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O apego aos ônibus padronizados continua


EMPRESA FANTASMA QUE TENTOU BARRAR LICITAÇÃO DE ÔNIBUS EM SÃO PAULO, A COSTA ATLÂNTICO, DEVE TER SIDO "PSICOGRAFADA" EM BARBEARIA USADA COMO "SEDE" E SEUS ÔNIBUS DEVEM CIRCULAR EM NOSSO LAR.

Tem muita gente apegada à mesmice nada funcional dos ônibus padronizados. Aqueles ônibus que escondem identidade de empresa ou, quando muito, mostram logotipos pequenos que "desaparecem" quando vistos de longe, confundíveis com rabiscos.

A medida, própria da ditadura militar, junto a outros aspectos que envolvem uma lógica tecnocrática e militaresca como acumular dupla função para motoristas que já trabalham sobrecarregados, além de redução drástica da frota de ônibus sob a desculpa que será compensada pelo aumento da velocidade dos veículos, é, por incrível que pareça, apoiada por uma meia-dúzia de busólogos fascistas que se acham donos-da-verdade.

No Rio de Janeiro, há muitos deles. Apoiadores de Jair Bolsonaro até antes dele estar na moda e, portanto, bem antes dele receber apoio de Márcio Garcia e Djavan, os busólogos pitbull - chamados de "pit-busólogos" - costumam chamar um discordante de "seu m.****" e ofendem busólogos emergentes ou fora da "panela" (busólogos de porta de garagem ou de gabinete de governo) por pequenos erros que eles cometerem.

Eles são tão fanáticos pela pintura padronizada que eles, os "padronizetes", viraram viuvinhas de carimbo de prefeitura no Rio de Janeiro. Tem busólogo que viu ônibus despadronizado circulando pelo Rio de Janeiro, deu seu desagradável "furo" de fotografia, e foi chorar nos cantos.

O mesmo "bozólogo" era fanático doente pela pintura padronizada nos ônibus cariocas que teve surtos de intolerância, e, na sanha de intimidar desafetos, visitava as cidades deles mas, além de não os encontrar, o valentão estava sendo visado por milicianos da "máfia das vans". Isso porque o busólogo tem uma aparência que lembra a de um miliciano rival, e pode ser confundido com o tipo, podendo ser sequestrado e morto. Valentia tem limites.

"Padronizetes", no entanto, têm em todo o Brasil. Pessoas agressivas que mais parecem "cães de guarda" de políticos reacionários. E infelizmente a pintura padronizada ainda é verdade absoluta em várias cidades do Brasil, desde integrantes do Grande Rio, como Niterói, São Gonçalo e Nova Iguaçu, até cidades que pegaram carona na moda, como Florianópolis e Teresina, sem falar das "tradicionais" São Paulo e Curitiba.


EM FLORIANÓPOLIS (NO ALTO) E NITERÓI, A PINTURA PADRONIZADA SERVE PARA DIFICULTAR A IDENTIFICAÇÃO DE EMPRESAS E FAVORECER A CORRUPÇÃO POLÍTICO-EMPRESARIAL.

"Novas" licitações surgem aqui e ali apenas para trocar seis por meia dúzia, forjar notícia e inventar falsas novidades aqui e ali. Designs de pintura padronizada alteram, dentro daquela ótica de "mudar para permanecer o mesmo". Enquanto isso, passageiros continuam redobrando a atenção para evitar pegar o ônibus errado, sem poder recorrer quando denunciam irregularidades do serviço de ônibus, porque a empresa denunciada bota a culpa em outra do mesmo "consórcio".

CENSURA E EMPRESA-FANTASMA

A corrupção é tanta, nesse circo trágico cuja pintura padronizada serve de lona para a farra de políticos, empresários e tecnocratas (os busólogos entram como "leões ferozes" nesse espetáculo) às custas do sofrimento do povo - que tem muitas coisas a fazer e ainda precisa diferir um ônibus do outro, porque está tudo igualzinho - , que favorece até o transporte pirata, a censura à imprensa e ao surgimento de empresas fantasmas.

Em Brasília, há empresas piratas usando as mesmas pinturas dos ônibus padronizados. Há, também, mesmo nas empresas legalizadas, ônibus que parecem novos mas são reencarroçados de ônibus com mais de 50 anos de vida útil, do tempo em que a atual capital federal ainda era um canteiro de obras.

Em Curitiba, cuja imagem de "melhor sistema de ônibus do Brasil e da América Latina" não passa de mera propaganda enganosa, os empresários de ônibus forçam a imprensa a não denunciar problemas no sistema. Se um ônibus articulado está superlotado, não pode reportar. Se um ônibus recém-adquirido é usado e reencarroçado de ônibus ainda mais velho, nem nota de rodapé pode ser publicada nos jornais de lá. Se o rodoviário está sobrecarregado, que aguente calado no seu canto.

E São Paulo? O "paraíso" dos ônibus padronizados, que servem de vitrine para o resto do país enquanto a capital paranaense tem projeção mediana para o resto do Brasil, tenta agora trocar o seis pela meia-dúzia com mais uma licitação, que apenas visa trocar algumas regrinhas, como uma madame que troca o batom mas mantém o mesmo vestido de gala, e manterá a pintura padronizada.

Nos últimos anos, depois do governo de João Dória, a coisa até piorou. Menos ônibus nas ruas, linhas com itinerário esquartejado, e ameaça de eliminar totalmente a função do cobrador. E isso mantendo a "verdade absoluta" dos ônibus padronizados, iguaizinhos, os quais os paulistanos têm o doloroso esforço de identificar a empresa na "sopa de letrinhas" do código alfa-numérico, diante de um nauseante desfile de ônibus que ostentam a mesma pintura enfatizando o nome "Prefeitura de São Paulo".

A "nova" licitação, que até fala em "lotes" em vez de "consórcios" mas não vai devolver à cada empresa de ônibus o direito de exibir sua identidade visual, quase não ocorreu por causa de um dado surreal: uma empresa de ônibus, a Costa Atlântico, autora da ação que tentou barrar a licitação, tem sua "sede" localizada numa barbearia e sua frota não existe. Vai ver que a barbearia "psicografou" o escritório da empresa-fantasma e sua frota ainda está circulando em Nosso Lar.

CORRUPÇÃO

A corrupção político-empresarial é favorecida pela pintura padronizada que deixa os ônibus tão iguaizinhos que os passageiros não conseguem ver diferença de uma empresa com outra (os pit-busólogos ou bussonaristas, cinicamente, costumam dizer "não importa a empresa, importa o serviço", como se omitir a operadora fosse legal para o povo).

Em Florianópolis e Niterói, a corrupção aumentou após adotarem a pintura padronizada, deixando os ônibus todos iguaizinhos. Florianópolis adotou um único consórcio com o nome, risível e hipócrita, de "Consórcio Fênix", porque isso é mais queimado do que carvão sob chamas para ter o nome de um pássaro que se recupera das cinzas. O sistema de ônibus da capital catarinense está tão queimado que os envolvidos em corrupção tentam a todo custo abafar qualquer escândalo, enquanto passageiros se enlouquecem tentando diferir empresas para não embarcar no ônibus errado.

Em Niterói, a corrupção foi tal que o prefeito Rodrigo Neves, que não implantou a pintura padronizada, mas a consolidou e se lambuzou dessa farra, foi preso acusado de favorecer financeiramente os tais "consórcios" de empresas de ônibus, cujas cores padronizadas, vermelho e verde, lembram balas com sabor de fruta, dessas que a criançada tanto gosta.

Há muitos problemas com a pintura padronizada que coçamos a cabeça para tentar entender por que essa porcaria de medida continua prevalecendo no país. Infelizmente, a ditadura militar deixou um legado em que até as forças progressistas acolheram, sob desculpas que vão de alegações técnicas a pretensos vínculos com as classes populares. Quanto gato por lebre as esquerdas engoliram, daí que elas deixaram ocorrer o deslizamento político que soterra o Brasil desde 2016.

Na Grande Belo Horizonte, por exemplo, há o drama em que não só diferentes empresas de ônibus terem uma mesma pintura como, dependendo do tipo de serviço ou da cidade onde opera, uma mesma empresa de ônibus ter até cinco ou mais pinturas diferentes, o que complica na hora de deslocar um ônibus de um serviço para outro, aumentando a burocracia e os custos de repintura, pressionando o orçamento para reajustes das passagens de ônibus.

Não se sabe por que se continua apostando nos ônibus padronizados. Nem o Movimento Passe Livre se mobiliza para combater essa medida nefasta. Eles pedem que a passagem de ônibus não aumente, mas aceitam pegar mais de um ônibus com tarifa baixa, quando embarcam em ônibus errado e perdem o tempo de validade do Bilhete Único para deslocar de um ônibus para outro.

Assim, por exemplo, se uma passagem iria custar de R$ 3,80 para R$ 4,20 e a pressão do MPL impede esse reajuste, no entanto, por causa dos ônibus padronizados, a garotada até não gasta R$ 4,20 por um único ônibus, mas tem alto risco de gastar R$ 7,60 pela combinação entre o embarque num ônibus errado e a perda de validade do Bilhete Único. Não tendo esse cartão eletrônico, como no caso dos mais pobres, a situação é grave, vai R$ 7,60 nas notas e nas moedas, e se der R$ 8,00, corre o risco de pegar o troco incompleto.

Os busólogos - digo, os pit-busólogos ou bussonaristas, que xingam os outros de "seu m****" e, só com segundo grau completo, posam de PhDs em Direito no "tribunal da Internet" - aceitam e apoiam ônibus padronizados porque eles devem "psicografar" as empresas de ônibus que aparecem ocultas sob veículos iguaizinhos que exibem uma sopa de letrinhas que é o código alfanumérico que combina consórcios, serviços etc.

As pessoas estão cobrando para ter fim o pesadelo dos ônibus padronizados que, no Rio de Janeiro, fez extinguir 11 empresas de ônibus desde 2010, devido ao caos promovido pelo ridículo ex-prefeito Eduardo Paes, um demagogo da pior espécie, um canastrão político que posava de pretenso desenvolvimentista. O design da "Viação Cidade do Rio de Janeiro", com seu aspecto sujo, tentou se impor à paisagem carioca, mas só causou ruína e má lembrança aos passageiros.

Isso tudo tem que acabar. Não podemos manter tais "verdades absolutas". O Brasil já desceu a ladeira demais, está soterrado pela avalanche de retrocessos que incluem até as dificuldades no direito de ir e vir. Dá pena ver os "espíritas" dizendo que "vamos evoluir de qualquer maneira", não porque isso é impossível de acontecer, mas, dentro do atual contexto, isso é bem difícil. Teríamos que acabar até com o cenário político atual para abrir um pouco mais de caminho para os brasileiros.

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