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Mostrando postagens de setembro, 2016

A estranha tranquilidade dos brasileiros com o governo Temer

Assusta a tranquilidade das pessoas diante do cenário calamitoso do governo de Michel Temer, que simboliza o que há de mais retrógrado em sua volta, e que no entanto nada faz abalar sua tranquilidade e sua alegria diante dos tempos sombrios que já prenunciam. Que as pessoas possam manter tranquilidade e alegria diante de dificuldades, vá lá. Que elas possam superar tragédias e infortúnios mantendo o senso de humor, tudo bem. Que a esperança é a última que morre, como diz o ditado popular, isso é compreensível. Mas a situação de hoje não permite isso, temos uma tragédia na frente e as pessoas felizes, na areia da praia, jogando bolinha, vendo WhatsApp... É como um dia de praia, com um sol maravilhoso, céu de brigadeiro etc, que termina numa noite de violenta tempestade, com raios, ventos fortes, chuva pesada e enchentes. Na tarde aparecem brancas nuvens que formam uma espécie de "montanha de algodão" e tudo parece lindo e feliz. Só que essa formação de nuvens se torna

Rio de Janeiro de fumantes inveterados e masoquistas

O preço do cigarro deve estar baratinho demais para que a população das capitais do Sul e Sudeste, sobretudo o Rio de Janeiro (as demais são Curitiba, São Paulo e Porto Alegre), para o pessoal sair fumando adoidado pelas ruas. Pelo jeito, devem almoçar, jantar e lanchar cigarro. É terrível ver isso. A arrogância e o descaso que os fumantes têm com os outros, andando pelas ruas expelindo suas fumaças tóxicas que poluem a atmosfera e incomodam os não-fumantes, que cada vez mais perdem espaço nas ruas, sobretudo as que são cercadas por verdadeiras muralhas de prédios, são chocantes. Embora boa parte das pessoas que insistem em fumar já são velhas, e por sinal bem mais velhas que suas aparências sugerem - há gente com apenas 56 anos que aparenta ter vinte a mais - , há muitos jovens fumando e estes, então, são os mais arrogantes e desrespeitosos possíveis. A arrogância dos fumantes é clara quando vemos esse pessoal, geralmente razoavelmente abastado e com educação suficiente para

A canonização de Madre Teresa de Calcutá no Brasil pós-Dilma

Tinha que ser o espírito do tempo, mesmo. Com a retomada do poder de elites ultraconservadoras, das quais envolvem burocratas, tecnocratas, corruptos de direita, extremo-direitistas, barões da grande mídia, entreguistas, rentistas e especuladores financeiros e outras espécies reacionárias - não nos esqueçamos dos valentões que "zoam" nas redes sociais - , tinha que Madre Teresa de Calcutá ser canonizada por um segundo "milagre" ocorrido no Brasil. Foi uma coisa maluca. Uma beata religiosa que dependia de dois supostos milagres, mas bastou o segundo para ser canonizada pelo Vaticano, ontem. Isso porque provas foram apresentadas que invalidaram o "primeiro milagre", já que a indiana Monica Besra, doente de câncer em 2002, foi curada não por causa da medalha de Teresa, mas por ter feito um tratamento contra o câncer com rigoroso procedimento médico. O "segundo milagre" é que é coisa de doido. Em 2008, o engenheiro Marcílio Haddad Andrino, de