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Mostrando postagens de março, 2015

Dr. Bezerra de Menezes foi um político do PMDB do seu tempo

O "espiritismo" vive de fantasia, de mitificação e mistificação. E isso faz com que seus personagens sejam vistos mais como mitos do que como humanos. Criam-se até contos de fadas, relatos surreais, narrativas fabulosas e tudo. Realidade, que é bom, nada tem. É isso que faz com que figuras como o médico, militar e político Adolfo Bezerra de Menezes seja visto como um mito, como um personagem de contos de fadas. A biografia que o dr. Bezerra tem oficialmente é parcial e cheia de fantasia, da qual é difícil traçar um perfil mais realista e objetivo sobre sua pessoa. Não há informações realistas e suas atividades são romantizadas. Quase tudo em Bezerra de Menezes é fantasia, conto de fadas. Ele não era humano, mas um anjinho que se fez homem e se transformou no Papai Noel que dava presentinhos para os pobres. Um Papai Noel para o ano inteiro, não somente para o Natal. Difícil encontrar na Internet um perfil de Adolfo Bezerra de Menezes que fosse dotado de realismo, most

No "espiritismo", os mortos são proibidos de falar

Uma das piores distorções observadas no "espiritismo" brasileiro se diz a uma mediunidade que não é praticada, é tão somente fingida, com seus supostos médiuns se promovendo às custas da comoção alheia, de muitas famílias entristecidas e saudosas. A mediunidade é uma prática desmoralizada no Brasil, mesmo quando ela está associada ao estrelismo astral de Francisco Cândido Xavier e Divaldo Franco. Até eles se serviram de práticas fraudulentas, embora seja um aparente "consenso" de que é "exagerado" e "ofensivo" acusá-los de charlatanismo. Pois eles cometeram charlatanismo, sim. Chico Xavier assinou atestados para fraudes de materialização. Divaldo Franco, espécie de dublador de TV frustrado, usa seus falsetes para atribuir a espíritos de personalidades que nunca deixaram registros de sua voz para a posteridade. E as "cartas" de Chico Xavier? Elas mostram apenas a caligrafia dele ou de um colaborador que assina "a posteriori

"Superioridade espiritual" de Chico Xavier e Divaldo Franco é uma farsa

Muito se fala da suposta superioridade espiritual de Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco, que seus seguidores definem como "espíritos puros" e dotados da mais extrema elevação moral dentro do "movimento espírita" brasileiro. São muitos relatos, argumentos, evocações, tudo o mais para tentar afirmar que os dois são as pessoas que mais chegaram ao máximo da evolução espiritual, talvez até mais do que Jesus Cristo, segundo alguns, até pelo fato de terem chegado à velhice (Chico Xavier faleceu há 13 anos). Só que essa visão nada tem a ver com a realidade. Sabendo que o "movimento espírita" brasileiro se desenvolveu às custas de mitificações, mistificações e fraudes diversas, é também notório que Chico Xavier e Divaldo Franco também participaram, com gosto, em muitas falcatruas cometidas pelo "espiritismo" brasileiro. Eles erraram, e erraram muitíssimo. Usaram o prestígio que acumularam ao longo dos anos para legitimar e popular

Chico Xavier e sua obsessão por mortos prematuros

A JOVEM IRMA DE CASTRO, A MEIMEI, FOI UMA DAS "VÍTIMAS" DE CHICO XAVIER. O anti-médium mineiro Francisco Cândido Xavier era um obsediado que só a sorte e as conveniências de um Brasil escravizado pela fé cega do fanatismo religioso transformou não apenas num "santo" extra-oficial (sem canonização no Vaticano), como num vice-deus. Tomado de dons mediúnicos que, na verdade, eram bastante limitados, que o faziam se comunicar com a mãe e com o padre jesuíta Manuel da Nóbrega, que adotou o codinome Emmanuel, Chico Xavier fingiu levar adiante os dons, a partir de uma duvidosa psicografia de textos parecidos e a mesma caligrafia do "médium", pouco importando o suposto autor espiritual. Mesmo assim, Chico Xavier teve sorte, porque personificava os estereótipos de humildade e caipirismo que os brasileiros viam no personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato. Tais estereótipos se somaram, com o tempo, à da "velhice bondosa" que aumentou ainda mais seu mito. E

Status faz sonho sem importância de Chico Xavier virar "profecia"

CAPA DO LIVRO NÃO SERÁ EM 2012 E CONTRACAPA DO DOCUMENTÁRIO DATA-LIMITE SEGUNDO CHICO XAVIER. O que é o status quo. Ser famoso e ter prestígio garante que qualquer frivolidade que fosse dita tivesse repercussão de algo mais importante. O Brasil em que uma parcela de anônimos tenta buscar a fama por nada, vide os inúmeros reality-shows que se multiplicam na televisão, sem falar dos fait divers  que brotam feito fungos nas mídias sociais, são sintomas típicos disso. É o que se vê em Francisco Cândido Xavier. Em 1969, com 25 anos de relativo sucesso, em que um empate judicial - na prática, os juízes não entenderam o que quiseram os herdeiros de Humberto de Campos para pedir que se verifiquem as obras "espirituais" que usam seu nome - trouxe vantagem ao anti-médium mineiro, um sonho veio promover ainda mais seu já preocupante estrelato. Era uma vez uma missão de astronautas norte-americanos que, em 20 de julho de 1969, conseguiram chegar à Lua, o conhecido satélite natural da T

No "espiritismo" brasileiro, o mundo espiritual é descrito no "achômetro"

Uma das grandes falhas, e podemos garantir, das mais graves, relacionadas ao "movimento espírita" brasileiro, é o total desconhecimento da verdadeira natureza da vida espiritual, apesar de toda a roupagem e verniz "científico" que cerca essa amalucada doutrina. Embora seja uma doutrina que se declare fundamentada nos conhecimentos científicos de Allan Kardec, o "espiritismo" brasileiro sempre expressou sua preferência aos dogmas católicos, se limitando a desenvolver um suposto cientificismo confuso, alucinógeno, místico e pedante. A doutrina brasileira não aprecia qualquer tipo de estudo relacionado à vida espiritual, à comunicação com os mortos e a resolver mistérios correspondentes à reencarnação. Existem, paralelamente ao seu carnaval doutrinário, estudos realmente sérios sobre a realidade espírita, mas eles são poucos e muito pouco valorizados. Em compensação, cientistas e conhecimentos científicos se limitam a desfilar entre artigos confusos e cheios