Pular para o conteúdo principal

Chico Xavier e Jair Bolsonaro são glorificados pela mesma ignorância

JAIR BOLSONARO E CHICO XAVIER, EM SEUS MOMENTOS ARRIVISTAS.

Já se começa a falar da ignorância coletiva, do "orgulho de ser burro", da "sabedoria da ignorância" e da "lucidez da estupidez". Fala-se, até mesmo, da "síndrome do idiota confiante" ou "síndrome da superioridade ilusória", através do fenômeno do Efeito Dunning-Kruger, assim batizado por causa da pesquisa realizada pelos psicólogos David Dunning e Justin Krieger que chegaram a esse resultado, em 1999.

Isso porque a vitória estranha de Jair Bolsonaro na campanha para a Presidência da República foi um coquetel de fake news, de multiplicação de usuários e notícias falsos, de um amplo esquema financeiro para espalhar essa campanha suja que dispensava Jair de comparecer a debates eleitorais, um caminho honesto mas que poderia desqualificá-lo em seus objetivos de vitória.

Afinal, Jair Bolsonaro foi um candidato sem ideias, e isso é aberrante. Imaginávamos que, por conta do repúdio generalizado dos brasileiros à corrupção e à demagogia, era de se esperar que, mesmo num perfil de direita, pudesse ser escolhido um candidato mais capacitado e respeitador das leis e dos direitos humanos.

Só que não. O que foi escolhido foi o pior deles, um candidato sem projeto político confiável, sem ideias consistentes, e, quando apresenta alguma ideia, é sempre prejudicial aos cidadãos, mesmo aqueles que o apoiam incondicionalmente. Em vez de apostar, por exemplo, numa polarização mais pacífica, tipo Ciro Gomes X Geraldo Alckmin (curiosamente, ambos paulistas de Pindamonhangaba, apesar dos domicílios políticos diferentes), apostou se em Bolsonaro X Fernando Haddad.

O establishment só permitiu Fernando Haddad ser co-favorito nas pesquisas para sacanear. Afinal, era uma forma de expor o anti-petismo e abrir caminho para uma vitória, ainda que apertada, de Jair Bolsonaro, dentro de um estado de espírito conservador travestido de moderno e respaldado pelo aparato tecnológico das redes sociais transmitidas pelo telefone celular.

Esse conservadorismo travestido de moderno não apenas fez vencer Jair Bolsonaro nesta louca campanha presidencial, mas também comprovou a aproximação do "médium" Francisco Cândido Xavier ao "mito", pelo currículo semelhante que ambos possuem, e que os fazem algo próximo de "almas-gêmeas".

ARRIVISTAS E ULTRACONSERVADORES

O "espiritismo" brasileiro, oficialmente, tenta se passar por neutro, mas fortes indícios demonstram que a religião que se afastou das bases originais francesas, na verdade, abraçou as mesmas pautas ultraconservadoras do evangelismo neopentecostal, e não é de surpreender que, na companhia dos bispos eletrônicos como Edir Macedo, Silas Malafaia e R. R. Soares, esteja o fantasma de Chico Xavier.

Isso assusta muito aqueles que estão desinformados do que realmente é o "espiritismo" que se pratica no Brasil e tais pessoas, até com um forte sentimento de revolta - que destoa da suposição de que elas estão protegidas por "energias boas" desta religião - , não sabem e nem querem saber que a religião já surgiu deturpada no Brasil, pouco a ver com o original francês que só é alvo de bajulação.

Chico Xavier apoiaria Jair Bolsonaro, se estivesse vivo. Chico só reprovaria os extremos violentos dos bolsonaristas, mas de resto o "médium", anti-petista convicto, preferiria o candidato do PSL que, a seu ver, exigiria "maior disciplina e grandes sacrifícios" aos brasileiros. E isso é comprovado pelas ideias que Chico escreveu em seus livros, que mostram um conservadorismo extremo, digamos até radical, num país em que Sílvio Santos, Pelé e Regina Duarte também são conservadores.

Chico e Jair tiveram origem arrivista, se ascendendo causando muita confusão, o "médium" com sua estranha literatura fake que irritou os meios literários, o capitão do Exército que armou um plano de atentado terrorista que não se realizou, mas causou revolta entre os oficiais da força armada.

Mas ambos tiveram seus pistolões, Chico com Antônio Wantuil de Freitas e Jair com um "general amigo" (nome não creditado pela mídia, pelo menos nas fontes que consultamos). Se ascenderam cada um defendendo princípios de moralidade, com suas devidas diferenças de contexto. E tornaram-se "mitos" com ajuda alheia indireta, através de Malcolm Muggeridge, jornalista católico da BBC, e de Steve Bannon, marqueteiro de Donald Trump, respectivamente.

Quem se assusta e se irrita com a acusação de que Chico Xavier era um sujeito ultraconservador, precisa prestar atenção nos seus livros, que condenavam o questionamento humano, estabelecendo apenas limites ao raciocínio crítico que não avançassem dos limites da fé e da estrutura social conservadora. Ao questionamento aprofundado, Chico Xavier lançou o termo maledicente de "tóxico do intelectualismo".

Esqueçam a imagem adocicada de Chico Xavier como "homem chamado Amor" - a não ser que seja o "Amor...daçar" - , como uma fada-madrinha da vida real, como um pretenso colecionador de virtudes humanas (filósofo, cientista, profeta, psicólogo, ativista etc). Chico sempre foi um reacionário, apenas era um pouco mais educado em suas declarações, e nem sempre: afinal, ele pegou no pesado contra os movimentos sociais no Pinga Fogo da TV Tupi, em 1971.

A ignorância que envolve a adoração tanto a Chico Xavier quanto a Jair Bolsonaro mostram que os dois, por mais que oficialmente se considere "muito diferentes", se igualam até nos apelos que exercem em seu público.

Ambos tornaram-se mitos alimentados pela catarse emocional coletiva, pelo baixo raciocínio crítico, pela imagem sensacionalista de cada um, pelo pretenso messianismo, pela moralidade conservadora e pela reputação de "salvadores da pátria" que recebem de seus admiradores.

É a mesma ignorância travestida de "sabedoria" - o mito da "faculdade das ruas" ou da "escola da vida" - , motivada de uma emotividade cega que não aceita contestações, é o mesmo triunfo da estupidez que se alimenta em literatura fake, como as pretensas psicografias de Chico Xavier e as fake news que glorificam Bolsonaro.

São as mesmas conclusões trazidas pelo espantoso estudo de Dunning e Kruger que revelam esse fenômeno da "estupidez triunfante", da versão brasileira da pós-verdade, onde as convicções pessoais e um congelamento semântico de velhos paradigmas e simbologias que abominam as transformações recentes da humanidade prevalecem até sobre a realidade lógica dos fatos. A opinião, dentro de padrões conservadores estabelecidos, se sobressai até mesmo à coerência realista.

Isso é assustador. Mas, do lado de Chico Xavier, é mais assustador porque uma parcela de seus seguidores, guiados pelo mito da "fada-madrinha" associado ao "médium", tentam colher textos tardios para fabricar uma interpretação tendenciosa que pudesse salvar a reputação do "médium" diante de uma crise do governo Jair Bolsonaro.

Embora seja uma tentativa aparentemente desvinculada de todo o imaginário que permitiu a vitória de Jair Bolsonaro na campanha presidencial, ela se sustenta pelos mesmos métodos que favoreceram o candidato do PSL: pensamento desejoso, imagem idealizada de um mito, distorção da interpretação de textos e argumentos falsamente associados para pintar uma imagem, também falsamente, progressista de Chico Xavier.

Atualmente, Chico Xavier anda sendo trabalhado como pretenso profeta futurista, já que se aproxima 2019, ano da "data-limite". Coberturas sensacionalistas se multiplicam no YouTube, mesmo com interpretações risíveis e previsões confusas e com sérios erros geológicos e sociológicos. Mas também Jair Bolsonaro foi vendido como "novo", e logo vemos que até nisso os dois se parecem.

Chico Xavier, com sua peruca, óculos escuro e ternos brancos cafonas. Jair Bolsonaro com seu penteado cafona dos anos 1970, com seu terno de milico de gravata, mais próximo de um animador de TV de quinta categoria também na década de 1970. Como muitas pessoas ainda estão presas nos anos 1970, elas devem pensar que essa década é o "futuro". E quem pensa assim parou no tempo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Padre Quevedo: A farsa de Chico Xavier

Esse instigante texto é leitura obrigatória para quem quer saber das artimanhas de um grande deturpador do Espiritismo francês, e que se promoveu através de farsas "mediúnicas" que demonstram uma série de irregularidades. Publicamos aqui em memória ao parapsicólogo Padre Oscar Quevedo, que morreu hoje, aos 89 anos. Para quem é amigo da lógica e do bom senso, lerá este texto até o fim, nem que seja preciso imprimi-lo para lê-lo aos poucos. Mas quem está movido por paixões religiosas e ainda sente fascinação obsessiva por Chico Xavier, vai evitar este texto chorando copiosamente ou mordendo os beiços de raiva. A farsa de Chico Xavier Por Padre Quevedo Francisco Cândido Xavier (1910-2002), mais conhecido como “Chico Xavier”, começou a exercer sistematicamente como “médium” espiritista psicógrafo à idade de 17 anos no Centro Espírita de Pedro Leopoldo, sua cidade natal. # Durante as últimas sete décadas foi sem dúvidas e cada vez mais uma figura muitíssimo famosa. E a...

Falsas psicografias de roqueiros: Cazuza

Hoje faz 25 anos que Cazuza faleceu. O ex-vocalista do Barão Vermelho, ícone do Rock Brasil e da MPB verdadeira em geral (não aquela "verdadeira MPB" que lota plateias com facilidade, aparece no Domingão do Faustão e toca nas horrendas FMs "populares" da vida), deixou uma trajetória marcada pela personalidade boêmia e pela poesia simples e fortemente expressiva. E, é claro, como o "espiritismo" é marcado por supostos médiuns que nada têm de intermediários, porque se tornam os centros das atenções e os mais famosos deles, como Chico Xavier e Divaldo Franco, tentaram compensar a mediunidade irregular tentando se passar por pretensos pensadores, eventualmente tentando tirar uma casquinha com os finados do além. E aí, volta e meia os "médiuns" que se acham "donos dos mortos" vêm com mensagens atribuídas a este ou aquele famoso que, por suas irregularidades em relação à natureza pessoal de cada falecido, eles tentam dar uma de bonzinh...

Chico Xavier apoiou a ditadura e fez fraudes literárias. E daí?

Vamos parar com o medo e a negação da comparação de Chico Xavier com Jair Bolsonaro. Ambos são produtos de um mesmo inconsciente psicológico conservador, de um mesmo pano de fundo ao mesmo tempo moralista e imoral, e os dois nunca passaram de dois lados de uma mesma moeda. Podem "jair" se acostumando com a comparação entre o "médium cândido" e o "capitão messias". O livro O Médico e o Monstro (Dr. Jekyll & Mr. Hyde) , de Robert Louis Stevenson, explica muito esse aparente contraste, que muitas vezes escapa ao maniqueísmo fácil. É simples dizer que Francisco Cândido Xavier era o símbolo de "amor" e Jair Bolsonaro é o símbolo do "ódio". Mas há episódios de Chico Xavier que são tipicamente Jair Bolsonaro e vice-versa. E Chico Xavier acusando pessoas humildes de terem sido romanos sanguinários, sem a menor fundamentação? E o "bondoso médium" chamando de "bobagem da grossa" a dúvida que amigos de Jair Presente ...

"Mediunidade" de Chico Xavier não passou de alucinação

  Uma matéria da revista Realidade, de novembro de 1971, dedicada a Francisco Cândido Xavier, mostrava inúmeros pontos duvidosos de sua trajetória "mediúnica", incluindo um trote feito pelo repórter José Hamilton Ribeiro - o mesmo que, ultimamente, faz matérias para o Globo Rural, da Rede Globo - , incluindo uma idosa doente, mas ainda viva, que havia sido dada como "morta" (ela só morreu depois da suposta psicografia e, nem por isso, seu espírito se apressou a mandar mensagem) e um fictício espírito de um paulista. Embora a matéria passasse pano nos projetos assistencialistas de Chico Xavier e alegasse que sua presença era tão agradável que "ninguém queria largar ele", uma menção "positiva" do perigoso processo do "bombardeio de amor" ( love bombing ), a matéria punha em xeque a "mediunidade" dele, e aqui mostramos um texto que enfatiza um exame médico que constatou que esse dom era falso. Os chiquistas alegaram que outros ex...

O grande medo de Chico Xavier em ver Lula governando o país

Um bom aviso a ser dado para os esquerdistas que insistem em adorar Francisco Cândido Xavier é que o "médium" teve um enorme pavor em ver Luís Inácio Lula da Silva presidindo o Brasil. É sabido que o "médium" apoiou o rival Fernando Collor de Mello e o recebeu em sua casa. A declaração foi dada por Carlos Baccelli, em citação no artigo do jurista Liberato Póvoas ,  e surpreende a todos ao ver o "médium" adotando uma postura que parecia típica nas declarações da atriz Regina Duarte. Mas quem não se prende à imagem mitificada e fantasiosa do "médium", vigente nos últimos 40 anos com alegações de suposto progressismo e ecumenismo, verá que isso é uma dolorosa verdade. Chico Xavier foi uma das figuras mais conservadoras que existiu no país. Das mais radicais, é bom lembrar muito bem. E isso nenhum pensamento desejoso pode relativizar ou negar tal hipótese, porque tal forma de pensar sempre se sustentará com ideias vagas e devaneios bastante agr...

Chico Xavier cometeu erros graves, entre os quais lançar livros

PIOR É QUE ESSES LIVROS JÁ SÃO COLETÂNEAS QUE CANIBALIZARAM OS TERRÍVEIS 418 LIVROS ATRIBUÍDOS A FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER. Chico Xavier causou um sério prejuízo para o Brasil. Sob todos os aspectos. Usurpou a Doutrina Espírita da qual não tinha o menor interesse em estudar e acabou se tornando o "dono" do sistema de ideias lançado por Allan Kardec. Sob o pretexto de ajudar as famílias, se aproveitou das tragédias vividas por elas e, além de criar de sua mente mensagens falsamente atribuídas aos jovens mortos, ainda expôs os familiares à ostentação de seus dramas e tristezas, transformando a dor familiar em sensacionalismo. Tudo o que Chico Xavier fez e que o pessoal acha o suprassumo da caridade plena é, na verdade, um monte de atitudes irresponsáveis que somente um país confuso como o Brasil define como "elevadas" e "puras". Uma das piores atitudes de Chico Xavier foi lançar livros. Foram 418 livros fora outros que, após a morte do anti-médium m...

URGENTE! Divaldo Franco NÃO psicografou coisa alguma em toda sua vida!

Estamos diante da grande farsa que se tornou o Espiritismo no Brasil, empastelado pelos deturpadores brasileiros que cometeram traições graves ao trabalhoso legado de Allan Kardec, que suou muito para trazer para o mundo novos conhecimentos que, manipulados por espertos usurpadores, se reduziram a uma bagunça, a um engodo que mistura valores místicos, moralismo conservador e muitas e muitas mentiras e safadezas. É doloroso dizer isso, mas os fatos confirmam. Vemos um falso Humberto de Campos, suposto espírito que "voltou" pelos livros de Francisco Cândido Xavier de forma bem diferente do autor original, mais parecendo um sacerdote medieval metido a evangelista do que um membro da Academia Brasileira de Letras. Poucos conseguem admitir que essa usurpação, que custou um processo judicial que a seletividade de nossa Justiça, que sempre absolve os privilegiados da grana, do poder ou da fé, encerrou na impunidade a Chico Xavier e à FEB, se deu porque o "médium" mi...

Falsas psicografias de roqueiros: Raul Seixas

Vivo, Raul Seixas era discriminado pelo mercado e pela sociedade moralista. Morto, é glorificado pelos mesmos que o discriminaram. Tantos oportunistas se cercaram diante da imagem do roqueiro morto e fingiram que sempre gostaram dele, usando-o em causa própria. Em relação ao legado que Raul Seixas deixou, vemos "sertanejos" e axézeiros, além de "pop-roqueiros" de quinta categoria, voltando-se para o cadáver do cantor baiano como urubus voando em cima de carniças. Todo mundo tirando uma casquinha, usurpando, em causa própria, o prestígio e a credibilidade de Raulzito. No "espiritismo" não seria diferente. Um suposto médium, Nelson Moraes, foi construir uma "psicografia" de Raul Seixas usando o pseudônimo de Zílio, no caso de haver algum problema na Justiça, através de uma imagem estereotipada do roqueiro. Assim, Nelson Moraes, juntando sua formação religiosista, um "espiritismo" que sabemos é mais católico do que espírita, baseo...

Se Chico Xavier fosse progressista, não haveria a ascensão de Jair Bolsonaro

É um dever questionarmos, até com certa severidade, o mito de Francisco Cândido Xavier. Questionar sem ódio, mas também sem medo, sem relativismos e sem complacências, com o rigor de quem não mede palavras para identificar erros, quando estes são muito graves. Vale lembrar que esse apelo de questionar rigorosamente Chico Xavier não vem de evangélico alucinado nem de qualquer moleque intolerante da Internet - até porque o dito "espiritismo" brasileiro é uma das religiões não só toleradas no país, mas também blindadas pelas classes dominantes que adoram essa "filantropia de fachada" que traz mais adoração ao "médium" do que resultados sociais concretos - , mas da própria obra espírita original. É só ler Erasto, que recomendava rigor no repúdio e no combate aos deturpadores dos ensinamentos espíritas. E mais: ele lembrava que eventualmente os maus espíritos (ou, no contexto brasileiro, os maus médiuns) trazem "coisas boas" (as ditas "mens...

Carlos Baccelli era obsediado? Faz parte do vale-tudo do "espiritismo" brasileiro

Um episódio que fez o "médium" Carlos Bacelli (ou Carlos Baccelli) se tornar quase uma persona non grata  de setores do "movimento espírita" foi uma fase em que ele, parceiro de Francisco Cândido Xavier na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, estava sendo tomado de um processo obsessivo no qual o obrigou a cancelar a referida parceria com o beato medieval de Pedro Leopoldo. Vamos reproduzir aqui um trecho sobre esse rompimento, do blog Questão Espírita , de autoria de Jorge Rizzini, que conta com pontos bastante incoerentes - como acusar Baccelli de trazer ideias contrárias a Allan Kardec, como se Chico Xavier não tivesse feito isso - , mas que, de certa forma, explicam um pouco do porquê desse rompimento: Li com a maior atenção os disparates contidos nas mais recentes obras do médium Carlos A. Bacelli. Os textos, da primeira à última página, são mais uma prova de que ele está com os parafusos mentais desatarraxados. Continua vítima de um processo obsessi...