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Mostrando postagens de abril, 2015

"Espiritismo" tenta se promover com polêmica

O "movimento espírita" às vezes se comporta como no show business . Se alimenta de escândalos e polêmicas trazidas por supostas ideias que não correspondem às suas intenções originais, mas que lhes favorecem de alguma forma, dando-lhe publicidade e visibilidade. É como se vê nos astros pop. Eles cometem deslizes de comportamento que não correspondem às intenções originais de seus empresários e da mídia em geral. Ou então se envolvem a fatos ou ideias que nada têm a ver com o que eles originalmente propuseram. Mesmo assim, os envolvidos acham tudo isso ótimo porque garantem sucesso e fama permanentes. É o que se nota no caso do "novo Emmanuel". O "escolhido", o jovem Guilherme Romano, é paulista da capital (a gente diz da cidade de São Paulo porque, apesar de redundante, facilita as buscas do Google) e é considerado a reencarnação do famoso jesuíta, apesar de negar firmemente essa ocasião. Vamos contar duas histórias, uma correspondente ao que d

"Espíritas" brasileiros querem voltar às bases de...1975!!

A recente crise envolvendo o "espiritismo" brasileiro parece repetir a crise de 40 anos atrás, quando o roustanguismo, corrente que se baseia nas ideias do livro Os Quatro Evangelhos , de Jean-Baptiste Roustaing, atingiu seu ponto mais crítico. Sabe-se que Roustaing, o sinistro advogado de Bordéus, havia lançado o referido livro originalmente em três volumes em que ele alegava ter usado uma única médium para receber as mensagens dos quatro evangelistas (Marcos, Mateus, Lucas e João) e outras figuras bíblicas. O livro supostamente "complementava" a obra de Allan Kardec e dele diferia pela ênfase nas ideias religiosas, com uma narrativa que parece imitar a Bíblia e, na prática, trazia uma abordagem do Espiritismo que fugia dos conceitos lógicos do codificador de Lyon. Roustaing foi "descoberto" no Brasil por alguns dirigentes "espíritas", como Adolfo Bezerra de Menezes, o Dr. Bezerra idolatrado por seus seguidores, e depois de algum tempo

Chico Xavier errou: Chile é região altamente vulnerável

Francisco Cândido Xavier errou na sua suposta "profecia", que, sabemos, veio de um sonho que ele teria relatado em 1969 a Geraldo Lemos Neto e que é tido como atribuído a transformações que ocorreriam na Terra a partir de 2019. O sonho, resultante das preocupações pessoais de Chico Xavier sobre a expedição da NASA na Lua, em 20 de julho daquele ano, narrava uma reunião entre supostos líderes do Sistema Solar, entre eles um Jesus Cristo estereotipado, mais Emmanuel, "anjo" Ismael, André Luiz e Chico Xavier, que decidiram por um prazo de 50 anos, contado de 1969, para o mundo entrar num ciclo de paz e harmonia. Caso isso não ocorresse, haveriam catástrofes que eliminariam o Hemisfério Norte, tornando-o inabitável. A área a ser destruída, segundo a "profecia" de Chico Xavier, corresponde à América do Norte (sobretudo EUA), a Europa, a Ásia, o Oriente Médio e parte da Oceania. Com base no maniqueísmo entre o Hemisfério Norte, a "encarnação do mal

No Brasil, Doutrina Espírita foi rebaixada a um misto de Tábua Ouija com Catolicismo Medieval

Nada como andar para trás. O mais grave problema do Espiritismo feito no Brasil foi justamente investir em dois de seus maiores erros, como a influência do Catolicismo e o desconhecimento das técnicas de mediunidade. Tanto um quanto outro acabam gerando outros erros que corromperam a Doutrina Espírita em sua pretensa forma brasileira. E por que ela andou para trás? Porque, originalmente, a Doutrina Espírita, sistematizada na França em 18 de abril de 1857 com O Livro dos Espíritos , de Allan Kardec, procurava avançar no estudo dos fenômenos da espiritualidade, indo em passos além do espetáculo das mesas giratórias, que faziam muito sucesso naquele país. Eram conhecidos os espetáculos de mesas girantes e tábuas Ouija, nos quais as pessoas acreditavam poder sentir a presença de espíritos falecidos, e poder entrar em contato com eles através de um sistema de códigos. Eram feitas sessões nas quais uma pessoa tida como dotada de "mediunidade" manipulava as mesas através da

Mediunidade ou "Mentiunidade"?

Será que os espíritos, quando voltam à chamada "pátria espiritual", viram sempre igrejistas? A suposta mediunidade que se observa no "movimento espírita" mostra sempre mensagens igrejistas, quase sempre usando um mesmo roteiro de relatos, que é difícil não desconfiar da veracidade de tais mensagens, por mais que se usem até pesquisas universitárias para "legitimá-las". O roteiro é sempre o mesmo: o falecido sentiu algum tipo de mal-estar quando voltou ao mundo espiritual, foi socorrido por uma equipe de auxiliadores, foi internado em algum tipo de hospital e depois, apresentado para o Evangelho de Jesus, se sentiu melhor e resolveu mandar a referida mensagem para pedir que todos se unam na "fraternidade em Cristo". As palavras variam, alguns pormenores também, mas a mensagem é sempre a mesma. Parece que o morto só aparece para fazer propaganda da religião "espírita". Tudo é só apelo religioso, pouco importando se o falecido é uma

As falsas psicografias

Infelizmente, ninguém conhece o que é mediunidade no Brasil. Para piorar, as pessoas aceitam esse desconhecimento, achando que tudo é verídico porque é misterioso, uma coisa inversa e radicalmente oposta ao que se ocorre na vida cotidiana. Isso é grave, porque, no "espiritismo" feito no Brasil, aceita-se tudo sem verificar. E quando se pede para verificar, há quem finja cumprir os mais rígidos procedimentos para garantir veracidade das supostas mensagens espirituais. Não se exige Inmetro, nem qualquer outro recurso de controle e verificação, e um caso típico da credulidade das pessoas corresponde às chamadas cartas "psicografadas", verdadeiros embustes que só fazem explorar e expor ao público as tristezas que as famílias poderiam viver na privacidade e sob assistência de pessoas com menor interesse oportunista possível. O que se observa é que são pessoas escrevendo, com velocidade "industrial", mensagens apócrifas que têm a mesma caligrafia. São m

Rede Globo usa Profissão Repórter para promover falso espiritismo

 PARECE COLA DE PROVA, MAS DIZEM QUE É "PSICOGRAFIA". Sabemos que o que se entende como Espiritismo no Brasil é falso, uma falsidade que vem desde 1884, quando a Federação "Espírita" Brasileira decidiu por ignorar Allan Kardec e suas ideias científicas. Isso continua valendo até hoje, embora de maneira mais sutil. Sem conhecer coisa alguma da Ciência Espírita, o "movimento espírita" se limita a fazer de conta que segue rigorosamente os ensinamentos de Kardec, que realiza estudos sérios, faz pesquisas consistentes e exerce verdadeiro contato com o mundo dos espíritos. Tudo em vão. Embora a maioria das pessoas acredite nesses simulacros todos, dando legitimidade plena a todos eles, tudo não passa de invencionice sob vários aspectos. E até a "filantropia" dos "espíritas", embora aparentemente correta, não traz transformações profundas nem beneficia tanta gente assim. São apenas uns gatos pingados que recebem as "graças" e

Chico Xavier, o "dono da verdade"

Chico Xavier tornou-se o brasileiro mais privilegiado nos últimos tempos. Ele foi beneficiado por uma mordomia que mesmo os mais influentes políticos não conseguem ter, assim como os ministros do Poder Judiciário. Ele é o único que, mesmo errando, é dispensado de ser responsabilizado pelos seus atos e é considerado "líder" e "mestre" mesmo adotando posturas hesitantes e abordagens confusas. Ele recebeu, de seus seguidores, a mais absoluta imunidade que vale 13 anos após seu falecimento. Francisco Cândido Xavier, seu nome posteriormente adotado - o nome de batismo era Francisco de Paula Cândido - , tornou-se um problema para o Brasil, porque tornou-se, para seus seguidores e simpatizantes, uma figura de reputação totalitária, portadora de qualidades que ele nunca teve. Sua imagem controversa e sua obra irregular, associadas à complacência que os diversos tipos de seguidores, adeptos e simpatizantes de Chico Xavier sentem por ele, faz com que haja um apego ob

Chico Xavier causou prejuízos ao Brasil

Francisco Cândido Xavier prejudicou o país, deturpando a Doutrina Espírita e se valendo de seu prestígio para cometer fraudes e explorar a emotividade das famílias sofridas, alimentando impunemente seu mito que favorece o poderio de uma seita religiosa marcada por sua desonestidade. Essa desonestidade se observa em tudo que a Federação "Espírita" Brasileira fez "em prol do Espiritismo", na verdade uma sucessão de fraudes grotescas e de traições cruéis à doutrina de Allan Kardec, que, diz uma piada bastante pesada, só aproveita, do Controle Universal do Ensino dos Espíritos, as duas primeiras letras de sua sigla. Sim, é uma piada bastante agressiva, mas é ilustrativa. Afinal, o "espiritismo" brasileiro aproveitava do lixo rejeitado por Allan Kardec, do que era despejado e estava de acordo com o Catolicismo medieval que os "espíritas" juram de joelhos sentirem severo repúdio, mas do qual aproveitam sua essência trazida pela herança jesuíta d