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Mostrando postagens de setembro, 2019

O pessoal não está vendo WhatsApp demais?

"Nem tudo é lógica, tem coisas que só o coração entende melhor", dizem algumas pessoas, no contexto atual de buscar agendas supostamente positivas, depois de um tempo de intensos retrocessos sob Michel Temer e Jair Bolsonaro. Num cenário de absurdos, em que se aceitam livros fake  que contenham mensagens cristãs e se tem medo de ver feminicidas morrendo e suas mortes serem noticiadas e "wikipedizadas", vemos que os brasileiros parecem viver num mundo em que necessitam ter uma quota de prejuízos, mediocridade, sordidez, escândalos e tudo o mais, sob o pretexto de que a vida "não tem graça sem isso". E aí temos uma sociedade brasileira que nunca vai além do "mais ou menos", o complexo de vira-lata que soa como uma doença incurável. A ideia hipócrita de que temos que perder o preconceito contra tudo que é pior, por causa daquele papo de "gente como a gente". Mas isso não é ter preconceito contra quem é mais simples e normal na vida?

Por que a mídia esconde as tragédias dos feminicidas?

MAIS SAUDÁVEL QUE O FEMINICIDA PIMENTA NEVES (E), PAULO HENRIQUE AMORIM, QUE ERA GENTE BOA E HUMANISTA, MORREU DE INFARTO. PIMENTA, APARENTEMENTE, CONTINUA VIVO. São coisas surreais. A título de comparação, colocamos uma foto de Paulo Henrique Amorim, que, aos 77 anos, morreu de infarto há poucos meses, e outro jornalista, Antônio Marcos Pimenta Neves, com 82 anos de nascimento, aparentemente vivo mesmo quando, numa das poucas brechas da imprensa, o portal IG noticiou que estava doente há cerca de seis anos atrás. Pimenta Neves é conhecido por ter matado a colega Sandra Gomide, num famoso caso de feminicídio em agosto de 2000. Pimenta editava O Estado de São Paulo, e Sandra foi sua colega e namorada. Ele a matou com dois tiros num haras em Ibiúna, interior paulista, por não aceitar o fim do namoro. Em seguida, Pimenta ingeriu uma overdose de comprimidos, mas sobreviveu. Por volta de 2013, o portal IG noticiou que Pimenta Neves estava diabético, num estágio elevado que, segundo a

Rio de Janeiro paga caro pelo seu retrocesso

Reduto de cyberbullying  de internautas idiotas que defendem causas retrógradas a ponto de perderem tempo criando blogs para ofender quem discorda disso. Reduto de fanáticos por futebol, que se torna a "moeda social" das relações sociais e vira até motivo de assédio moral (quem não curte futebol corre risco de perder emprego). Reduto de degradação cultural, com a cultura rock reduzida a uma forma pasteurizada pela Rádio Cidade, e uma "cultura popular" entregue a fenômenos popularescos, como o "funk" e o "sertanejo", e ao pseudo-jornalismo dos programas policialescos. O Rio de Janeiro que já teve, em sua capital, o patético fenômeno dos ônibus padronizados - que, sob sua influência, fez essa ideia retrógrada ser requentada em cidades como São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, e se ampliar em cidades como Florianópolis e, dentro do RJ, Niterói, São Gonçalo e Nova Iguaçu - que causam confusão nos passageiros, está pagando o preço caríssimo de seus

Esquerdas caem na armadilha ao adorar Chico Xavier e companhia

Na Odisseia de Homero, o bravo Ulisses ordenou a seus tripulantes que o amarrassem no mastro para não cair no mar seduzido pelo canto das sereias. No Brasil em que um Ulisses, o ativista da democracia Ulysses Guimarães, não se afogou pelo canto de sereia, mas por um acidente aéreo, as esquerdas é que se seduzem pelas armadilhas sedutoras desse perigoso canto. E ele não parte de mulheres bonitas dotadas de vozes belíssimas, mas de velhos feiosos com vozes feiosas. Enquanto o "bombardeio de amor" persiste em ser uma novidade que só ocorre nas áreas rurais de países eslavos, aqui ele só é negativo no seu termo em inglês, love bombing , e atribuído somente ao charlatanismo evangélico das seitas neopentecostais. Sabendo que um editor do The Intercept, Alexandre de Santi, é co-autor de um livro sobre Francisco Cândido Xavier, vemos que as lutas para combater os retrocessos no Brasil ameaçam ir por água abaixo. Não é à toa que as "boas energias" de Chico Xavier fiz

Filme tenta glamourizar imagem de Divaldo Franco, que apoiou a Operação Lava Jato

O PRÓPRIO DIVALDO FRANCO FOI VER O FILME QUE O BAJULOU. O "espiritismo" brasileiro é uma religião cujos líderes vivem na moleza. Traem Allan Kardec o tempo inteiro, desviando dos seus ensinamentos, voltados à lógica, e criam uma farra igrejeira na qual usam todo tipo de argumentação, conseguindo enganar muita gente direitinho. E aí vemos os "médiuns", ou seja, os anti-médiuns porque eles querem ser o centro das atenções, com seu discurso piegas e seu visual cafona - entre tantos outros apelos igualmente cafonas - , e conseguem atrair para si um considerável número de fanáticos, além de serem dotados de uma blindagem de fazer dar inveja a qualquer tucano. Quer dizer, em termos. Estamos falando do evento de lançamento do filme de Clóvis Mello, com o tendencioso título de Divaldo - Mensageiro da Paz , que além de contar com um elenco típico de novela global, o filme teve, na sua cerimônia, o aval de gente "tarimbada" como o tucano João Dória Jr

Em que momento Chico Xavier "romperá" com Jair Bolsonaro?

LUCIANO HUCK, ADMIRADOR E UM DOS COMPARADOS COM CHICO XAVIER, NA TERRA NATAL DO "MÉDIUM", PEDRO LEOPOLDO. Com toda certeza, Francisco Cândido Xavier teria apoiado a campanha de Jair Bolsonaro em 2018. Vendo a tendência de famosos apoiando o então candidato, como atletas olímpicos, atores e atrizes de TV e cantores popularescos ou de MPB, muitos deles menos verossímeis, podemos analisar que Chico Xavier teria apoiado Bolsonaro, se o "médium" estivesse vivo. Teria sido um apoio crítico, e temos absoluta certeza que a opção que Chico Xavier nunca escolheria era o Partido dos Trabalhadores. Para desespero de muitos esquerdistas, iludidos em ver a imagem do "médium" associada a ideias melífluas - embora feioso e velho, Chico Xavier foi a "Tábata Amaral" do seu tempo, com a diferença de que conseguiu enganar as esquerdas e iludiu até semiólogos de esquerda que criticam a "esquerda namastê' - , o beato de Pedro Leopoldo e Uberaba foi um an