Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril, 2019

Lula não é o líder ideal da Pátria do Evangelho, mas de um Brasil melhor

As esquerdas precisam ser criticadas, e muito. E mesmo semiólogos de esquerda que criticam as esquerdas mas não são capazes de criticar "médiuns" de direita, que também são peças estratégicas de uma "guerra híbrida" na qual as ideias de "bondade" e "caridade" são deturpadas e personalizadas na figura de um único homem que não foi necessariamente tão bom e caridoso quanto até hoje se insiste em acreditar. Esse único homem, Francisco Cândido Xavier, é um paiol de bombas semióticas. Era um direitista convicto, um reacionário histérico, cujo ideal de "caridade" era espetacularizado e muito conservador. As pessoas babam diante da suposta filantropia atribuída a Chico Xavier, mas ela nunca trouxe resultados significativos de combate à pobreza e nem representavam risco aos privilégios abusivos dos mais ricos. Além disso, Chico Xavier nunca cobrou coisa alguma dos poderosos, preferindo receber prêmios daqueles que oprimem os mais necessit

Brasil, o país das "cortinas de fumaça", cuja "capital" é o Rio de Janeiro

Notaram que quase sempre quando tem um fenômeno "novo", ele sempre vem com algum detalhe muito estranho? É uma "rádio de rock" sem histórico digno nem pessoal especializado, a Rádio Cidade, do Rio de Janeiro. É um "ritmo popular" sem músicos e completamente idiotizado, o "funk". Jair Bolsonaro foi eleito mesmo tendo nas costas um plano de atentado terrorista no passado. Na Bahia, Mário Kertèsz é "jornalista" com passado de político corrupto. E Valesca Popozuda, no Rio, se considera "feminista" mesmo balançando seus "popozões" aos olhos da plateia. Tudo isso, evidentemente, começou quando "santificamos" Francisco Cândido Xavier, deturpador do Espiritismo, apesar das provas consistentes de que ele fez "psicografias" fake  - há relatos de participação de editores da FEB na elaboração dos livros e na prática de "leitura fria" e pesquisas de material escrito para forjar as "cartas me

Crônica de um Brasil confuso e idiotizado

Bombas semióticas surgem aqui e ali e o pessoal fica maravilhado com os inúmeros cavalos de Troia que aparecem, sem perceber armadilhas que surgem aqui e ali. O pessoal que elegeu um projeto autoritário de Jair Bolsonaro pelo aparato do voto livre e elege como "rádio rock" uma emissora pop com o nome banal de Rádio Cidade só podia ter as percepções bastante atrofiadas. Mas isso vem desde que um sujeito chamado Francisco Cândido Xavier, com suspeitas de ter sido esquizofrênico e com provas de vergonhosas e preocupantes deturpações ao Espiritismo, foi acolhido como pretenso ativista, sábio e filantropo, enganando e iludindo até ateus e esquerdistas. O próprio Chico Xavier é um paiol de bombas semióticas que nenhum semiólogo tem coragem de desvendar, e isso é ruim porque as pessoas ultimamente estão feitas prisioneiras de suas zonas de conforto, com paradigmas tortos da vida humana que vem desde 40 ou 45 anos atrás. Se Jair Bolsonaro foi favorito na campanha presidencial

A decadência vexaminosa do Rio de Janeiro

O que a queda de dois edifícios na Comunidade Muzema, em Itanhangá, Zona Oeste do Rio de Janeiro (tragédia que lembra uma "prima pobre" da do edifício Palace Dois, há duas décadas, na vizinha Barra da Tijuca), e a volta da Rádio Cidade "roqueira" têm em comum? Simples. Assim como os edifícios da Muzema (e do Palace Dois) foram construídos com bases frágeis e material precário, a Rádio Cidade é uma "rádio rock" criada sob uma estrutura de uma FM pop e com pessoal sem especialização em rock. E, apesar do repertório tocado ter ficado "mais legalzinho", a Cidade de hoje não é mais do que um reles "pen drive" de canções roqueiras. Uma "rádio rock" sem a alma roqueira e que se limita apenas a um mero vitrolão roqueiro, anunciado por gente completamente fora do ramo. Isso apenas reflete uma parte da decadência do Rio de Janeiro, não só a ex-Cidade Maravilhosa (ela não faz jus a esse título há muito tempo), mas a sua região metr

Rádio Cidade e o rock não como cultura musical, mas como "seita religiosa"

De volta ao dial do Rio de Janeiro há dois meses, a Rádio Cidade mais uma vez tenta se arriscar como "radio de rock", sempre dentro daquela linha conservadora e aquela mentalidade de rádio só de  hits . A única mudança que se deu, em relação a experiências anteriores (1995-2006 e 2014-2016), é que o repertório será concentrado no perfil  flash rock  e voltado ao público mais adulto. Apesar da volta ocorrida em fevereiro, seu  marketing  começou a pegar mesmo nas últimas semanas, com o reflexo dos festivais Lollapalooza Brasil, que já ocorreu, e o Rock In Rio, prestes a ocorrer daqui a cinco meses. O que chama a atenção é que a Rádio Cidade não teve trajetória original como rádio de rock e é irônico que seu perfil "rock clássico" venha com mais de quatro décadas de atraso, porque perdeu a oportunidade de competir com a Eldo Pop, especialista no ramo. A rádio surgiu e passou muito tempo ancorando o pop convencional, e, dizem, só passou a explorar o rock por caus

Quando o assunto é questionar Chico Xavier, não se pode deixar para lá

Há um grande descaso das pessoas quando a necessidade é de questionarmos e investigarmos a deturpação do Espiritismo e, sobretudo, o mito do grande deturpador Francisco Cândido Xavier, popularmente conhecido como Chico Xavier. Esquerdistas, ateus, intelectuais independentes, acadêmicos, juristas, todos se tornam impotentes em enfrentar o mito, construído há 40 anos para atender à demanda não de espíritos superiores, mas dos generais da ditadura militar que precisavam de um pretenso pacifista para servir de "cortina de fumaça" para a crise sócio-política do período. O pessoal todo caiu na pegadinha e se rendeu ao canto-de-sereia de Chico Xavier com sua imagem associada a jardins floridos, céus ensolarados e crianças, aves e bichinhos fofinhos. Nem personagem de animação da Disney tem esse benefício tão fantasioso e é vergonhoso ver pessoas crescidas se renderem a tamanho apelo de "bombardeio de amor", o perigoso truque de manipulação mental caraterístico por fo

Chiquistas "de esquerda" se comportam iguaizinhos aos bolsonaristas

Diante dos questionamentos diversos que envolvem o deturpado "espiritismo" brasileiro, surgem engraçadinhos, dentro da horda de "isentões espíritas" - aqueles que sempre puxam para trás nas discussões e reivindicam a posse da palavra final para tudo - , que se acham "de esquerda" e cultuam o "médium" Francisco Cândido Xavier. Eles não incluem os jornalistas, blogueiros e youtubers  sérios, que, sendo progressistas de verdade, no entanto têm a boa-fé de apreciar Chico Xavier, com base na narrativa adocicada que blinda o "médium" desde o final dos anos 1970. Estes podem estar agindo por ingenuidade e sendo deixados levar pelos apelos aparentemente belos da religiosidade. O que mencionamos são alguns jornalistas e blogueiros de menor expressão e mensageiros em fóruns de Internet ou nas redes sociais que impõem convicções dentro de alegações de suposta imparcialidade e pretensa objetividade. Acham que, com base em apelos supostamente

"Espiritismo" brasileiro permite o "calote moral" de Chico Xavier

Notaram que, quando se falam dos erros no "espiritismo" brasileiro, o "médium" Francisco Cândido Xavier é sempre livrado de culpa? Beneficiado por uma narrativa que lembra muito um conto de fadas, o "médium", de tão esperto, virou uma espécie de "caloteiro moral" e nunca é contestado nem questionado e, muito menos, responsabilizado pelos seus próprios erros. Vivemos a onda dos seguidores e até dos simpatizantes "leigos" do "espiritismo brasileiro" dizerem que os ditos "médiuns" são "imperfeitos e falíveis", dentro daquele modismo de dizer que "todo mundo erra" trazido por bolsonaristas assumidos ou não. Essa "carteirada por baixo", que em nada resolve quanto aos erros cometidos pela religião que traiu os postulados originais da literatura kardeciana, beneficia sobretudo Chico Xavier, que agora recebe uma espécie de idolatria não-assumida, uma adoração cega e fanática que não

Ênfase na aceitação do sofrimento derruba mito de que "espiritismo" é caridoso

Parece um disco riscado. As pessoas falam que o "espiritismo" brasileiro "pratica a caridade", que Francisco Cândido Xavier "até errou muito, mas pelo menos fez caridade" e blablablá. Mas ninguém mesmo consegue explicar essa "caridade", que, se tivesse realmente ocorrido, teria levado o Brasil aos padrões escandinavos de vida. Não tem como escapar. Afinal, a grandeza com que se fala dos "médiuns", a partir do próprio Chico Xavier, mesmo quando se admite que ele "era imperfeito", sugere que sua "caridade" pudesse trazer progressos bastante significativos para todos. E, o que é mais grave, como Chico Xavier tem uma projeção que ultrapassa os limites do "espiritismo", esse resultado deveria seguir o mesmo sentido. Só que não. E não podemos dizer, aqui, que os "médiuns" não têm a obrigação de trazer resultados profundos. Só que quem diz isso cai em contradição. Achar que progressos sociais são s