GERSON SIMÕES MONTEIRO - O homem que espalhou a mentira de que Chico Xavier "descobriu" vida em Marte.
Como os "espíritas" podem ser tão burros? Como eles podem ser tão estúpidos? A ideia é não reagir assim a tantas bobagens cometidas pelo "movimento espírita", mas ver que eles são capazes de mandar a lógica às favas em nome do "amor ao próximo" é de assustar.
Afinal, não somos nós que inclinamos a ofender os "espíritas" quando eles se fixam em crendices e delírios absurdos. Eles é que se inclinam a ofender a realidade dos fatos, achando serem os detentores da "visão do outro mundo". Eles é que tentam dizer que a ignorância que eles têm sobre tantas coisas é um "tipo de sabedoria".
Isso é assustador. É estarrecedor! E ainda querem mandar no mundo com sua burrice. Não conhecem coisa alguma sobre História, sobre Ciências em geral, e acham que podem ser os "mais sábios", usando a desculpa do "amor", da "fraternidade", da "solidariedade" e da "tolerância". Logo eles que não toleram a lógica e nem a realidade.
Pois o caso mais recente, de atribuir a Francisco Cândido Xavier uma suposta previsão de existência de vida em Marte é uma coisa das mais deploráveis e abomináveis que se pode ver no Brasil, atribuindo a dois livrinhos, um de 1935 e 1939, um pioneirismo de cerca de sete a oito décadas de previsões sobre a existência de água, vida humana e civilizações avançadas em Marte.
A mentira foi plantada por Gerson Simões Monteiro, presidente da Rádio Rio de Janeiro AM, que se aproveitou do prestígio e da visibilidade que tem para espalhar uma lorota dessas, se aproveitando de que os brasileiros desconhecem História e não sabem sequer a trajetória da Ciência no mundo inteiro.
Achar que a história das ciências se limitou a Isaac Newton, Charles Darwin, Galileu Galilei, Albert Einstein e uma dezena de outros "loucos", como se vê no Brasil, é um gravíssimo erro, uma estupidez sem tamanho e um atestado de como o Brasil está atrasado, ignorante e desinformado das coisas.
Os "espíritas" assinaram um atestado de burrice, de desinformação, de desconhecimento da história sob todos os aspectos, e o movimento se equiparou à estupidez historiográfica vista em movimentos como Revoltados On Line ou como jornalistas que se vê em veículos como a revista Veja, a Globo News e a rádio Jovem Pan.
O que gente como Reinaldo Azevedo, Marco Antônio Villa, Eliane Cantanhede, Rodrigo Constantino e Merval Pereira menos sabe fazer é informar. É claro, tivemos uns dez anos de AI-5 que emburreceu o país, e mais uns vinte de ditadura midiática que só botou vermes nos cérebros dos brasileiros.
Pois o que o senhor radialista que usou de seu prestígio e da "Lei de Gerson" ("Lei de Gerson Monteiro"?) para espalhar uma lorota não sabe é que, quando Chico Xavier e seus amigos "do além", como o espírito de sua mãe e um falso Humberto de Campos que escreve como se fosse pároco de igreja, falaram em "vida em Marte", o assunto já era muito velho para a época.
Estamos causando ofensas graves aos "espíritas", caluniando-os ao não reconhecer em Chico Xavier uma suposta profecia, reagindo com fúria a um pretenso reconhecimento científico de um homem humilde que só agia pelo bem do próximo? Não, em nenhum momento.
O que estamos querendo dizer é que Chico Xavier já divulgava coisa muito velha, já em 1935. A existência de vida em Marte era um dos assuntos bastante discutidos nos meios científicos e intelectuais no século XIX, bem antes de Chico nascer e antes do surgimento da Federação "Espírita" Brasileira.
O motivo de nossa revolta é a ignorância dos fatos, o desprezo da realidade só porque ela corresponde ao cotidiano da Terra. Os "espíritas" sempre desprezaram a vida na Terra, e, medievais, acham que apenas o "outro mundo" basta. Eles é que ofendem a gente ao pregar que temos que desperdiçar cerca de oitenta anos de encarnação (ou menos) sofrendo e suportando infortúnios.
Pois enquanto os brasileiros festejam eufóricos por achar que Chico Xavier "descobriu" vida em Marte em 1935, gritando para os quatro ventos que "foi há 80 anos", o astrônomo estadunidense Percival Lowell, com um abordagem mais consistente, falava sobre o mesmo assunto antes mesmo do "bondoso médium" nascer.
É só parar para pensar. Lowell lançou três livros entre 1895 e 1908: o primeiro, Mars (Marte), em 1895, Mars and Its Canals (Marte e Seus Canais), em 1906, e Mars as the Abode of Life (Marte Como a Morada da Vida), em 1908. Os livros resultam de pesquisas astronômicas, várias a partir de seu observatório no Arizona.
Façam os cálculos. O livro mais recente desta trilogia de Lowell foi publicado em 1908. Chico Xavier nasceu em 1910. Já o primeiro livro foi lançado quando Adolfo Bezerra de Menezes ainda estava vivo, em 1895.
Lowell afirmava que havia água em Marte, e tudo isso que os brasileiros mais tolos atribuem a Chico Xavier era descrito com mais consistência pelo astrônomo, cerca de quatro décadas antes dos dois livrinhos: presença de água, possibilidade de vida humana, chance de haver civilizações avançadas.
Paremos para pensar. Lowell pesquisou que Marte, muito provavelmente, estava se ressecando, perdendo reservas de água. Marcianos, segundo ele, teriam construído um sistema de canais para tentar irrigar as áreas desertas, próximas a colinas e junto a declives, na tentativa de salvar o planeta.
Isso indica que Lowell, já três ou quatro décadas antes de Chico Xavier, falava da hipótese de haver vida em Marte, de haver reservas de água e presença de civilizações bastante adiantadas. E isso era tão discutido nos círculos intelectuais do século XIX que inspirou até a produção de obras de ficção científica.
Bem antes de Chico Xavier, autores como H. G. Wells, Edgar Rice Burroughs (ele não criou só Tarzan, gente!) e outros já criaram obras inspiradas no que se debatia a respeito de possibilidade de haver vida inteligente em Marte.
Só para sentir a gafe de atribuir pioneirismo ao "médium", até Buck Rogers e Flash Gordon chegaram antes de Chico Xavier. pois o primeiro foi um personagem criado em 1928, e o segundo, em 1934, portanto, um ano antes de Cartas de uma Morta, livro atribuído à mãe de Chico, Maria João de Deus. Quando Buck surgiu, nem Parnaso de Além-Túmulo havia sido sequer planejado.
Flash Gordon foi criado quando Humberto ainda estava vivo, escrevendo suas memórias, apesar de já doente. Flash surgiu em 07 de janeiro. Humberto morreu em 05 de dezembro e, com toda a certeza, nunca teve a ver com o "vaticanizado" espírito que está associado aos livros de Chico Xavier que usam o nome do escritor maranhense, como o "marciano" Novas Mensagens, de 1939.
Temos que parar de ser estúpidos e burros. Chico Xavier não previu coisa alguma sobre vida em Marte. Tudo o que ele publicou neste sentido era um assunto velho já no tempo de nossos avós. Eles consideravam o assunto coisa de seus bisavós, porque muitos debates sobre Marte eram feitos quando até Allan Kardec estava vivo.
Portanto, não valeu essa "preciosa informação" trazida por Gerson Monteiro. O boato é de uma descarada irresponsabilidade, aceitável só porque o Brasil desconhece a história da ciência e outras realidades do meio intelectual que muita gente lá de fora conhece.
E o pior é que, quando denunciamos a mentira e a hipocrisia, ainda ganhamos a pecha de "intolerantes", "rancorosos" e "ofensores". Raciocinar de forma questionadora é considerado por muitos um crime no Brasil. A fé cega impera, somos proibidos de pensar à luz da verdadeira razão e da lógica.
Diante disso, o que podemos afirmar é que, dos "espíritas" não queremos preces sob o pretexto de "aliviar nossas tensões". O que queremos é que eles assumam seus erros e admitam por definitivo que Chico Xavier nunca previu a existência de vida em Marte. Ele é que chegou atrasado a esse assunto que já era muito velho no tempo dos dois livros.
Como os "espíritas" podem ser tão burros? Como eles podem ser tão estúpidos? A ideia é não reagir assim a tantas bobagens cometidas pelo "movimento espírita", mas ver que eles são capazes de mandar a lógica às favas em nome do "amor ao próximo" é de assustar.
Afinal, não somos nós que inclinamos a ofender os "espíritas" quando eles se fixam em crendices e delírios absurdos. Eles é que se inclinam a ofender a realidade dos fatos, achando serem os detentores da "visão do outro mundo". Eles é que tentam dizer que a ignorância que eles têm sobre tantas coisas é um "tipo de sabedoria".
Isso é assustador. É estarrecedor! E ainda querem mandar no mundo com sua burrice. Não conhecem coisa alguma sobre História, sobre Ciências em geral, e acham que podem ser os "mais sábios", usando a desculpa do "amor", da "fraternidade", da "solidariedade" e da "tolerância". Logo eles que não toleram a lógica e nem a realidade.
Pois o caso mais recente, de atribuir a Francisco Cândido Xavier uma suposta previsão de existência de vida em Marte é uma coisa das mais deploráveis e abomináveis que se pode ver no Brasil, atribuindo a dois livrinhos, um de 1935 e 1939, um pioneirismo de cerca de sete a oito décadas de previsões sobre a existência de água, vida humana e civilizações avançadas em Marte.
A mentira foi plantada por Gerson Simões Monteiro, presidente da Rádio Rio de Janeiro AM, que se aproveitou do prestígio e da visibilidade que tem para espalhar uma lorota dessas, se aproveitando de que os brasileiros desconhecem História e não sabem sequer a trajetória da Ciência no mundo inteiro.
Achar que a história das ciências se limitou a Isaac Newton, Charles Darwin, Galileu Galilei, Albert Einstein e uma dezena de outros "loucos", como se vê no Brasil, é um gravíssimo erro, uma estupidez sem tamanho e um atestado de como o Brasil está atrasado, ignorante e desinformado das coisas.
Os "espíritas" assinaram um atestado de burrice, de desinformação, de desconhecimento da história sob todos os aspectos, e o movimento se equiparou à estupidez historiográfica vista em movimentos como Revoltados On Line ou como jornalistas que se vê em veículos como a revista Veja, a Globo News e a rádio Jovem Pan.
O que gente como Reinaldo Azevedo, Marco Antônio Villa, Eliane Cantanhede, Rodrigo Constantino e Merval Pereira menos sabe fazer é informar. É claro, tivemos uns dez anos de AI-5 que emburreceu o país, e mais uns vinte de ditadura midiática que só botou vermes nos cérebros dos brasileiros.
Pois o que o senhor radialista que usou de seu prestígio e da "Lei de Gerson" ("Lei de Gerson Monteiro"?) para espalhar uma lorota não sabe é que, quando Chico Xavier e seus amigos "do além", como o espírito de sua mãe e um falso Humberto de Campos que escreve como se fosse pároco de igreja, falaram em "vida em Marte", o assunto já era muito velho para a época.
Estamos causando ofensas graves aos "espíritas", caluniando-os ao não reconhecer em Chico Xavier uma suposta profecia, reagindo com fúria a um pretenso reconhecimento científico de um homem humilde que só agia pelo bem do próximo? Não, em nenhum momento.
O que estamos querendo dizer é que Chico Xavier já divulgava coisa muito velha, já em 1935. A existência de vida em Marte era um dos assuntos bastante discutidos nos meios científicos e intelectuais no século XIX, bem antes de Chico nascer e antes do surgimento da Federação "Espírita" Brasileira.
O motivo de nossa revolta é a ignorância dos fatos, o desprezo da realidade só porque ela corresponde ao cotidiano da Terra. Os "espíritas" sempre desprezaram a vida na Terra, e, medievais, acham que apenas o "outro mundo" basta. Eles é que ofendem a gente ao pregar que temos que desperdiçar cerca de oitenta anos de encarnação (ou menos) sofrendo e suportando infortúnios.
Pois enquanto os brasileiros festejam eufóricos por achar que Chico Xavier "descobriu" vida em Marte em 1935, gritando para os quatro ventos que "foi há 80 anos", o astrônomo estadunidense Percival Lowell, com um abordagem mais consistente, falava sobre o mesmo assunto antes mesmo do "bondoso médium" nascer.
É só parar para pensar. Lowell lançou três livros entre 1895 e 1908: o primeiro, Mars (Marte), em 1895, Mars and Its Canals (Marte e Seus Canais), em 1906, e Mars as the Abode of Life (Marte Como a Morada da Vida), em 1908. Os livros resultam de pesquisas astronômicas, várias a partir de seu observatório no Arizona.
Façam os cálculos. O livro mais recente desta trilogia de Lowell foi publicado em 1908. Chico Xavier nasceu em 1910. Já o primeiro livro foi lançado quando Adolfo Bezerra de Menezes ainda estava vivo, em 1895.
Lowell afirmava que havia água em Marte, e tudo isso que os brasileiros mais tolos atribuem a Chico Xavier era descrito com mais consistência pelo astrônomo, cerca de quatro décadas antes dos dois livrinhos: presença de água, possibilidade de vida humana, chance de haver civilizações avançadas.
Paremos para pensar. Lowell pesquisou que Marte, muito provavelmente, estava se ressecando, perdendo reservas de água. Marcianos, segundo ele, teriam construído um sistema de canais para tentar irrigar as áreas desertas, próximas a colinas e junto a declives, na tentativa de salvar o planeta.
Isso indica que Lowell, já três ou quatro décadas antes de Chico Xavier, falava da hipótese de haver vida em Marte, de haver reservas de água e presença de civilizações bastante adiantadas. E isso era tão discutido nos círculos intelectuais do século XIX que inspirou até a produção de obras de ficção científica.
Bem antes de Chico Xavier, autores como H. G. Wells, Edgar Rice Burroughs (ele não criou só Tarzan, gente!) e outros já criaram obras inspiradas no que se debatia a respeito de possibilidade de haver vida inteligente em Marte.
Só para sentir a gafe de atribuir pioneirismo ao "médium", até Buck Rogers e Flash Gordon chegaram antes de Chico Xavier. pois o primeiro foi um personagem criado em 1928, e o segundo, em 1934, portanto, um ano antes de Cartas de uma Morta, livro atribuído à mãe de Chico, Maria João de Deus. Quando Buck surgiu, nem Parnaso de Além-Túmulo havia sido sequer planejado.
Flash Gordon foi criado quando Humberto ainda estava vivo, escrevendo suas memórias, apesar de já doente. Flash surgiu em 07 de janeiro. Humberto morreu em 05 de dezembro e, com toda a certeza, nunca teve a ver com o "vaticanizado" espírito que está associado aos livros de Chico Xavier que usam o nome do escritor maranhense, como o "marciano" Novas Mensagens, de 1939.
Temos que parar de ser estúpidos e burros. Chico Xavier não previu coisa alguma sobre vida em Marte. Tudo o que ele publicou neste sentido era um assunto velho já no tempo de nossos avós. Eles consideravam o assunto coisa de seus bisavós, porque muitos debates sobre Marte eram feitos quando até Allan Kardec estava vivo.
Portanto, não valeu essa "preciosa informação" trazida por Gerson Monteiro. O boato é de uma descarada irresponsabilidade, aceitável só porque o Brasil desconhece a história da ciência e outras realidades do meio intelectual que muita gente lá de fora conhece.
E o pior é que, quando denunciamos a mentira e a hipocrisia, ainda ganhamos a pecha de "intolerantes", "rancorosos" e "ofensores". Raciocinar de forma questionadora é considerado por muitos um crime no Brasil. A fé cega impera, somos proibidos de pensar à luz da verdadeira razão e da lógica.
Diante disso, o que podemos afirmar é que, dos "espíritas" não queremos preces sob o pretexto de "aliviar nossas tensões". O que queremos é que eles assumam seus erros e admitam por definitivo que Chico Xavier nunca previu a existência de vida em Marte. Ele é que chegou atrasado a esse assunto que já era muito velho no tempo dos dois livros.
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