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Bolsonaristas têm a vantagem de serem sinceros. Por piores que eles sejam



Numa época em que o isolamento social existe uma reflexão de todos nós, não pelo prisma da "religiosidade" ou "das relações com Deus e com o amor ao próximo", mas pela autocrítica a vasculhar nossos instintos ocultos e prejudiciais, os bolsonaristas levam a melhor em um único aspecto: a sinceridade.

Eles podem ser estúpidos, burros, ameacadores, obscurantistas, reacionários, enfim, tudo de ruim que se imagina na espécie humana. Mas eles ganham da maioria dos brasileiros - mesmo aqueles que parecem, à primeira vista, "bondosos" e "esclarecidos" - pela sinceridade com que assumem suas caraterísticas mais sombrias, diferente de muita gente que anda dissimulando por aí.

Em maioria devotos de seitas evangélicas neopentecostais, sua sinceridade se vale justamente pela honestidade doutrinária que faz a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Assembleia de Deus, a Igreja Renascer em Cristo, a Igreja Batista da Lagoinha e similares ganharem dos "espíritas", estes um bando de desonestos doutrinários.

Afinal, as seitas neopentecostais são obscurantistas, retrógradas, imorais apesar de moralistas, suas ideias são medievais, foram capazes de mexer na Constituição Federal ou nas leis para inserirem nelas suas ideias nefastas, seus preconceitos sociais são perigosos. Eles são ameaçadores e desumanos, mas, pelo menos, são sinceros na sua posição e suas seitas vivem de honestidade doutrinária, porque seus líderes assumem realmente o que defendem.

Neste sentido, devemos chamar o "espiritismo" brasileiro de uma grande vergonha nacional. A religião "espírita" nasceu no roustanguismo, que reduziu a religião brasileira a uma repaginação do Catolicismo jesuíta português (que vigorou no Brasil colonial e tinha raízes medievais), traindo desde o começo e, depois de Francisco Cândido Xavier, com maior intensidade, os ensinamentos originais da Codificação.

Apesar disso, muita gente acredita, tolamente e com preocupante ingenuidade e ignorância, que o "espiritismo" brasileiro honra fielmente as lições de Allan Kardec. Isso é uma grande mentira, porque ele é traído o tempo todo, não é o mel das palavras que garantirá que elas são verdadeiras, porque existem mentiras com o sabor dos melhores doces e o perfume das melhores fragrâncias.

O "espiritismo" vive da mais cínica, patética e estúpida desonestidade doutrinária, que atinge níveis de vergonha deplorável. Seus membros traem Kardec o tempo inteiro, sem descanso, mas eles são os primeiros a lhe fingir lealdade, fidelidade absoluta e respeito rigoroso aos ensinamentos violados de forma permanente e inescrupulosa.

Por sorte, os brasileiros são desinformados em quase tudo e a mentira "espírita" encontrou terreno fértil no Brasil, onde ervas daninhas encontram solo favorável para crescer, se multiplicar e se renovarem. E aí vemos o quanto muitos brasileiros que se dizem "progressistas" e "esclarecidos" se apegam tanto a Chico Xavier, com frases publicadas nas redes sociais sem que seus seguidores saibam realmente do que se trata.

Essas pessoas é que precisam se perguntar se elas são progressistas mesmo. Não adianta dizer que sim. Deve-se pensar se realmente se afirma isso. É aquela coisa: a pessoa dissimulada diz sempre sim à alegação de uma suposta qualidade, mas, enfrentando argumentação lógica a cada pergunta, essa pessoa dissimulada logo se desmascara pois, de justificativa em justificativa, acaba negando aquilo que afirmava, com aparente convicção, no início.

Temos pessoas que dizem que gostam de Chico Xavier porque simboliza o "amor aos velhinhos, aos pobrezinhos, às crianças miseráveis, aos doentes". É mesmo? Se nem ele ajudou o próximo (ele apenas pediu para outros ajudarem, feito os cantores "sertanejos" nos lives caseiros da quarentena), essas pessoas num momento e outro manifestam seu horror a velhos doentes, a moradores de rua, a doentes e outros tipos de sofredores.

Será que as pessoas são generosas? Aliás, será que as pessoas realmente gostam das escolhas que tiveram? A quarentena está aí para as pessoas avaliarem se não são forçadas pelas circunstâncias para insistir em ser, a todo custo, aquilo que nunca são?

Vemos no Brasil, por exemplo, que a maioria dos casamentos estáveis não passa de "casamentos-margarinas" onde a "solidão a dois" ocorre sob um mesmo teto, com mulheres vivendo como solteiras, ao mesmo tempo próximas (fisicamente) e distantes (emocionalmente) de seus maridos, que só lhes fazem companhia em eventos tendenciosos, como acompanhar os filhos e ir a eventos de gala.

Mas também vemos casamentos felizes de dançarinas do "funk" e do "pagode", supostamente dissolvidos em um divórcio comprado pelos empresários dessas mulheres, que pagam uma fortuna para os maridos se separarem delas, não apenas com uma volumosa quantia em dinheiro, mas oferecendo casa de praia, apartamento de luxo, ações de empresa, automóveis 0km e outros benefícios, enquanto muita gente se engana acreditando que suas ex-mulheres viraram "solteiras" por vontade própria.

Temos gente se passando por esquerdista porque têm uma ONG que precisa do dinheiro do Partido dos Trabalhadores. Precisa fingir o tempo todo que é "de esquerda", para causar impressão na sociedade. Quer colocar seus instintos direitistas no "armário", por vergonha de assumir suas verdadeiras posições.

Temos também casos de empregadores que rejeitam bons candidatos porque eles não têm a aparência robusta de um Malvino Salvador e aparecem desajeitados na entrevista de emprego ou apresentam currículo "modesto". Enquanto isso, há empregadores arrivistas que acolhem pessoas realmente talentosas, não por generosidade (embora usem isso como desculpa) mas como um meio de passar a perna nos concorrentes.

Quantos sentimentos ocultos de oportunismo, arrivismo, ganância, egoísmo, tantas coisas são escondidos pelas pessoas que, em nome das vantagens pessoais, lutam o tempo todo para manter as mentiras que tentam ser, em muitos casos durante o resto da vida e sob as mais desesperadas tentativas de evitar qualquer desmascaramento?

As pessoas que seguem Chico Xavier não estão longe disso. Elas são as que mais dissimulam, quando exaltam um farsante que tentou sustentar durante décadas, e até postumamente, hoje, uma mentira que era sua "atividade psicográfica", da qual há provas contundentes de fraudes, incluindo participação de terceiros, como consultores literários dentro da FEB, como Manuel Quintão e Luís da Costa Porto Carreiro Neto.

Se nem Chico Xavier foi caridoso, serão generosas as pessoas que publicam mensagens dele nas redes sociais? Não. Elas ignoram que só gostam de Chico Xavier porque ele é um depósito de sentimentos emocionais que as pessoas não podem nem querem ter por decisão e vontade próprias, ocultando seus maus instintos e ficando na zona de conforto desse endeusamento que, de tão oportunista, é dissimulado.

Afinal, num momento classificam Chico Xavier de "semi-deus". Depois, desmentem, dizendo que ele era só "um homem simples". E as pessoas que se dizem progressistas e exaltam Chico Xavier são tão dissimuladas que elas, em dado momento, acabam se revelando conservadoras, mediante uma argumentação de um interlocutor mais habilidoso.

É hora de mostrarmos que há sombras nas nossas almas, há aspectos reacionários, mórbidos, conservadores e gananciosos dentro de nós. Muitos estão ocultando a sua falsidade, tentando sustentar uma mentira, se preciso, até a eternidade, como foi Chico Xavier com seus "fakes do além". E usamos muita argumentação para evitar a verdade, jogando exércitos de palavras para desmentir o que é óbvio, e o que está escondido nos instintos mais ocultos.

Será que aquele rico empresário quer mesmo ter como sua esposa aquela mulher de personalidade vibrante e intelectualizada? Será que o empregador não está sendo justo ao rejeitar a oferta de emprego daquele nerd desajeitado? Será que o cara que se considera esquerdista não o faz para obter vantagens pessoais e contatos estratégicos? Será que as pessoas que se dizem altruístas não são egoístas e só fazem a caridade sob uma forma precária e visando a promoção e o protagonismo pessoal?

Devemos ter autocrítica, porque aí se revelarão os piores instintos, e o lado "Mr. Hyde" que cada um possui, ou, em hipóteses mais suaves, se revelam o inconsciente que renega os falsos desejos que se tornaram obsessões. Devemos vasculhar os porões das nossas mentes, e perguntar se o que parece nossos desejos são realmente desejos nossos ou se são apenas compensações de alguma restrição social que nos é imposta.

Se não tivermos essa atitude autocrítica de verdade - ela não deve ser parcial nem fingida - , vamos ficar empoderando sempre os bolsonaristas, esses fascistas doentios que representam o pior de tudo, mas, pelo menos, expressam profunda sinceridade em seus maus instintos. Como antídoto ao poder deles, devemos revelar nossos maus instintos e combatê-los, não pelo apelo igrejeiro do "inimigo de si mesmo", mas como "amigos de nós mesmos", a nos salvarmos de nossa falsidade obsessiva.

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