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Mostrando postagens de agosto, 2016

Mercado de trabalho e meio acadêmico exigem o impossível

É fácil os moralistas dizerem: "faça o impossível". Sobretudo no moralismo religioso do "espiritismo" que não enxerga individualidades, não reconhece condições para certos problemas nem limitações ou necessidades de pessoas que enfrentam dificuldades acima dos limites suportáveis. Vendo como o Brasil se tornou hoje, quando a incompetência atinge os altos escalões profissionais e acadêmicos enquanto na miséria das ruas pessoas inteligentíssimas se escondem em trajes fedorentos e na vida improvisada do lixo e da falta de moradia, dá para pensar que a crise que vivemos é muito menos econômica e muito mais de princípios e valores humanos. Temos, na verdade, um dos mercados profissionais e acadêmicos mais preconceituosos do mundo. Mercados que fazem exigências descomunais e que, por sorte, até conseguem obter "especialistas" que, aparentemente, ultrapassam a "bola de fogo" das monografias empoladas, com muito discurso e pouco conteúdo, e das es

"Espiritismo" deixou a máscara cair ao defender restrição do raciocínio

O "espiritismo" brasileiro deixou a máscara cair. A postura "dúbia", de palestrantes pseudo-sábios que num dia bajulam até Erasto, em outro exaltam o igrejismo medieval de Emmanuel, não se sustenta diante de argumentos consistentes. Sabendo disso, eles tentam se esforçar para ficarem com a palavra final, diante de contradições que são incapazes de explicar. Eles tentam argumentar que "ninguém é dono da verdade" ou "a verdade final ainda é desconhecida", desde que a eles se mantenha o privilégio da palavra final ou da opinião mais influente e definitiva. Eles não vão dizer na palavra crua, "a verdade está comigo", mas é como se estivessem dizendo isso. É uma argumentação bastante habilidosa na qual o status religioso acaba se beneficiando com uma espécie de carteirada. Vejamos: 1) O "espírita" alega que ninguém é possuidor da verdade, que a verdade ainda não atingiu o grau ideal para ser compreendido por todos e que po

Rio de Janeiro contribui para ter imagem preconceituosa

CAMINHÕES DE LIXO CIRCULAM FEDORENTOS NO GRANDE RIO E O POVO NÃO CONSEGUE PERCEBER ISSO. Como surgem as imagens preconceituosas? Elas surgem de vários momentos, em que jogos de interesses ou omissões podem influir nas imagens pejorativas de alguém, que dão margem a generalizações injustas mas movidas por circunstâncias um tanto incômodas ou viciadas. Alguns contextos revelam que a origem dos preconceitos vêm justamente de vícios das elites. Na Bahia, a ideia do "baiano preguiçoso" vem, segundo historiadores, da aristocracia e não do povo pobre, já que os baianos sempre trabalham duro e, se eles descansam na rede, é porque trabalharam (com dignidade, diga-se de passagem) na véspera. Já o Rio de Janeiro, reduto do neocoronelismo político de Eduardo Paes, da monocultura do "funk", do terrorismo fascista do cyberbullying  nas mídias sociais e principal arena midiática da Rede Globo de Televisão, se comporta como se tivesse que "entregar" para o país um

A grande mídia está decadente, não percebem?

Sabem aqueles telejornais da televisão aberta que as pessoas estão acostumadas a ver, principalmente à noite? E aquelas revistas de informação que chegam às bancas nos fins de semana? E os jornais impressos diários? E os canais noticiosos de rádio FM e TV por assinatura? Se eles forem ligados aos grandes grupos de Comunicação, podem garantir, eles estão em processo de decadência. Essa decadência é avassaladora. Em nome de convicções políticas, esses meios de Comunicação passaram a transmitir descaradas mentiras, principalmente no noticiário político. Seus comentaristas se tornam cada vez mais truculentos e emocionalmente desequilibrados. No noticiário em geral, interesses comerciais fazem alternar tanto o baixo astral de notícias policiais quanto a alegria debiloide de fatos banais como compras em shopping centers  para alguma data comemorativa. No decadente Estado do Rio de Janeiro, as pessoas bovinamente vão ver os jornais como se estivessem procurando pela realidade que não p

As piores ilusões vêm de gente "de cima"

ENQUANTO A JOVEM OLHA PARA LONGE, A VELHA OLHA PARA BAIXO. Quem é que mais erra, que mais se ilude, que mais tem fantasias, que mais comete equívocos? É o pessoal de baixo? São os mais jovens, os menos endinheirados, os subordinados, os aprendizes? São aqueles que não atingiram o ápice da pirâmide social? Não. Ultimamente, através desse processo corrupto de ascensão do presidente interino Michel Temer, de uma revolta de uma classe política com os tantos anos de governo do Partido dos Trabalhadores, derruba-se o mito de que os "do alto da pirâmide" são dotados de plena responsabilidade social. Quem está no alto do status quo social é que justamente está cometendo erros, gafes, crimes, ilusões, fantasias, teimosias etc. Quem tem mais dinheiro, mais idade, coleciona diplomas, está no âmbito do poder político, se cerca de prestígio da fama, da hierarquia familiar, do comando do mercado do trabalho, dos cargos administrativos, das chefias em geral, do luxo, do requinte, et