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Mostrando postagens de dezembro, 2019

"Espiritismo" brasileiro confirma sua falência

ERASTO DE PANEAS REJEITARIA, SEM A MENOR HESITAÇÃO, FIGURAS COMO CHICO XAVIER. O "espiritismo" brasileiro faliu. Sua confusão doutrinária, suas contradições, os desentendimentos diversos e a desonestidade doutrinária - com traições das mais vergonhosas aos postulados espíritas originais - fizeram a religião introduzida em 1884 uma vergonha que a coloca junto das mais baixas seitas religiosas, como a Igreja Mundial do Poder de Deus (de Valdomiro Santiago) e Igreja Batista da Lagoinha (a seita bolsomínion de André Valadão e Guilherme de Pádua). São tantos clamores pelo "respeito a Allan Kardec", mas ditas de peito estufado mas da boca para fora. Frases de efeito do tipo "não vamos só entender Kardec, mas vivê-lo no dia a dia" são disparadas por dirigentes envaidecidos que são os traidores de primeira hora, os primeiros a pular a cerca dos postulados espíritas com o igrejismo ensinado (de maneira traiçoeira) por Francisco Cândido Xavier. A trajetória d

Violência em Salvador ocorre em áreas "abençoadas" por "centros espíritas"

Incêndios em casas no Imbuí e em prédios no Caminho das Árvorves. Assassinatos na região da Estrada das Barreiras, da Engomadeira à Mata Escura. Violência na Península de Itapagipe. Violência nos bairros de Santa Cruz, Nordeste de Amaralina e Vale das Pedrinhas. Homicídios em Pituaçu, invasões de criminosos em escolas na Boca do Rio. Violência também em Matatu e Sete Portas. Vamos fazer um cálculo. Essas ocorrências violentas acontecem em regiões que são, em tese, "protegidas" e "abençoadas" por "centros espíritas", que supostamente se definem como "hospitais que se instalam onde está a doença". Só que esses "hospitais", sabemos, nunca trazem a cura e acabam por piorar as energias dos lugares supostamente protegidos. Duas ocorrências crescentes não são exceção à regra. Na semana passada, quatro motoristas que usavam o aplicativo Uber foram torturados e assassinados no Jardim Santo Inácio (bairro vizinho a Mata Escura), no fim da E

Direitismo de Chico Xavier é bem pior do que Divaldo Franco

Hoje em dia fala-se que Divaldo Franco é um "médium de direita". O suposto médium não escondeu suas posições ultraconservadoras, apoiando a "farinata" de João Dória Jr. - que foi descartada depois de um escândalo que envolveu até mortes por intoxicação alimentar no interior de São Paulo - , apoiando a Operação Lava Jato, exaltando o hoje ministro bolsonarista Sérgio Moro, e afirmando que considerava Jair Bolsonaro "uma esperança para o Brasil". A postura escandalizou o "meio espírita", que logo se apressou a arrumar uma desculpa, dizendo que o que Divaldo disse são "meras opiniões pessoais" sem aplicação doutrinária, ou seja, sem relação com o "espiritismo" brasileiro. Só que essa desculpa não passa de balela. O "espiritismo" brasileiro, diferente do francês (de Allan Kardec), sempre foi conservador até a medula. Seu moralismo é punitivista, seus princípios, medievais, suas práticas, bastante ortodoxas. Muitos

Masculinidade tóxica explica por que os feminicidas são vulneráveis

É bom a imprensa brasileira passar a noticiar mortes de antigos feminicidas. Se nossos periódicos noticiam até morte de gandula de futebol de várzea por mal súbito ou de recos de alistamento militar por conta de infarto sofrido num treino, por que esconder as tragédias que eventualmente atingem até feminicidas cujos julgamentos foram noticiados até em rede nacional? Também morre quem atira. E nenhum feminicida fuma muito, usa drogas e se embriaga na juventude para virar, aos 79 anos, influenciador digital ou muso fitness . Temos velhos feminicidas com idade de óbito, como Doca Street, Roberto Lobato e Pimenta Neves, e aparentemente nenhum deles, mesmo octogenários, está sob risco de morte ou indício de doenças graves (mesmo as da velhice!), talvez na esperança de algum terraplanista da moral conservadora vê-los aos 90 anos correndo a São Silvestre em 2025 com um moderno celular para fazer selfies. Claro que virou um tabu noticiar tragédias de feminicidas jovens ou não por diverso

Gugu Liberato fez Assistencialismo, a "obra maior" de Chico Xavier. E ainda fez reportagem 'fake'

Fiquei muito tempo de folga e não pude escrever sobre a tragédia e a despedida do apresentador Gugu Liberato, um profissional de TV que, embora talentoso na sua forma equilibrada de locução e desenvoltura e no cuidado que tinha em monitorar os programas que fazia, contribuiu em peso para a baixaria e a imbecilização cultural de nosso país. Gugu estava verificando o ar condicionado e tentado trocar, por iniciativa própria, uma peça, se colocando no teto de sua casa em Orlando, na Flórida, EUA. Só que o apresentador - que era suficientemente rico para pagar um técnico para tamanha tarefa, não havendo necessidade de fazê-la por conta própria - escorregou do teto e bateu com a cabeça no chão. Levado ainda com vida, em estado grave, Gugu faleceu no hospital, com apenas 60 anos. A tragédia comoveu o país e fez com que até a Rede Globo - que tentou contratar o apresentador, sem sucesso - fizesse homenagens e coberturas sobre o apresentador, como se ele tivesse sido um astro importante d