TERREMOTO EM NOSSO LAR.
Os "espíritas" brasileiros estão preocupados com o crescimento de denúncias e questionamentos que se multiplicam na Internet, pondo em xeque crenças e procedimentos antes estáveis. É verdade que eles estão surpresos, porque durante muito tempo a doutrina confusa que eles defendiam nos últimos 40 anos sempre se mantinha em estabilidade e êxito.
Agora os escândalos se multiplicam, além da divulgação, na Internet, de antigos escândalos que tiveram raiz nos dois maiores erros cometidos pelo "movimento espírita" brasileiro: a preferência pelo misticismo católico em detrimento do cientificismo de Allan Kardec e o desconhecimento das práticas, conceitos e critérios da Ciência Espírita.
Acreditavam seus seguidores e líderes que o "movimento espírita" viveria na eterna paz e no equilíbrio infinito adotando uma postura dúbia de declarar fidelidade absoluta a Allan Kardec e seguir as ideias igrejistas de Francisco Cândido Xavier.
Achavam que todo mundo era ingênuo para acreditar que os "espíritas" seguem os alertas de Erasto de evitar a mistificação no Espiritismo, que eles seguem o rigor científico de Allan Kardec, que o movimento combate a "vaticanização" da Doutrina Espírita, enquanto louva figuras como Chico Xavier e Divaldo Franco, vaticanizados até a medula.
Com isso, muitos resolveram questionar. Textos e mais textos são bombardeados analisando as milhares de incoerências do "movimento espírita" e isso assusta seus integrantes que reagem, chorosos e assutados, ao que definem como "tempestade de confusão e intriga".
Sem explicar direito suas posturas, eles se fazem de vítimas. Se limitam a dizer que "encaram com muita tristeza" os "dissabores" que sofrem, e declaram serem vítimas injustas de campanhas movidas pela confusão, desconhecimento, inveja e intolerância contra "pessoas que só agem pelo bem".
Há até algumas acusações que se tornaram clichês, que os "espíritas" com seus maremotos de lágrimas tanto atribuem aos "maliciosos" contestadores:
1) Os "espíritas" se dizem vítimas de intolerância religiosa;
2) Os "espíritas" se dizem vítimas de campanhas de difamação e calúnia;
3) Os "espíritas" se dizem vítimas da inveja contra o "trabalho pelo amor ao próximo";
4) Os "espíritas" se dizem vítimas da confusão e desconhecimento dos contestadores;
5) Os "espíritas" se dizem vítimas da valorização excessiva e maldosa do pensamento científico.
Sim, eles são capazes até de dizer que estão sendo agredidos pelo "excesso de ciência", eufemismo que usam para definir que os contestadores se aprofundam nos exames e análises das irregularidades da doutrina brasileira.
Fora isso, os "espíritas" se limitam a dizer que os erros relativos à sua doutrina ou são apenas pequenos deslizes da imperfeição humana ou são delitos cometidos apenas por integrantes pouco disciplinados da doutrina. No entanto, os grandes líderes e ídolos "espíritas" sempre arrumam um jeito para serem inocentados de suas próprias culpas.
Sabemos que o "movimento espírita" no Brasil só aceita a Ciência quando ela se subordina à supremacia da fé religiosa e não ultrapassa os limites que possam invalidar as fantasias dessa crença. Porém, o caso da previsão de vida em Marte mostra o caráter censor dos "espíritas", para os quais a Ciência é bem vinda, mas nem tanto.
Afinal, enquanto o mundo inteiro reconhece em Percival Lowell, astrônomo estadunidense, o pioneirismo de analisar com mais substância aquilo que era quase uma especulação para cientistas anteriores, lançando três livros sobre o assunto em 1895, 1906 e 1908, o Brasil atribui a Chico Xavier esse pioneirismo nos anos de 1935 e 1939.
Isso é uma ofensa à lógica e à História da Ciência. Os "espíritas" se acham os ofendidos e ignorados, mas eles é que ofendem a lógica e ignoram a realidade, tentando fazer prevalecer uma visão sem sentido, porque muito antes de Chico Xavier lançar esses dois livrinhos o pessoal já escrevia páginas e páginas, fazia palestras e palestras discutindo a presença de água e humanos em Marte.
O que queria que fizéssemos? Que jogássemos a lógica que salta aos olhos para o lixo e acreditássemos em fantasias que só brasileiros incautos acreditam e acham que o mundo irá se render a elas a médio prazo? Teríamos que aceitar visões subjetivistas e tomar como "científicos" relatos piegas sem qualquer tipo de embasamento?
É só ler Cartas de uma Morta e Novas Mensagens para ver que esses relatos nada têm de científicos. São narrativas dignas de ficção, em que o escritor imagina aquilo que não consegue provar. É uma "realidade" inventada. Além disso, são pouquíssimas páginas, muito pouco diante do imenso material que estudou a vida em Marte em publicações numerosas e substanciais no século XIX.
E quando conseguimos comprovar que a tese de que Chico Xavier "previu" vida em Marte não tem o menor fundamento, os líderes "espíritas" reagem chorando, chamando os contestadores de confusos, ignorantes, traiçoeiros, maliciosos ou coisa parecida.
Olhem só quem fala. Eles é que corroboram as confusões trazidas por Chico Xavier, um católico dos mais fanáticos que foi empurrado para representar Kardec, pedagogo que o suposto médium mineiro, ainda que fosse um habitual leitor de livros, nunca se interessou em estudar. Nunca. Podem garantir que Chico nunca se interessou por Kardec. Isso é verdade, está explícito nas obras do mineiro.
Confusa e ignorante é a "doutrina espírita" que se faz no Brasil, em que a mediunidade vira uma coisa qualquer nota que nada tem de mediúnica, a vida espiritual é concebida por especulações e fantasias e os conceitos são mais carregados de fanatismo místico-religioso do que de lógica científica.
Essa é a verdade. E certamente os "espíritas" não conseguem explicar as coisas de maneira lógica. Preferem se dizer "vítimas de dissabores". Caem em contradições o tempo inteiro e não querem ser criticados. Cometem mil erros e acham isso natural, quando boa parte desses erros é fruto de uma conduta irresponsável de deturpação e desconhecimento da doutrina de Allan Kardec.
O que resta a eles é admitir que não se identificam com as ideias de Allan Kardec. Afinal, não é preciso ser acadêmico para ver as aberrantes e grotescas contradições que os livros de Chico Xavier, Divaldo Franco e companhia têm em relação ao pensamento de Kardec, essas contradições saltam aos olhos de tão explícitas, tão evidentes e facilmente identificáveis.
Por isso é que vieram as críticas. Os contestadores não estão confusos, eles cobram dos "espíritas", estes tão certos de sua "superioridade moral", uma coerência que não se vê nesta doutrina, em que até o bom-mocismo serve para mascarar a incompetência diante dos ensinamentos kardecianos.
Os "espíritas" brasileiros estão preocupados com o crescimento de denúncias e questionamentos que se multiplicam na Internet, pondo em xeque crenças e procedimentos antes estáveis. É verdade que eles estão surpresos, porque durante muito tempo a doutrina confusa que eles defendiam nos últimos 40 anos sempre se mantinha em estabilidade e êxito.
Agora os escândalos se multiplicam, além da divulgação, na Internet, de antigos escândalos que tiveram raiz nos dois maiores erros cometidos pelo "movimento espírita" brasileiro: a preferência pelo misticismo católico em detrimento do cientificismo de Allan Kardec e o desconhecimento das práticas, conceitos e critérios da Ciência Espírita.
Acreditavam seus seguidores e líderes que o "movimento espírita" viveria na eterna paz e no equilíbrio infinito adotando uma postura dúbia de declarar fidelidade absoluta a Allan Kardec e seguir as ideias igrejistas de Francisco Cândido Xavier.
Achavam que todo mundo era ingênuo para acreditar que os "espíritas" seguem os alertas de Erasto de evitar a mistificação no Espiritismo, que eles seguem o rigor científico de Allan Kardec, que o movimento combate a "vaticanização" da Doutrina Espírita, enquanto louva figuras como Chico Xavier e Divaldo Franco, vaticanizados até a medula.
Com isso, muitos resolveram questionar. Textos e mais textos são bombardeados analisando as milhares de incoerências do "movimento espírita" e isso assusta seus integrantes que reagem, chorosos e assutados, ao que definem como "tempestade de confusão e intriga".
Sem explicar direito suas posturas, eles se fazem de vítimas. Se limitam a dizer que "encaram com muita tristeza" os "dissabores" que sofrem, e declaram serem vítimas injustas de campanhas movidas pela confusão, desconhecimento, inveja e intolerância contra "pessoas que só agem pelo bem".
Há até algumas acusações que se tornaram clichês, que os "espíritas" com seus maremotos de lágrimas tanto atribuem aos "maliciosos" contestadores:
1) Os "espíritas" se dizem vítimas de intolerância religiosa;
2) Os "espíritas" se dizem vítimas de campanhas de difamação e calúnia;
3) Os "espíritas" se dizem vítimas da inveja contra o "trabalho pelo amor ao próximo";
4) Os "espíritas" se dizem vítimas da confusão e desconhecimento dos contestadores;
5) Os "espíritas" se dizem vítimas da valorização excessiva e maldosa do pensamento científico.
Sim, eles são capazes até de dizer que estão sendo agredidos pelo "excesso de ciência", eufemismo que usam para definir que os contestadores se aprofundam nos exames e análises das irregularidades da doutrina brasileira.
Fora isso, os "espíritas" se limitam a dizer que os erros relativos à sua doutrina ou são apenas pequenos deslizes da imperfeição humana ou são delitos cometidos apenas por integrantes pouco disciplinados da doutrina. No entanto, os grandes líderes e ídolos "espíritas" sempre arrumam um jeito para serem inocentados de suas próprias culpas.
Sabemos que o "movimento espírita" no Brasil só aceita a Ciência quando ela se subordina à supremacia da fé religiosa e não ultrapassa os limites que possam invalidar as fantasias dessa crença. Porém, o caso da previsão de vida em Marte mostra o caráter censor dos "espíritas", para os quais a Ciência é bem vinda, mas nem tanto.
Afinal, enquanto o mundo inteiro reconhece em Percival Lowell, astrônomo estadunidense, o pioneirismo de analisar com mais substância aquilo que era quase uma especulação para cientistas anteriores, lançando três livros sobre o assunto em 1895, 1906 e 1908, o Brasil atribui a Chico Xavier esse pioneirismo nos anos de 1935 e 1939.
Isso é uma ofensa à lógica e à História da Ciência. Os "espíritas" se acham os ofendidos e ignorados, mas eles é que ofendem a lógica e ignoram a realidade, tentando fazer prevalecer uma visão sem sentido, porque muito antes de Chico Xavier lançar esses dois livrinhos o pessoal já escrevia páginas e páginas, fazia palestras e palestras discutindo a presença de água e humanos em Marte.
O que queria que fizéssemos? Que jogássemos a lógica que salta aos olhos para o lixo e acreditássemos em fantasias que só brasileiros incautos acreditam e acham que o mundo irá se render a elas a médio prazo? Teríamos que aceitar visões subjetivistas e tomar como "científicos" relatos piegas sem qualquer tipo de embasamento?
É só ler Cartas de uma Morta e Novas Mensagens para ver que esses relatos nada têm de científicos. São narrativas dignas de ficção, em que o escritor imagina aquilo que não consegue provar. É uma "realidade" inventada. Além disso, são pouquíssimas páginas, muito pouco diante do imenso material que estudou a vida em Marte em publicações numerosas e substanciais no século XIX.
E quando conseguimos comprovar que a tese de que Chico Xavier "previu" vida em Marte não tem o menor fundamento, os líderes "espíritas" reagem chorando, chamando os contestadores de confusos, ignorantes, traiçoeiros, maliciosos ou coisa parecida.
Olhem só quem fala. Eles é que corroboram as confusões trazidas por Chico Xavier, um católico dos mais fanáticos que foi empurrado para representar Kardec, pedagogo que o suposto médium mineiro, ainda que fosse um habitual leitor de livros, nunca se interessou em estudar. Nunca. Podem garantir que Chico nunca se interessou por Kardec. Isso é verdade, está explícito nas obras do mineiro.
Confusa e ignorante é a "doutrina espírita" que se faz no Brasil, em que a mediunidade vira uma coisa qualquer nota que nada tem de mediúnica, a vida espiritual é concebida por especulações e fantasias e os conceitos são mais carregados de fanatismo místico-religioso do que de lógica científica.
Essa é a verdade. E certamente os "espíritas" não conseguem explicar as coisas de maneira lógica. Preferem se dizer "vítimas de dissabores". Caem em contradições o tempo inteiro e não querem ser criticados. Cometem mil erros e acham isso natural, quando boa parte desses erros é fruto de uma conduta irresponsável de deturpação e desconhecimento da doutrina de Allan Kardec.
O que resta a eles é admitir que não se identificam com as ideias de Allan Kardec. Afinal, não é preciso ser acadêmico para ver as aberrantes e grotescas contradições que os livros de Chico Xavier, Divaldo Franco e companhia têm em relação ao pensamento de Kardec, essas contradições saltam aos olhos de tão explícitas, tão evidentes e facilmente identificáveis.
Por isso é que vieram as críticas. Os contestadores não estão confusos, eles cobram dos "espíritas", estes tão certos de sua "superioridade moral", uma coerência que não se vê nesta doutrina, em que até o bom-mocismo serve para mascarar a incompetência diante dos ensinamentos kardecianos.
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