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Ofensas a atriz comparada com Michael Jackson revelam desigualdade moral

O "REI DO POP" MICHAEL JACKSON FOI CONHECIDO PELOS SEUS ESCÂNDALOS, COMO EXPOR UM BEBÊ NA SACADA DO PRÉDIO, DURANTE UM SURTO DO CANTOR.

Recebemos uma série de pedidos para que denunciássemos dois vídeos ofensivos de um canal humorístico, intitulado "Músicos Cínicos", que remetem à insensibilidade e a seletividade moral e ética existente na Internet.

Os dois vídeos têm como objetivo ridicularizar com a personalidade pacata de Miranda Cosgrove, atriz e cantora que está presente no revival do seriado iCarly, no ar no Paramount Plus, e como apresentadora do programa de curiosidades científicas Mission Unstoppable, da CBS. Os links dos dois vídeos são estes, que destacamos em separado:



As pessoas que recorreram a nós para publicar esta postagem alertam que os dois vídeos não têm coisa alguma de engraçados nem de divertidos, e apenas ridicularizam uma suposta semelhança facial da atriz com o falecido cantor pop.

Mas o que chama a atenção é a teoria conspiratória, de teor ofensivo extremo, impunemente mantida no ar. É a lorota de que Miranda havia morrido e que, no lugar dela, está Michael Jackson, que na verdade faleceu há doze anos.

Note-se que Michael, decadente nos EUA mas glorificado e supervalorizado nos países latino-americanos, sobretudo o Brasil, era conhecido por produzir escândalos e factoides que faziam a festa da imprensa sensacionalista. Muito diferente de Miranda, moça de vida discreta de tal forma que irritava stalkers que sentiam inveja do estilo de vida dela. Por sorte, Miranda não foi morta por um fanático, porque quando ele rondou a casa dela, a atriz estava na casa de uma amiga. Além disso, ao ver a polícia passando pelo local, o psicopata se suicidou.

E o que dizem os dois vídeos? Um deles é uma montagem com Miranda no estúdio gravando uma música, mas cujo som remete a uma remix acústica de "Billie Jean", sucesso de Michael, com a voz dele isolada e mixada com um violão. O vídeo, que no título diz "OMG, es Michael Jackson" (num híbrido ingles e espanhol, que traduzido fica "Oh Meu Deus, é Michael Jackson!"), é completamente sem graça e nada divertido.

Mas outro vídeo mostra o tom grosseiro das ofensas. Trata-se de uma paródia da abertura de iCarly, o seriado original, só que com imagens de Michael Jackson inseridas. A paródia também não tem a menor graça e é muito grotesca.

ATRIZ DE iCARLY JÁ FEZ CAMPANHA CONTRA BULLYING

Embora os tecnicos do Google, que detém o YouTube, não enxerguem descumprimento das diretrizes dos Termos de Serviço do servidor, os vídeos apontam para o uso, sem autorização e para fins ofensivos, de material de propriedade da CBS Viacom, detentora de imagens relacionadas ao iCarly e do vídeo de sua principal atriz gravando no estúdio.

A prática existente nos dois vídeos é de bullying contra Miranda Cosgrove, que, tempos atrás, participou de uma campanha contra essa prática de humilhação organizada pelo canal Nickelodeon, que exibiu o seriado original e, como a Paramount e, também, a MTV, são de propriedade da CBS Viacom.

Só que o bullying dos Músicos Cínicos é gravíssimo, porque inventa uma morte para a atriz, enquanto alega que o cantor está vivo se passando por ela. Essa suposta brincadeira não pode ser comparada a teorias conspiratórias como atribuir que Elvis Presley está vivo e Paul McCartney está morto, porque estas realmente foram plantads por níveis humorísticos e há rumores de que o próprio Paul teria inventado a "morte" para brincar com os mitos dos Beatles.

Só que Miranda não pode ser enquadrada neste caso. O que se faz contra ela é ofensivo, fruto de pretensos fãs que, sempre esperando do seu ídolo alguma personalidade mais "sórdida" (de acordo com a ideia deturpada do "gente como a gente", sempre voltada aos erros mais mórbidos que garantem o cartaz no show business), ridicularizam com a personalidade sóbria da estrela de iCarly, que eles definem, com ódio mentiroso, como "hipócrita".

Mesmo se o alvo das ofensas fosse Michael, a publicação dos vídeos seria deplorável do mesmo jeito, porque, ainda que o falecido astro tenha cometido erros deploráveis, como indicam acusações de assediar sexualmente duas crianças, não é legal criar ofensas nesse sentido, considerando que o cantor havia também sofrido traumas na infância (era assediado e agredido pelo próprio pai), origem de muitos de seus distúrbios mentais.

SERIAM PRECISAS MUITAS DENÚNCIAS PARA O YOUTUBE REMOVER O VÍDEO

Entendemos que o Google age por boa-fé ao não remover os vídeos sob a desculpa da "liberdade de expressão", porque seriam necessárias várias denúncias para pressionar os técnicos a realizar a remoção.

Ações judiciais isoladas, vindas de quem foi lesado por blogs mentirosos, como o advogado mexicano Ulrich Richter, que acusa o Google de ser complacente com um blog que publica mentiras contra a vítima e processa o servidor há seis anos, ainda tentam reverter a situação de consentimento com páginas ofensivas, e talvez venham a mudar a situação, se a causa do advogado lesado sair vitoriosa.

Há uma desigualdade no rigor do Google, sobretudo no YouTube, na liberação ou proibição de vídeos. Se, por exemplo, Miranda tivesse um vídeo de homenagem, bastante positivo e respeitoso, em cujo fundo musical se colocasse, por exemplo, uma música como "Woudn't It Be Nice", dos Beach Boys, haveria o risco do vídeo ser excluído ou ter seu som cortado ou, na melhor das hipóteses, sua monetização (renda através do número de acessos, curtidas e compartilhamentos) ser cancelada.

Já nos vídeos ofensivos, até mesmo a monetização é mantida, ainda que boa parte das 66 mil curtidas (contra 2,5 mil não-curtidas) seja feita por "robôs", "internautas" fictícios criados pelos detratores para aumentar artificialmente o número de seguidores.

Além disso, embora haja uma clara violação dos Termos de Serviço do YouTube, como a utilização de material de propriedade da CBS Viacom, os dois vídeos são mantidos impunemente. Já existem relatos de denúncias contra esses vídeos, mas mesmo assim eles continuam no ar.

Seria preciso haver mais denúncias contra esses vídeos, que podem ser enquadrados tanto como "bullying ou assédio" como "violência ou ódio", por estar em jogo um sentimento ressentido de ódio contra um estilo de vida que não corresponde ao padrão de celebridades aceito oficialmente, que é valorizar escândalos e controvérsias.

É válido que os internautas se engajem em casos mais manjados de sofrimento de alguma celebridade, como a estrela pop Britney Spears, envolvida num terrível processo de exploração do próprio pai, que quer controlar a vida dela. Mas devemos nos atentar para casos que, supostamente, não trazem o cartaz da grande imprensa, como as ofensas pesadíssimas que dois vídeos fazem a Miranda Cosgrove.

Com todo o apoio que se deve dar a Britney Spears, através da campanha #FreeBritney, devemos pôr as medidas certas de cada sofrimento. Ser controlada pelo pai é grave, mas bem menos do que ser dada como morta e substituída por um astro pop cujas cirurgias plásticas lhe deram um aspecto andrógino.

Ficar indiferente ao drama de Miranda, ofendida com suas comparações de caráter pejorativo ao falecido ídolo pop, acaba desmoralizando até mesmo aqueles que se engajam no #FreeBritney, porque se trata de uma desigualdade moral, que faz com que as pessoas exerçam uma indignação seletiva, se revoltando não pela natureza do crime, mas pela forma com que valorizam ou desprezam as vítimas.

Romper com essa indignação seletiva, evitando dar dois pesos e duas medidas, é importante para que as pessoas demonstrem se realmente valorizam o respeito humano e não decidam medir o mérito ou demérito conforme as simpatias, antipatias ou desprezos pessoais.

O que Miranda Cosgrove sofre é mais grave que Britney Spears, e deveria ser alo de campanhas intensas contra os dois vídeos, que nada têm de engraçados e deveriam ser removidos de vez. Além de humilhar a atriz e cantora de maneira ofensiva, atribuindo-lhe até uma suposta morte, os vídeos usam material da CBS Viacom sem qualquer tipo de autorização. 

Portanto, dois motivos de sobra para os vídeos serem tirados do ar definitivamente. Só falta um maior engajamento dos internautas para que o Google tenha consciência disso.

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