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Mostrando postagens de março, 2016

E se disserem que Lula "era bondoso"?

Sem querermos aqui ser petistas ou anti-petistas, a pergunta desse título é um convite à reflexão. Aqui não temos propósitos ideológicos, mas para testar até que ponto pessoas podem considerar personalidades "bondosas" ou não. Hoje o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi empossado como Ministro-Chefe da Casa Civil, causando imensa revolta nos seus opositores. A posse se deu um dia depois do juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, ter divulgado uma conversa particular entre Lula e a presidenta Dilma Rousseff. Vieram protestos dos dois lados. A raivosa revolta contra a posse de Lula e pedindo a renúncia de Dilma Rouseff e os protextos, até dentro do local da cerimônia, o Palácio do Planalto, contra a Rede Globo de Televisão, principal manipuladora do inconsciente coletivo nacional, que faz as pessoas falarem como Faustão e Luciano Huck, pensarem como William Bonner e agirem como se estivessem no elenco da novela das nove. E aí, vem aquela visão rea

Brasil e a manipulação da vida amorosa das mulheres

A MOÇA QUE DIZ PROCURAR HOMENS DE CARÁTER NÃO É A DA FOTO À DIREITA. Recentemente, houve uma declaração de uma famosa que afirmava que procurava um homem que a valorizasse, que valesse pelo caráter e que não se limitasse a dar flores de presente. A famosa em si diz ser "feminista" e alega lutar pela verdadeira emancipação da mulher e pela dignidade feminina. Que famosa é essa? Uma atriz de novela que, embora sexy, é capaz de circular no aeroporto vestindo roupão? Uma cantora de MPB que vive acompanhada de uma banda instrumental impecável? Uma apresentadora de TV que mostra turismo sob o fundo musical de rock alternativo? Uma jornalista de TV que fala sobre coisas interessantes ou urgentes para a humanidade? Não. A declaração partiu de Valesca Popozuda, que havia terminado um romance com um rapaz, e que é considerada um dos ícones do "funk carioca", sendo portanto um dos principais nomes do comercialismo musical brasileiro. Não vamos dizer aqui que ela quei

Rio de Janeiro e a "religião" dos "carimbos" e dos "roquinhos"

Nova Iguaçu vai implantar mais uma seita. A religião do São Carimbo. Seus sacerdotes, isto é, suas autoridades políticas - que têm uma secretaria com o nome pomposo de "Transportes, Trânsito e Mobilidade Urbana" - , vão cobrir os ônibus sob um mesmo manto (batina? burca?) sob promessas milagrosas de "agilidade", "operatividade", "transparência" e blablablá. Os caras já saem mentindo. Dizem que a tal "padronização visual" das diferentes empresas de ônibus vai "facilitar a identificação" pelos usuários. Como, cara pálida? Esconder empresas de ônibus com uma mesma pintura (empresas como Brasinha, do grupo Flores, e Vera Cruz, originária de Belford Roxo, terão a mesma pintura) nunca é facilitar e sim confundir. Está na cara, ou melhor, nas cores. Outra mentira é que os políticos daquela cidade da Baixada Fluminense dizem que a pintura padronizada e exigência do processo de licitação - a Lei 8.666, a chamada Lei de Licitaçõe

Exemplos insólitos de apego e fanatismo

O Brasil é um país surreal. Seu cotidiano é uma verdadeira tragicomédia, na qual a religião e os valores moralistas, mal digeridos, inspiram sentimentos e abordagens que soam estranhos quando são descritos, mas que constam no inconsciente coletivo de maneira surpreendentemente convicta. Criam-se tabus, fanatismos, santificações fora das igrejas, tempos ou mesmo de "centros espíritas". Criam-se neuroses moralistas das mais absurdas. Criam-se histerias e temores inesperados, por motivos que, em tese, parecem inimagináveis. Um exemplo. Num país em que perdemos, prematuramente ou no auge da produtividade, grandes artistas, intelectuais e cientistas, o maior medo de parte da sociedade está em ver feminicidas conjugais ricos morrerem de repente. Sim. Isso mesmo. Homens que assassinam suas mulheres e se livram da cadeia não podem morrer. Dizer que um feminicida idoso sofre de câncer é um tabu, as pessoas reagem a qualquer rumor desse tipo, por mais construtivo que seja, é v