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Marcelo Yuka defendeu o oposto de Chico Xavier

A morte de Marcelo Yuka comoveu todo o país. Ele não foi apenas o autor do verso "Também morre quem atira", que arrepia os matadores de todo o país e, sobretudo feminicidas - a letra original de "Hey Joe", de Billy Roberts, fala sobre feminicídio - , mas também um grande ativista social e cultural e que chegou a ser vice da chapa de seu xará Marcelo Freixo para a Prefeitura do Rio de Janeiro. Yuka, cujo nome era Marcelo Fontes do Nascimento, foi um dos fundadores da banda fluminense O Rappa, e saiu do grupo devido a diferenças artísticas. Ele era paraplégico depois que, em 2000, tentou evitar que uma mulher fosse assaltada e foi baleado por um dos ladrões. Foi também integrante da banda F. U. R. T. O. (Frente Urbana de Trabalhos Organizados) e, nos últimos tempos, sofreu dois acidentes vasculares cerebrais. Ele tinha apenas 53 anos. O que pouca gente imagina é que ele é autor de "A Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)", que segue o sentido contrário d...

Burrice dos brasileiros garante adoração extrema a Chico Xavier

CHICO XAVIER COM SEMBLANTE MALICIOSO. O Brasil é um dos países mais ignorantes do mundo. E premiar um arrivista com a "divinização", ainda que disfarçada pela "adoração saudável (sic) a um homem simples e humilde" revela o quanto podemos ser complacentes com o erro humano, não porque geralmente errar é humano, mas porque mesmo os erros mais graves podem ser tolerados dependendo do status de quem erra. Os brasileiros sentem um apego doentio a pessoas dotadas de algum prestígio social, mas que cometem erros graves dos mais diversos, da simples esperteza traiçoeira aos crimes de morte. Há uma blindagem que cerca vários deles, sejam as dadas nos últimos 45 anos, sejam aquelas que vem de mais tempo. Somos o país do "jeitinho" e da "memória curta", premiamos desonestos com a "divinização", endeusamos assassinos, elegemos corruptos desde que sejam vindos das elites dominantes, e muitos têm o orgulho de ignorar aspectos sombrios de perso...

Por que o medo dos brasileiros de saber da morte de assassinos?

Em tempos de liberação do porte de armas, medida do governo Jair Bolsonaro que irá agravar a onda de homicídios que sempre ocorreu no Brasil nos últimos 50 anos, há uma realidade bastante esquisita: os brasileiros têm um grande medo de saber que assassinos também morrem. Esse medo envolve, sobretudo, feminicidas, que são, de longe, a pior espécie de assassino, que mata alegando que o faz "por amor", embora "sob a defesa da honra" e "contra a traição da vítima". Leia-se "traição" um simples e educado pedido de divórcio da mulher ao marido insensível e violento, que dá em discussão que, quando a mulher começa a gritar por não poder mais convencer o marido, ele pega uma arma e a elimina. Há um grande medo de que não só feminicidas, mas certos tipos de sociopatas e também de fazendeiros mandantes de crimes e até alguns pistoleiros. É certo que não devemos odiá-los, nem jurar vingança e nem maltratá-los se tivermos que conviver com eles, ma...

Se existem erros em torno do Espiritismo no Brasil, Chico Xavier é o maior culpado

No Brasil, a impunidade envolve alguns beneficiados. Magistrados têm privilégios vitalícios, podem andar armados e ganhar salários exorbitantes. Banqueiros vivem com fortunas estratosféricas, que lhes protegem de qualquer crise econômica. Empresários rentistas mantém contas bancárias em paraísos fiscais que também protegem megacorporações que ficam trocando de CEO como quem troca de roupa e nem se houver o fim do mundo elas entram em falência. Feminicidas ricos, não bastasse a impunidade criminal que recebem, não têm mortes divulgadas na imprensa e, se morrerem precocemente, em tempos de NVidia Bios, Adobe Photoshop e fake news , podem "viver longamente" às custas da tecnologia digital e da produção de informações falsas. Enquanto um cadáver de um feminicida apodrece cremado no caixão, vemos uma "nova entrevista" dele, com "foto inédita" produzida pelo NVidia Bios e cenário editado no Photoshop, afirmando que, mesmo com mais de 90 anos de idade, virou ...

Chico Xavier causou confusão mental em muitos brasileiros

OS DOIS ARRIVISTAS. Por que muitos brasileiros são estupidamente reacionários? Por que há uma forte resignação para aceitar as mortes de grandes gênios da Ciência e das Artes, mas há um medo extremo de ver um feminicida morrer? Por que vários brasileiros passaram a defender o fim de seus próprios direitos? Por que as convicções pessoais prevalecem sobre a busca pela lógica dos fatos? O Brasil tornou-se um país louco, ensandecido, preso em fantasias e delírios moralistas, vulnerável a paixões religiosas e apegado a padrões hierárquicos que nem sempre são funcionais ou eficientes. O país sul-americano virou chacota do resto do mundo, não necessariamente porque o Primeiro Mundo ou outros países não vivem problemas de extrema gravidade, como o terrorismo e a ascensão da extrema-direita, mas porque os brasileiros permitem que ocorram retrocessos de maneira mais servil. Temos sérios problemas que vão desde saber o que realmente queremos para nossa Política e Economia até nossos apego...

Chico Xavier foi o Olavo de Carvalho do período ditatorial

OS FALSOS SÁBIOS. Muitas pessoas estão acostumadas com a imagem adocicada de Francisco Cândido Xavier, moldada de maneira linear com uma narrativa que parece enredo de novela com um quê de contos de fadas. Chico Xavier foi beneficiado por uma narrativa que só mostra aspectos agradáveis e permite que ele seja o único indivíduo na qual a fantasia prevalece sobre a realidade, em sua biografia. É terrível que, num país de gente muito ignorante - inclusive pessoas que se dizem "esclarecidas" e tem mania de dar justificativas a tudo - tenha pessoas mais velhas tão vulneráveis a narrativas idiotizadas, infantilizadas, sem saber das armadilhas que estão por trás. Chico Xavier não foi essa pessoa admirável que se pinta por aí. Sua narrativa foi, na verdade, um enredo publicitário tomado emprestado de Malcolm Muggeridge e trabalhado pela mídia hegemônica a partir das manobras da Rede Globo de Televisão, aliada da ditadura militar. Embora a imagem de Chico Xavier cause tanta fa...

Padre Quevedo: A farsa de Chico Xavier

Esse instigante texto é leitura obrigatória para quem quer saber das artimanhas de um grande deturpador do Espiritismo francês, e que se promoveu através de farsas "mediúnicas" que demonstram uma série de irregularidades. Publicamos aqui em memória ao parapsicólogo Padre Oscar Quevedo, que morreu hoje, aos 89 anos. Para quem é amigo da lógica e do bom senso, lerá este texto até o fim, nem que seja preciso imprimi-lo para lê-lo aos poucos. Mas quem está movido por paixões religiosas e ainda sente fascinação obsessiva por Chico Xavier, vai evitar este texto chorando copiosamente ou mordendo os beiços de raiva. A farsa de Chico Xavier Por Padre Quevedo Francisco Cândido Xavier (1910-2002), mais conhecido como “Chico Xavier”, começou a exercer sistematicamente como “médium” espiritista psicógrafo à idade de 17 anos no Centro Espírita de Pedro Leopoldo, sua cidade natal. # Durante as últimas sete décadas foi sem dúvidas e cada vez mais uma figura muitíssimo famosa. E a...