Pular para o conteúdo principal

"Espiritismo" brasileiro faz dos oprimidos vítimas de adversidades sem controle


As más energias do "espiritismo" brasileiro não são muito conhecidas, mas ocorrem, e muito. Devotos perdendo filhos em tragédias vindas do nada, incluindo casos de mães que se curam do câncer mas veem suas melhores filhas morrerem cedo de repente. 

Há outros casos. Pessoas sendo assaltadas, tendo o computador invadido por um vírus após uma pesquisa inocente em página que não parecia infectada, mas de repente foi. Outros que, usando o computador, veem seus aplicativos se travarem de maneira misteriosa, justamente no momento em que vão realizar uma atividade importante. 

Há também pessoas que viram alvo de linchamento digital após uma pequena discordância num fórum de redes sociais. Pessoas que, mesmo com o mais hercúleo esforço para vencer na vida, não conseguem vencer diante de barreiras intransponíveis em dimensões surreais. Há homens e mulheres que veem seus cônjuges morrerem do nada justamente quando as relações se tornam mais firmes e solidárias. E por aí vai.

As pessoas estranham quando se fala que o "espiritismo" brasileiro é uma fonte inesgotável de azar, trazendo mais mau agouro do que mil espelhos quebrados. Para elas, o que vale é o "espiritismo" brasileiro de fachada, que se apresenta como uma "doutrina saudável, equilibrada e isenta", com "doses ideais de racionalidade e religiosidade" e uma estrutura supostamente marcada pela simplicidade e pela despretensão.

Para um país que prefere tratar as religiões neopentecostais como vidraça, pagando não só pelos erros que seus "pastores" e "bispos" sempre fizeram, fazem e farão, mas pelos erros dos outros que essas seitas não cometem. E devemos reconhecer que o "espiritismo" brasileiro é pior do que as seitas neopentecostais por um simples aspecto: os "espíritas" exercem a desonestidade intelectual e a falsidade ideológica que os neopentecostais não praticam, porque estes são ideologicamente mais sinceros.

Se os neopentecostais são obscurantistas e querem que o Brasil tenha um padrão de vida humana conforme os parâmetros morais do Velho Testamento da Bíblia, eles pelo menos assumem isso, são muito sinceros neste posicionamento, não escondem que querem fazer o país voltar para trás, para recuperar os tais "valores da Família, da Fé Cristã e dos Bons Valores Morais".

Já os "espíritas", tão "admiráveis" em sua vestimenta da "humildade, simplicidade e despretensão", como lobos que capricham nas suas peles de cordeiros, sempre agiram pela desonestidade e pela falsidade. Já foram quase sinceros no seu roustanguismo, mas hoje continuam praticando os valores de Jean-Baptiste Roustaing adaptados por Francisco Cândido Xavier, e no entanto fingem fidelidade absoluta a Allan Kardec, chegando mesmo a exigir dos outros a fidelidade e o respeito rigoroso que os próprios "espíritas" não exercem.

Aliás, a obra de Chico Xavier começou mal, com um livro estranho chamado Parnaso de Além-Túmulo, que tem todos os vestígios de uma obra farsante, por motivos dos mais diversos:

1) Como iniciar uma suposta psicografia com um livro tido como "de vários autores espirituais", começando essa tarefa farsante forçando demais a barra, quando a ação mais habilidosa seria iniciar aos poucos, lançando livros de um só autor?

2) Que interesse têm diferentes autores se reunirem em torno de um funcionário público insignificante e poeta razoável, a ponto de haver créditos de autores portugueses, lá do além-mar, no referido livro de 1932? Há muitas desculpas de caráter emocional que legitimam essa farsa, mas a lógica é que não há chance alguma disso ter ocorrido, porque não há identificação do meio culto com a figura inicialmente insossa (e, mais tarde, nociva) de Chico Xavier;

3) É difícil, da mesma forma, que diferentes autores, de épocas, locais e tempos de vida diversos, se reunirem em torno de uma mesma atividade dita mediúnica. A vida humana ensina isso. Se é difícil reunir todos os colegas de infância na escola, que se dispersaram em suas vidas pessoais distantes, mal conseguindo juntar apenas uma parte da turma que cursou junta, quanto mais reunir diferentes escritores e pintores - incluindo, estranhamente, um arredio Vincent Van Gogh - , de diversas procedências e épocas, para um mesmo evento "psicográfico"?

4) Os espíritos também não ficam na mesma profissão, quando morrem. Às vezes, eles largam a profissão. É constrangedor que o "espiritismo" brasileiro insista em fazer acreditar que, enquanto o talento e a personalidade humanos perecem no túmulo, o espírito leva consigo o CPF, a Carteira de Trabalho, o número do seu celular e a profissão corrente, que continuam valendo mesmo quando sua profissão passa a ser o de funcionário de igreja nas colônias espirituais;

5) O livro Parnaso de Além-Túmulo foi modificado cinco vezes em 23 anos. Alterar livros "mediúnicos" era costume de Chico Xavier e dos dirigentes da Federação "Espírita" Brasileira (FEB), e essa era uma prática criminosa - pois envolve falsidade ideológica na apropriação de nomes famosos e prestigiados, atividade previamente condenada pela Codificação - que Amauri Xavier iria denunciar com detalhes, mas, quando chegou às mãos da historiadora Ana Lorym Soares, em 2018, ela resolveu passar pano em tudo isso;

6) Alguém imaginaria que uma obra tida como "de autoria de espíritos benfeitores" necessitaria ser modificada? Não. A coisa é duplamente pior: além das autorias alegadas dos autores mortos serem falsas - sobretudo quando os estilos de Olavo Bilac e Auta de Souza "desaparecem" em poemas a eles creditados - , os próprios mortos são desqualificados, pois as modificações editoriais foram um artifício para expressar o poder dominador da FEB e de Chico Xavier;

7) Também não há lógica de que os estilos dos autores alegados possa mudar no além-túmulo. Uma coisa é um espírito mudar de nome e lugar quando reencarna ou muda posturas pessoais quando morre, como por exemplo abandonar o tabagismo que lhe provocou o câncer fatal. Outra coisa, que nada tem a ver, é mudar o estilo literário, abrindo mão da personalidade e do próprio talento, em nome de uma suposta "linguagem universal do amor", um conceito risível de tão vergonhoso.

São apenas alguns dos maiores erros que fazem de Parnaso de Além-Túmulo uma obra farsante, um verdadeiro "Evangelho das fake news", e o livro, marco-zero da popularização de Chico Xavier, é na verdade o ponto de partida para a falsidade de um "espiritismo" brasileiro que não se contentou em trair Allan Kardec, mas passou a dar no professor lionês milhares e intermináveis beijos de Judas. Perto do que os "espíritas" fazem de Kardec, a traição de Judas contra Jesus de Nazaré parece demonstração de afeto sincero e fidelidade canina.

OS "ESPÍRITOS TREVOSOS" PIRAM

Com tanta desonestidade, tanta falsidade e tantas violações cometidas pela FEB e por Chico Xavier - que, por sorte, feito um "Jair Bolsonaro do Cristianismo", teve esperteza para passar por cima de várias encrencas, devido a uma sociedade complacente, ignorante e acovardada - , a religião "espírita" se tornou um ninho de vibrações malfazejas e extremamente perigosas e traiçoeiras.

Basta a pessoa pensar na imagem de "fada-madrinha" de Chico Xavier, com sorrisos tristonhos e poses vitimistas - embora, também, existam fotos em que o "médium" faz um olhar caraterístico de mafioso, com direito a sorriso esnobe - , que o mau agouro bate à porta de sua casa.

É aquele eletrodoméstico que sofre um curto-circuito do nada, é a ânsia que faz pais e mães brigarem com os filhos, é aquele "debate sadio" na Internet cuja pequena discordância gera uma reação violenta dos demais internautas. 

Em outros casos, é o computador que trava ou fica lento demais de repente, sem um problema aparente. Sem falar daquele adepto do "espiritismo" que, dentro de uma multidão, é a primeira pessoa visada por um assaltante que lhe rende com uma arma. Ou é aquele concurso público que parecia de fácil aprovação, mas que mesmo com estudo exemplar a pessoa não consegue sequer uma boa colocação, mesmo num cadastro-reserva.

E ainda há aspectos trágicos, como as pessoas verem morrer seus melhores amigos, ou pessoas de alguma relação conjugal. Pessoas que perdem amigos e ganham inimigos ferozes, na suposição de que enfrentar isso daria num diálogo fraterno, só que é muito difícil alguém dialogar com a palavra para uma pessoa com sede de vingança e potencialmente armada.

Há tantas desonestidades do "espiritismo" brasileiro, incluindo a farsa da "pobreza de Chico Xavier" que, além de não ter existido - ele sempre viveu no conforto acima da média, sustentado pela FEB como o Tesouro Britânico sustenta a família real - , provocou o enriquecimento desmesurado dos dirigentes "espíritas", de tal maneira que perguntamos com que dinheiro Divaldo Franco usava para fazer suas viagens para se pavonear na Europa e nos EUA. Deve incluir tanto uma "ajudinha" da FEB quanto os desvios do "dinheiro da caridade".

Há práticas diversas que afrontam, vergonhosamente, as lições espíritas originais. É só ver O Livro dos Médiuns que se tem a impressão contundente de que o livro deveria ter como subtítulo O Que Chico Xavier e Divaldo Franco Fizeram Que a Doutrina Não Recomenda Jamais. Há coisas que se vê nas práticas dos dois anti-médiuns que a Codificação reprova com muito rigor.

E são essas atitudes tão desonestas que fazem o "espiritismo" brasileiro um ninho de azar, produzindo tragédias nas vidas das pessoas, sobretudo oprimidas mas sem excluir as relativamente prósperas, vítimas de adversidades sem controle e de infortúnios pesados que crescem como avalanche, para soterrar as pessoas ou, quando muito, esmagar as almas mesmo de quem continua vivo.

Esses maus agouros, que muita gente não admite existir - coitados, estão esperando o azar lhes dar uma visita surpresa - , fazem com que até mesmo os dízimos que se dê para as seitas neopentecostais sejam fichinhas. É certo que isso é ilícito e expressa o estelionato religioso dos neopentecostais, mas vamos combinar que isso é um mal menor do que sacrificar as vidas de entes queridos pela morte repentina, como um suposto meio "espírita" de salvar aqueles que ficam. Dinheiro se pode restituir, vidas humanas perdidas, não.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Padre Quevedo: A farsa de Chico Xavier

Esse instigante texto é leitura obrigatória para quem quer saber das artimanhas de um grande deturpador do Espiritismo francês, e que se promoveu através de farsas "mediúnicas" que demonstram uma série de irregularidades. Publicamos aqui em memória ao parapsicólogo Padre Oscar Quevedo, que morreu hoje, aos 89 anos. Para quem é amigo da lógica e do bom senso, lerá este texto até o fim, nem que seja preciso imprimi-lo para lê-lo aos poucos. Mas quem está movido por paixões religiosas e ainda sente fascinação obsessiva por Chico Xavier, vai evitar este texto chorando copiosamente ou mordendo os beiços de raiva. A farsa de Chico Xavier Por Padre Quevedo Francisco Cândido Xavier (1910-2002), mais conhecido como “Chico Xavier”, começou a exercer sistematicamente como “médium” espiritista psicógrafo à idade de 17 anos no Centro Espírita de Pedro Leopoldo, sua cidade natal. # Durante as últimas sete décadas foi sem dúvidas e cada vez mais uma figura muitíssimo famosa. E a...

Chico Xavier apoiou a ditadura e fez fraudes literárias. E daí?

Vamos parar com o medo e a negação da comparação de Chico Xavier com Jair Bolsonaro. Ambos são produtos de um mesmo inconsciente psicológico conservador, de um mesmo pano de fundo ao mesmo tempo moralista e imoral, e os dois nunca passaram de dois lados de uma mesma moeda. Podem "jair" se acostumando com a comparação entre o "médium cândido" e o "capitão messias". O livro O Médico e o Monstro (Dr. Jekyll & Mr. Hyde) , de Robert Louis Stevenson, explica muito esse aparente contraste, que muitas vezes escapa ao maniqueísmo fácil. É simples dizer que Francisco Cândido Xavier era o símbolo de "amor" e Jair Bolsonaro é o símbolo do "ódio". Mas há episódios de Chico Xavier que são tipicamente Jair Bolsonaro e vice-versa. E Chico Xavier acusando pessoas humildes de terem sido romanos sanguinários, sem a menor fundamentação? E o "bondoso médium" chamando de "bobagem da grossa" a dúvida que amigos de Jair Presente ...

Chico Xavier e Divaldo Franco NÃO têm importância alguma para o Espiritismo

O desespero reina nas redes sociais, e o apego aos "médiuns" Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco chega aos níveis de doenças psicológicas graves. Tanto que as pessoas acabam investindo na hipocrisia para manter a crença nos dois deturpadores da causa espírita em níveis que consideram ser "em bons termos". Há várias alegações dos seguidores de Chico Xavier e Divaldo Franco que podemos enumerar, pelo menos as principais delas: 1) Que eles são admirados por "não-espíritas", uma tentativa de evitar algum sectarismo; 2) Que os seguidores admitem que os "médiuns" erram, mas que eles "são importantes" para a divulgação do Espiritismo; 3) Que os seguidores consideram que os "médiuns" são "cheios de imperfeições, mas pelo menos viveram para ajudar o próximo". A emotividade tóxica que representa a adoração a esses supostos médiuns, que em suas práticas simplesmente rasgaram O Livro dos Médiuns  sem um pingo de es...

"Mediunidade" de Chico Xavier não passou de alucinação

  Uma matéria da revista Realidade, de novembro de 1971, dedicada a Francisco Cândido Xavier, mostrava inúmeros pontos duvidosos de sua trajetória "mediúnica", incluindo um trote feito pelo repórter José Hamilton Ribeiro - o mesmo que, ultimamente, faz matérias para o Globo Rural, da Rede Globo - , incluindo uma idosa doente, mas ainda viva, que havia sido dada como "morta" (ela só morreu depois da suposta psicografia e, nem por isso, seu espírito se apressou a mandar mensagem) e um fictício espírito de um paulista. Embora a matéria passasse pano nos projetos assistencialistas de Chico Xavier e alegasse que sua presença era tão agradável que "ninguém queria largar ele", uma menção "positiva" do perigoso processo do "bombardeio de amor" ( love bombing ), a matéria punha em xeque a "mediunidade" dele, e aqui mostramos um texto que enfatiza um exame médico que constatou que esse dom era falso. Os chiquistas alegaram que outros ex...

Carlos Baccelli era obsediado? Faz parte do vale-tudo do "espiritismo" brasileiro

Um episódio que fez o "médium" Carlos Bacelli (ou Carlos Baccelli) se tornar quase uma persona non grata  de setores do "movimento espírita" foi uma fase em que ele, parceiro de Francisco Cândido Xavier na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, estava sendo tomado de um processo obsessivo no qual o obrigou a cancelar a referida parceria com o beato medieval de Pedro Leopoldo. Vamos reproduzir aqui um trecho sobre esse rompimento, do blog Questão Espírita , de autoria de Jorge Rizzini, que conta com pontos bastante incoerentes - como acusar Baccelli de trazer ideias contrárias a Allan Kardec, como se Chico Xavier não tivesse feito isso - , mas que, de certa forma, explicam um pouco do porquê desse rompimento: Li com a maior atenção os disparates contidos nas mais recentes obras do médium Carlos A. Bacelli. Os textos, da primeira à última página, são mais uma prova de que ele está com os parafusos mentais desatarraxados. Continua vítima de um processo obsessi...

Chico Xavier cometeu erros graves, entre os quais lançar livros

PIOR É QUE ESSES LIVROS JÁ SÃO COLETÂNEAS QUE CANIBALIZARAM OS TERRÍVEIS 418 LIVROS ATRIBUÍDOS A FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER. Chico Xavier causou um sério prejuízo para o Brasil. Sob todos os aspectos. Usurpou a Doutrina Espírita da qual não tinha o menor interesse em estudar e acabou se tornando o "dono" do sistema de ideias lançado por Allan Kardec. Sob o pretexto de ajudar as famílias, se aproveitou das tragédias vividas por elas e, além de criar de sua mente mensagens falsamente atribuídas aos jovens mortos, ainda expôs os familiares à ostentação de seus dramas e tristezas, transformando a dor familiar em sensacionalismo. Tudo o que Chico Xavier fez e que o pessoal acha o suprassumo da caridade plena é, na verdade, um monte de atitudes irresponsáveis que somente um país confuso como o Brasil define como "elevadas" e "puras". Uma das piores atitudes de Chico Xavier foi lançar livros. Foram 418 livros fora outros que, após a morte do anti-médium m...

Falsas psicografias de roqueiros: Raul Seixas

Vivo, Raul Seixas era discriminado pelo mercado e pela sociedade moralista. Morto, é glorificado pelos mesmos que o discriminaram. Tantos oportunistas se cercaram diante da imagem do roqueiro morto e fingiram que sempre gostaram dele, usando-o em causa própria. Em relação ao legado que Raul Seixas deixou, vemos "sertanejos" e axézeiros, além de "pop-roqueiros" de quinta categoria, voltando-se para o cadáver do cantor baiano como urubus voando em cima de carniças. Todo mundo tirando uma casquinha, usurpando, em causa própria, o prestígio e a credibilidade de Raulzito. No "espiritismo" não seria diferente. Um suposto médium, Nelson Moraes, foi construir uma "psicografia" de Raul Seixas usando o pseudônimo de Zílio, no caso de haver algum problema na Justiça, através de uma imagem estereotipada do roqueiro. Assim, Nelson Moraes, juntando sua formação religiosista, um "espiritismo" que sabemos é mais católico do que espírita, baseo...

URGENTE! Divaldo Franco NÃO psicografou coisa alguma em toda sua vida!

Estamos diante da grande farsa que se tornou o Espiritismo no Brasil, empastelado pelos deturpadores brasileiros que cometeram traições graves ao trabalhoso legado de Allan Kardec, que suou muito para trazer para o mundo novos conhecimentos que, manipulados por espertos usurpadores, se reduziram a uma bagunça, a um engodo que mistura valores místicos, moralismo conservador e muitas e muitas mentiras e safadezas. É doloroso dizer isso, mas os fatos confirmam. Vemos um falso Humberto de Campos, suposto espírito que "voltou" pelos livros de Francisco Cândido Xavier de forma bem diferente do autor original, mais parecendo um sacerdote medieval metido a evangelista do que um membro da Academia Brasileira de Letras. Poucos conseguem admitir que essa usurpação, que custou um processo judicial que a seletividade de nossa Justiça, que sempre absolve os privilegiados da grana, do poder ou da fé, encerrou na impunidade a Chico Xavier e à FEB, se deu porque o "médium" mi...

Propagandista de Chico Xavier, família Marinho está na lista de mais ricos do país

Delícia promover a reputação supostamente inabalável de um deturpador da Doutrina Espírita como Francisco Cândido Xavier. As Organizações Globo (Rede Globo, O Globo, Época, Globo News) é propriedade dos irmãos Marinho, que estão no grupo seleto dos oito brasileiros mais ricos do mundo. Numa lista que inclui nada menos do que três sócios da Ambev, uma das maiores empresas fabricantes de cerveja no Brasil, os irmãos João Roberto, José Roberto e Roberto Irineu, filhos do "lendário" Roberto Marinho, somam, juntos, cerca de R$ 41,8 bilhões, cerca de um sétimo da fortuna total dos oito maiores bilionários do Brasil: R$ 285,8 bilhões. Sabe-se que a Rede Globo foi a maior propagandista de Chico Xavier e outros deturpadores da Doutrina Espírita no Brasil. As Organizações Globo superaram a antiga animosidade em relação ao anti-médium e resolveram reinventar seu mito religioso, baseado no que o inglês Malcolm Muggeridge fez com Madre Teresa de Calcutá. Para entender esta histór...

Dr. Bezerra de Menezes foi um político do PMDB do seu tempo

O "espiritismo" vive de fantasia, de mitificação e mistificação. E isso faz com que seus personagens sejam vistos mais como mitos do que como humanos. Criam-se até contos de fadas, relatos surreais, narrativas fabulosas e tudo. Realidade, que é bom, nada tem. É isso que faz com que figuras como o médico, militar e político Adolfo Bezerra de Menezes seja visto como um mito, como um personagem de contos de fadas. A biografia que o dr. Bezerra tem oficialmente é parcial e cheia de fantasia, da qual é difícil traçar um perfil mais realista e objetivo sobre sua pessoa. Não há informações realistas e suas atividades são romantizadas. Quase tudo em Bezerra de Menezes é fantasia, conto de fadas. Ele não era humano, mas um anjinho que se fez homem e se transformou no Papai Noel que dava presentinhos para os pobres. Um Papai Noel para o ano inteiro, não somente para o Natal. Difícil encontrar na Internet um perfil de Adolfo Bezerra de Menezes que fosse dotado de realismo, most...