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Mostrando postagens de maio, 2020

Com uma frase, Chico Xavier derruba sua própria imagem de "símbolo da caridade"

Revendo a história, revelações amargas desafiam qualquer pensamento desejoso e a realidade dos fatos mostra aquilo que muitos lutam para não aceitarem. Dizemos isso quando vemos que, com uma única frase, se derruba um ídolo religioso e sua imagem que o consagrou, numa só vez. Pois bem, uma única frase de Chico Xavier derruba sua imagem de "caridoso". Poucas palavras. É o que vemos na reportagem da revista Realidade, edição de novembro de 1971, quando  o "médium" acolhia pessoas, feito um popstar , em Uberaba, havia dito certa vez: "O sofrimento, filha, é uma dádiva de Deus. É com a dor que nós nos elevamos". Isso é uma perversidade. Não se faz propaganda do sofrimento. E não é o sofrimento que eleva a pessoa, mas uma reação psicológica contrária às condições e motivos deste sofrimento. Mas como Chico Xavier era devoto da Teologia do Sofrimento, corrente radical do Catolicismo da Idade Média, essa frase é despejada como um "AI-5 do bem", c

A preocupante subjugação obsessiva em torno de Chico Xavier

É muito preocupante a situação de subjugação obsessiva em torno de Francisco Cândido Xavier, que praticamente congela as ações de jornalistas investigativos, juristas em atividade de inquérito e acadêmicos em tese comprometidos com o senso crítico. Quando aparece o nome de Chico Xavier, eles se paralisam e as reações variam entre a recusa e a relativização. Daí que vemos exemplos constrangedores em teses acadêmicas. Ronaldo Terra, mesmo sabendo que Chico Xavier foi condecorado por uma instituição, a Escola Superior de Guerra ("guerra", prestem atenção!), justamente o "cérebro" da ditadura militar e num momento de radicalismo repressivo, desmentiu sua colaboração com o regime ditatorial, com base numa tese que sabemos não é mais do que um papo furado. Juntando análises de Bernardo Lewgoy sobre a religiosidade de Chico Xavier e a de Sandra Stoll sobre a influência católica, Ronaldo Terra criou uma tese delirante: Chico Xavier apoiou a ditadura militar porque o &

Se Chico Xavier fosse mesmo progressista, o bolsonarismo teria caído

MENSAGEIROS DO OBSCURANTISMO - EMMANUEL E CARLUXO. Vamos parar com esse contraste entre "amor" e "ódio" que contrapõe bolsonarismo e chiquismo, porque os "espíritas" acabam tendo o mesmo modus operandi  dos bolsomínions quando tentam desmentir que Chico Xavier e Jair Bolsonaro são considerados almas afins. Os "espíritas" pulam da cadeira e saltitam feito crianças malcriadas, achando que o "espiritismo seria incapaz de propagar o ódio". Se eles estão se referindo ao Espiritismo original, estão corretíssimos, mas, infelizmente, a Doutrina Espírita, tal como feita por Allan Kardec, foi totalmente ignorada e é inútil que os deturpadores brasileiros bajulem o professor lionês, porque eles lhe são os traidores de primeira hora, e assim se procedem. É fácil os deturpadores cobrarem dos outros "maior respeito a Allan Kardec". Ou fazer pregação seletiva, alternando textos em que exaltam Chico Xavier e outros que exaltam Allan Ka

O telecatch vicioso entre Chico Xavier e Jair Bolsonaro

VAMOS PARAR DE OPOR O "MÉDIUM" AO "CAPITÃO", TALQUEI? Desculpem, mas se há alguma certeza hoje em dia é que o Espiritismo nunca será bolsonarista lá na França. Essa condição só tem validade no Espiritismo em francês, no original, porque, se depender do "espiritismo" de Francisco Cândido Xavier, ele será bolsonarista, sim, e dos mais ferrenhos. Vamos dar um basta a esse telecatch entre Chico Xavier e Jair Bolsonaro, porque ambos tiveram a mesma ascensão arrivista e suas ideias ultraconservadoras são praticamente as mesmas. Chico Xavier, em tese, não defende o ódio, mas seus seguidores são tão rancorosos que chegaram a fazer ameaças de morte ao sobrinho Amauri Xavier, que desmascarou o tio. O rapaz teve morte suspeita, morrendo jovem demais até para os padrões médios de quem só era viciado em álcool. E o rearmamento da população? Sim, Chico Xavier era contra, sempre foi, mas em contrapartida passava pano nos algozes, nos homicidas, nos abusadores de

Feminicida rico até se "ressocializou" no século XIX, mas sua morte foi prematura

Sob o pretexto de diversas motivações - desde interesses necropolíticos estratégicos até o oportunismo religioso da tendenciosa "conversão" de pessoas algozes, com o objetivo oculto de recuperar reputações de privilegiados com as "mãos sujas de sangue" - , a imprensa não divulga as mortes de feminicidas, apesar de dados extra-oficiais já apontarem que a expectativa de vida de um feminicida é, hoje, de 61 anos, 80% do que se estima em relação ao brasileiro comum. Parece que nem de joelhos se dá para pedir que nossa "livre imprensa", que noticia até morte de gandula de futebol de várzea por mal súbito, noticie mortes de feminicidas. Já supomos que, pela combinação de idade avançada e maus tratos à sua saúde, que o famoso feminicida Doca Street já está falecido, há, pelo menos, dois ou três anos, embora oficialmente "continue vivo" até hoje (quando provavelmente seu corpo já foi cremado e sua herança sendo acertada pelos herdeiros da ilustre fam

Pessoas adoram Chico Xavier porque não conhecem a realidade

CHICO XAVIER E OLAVO DE CARVALHO - MISTIFICAÇÃO TRAVESTIDA DE "FILOSOFIA". As pessoas, no Brasil, pelo jeito, veem televisão demais. "A televisão me deixou burro, muito burro demais", disse, com dramaticidade crítica, Arnaldo Antunes, personificando o brasileiro típico na famosa música do grupo de rock Titãs, "Televisão". Pois é isso mesmo. As pessoas devem ter visto Domingo Maior, da Rede Globo, para votar em Jair Bolsonaro. Uma parte das personalidades políticas reais ou virtuais é de astros de TV: João Dória Jr., Alexandre Frota, Regina Duarte, Jair Bolsonaro e, agora, um ex-esquecido Mário Frias. E quem pensa que Francisco Cândido Xavier está fora dessa, se engana. Ele, um paiol de bombas semióticas, é justamente adorado por ser um "personagem de novela", apostando naquela "filantropia de novela das nove" ou na "espiritualidade de novela das seis". Dá pena ver gente gastando argumentação "isenta" e

Bronca de Felipe Neto deveria assustar até os "isentões espíritas"

Recentemente, o youtuber  Felipe Neto manifestou sua autocrítica ao admitir que seu desempenho original era voltado à alienação da realidade e a posturas políticas reacionárias e comprometidas com o golpe político que se realizou em 2016. Ele anunciou, também, que deixou de seguir personalidades como Ivete Sangalo e Whindersson Nunes pela falta de posicionamento sobre o momento terrível que vive o Brasil. Isso foi uma grata surpresa para aqueles que imaginavam que Felipe Neto seria "mais um" naquela fase em que youtubers  eram inseridos naquela fase anestesiante do mercado literário brasileiro, na qual os livros mais vendidos envolviam auto-ajuda, mistificação religiosa, contos sobre jovens vampiros e até os constrangedores livros para colorir. 2015 foi o pior ano para o mercado literário no Brasil, onde a transmissão de Conhecimento passou a ser discriminada e não valorizada. E isso ocorre quando momentos tenebrosos acontecem, como a crise política causada pelo preside