante ruptura do que deveria realmente ser um médium espírita, uma figura intermediária, quase anônima, que se limita apenas a intermediar a comunicação entre mortos e vivos. Só no Brasil mesmo é que o "médium" virou atração circense, centro das atenções e dublê de pensador e de conselheiro espiritual, e que vivem do mais escancarado culto à personalidade.
Mas como no Brasil a desinformação das pessoas é generalizada e a catarse humana se comporta como uma biruta que se move ao sabor do vento, os "médiuns" são aceitos sem um pingo de desconfiança. A desculpa do "trabalho do bem" é aceita por motivações emocionais que entorpecem a razão e a percepção das coisas, e o clima de hipnose e todo o aparato amoroso conseguem "desarmar" muita gente boa.
Não temos a vigilância das pessoas do Primeiro Mundo, que veem muitas armadilhas sócio-culturais e religiosas com desconfiança. Fenômenos como a overdose de informação (sobrecarga de notícias e acontecimentos difundidos na mídia) e a "sociedade do espetáculo" (redução da sociedade, sobretudo as classes pobres e minorias sociais, à exploração caricatural da indústria do entretenimento), vistas de forma negativa lá fora, aqui são aceitas como "fenômenos positivos".
Lá fora, tivemos um Christopher Hitchens denunciando Madre Teresa de Calcutá em seus aspectos sombrios, e estudos acadêmicos confirmaram tais denúncias. Mas aqui ninguém denuncia o lado sombrio de Chico Xavier e acadêmicos apenas criam simulacros de investigações para depois corroborar as irregularidades deixadas pelo "médium" mineiro, deturpador maior do Espiritismo.
Temos no Primeiro Mundo uma Leah Remini denunciando os abusos da Cientologia, enfrentando os defensores desta doutrina com coragem e muito questionamento coerente e conciso. Mas aqui a "cientologia caipira" do "espiritismo" brasileiro não recebe uma investigação sequer, e olha que o legado kardeciano foi empastelado de forma explícita e obras como as de Chico Xavier e Divaldo Franco mostram graves desvios doutrinários em relação ao Espiritismo original.
Para piorar, o cinismo dos "espíritas", que se dizem "independentes" midiáticos, afirmam ser "ótimo" que o "espiritismo" brasileiro esteja associado à Rede Globo, porque isso "ajuda, e muito, na divulgação da Doutrina Espírita (sic)".
Isso prova o quanto felizes estão os "espíritas" com o vínculo que exercem com o poder midiático que está associado a fatos sombrios da História do Brasil, como a ditadura militar e o golpe jurídico-parlamentar que colocou Michel Temer ao poder.
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