SURGEM RUMORES DE QUE DOCA STREET HAVIA FALECIDO, EMBORA A IMPRENSA SE RECUSE A FALAR SOBRE O ASSUNTO. A sociedade brasileira é surreal, até quando se lida com a morte. Os obituários que se deixam publicar na mídia e no Wikipedia precisam ser seletivos, "fofos", com personalidades que, geralmente, renderiam algum prêmio Nobel, ou então outras personalidades que nem merecem tanto isso mas são razoavelmente inofensivas. A imprensa que noticia mortes de gandulas de futebol de várzea por mal súbito e de recos de serviço militar por infartos em treinamentos não é capaz de dizer que assassinos, sobretudo feminicidas, também têm sua tragédia e, não raro, morrem e bem mais cedo que imaginamos. Inventam-se duas masculinidades tóxicas para os machistas. A dos que matam e a dos que morrem. A masculinidade tóxica, pelos olhos da grande imprensa, só mata os que não matam as mulheres, geralmente atingindo apenas machistas bonachões, tiozões do churrasco, que estão "autorizados...