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Atenção, esquerdas! Chico Xavier queria calar os movimentos sociais

O MESSIAS E O CÂNDIDO.

As esquerdas "namastê" e as esquerdas "nem tão namastê assim" permanecem em silêncio em relação à pessoa de Francisco Cândido Xavier, contra o qual são denunciados aspectos negativos de sua trajetória. É um silêncio omisso, um medo de assumir alguma desilusão com o "médium", um medo de trair antigas e confortáveis convicções.

Para essas pessoas, pouco importa se os aspectos negativos de Chico Xavier são confirmados por fatos - sim, pessoal, o direitismo do "médium" não é questão de interpretação opinativa, não se trata de opinião e sim de fatos - , se a forma com que se analisa esses aspectos segue o rigor kardeciano de raciocínio lógico. Se a realidade vai contra Chico Xavier, o pessoal desconfia. 

A realidade tem que ser submissa ao "médium", e se as fantasias mostram mais coisas agradáveis que a realidade, que se fique com a fantasia. Contrariando os conselhos originais da Codificação, os brasileiros criaram a "máxima": "O que a Lógica e o Bom Senso reprovam de Chico Xavier, rejeitai-os covardemente".

Posturas, procedimentos e as próprias palavras de Chico Xavier o fazem um "médium de direita" dos mais radicais. Se Carlos Vereza é um "espírita de direita", feito um crossover de Olavo de Carvalho com Silas Malafaia com um discurso "kardecista", isso é fichinha diante de Chico Xavier. Se Divaldo Franco teve surtos direitistas nos últimos tempos, eles são muito suaves diante de seu mestre mineiro.

Enumeramos várias provas aqui neste blog, e, por incrível que pareça, elas são apenas uma pequena amostra do reacionarismo do "bondoso médium" de Minas Gerais. Há também um pano de fundo que comprova o caráter reacionário e ultraconservador do "médium", como a formação familiar, o contexto social de Pedro Leopoldo e a formação religiosa. Tudo de um contexto conservador que salta aos olhos.

Não há como negar isso e usar o pensamento desejoso para conceber um Chico Xavier mais palatável para corações emocionalmente vulneráveis. E logo nas esquerdas, onde se poderia esperar um questionamento mais aprofundado e firme, mas são eles que caem no canto de sereia do "médium" e ficam em silêncio.

Não se trata do silêncio da ignorância, mas um silêncio de omissão, um silêncio cúmplice daqueles que, cinicamente, querem dizer, omissos, que "não querem discutir" ou "os outros que pensem o que quiserem", insistindo naquela ideia falsa de que os fatos, quando são desagradáveis, se transformam em "opiniões".

A nossa mídia, independente da ideologia, é omissa com certas coisas. Da mesma forma que a gente cobra do HuffPost Brasil, do Universa do UOL ou mesmo da revista Piauí alguma coisa sobre a morte dos feminicidas, pedimos para que o Diário do Centro do Mundo, o Jornal GGN, o Brasil 247 e o Conversa Afiada - cujo falecido fundador, o "ansioso blogueiro" Paulo Henrique Amorim, era filho do espírita autêntico Deolindo Amorim - manifestem seu desapontamento  com Chico Xavier. 

Paciência. Ídolos caem, criminosos morrem. É a vida. Mas assim que aceitamos numa boa alguém informar há sete ou nove anos que o jornalista Pimenta Neves ainda "tem grandes chances de ter câncer na próstata" ou supor que Doca Street, cujo tabagismo e uso de cocaína causava apreensão profunda de amigos e familiares em 1977, supostamente virar um influencer em 2015, tratado como se tivesse histórico de atleta e não de tabagista e antigo cocainômano, aceitamos que um "médium" pode ser "progressista" mesmo com ideias análogas a de um bolsonarista.

ESQUERDAS BEM DE VIDA

Vemos as páginas esquerdistas e não é preciso pensar demais para ver por que tamanha complacência com Chico Xavier, apesar do direitismo que salta mais do que os olhos "saltados" do "médium". É porque nossas esquerdas são compostas majoritariamente de pessoas que estão bem de vida, e que por isso não viveram na carne a realidade dura dos operários, camponeses, sem-teto ou mesmo de desempregados incuráveis.

A maioria de nossos esquerdistas são professores, artistas, advogados, gente que é até solidária às causas das classes trabalhadoras ou mesmo dos pobres, desempregados e desabrigados. Mas estes excluídos sociais crônicos são apreciados à distância, enquanto nossos esquerdistas têm dinheiro e passaporte para viajar para a Europa, quando um proletário dificilmente sai do seu subúrbio, sua favela ou roça para ir ao centro de uma mesma cidade.

É por isso que, em dado momento, nossas esquerdas se atrapalham. Veem o "funk", que trata o povo pobre como se fosse débil-mental, como se fosse um "movimento libertário". E tratam Chico Xavier como se fosse um "ativista pacifista" igual ao que se via nos EUA dos anos 1960, dentro de um contexto em que brasileiros misturam, em sua moralidade religiosa, o moralismo punitivista do Catolicismo medieval com crenças psico-filosóficas orientais.

Sim, mesmo nas esquerdas existe essa confusão mental, no qual se misturam pensamentos milenares chineses com Teologia do Sofrimento e o pessoal acha "libertário" ficar aguentando sofrer desgraças o tempo todo e ter que aceitar tudo em silêncio, até mesmo humilhações, e ainda agradecer a Deus pelas desgraças obtidas.

Seria hora das esquerdas perceberem e manifestarem autocrítica. Se silenciar pelos erros cometidos não dá. Isso aumenta as munições das esquerdas. Ninguém consegue dizer, mesmo nas esquerdas, que se sentiu decepcionado por Chico Xavier e esse medo de assumir tal posição é um motivo muito forte para os neopentecostais ficarem esculhambando as esquerdas por isso e aquilo.

Aí não adianta as esquerdas fazerem vitimismo. O caso da suposta corrupção já é sintomático. Como as esquerdas não explicaram as coisas - e olha que nós, neste blog, reconhecemos que as denúncias da Operação Lava Jato não passam de blefes ou de manobras tendenciosas - , elas ficaram desacreditadas e perderam o protagonismo, o poder e até a função de formação de opinião.

Que a centro-direita e parte dos bolsonaristas gostem de Chico Xavier, é compreensível. Que ele seja "santificado" pela mídia corporativa, tudo bem, até porque o "revolucionário (sic) modelo de caridade" do "bondoso médium" é igualzinho o que Luciano Huck faz hoje em dia, sem tirar nem pôr. Até aparecer ao lado de pobres Luciano Huck faz para parecer bem na fita. Uma "caridade" que traz mais benefícios ao "benfeitor" do que aos mais necessitados.

No entanto, ver as esquerdas, tanto as "namastê" quanto as "não tão namastê assim", as esquerdas "havaianas", "fashion", as "esquerdas" do Globo ou Itaú, a "direita" do PT ou os tropi-trotskistas do PSOL, etc, cortejando Chico Xavier como um "símbolo de paz e dedicação ao próximo", aí não dá. E tem gente dando consideração a outra reaça religiosa, Madre Teresa de Calcutá, associada a uma "bondade infinita" que essa megera desmascarada por Christopher Hitchens nunca fez!...

Chico Xavier era um defensor da Teologia do Sofrimento. No Pinga Fogo ele falou mal dos movimentos sociais de esquerda, defendeu a ditadura com muita persistência que não se pode imaginar que ele tenha feito isso a contragosto ou mediante uma estratégia, porque ele foi escancarado demais para não ser um apoiador e até colaborador do regime ditatorial. A premiação que ele recebeu pela Escola Superior de Guerra deveria dizer muito sobre esse direitismo que muita gente tem medo de admitir.

Suas pregações são sempre apologias ao sofrimento humano, seu moralismo era extremamente punitivista, a diferença é que ele tinha uma retórica dócil para forçar os outros a aceitarem suas ideias. E tentou desenhar um fictício mundo utópico, Nosso Lar, só para justificar sua propaganda em prol da desgraça alheia: "Se ficar quietinho e aceitar todo tipo de adversidade, por piores, crescentes e impossíveis de se resolver, Deus lhe dará uma 'vida melhor' no 'outro lado', é o resumo de seu pensamento.

Cabe às esquerdas considerar isso e manifestar sua autocrítica. Não é mal haver, nas esquerdas, textos manifestando profunda decepção com Chico Xavier, reconhecendo nele um reacionário incurável, radical e convicto. A realidade é dura, Chico Xavier apoiou a ditadura. Entre a fantasia que conforta e a realidade que fere, preferimos a realidade, porque dói menos. Insistir na fantasia é ter que enfrentar decepções a todo momento.

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