O "espiritismo" brasileiro tem das suas. Diz que mantém "respeito rigoroso" e "fidelidade absoluta" ao pensamento e aos procedimentos de Allan Kardec, mas o desobedece de tal maneira que, na prática, os "espíritas" simplesmente romperam com o pensador francês, do qual praticamente nada é aproveitado pela doutrina brasileira.
De vez em quando, personalidades famosas falecidas "reaparecem" em mensagens atribuídas a suas manifestações espirituais, mas que, de forma bastante evidente, destoam de suas caraterísticas pessoais e carregam demais no apelo religioso, como se todo mundo no além fosse membro de igreja.
Aí aparece um suposto Renato Russo parodiando o lirismo que o compositor trabalhava no disco As Quatro Estações (1989), da Legião Urbana, e exagera na dose na religiosidade que era apenas uma pálida citação, como na "Carta de São Paulo aos Coríntios" citada na canção "Monte Castelo". Nada a ver com o "espírito Renato Russo" mais próximo do Vaticano do que das raízes familiares italianas.
Aparece um suposto Raul Seixas reduzido a um debiloide abobalhado, que se apegava ao misticismo que o Raul Seixas verdadeiro já havia largado nos anos 80, e exagerava no pastiche esotérico, sucumbindo ao apelo religioso mais antiquado, impróprio para um roqueiro contestador como foi o artista baiano.
Depois aparece um suposto Ayrton Senna infantilizado, fazendo musiquinha, apelando para a "fraternidade em Cristo", com apelos igrejistas tolos que nem lembram o ágil e, por vezes impulsivo, corredor brasileiro. Dizem rumores que Adriane Galisteu, sua ex-namorada, não teria gostado das "mensagens espirituais".
Em seguida, aparece um pseudo Eça de Queiroz sem o seu talento literário, escrevendo uma narrativa estranhamente maçante e pachorrenta, sobre um falso Getúlio Vargas que vai para uma colônia tipo Nosso Lar, numa prosa em que se divaga demais sobre teorias igrejistas do "movimento espírita". Nada da agilidade literária de Eça nem da altivez política de Getúlio.
E aí chega um falso Cazuza meio aloprado que mais parece o Serginho do Absyntho, e não o saudoso cantor do Barão Vermelho e de seu breve trabalho solo. Um rapaz abobalhado, euforicamente religioso, que é acolhido por um pseudo Chacrinha pior do que o que os humoristas daqui imitam, e ainda mais parecendo um pároco de quermesse.
E tem também a caricata Cássia Eller, que, ateia, não iria acreditar em anjos nem demônios, deuses nem diabos, mas "aparece espiritualmente" dizendo que "o Inferno existe" e fala em dragões cuspindo fogo no umbral.
E ainda tem um falso Marechal Deodoro que, num falsete dado por Divaldo Franco, faz um discurso digno de um Odorico Paraguassú e "garantindo" que está no mundo espiritual, contrariando a tese que o amigo de Divaldo, Francisco Cândido Xavier (o "popular" Chico Xavier) - vejam como os "espíritas" são muito unidos - , defendia, a de que Deodoro teria reencarnado no hoje senador Fernando Collor de Mello.
E, mais ainda, ainda tem um José do Patrocínio que nada tem a ver com a altivez e a coragem político-ativista de um militante negro, "falando" (era uma suposta psicofonia) como um padre e apelando para o aleatório e impreciso conceito de "paz".
Mas como a farra, o "carnaval" que os "espíritas" fazem com os mortos, sem fazer qualquer estudo decente da Ciência Espírita - a noção de mundo espiritual e vida após a morte do "movimento espírita" se limita a especulações e fantasias (não somos nós quem dissemos; basta ler os livros de Kardec e comparar), eis que uma nova vítima da "folia espírita", ainda que uma personalidade de um passado remoto (falecida há quase 80 anos), aparece: Noel Rosa.
Quem armou a coisa foi Geralcino Gomes, mais um dos "donos dos mortos" que buscam cartaz, contrariando a atividade discreta e despretensiosa dos médiuns, como se observava nos tempos de Allan Kardec, quando não havia um médium exclusivo para cada espírito e o médium não se achava o centro das atenções nem bancava o dublê de pensador e de ativista social.
Só no Brasil é que existe essa aberração. O "médium" é o centro das atenções, não o canal intermediário de manifestação de espíritos. O "médium" é um propagandista religioso, um dublê de pensador e de ativista. O "médium" é uma grife para a qual as pessoas selecionam para saber de mensagens do além-túmulo. E há um "médium" especializado para cada personalidade finada.
E aí Geralcino alega que "conversa" com o "espírito" de Noel Rosa, que sabemos foi um sambista de brilhante talento mas de vida brevíssima. Diz que "Noel Rosa" irá "reencarnar", e lançou mensagens atribuídas ao suposto espírito, uma delas lançada no livro Um Sonho...Natal Todos os Dias, coletânea de supostas mensagens espirituais atribuídas a vários autores. Geralcino ainda lançou um livro "solo" atribuído a Noel Rosa, Cordas, Cores e Noel.
Vejamos então este texto que foi reproduzido da referida antologia, intitulado "Falando com Jesus", que não reflete o estilo pessoal do poeta da Vila Isabel, e mais parece uma mensagem infantilizada de alguma criança católica. Geralcino reduziu Noel Rosa a um pirralho ingênuo. Leiam o texto e depois sigam com nossos comentários:
FALANDO COM JESUS
Por Geralcino Gomes - Do livro Um Sonho...Natal Todos os Dias, de vários autores. Texto atribuído ao espírito de Noel Rosa
- Jesus, eu gostaria de oferecer um presente ao Senhor!
Por isso me ajoelho aqui neste cantinho escondido da pracinha, para rezar pedindo inspiração e esclarecimentos.
Perdoe dirigir ao Senhor assim, mas tenho duas dúvidas.
A primeira, o que doar a Jesus?
Olhe, tenho algum dinheirinho guardado.
Quem sabe posso ajudar oferecendo alguma coisa que fale ao seu coração?
A segunda dúvida é: como fazer chegar ao Senhor o presente?
Quem sabe eu coloco aqui neste cantinho, fecho os olhos e o Senhor dá um jeito de um anjo carregar até aí o presente?
Ah, muito obrigado por me escutar. Olha, eu volto amanhã e fico quietinho para esperar sua resposta, está bem? Até amanhã.
- Filho do coração, aceito seu presente, mas o que quero é que você considere todo dia um Natal, porque o Sol irá brilhar sempre presenteando ao mundo luz e calor. Procure doar, em meu nome, carinho, paciência, calma, palavras úteis, silêncio quando necessário, e muito amor.
Meus mensageiros não serão anjos, e sim os caídos dos caminhos, das ruas de Vila Isabel, crianças, adultos, sofridos. Caridade para com elas, boas palavras, tempo para escutá-las e - por que não? - para também sorrirem ao seu lado.
Viu, filho, como quero pouco. Faças por mim e observe que tudo ficará mais fluído por onde você costuma caminhar.
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Ele não condiz sequer à sombra que acompanhou Noel Rosa em sua vida. E o texto mais parece ter sido escrito por um coroinha de igreja. Consta que, em suas memórias, o jornalista Carlos Heitor Cony, quando criança, vivia em Vila Isabel e era coroinha de igreja e, quando fazia o seu caminho entre a casa e o templo, Noel Rosa estava na sua boemia, junto a seus amigos.
Cony narra Noel Rosa como um jovem rebelde, sem o jeito piegas que o sentimentalismo das pessoas supusesse haver. Noel era um sambista com temperamento de roqueiro, um jovem de personalidade bastante moderna, com o seu saudável cinismo e seu senso de humor com a natural acidez juvenil.
Mas aí Geralcino Gomes desenha Noel Rosa como um igrejista lacrimoso, um coroinha de igreja pedindo para Jesus lhe dizer qual o presente que este queria receber no Natal. Um texto muito piegas, tolo, inócuo, um daqueles apelos de caridade paliativa que não mexem no sistema ideológico de desigualdades que vemos no cotidiano.
Para reforçarmos a comparação, fiquemos com uma montagem de depoimentos de Noel Rosa com base em trechos de músicas, colhidas pelo pesquisador Sérgio Cabral (cujo talento e integridade não foram herdados pelo seu filho político do mesmo nome) na semana de 8 a 14 de maio de 1973, edição de número 201.
A "entrevista" foi reproduzida no livro O Pasquim: 1973-1974, seleção de edições publicadas nessa época. Há um levantamento de canções das quais os trechos foram extraídos. Mas, apesar da montagem, nota-se a coerência de estilo pessoal de Noel Rosa que não existe na "psicografia" de Geralcino.
Conclui-se, sem a menor sombra de dúvida, que o historiador e jornalista Sérgio Cabral, o pai, entendeu bem melhor que Geralcino o espírito do poeta da Vila.
*****
ENTREVISTA PÓSTUMA COM NOEL ROSA
Por Sérgio Cabral - O Pasquim - edição 201 - 8 a 14 de maio de 1973 - página 15
“Trinta e seis anos depois de sua morte (morreu dia 4 de maio de 1937), procurei Noel Rosa para uma entrevista.
- Eu não tenho nada a dizer. O que você quiser saber está na minha obra – disse ele modestamente.
O resultado foi esta entrevista. Se não estiver boa, não ponham a culpa exclusivamente no repórter. Afinal, o entrevistado não dá entrevista há, pelo menos, 36 anos”. (Sérgio Cabral).
O PASQUIM – Você um cara cheio de problemas de saúde, não saía dos bares, bebendo a noite inteira, batendo papo, etc.
NOEL ROSA – Saber sofrer é uma arte. E pondo a modéstia de parte, eu sei sofrer.
O PASQUIM – Então você sofreu pra burro.
NOEL ROSA – Mesmo assim não cansei de viver.
O PASQUIM – Mas as mulheres de vez em quando, te faziam sofrer mais ainda.
NOEL ROSA – Quem sofreu mais do que eu não nasceu.
O PASQUIM - Uma das suas mulheres foi até visitá-lo, quando você esteve doente. Mas você estava fora. Por que ela foi lá?
NOEL ROSA – Porque pretendia somente saber qual era o dia que eu deixaria de viver.
O PASQUIM – Você sofreu várias decepções mas continuou amando.
NOEL ROSA – Nunca se deve jurar não mais amar a ninguém.
O PASQUIM – Quer dizer que você não tem nada contra o amor.
NOEL ROSA – Quem fala mal do amor não sabe a vida gozar.
O PASQUIM – Mas você, de vez em quando, fala mal da mulher.
NOEL ROSA – A mulher mente brincando e, às vezes, brinca mentindo.
O PASQUIM – Explica isso melhor.
NOEL ROSA – Quando ri está chorando e quando chora está sorrindo.
O PASQUIM – Você sabe se a Betty Friedman o conhecesse teria uma imensa bronca de você que é contra a mulher trabalhando.
NOEL ROSA – Todo cargo masculino, seja grande ou pequenino, hoje em dia é pra mulher.
O PASQUIM – Mas o que é que atrapalha isso, Noel?
NOEL ROSA – E por causa dos palhaços, ela esquece que tem braços. Nem cozinhar ela quer.
O PASQUIM – Mas os direitos são iguais.
NOEL ROSA – Os direitos são iguais, mas até nos tribunais a mulher faz o que quer.
O PASQUIM – Então não são tão iguais assim.
NOEL ROSA – Pois o homem já nasceu dando a costela à mulher.
O PASQUIM – Essa história não é bem assim, não. É preciso discutir.
NOEL ROSA – Mas não quero discussão.
O PASQUIM – Da discussão sai a razão.
NOEL ROSA – Mas às vezes sai pancada.
O PASQUIM – Você gosta mesmo é de samba, não é?
NOEL ROSA – O mundo é um samba em que eu danço sem nunca sair do meu trilho.
O PASQUIM – Você acha mesmo o samba um troço importante?
NOEL ROSA – Exprime dois terços do Rio de Janeiro.
O PASQUIM – Tenho vários amigos que não gostam de samba, querem voar mais alto.
NOEL ROSA – Mas quem voa em grande altura leva sempre grande queda.
O PASQUIM – Não fale assim, Noel, os caras podem se chatear.
NOEL ROSA – O que eu falo é bem pensado. Não receio escaramuça. E que aceite a carapuça quem se sente melindrado.
O PASQUIM – Assim como você está falando, o que é que quer que eles pensem de você?
NOEL ROSA – Que entre nós o páreo é duro.
O PASQUIM – Mas vão acabar seus inimigos.
NOEL ROSA – Meus inimigos, que hoje falam mal de mim, vão dizer que nunca viram uma pessoa tão boa assim.
O PASQUIM – Pelo que vejo, não se pode falar mal do samba perto de você.
NOEL ROSA – O samba é a corda e eu sou a caçamba.
O PASQUIM – Você não tem medo de ninguém?
NOEL ROSA – Sou independente como se vê.
O PASQUIM – Independente? Está rico?
NOEL ROSA – Não consigo ter nem pra gastar.
O PASQUIM – Ou seja: está durão.
NOEL ROSA – Já estou coberto de farrapo, eu vou acabar ficando nu. Meu paletó virou estopa e eu nem sei mais com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou.
O PASQUIM – Você não vai porque está com medo dos malandros do samba.
NOEL ROSA – Não tenho medo de bamba. Na roda do samba, eu sou bacharel.
O PASQUIM – Como é que é esse negócio de bacharel?
NOEL ROSA – Quando me formei no samba recebi uma medalha.
O PASQUIM – Você vive em tudo que é samba, não é?
NOEL ROSA – A polícia em todo canto proibiu a batucada. Eu vou pra Vila onde a polícia é camarada.
O PASQUIM – O samba em Vila Isabel é de noite ou de dia?
NOEL ROSA – O sol da Vila é triste. Samba não assiste porque a gente implora: “Sol, pelo amor de Deus, não venha agora que as morenas vão logo embora”.
O PASQUIM – Mas tem mais samba em outros lugares, Noel.
NOEL ROSA – Salve Estácio, Salgueiro, Mangueira, Oswaldo Cruz e Matriz.
O PASQUIM – E a Vila, como é que fica nisso?
NOEL ROSA – A Vila não quer abafar ninguém. Só quer mostrar que faz samba também.
O PASQUIM – Conforme você disse, o samba exprime dois terços do Rio de Janeiro.
NOEL ROSA – Mas tenho que dizer: modéstia à parte, meus senhores, eu sou da Vila.
O PASQUIM – Assim não pode, Noel. Com esta banca é melhor a gente acabar a entrevista.
NOEL ROSA – Ofereço meu auxílio. Passe bem, vá pela sombra.
O PASQUIM – Está me mandando embora, Noel?
NOEL ROSA – Não mandei você embora porque sou benevolente.
O PASQUIM – Sabe que se você dissesse isso para certos jornalistas, eles entenderiam como um desafio para briga?
NOEL ROSA – De lutas não entendo abacate.
O PASQUIM – Ué, eu soube que você já lutou profissionalmente.
NOEL ROSA – Cheguei até ser contratado para subir em um tablado para vencer um campeão.
O PASQUIM – E daí, venceu?
NOEL ROSA – Mas a empresa, pra evitar assassinato, rasgou logo o meu contrato, quando me viu sem roupão.
O PASQUIM – E como é que você se vira com esses valentões?
NOEL ROSA – No século do progresso, o revólver teve ingresso para acabar com a valentia.
O PASQUIM – Você sabe que o Josué Montello...
NOEL ROSA – Escreve sal com c cedilha.
O PASQUIM – Pois é. Ele agora é da Academia Brasileira de Letras, junto com a Pedro Calmon.
NOEL ROSA – Desta vez, juntou-se a fome com a vontade de comer.
O PASQUIM – Mas eles tem prestígio por aí, numa certa roda.
NOEL ROSA – Vassouras nos salões da sociedade.
O PASQUIM – Você não freqüenta essa roda, não é?
NOEL ROSA – Você pode crer que a palmeira do Mangue não vive em Copacabana.
O PASQUIM – Vamos falar mal das pessoas. E o Roberto Campos, hem?
NOEL ROSA – Que é também brasileiro. E em três lotes vendeu o Brasil inteiro.
O PASQUIM – Sabe que andaram pixando você sob o pretexto de que você é bom de letra mas não de música?
NOEL ROSA – Sendo as notas sete apenas, mais eu não posso inventar.
O PASQUIM – Bem, Noel, vamos acabar a entrevista. Adeus.
NOEL ROSA – Adeus é pra quem deixa a vida. Três palavras vou gritar por despedida: até amanhã, até já, até logo.
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As respostas de NOEL ROSA estão contidas nos seguintes sambas:
“Eu sei sofrer” – samba (1937) / (Noel Rosa), com Aracy de Almeida e Boêmios da Cidade. VICTOR (34.176A) – abril/1937.
“Só pode ser você” (ILUSTRE VISITA) – samba (1935) / (Noel Rosa – Vadico), com Aracy de Almeida e Conjunto Regional RCAVictor. VICTOR (34.152A) – agosto/1936.
“Provei” – samba (1936) / (Noel Rosa – Vadico), com Noel Rosa, Marília Batista e Conjunto Regional de Benedito Lacerda. ODEON (11.422A) – novembro/1936.
“Nuvem que passou” – samba (1932) / (Noel Rosa), com Francisco Alves e Orquestra Copacabana. ODEON (10.927B) – julho/1932.
“Você vai se quiser” – samba (1936) / (Noel Rosa), com Noel Rosa, Marília Batista e Conjunto Regional de Benedito Lacerda. ODEON (11.422B) – novembro/1936.
“É preciso discutir” – samba (1931) / (Noel Rosa), com Francisco Alves, Mário Reis e Orquestra Copacabana. ODEON (10.905A) – novembro/1931.
“Até amanhã” – samba (1932) / (Noel Rosa), com João Petra de Barros e Gente Boa. ODEON (10.950B) – outubro/1932.
“Quem dá mais?” (LEILÃO DO BRASIL) – samba humorístico (1930) / (Noel Rosa), com Noel Rosa e Orquestra Copacabana. ODEON (10.931A) – julho/1932.
“Vitória” – samba (1932) / (Noel Rosa - Romualdo Peixoto [Nanô]), com Sílvio Caldas, Francisco Alves¹ e Os Diabos do Céu. VICTOR (33.657A) – julho/1932.
¹ O nome de Francisco Alves não aparece como intérprete no selo do disco original. Entretanto, percebe-se nitidamente a “canja” do Rei da Voz”.
“Fita amarela” – samba (1932) / (Noel Rosa), com Francisco Alves, Mário Reis e Orquestra Odeon. ODEON (10.961A) – dezembro/1932.
“O X do problema” – samba (1936) / (Noel Rosa), com Aracy de Almeida e Conjunto Regional RCAVictor. VICTOR ( 34.099A) – setembro/1936.
“Com que Roupa?” – samba (1936) / (Noel Rosa), com Aracy de Almeida e Bando Regional. PARLOPHON (13.245A) – 30/setembro/1930.
“Eu vou pra Vila” – samba (1930) / (Noel Rosa), com Almirante e Bando de Tangarás. PARLOPHON (13.256B) – janeiro/1931.
“Feitiço da Vila” (FESTIÇO SEM FAROFA) – samba (1934) / (Noel Rosa – Vadico), com João Petra de Barros e Orquestra Odeon. ODEON (11.175A) – outubro/1934.
“Boa viagem” – samba (1934) / (Noel Rosa – Ismael Silva), com Aurora Miranda e Orquestra Odeon. ODEON (11.187B) – dezembro/1934.
“Tarzan” (O FILHO DO ALFAIATE) – samba-choro (1936) / (Noel Rosa – Vadico), com Almirante e Conjunto Regional RCAVictor. VICTOR (34.086A) – agosto/1936.
“Cidade mulher” – marcha (1936) / (Noel Rosa), com Orlando Silva e Conjunto Regional RCAVictor. VICTOR (30.085B) – julho/1936
“A.E.I.O.U.” – marcha colegial (1931) / (Noel Rosa - Lamartine Babo), com Lamartine Babo e Grupo do Canhoto e Coro. VICTOR (33.503A) – novembro/1931.
“Onde está a honestidade?” – samba (1933) / (Noel Rosa – Francisco Alves), com Noel Rosa e Turma da Vila. ODEON (10.989A) – março/1933.
“Mais um samba popular” – samba (1934) / (Noel Rosa – Vadico), com Ana Cristina e Conjunto de Luís Bittencourt. SINTER (345) – 1954.
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