O desespero reina nas redes sociais, e o apego aos "médiuns" Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco chega aos níveis de doenças psicológicas graves. Tanto que as pessoas acabam investindo na hipocrisia para manter a crença nos dois deturpadores da causa espírita em níveis que consideram ser "em bons termos".
Há várias alegações dos seguidores de Chico Xavier e Divaldo Franco que podemos enumerar, pelo menos as principais delas:
1) Que eles são admirados por "não-espíritas", uma tentativa de evitar algum sectarismo;
2) Que os seguidores admitem que os "médiuns" erram, mas que eles "são importantes" para a divulgação do Espiritismo;
3) Que os seguidores consideram que os "médiuns" são "cheios de imperfeições, mas pelo menos viveram para ajudar o próximo".
A emotividade tóxica que representa a adoração a esses supostos médiuns, que em suas práticas simplesmente rasgaram O Livro dos Médiuns sem um pingo de escrúpulos, é tão notória que os seguidores, dos assumidamente sectários (quando se declaram "espíritas") e os supostamente distantes, como os "isentões" de toda espécie, apelam para uma série de disfarces.
A argumentação que está em moda e que fazem chiquistas e divaldistas repetirem feito papagaios é de que "eles erraram muito, mas foram importantes para divulgar a Doutrina Espírita". Tamanha desculpa é extremamente burra, porque sabemos que os dois NUNCA honraram o Espiritismo original, antes o rebaixaram a um igrejismo medieval da mais baixa categoria.
Essa desculpa usada é feita apenas para manter o apego aos dois mistificadores, um apego doentio movido pela emotividade tóxica, que deixa as pessoas em transe, enfeitiçadas pelas mensagens de positividade tóxica que ambos sempre transmitiram, dentro daquela perspectiva hipócrita de "extrair alegria da dor".
E as pessoas que cultuam Chico Xavier e Divaldo Franco são pessoas bem de vida, que não entendem a realidade da pobreza humana, daí que sempre viram os pobres como meros animaizinhos "simpáticos", desde que quando obedientes à "caridade espírita" que lhes dá uns precários donativos.
Os pobres é que desconfiam dos "médiuns". Aceitam os donativos mas os veem como exploradores da fé, e não acreditam nas desculpas usadas pelos "médiuns" e seus séquitos de que "praticam caridade sem exigir um centavo de troca". Isso porque quem muito diz ser, é porque é o contrário daquilo que se diz ser, tamanho o alarde em ficar dizendo o tempo todo de uma qualidade que, na prática, não existe.
ERROS DE CHICO XAVIER E DIVALDO FRANCO SÃO GRAVÍSSIMOS
Dizer que "os médiuns erraram, mas sempre foram importantes para a divulgação do Espiritismo" é uma falácia repetida pelo "gado da Internet" cheio de pessoas estúpidas que se deixam contaminar pela síndrome de Dunning-Kruger, aquela que coloca a ignorância e a imbecilidade acima de qualquer esforço de racionalidade e lucidez.
A burrice dessas pessoas é tão grave que, em relação ao "espiritismo" brasileiro, práticas que estão em completo desacordo com a Lógica e a Razão são vistas como práticas possíveis de "ter sentido coerente" no mundo espiritual. Em outras palavras, consideram que o que é burrice na humanidade da Terra se transforma em "sabedoria" no além-túmulo.
Só que Chico Xavier e Divaldo Franco não cometeram errinhos menores nas suas trajetórias. Seus erros são da mais extrema gravidade, e quando se fala "da mais extrema gravidade" é porque É DA MAIS EXTREMA GRAVIDADE, mesmo.
Lembremos que, em seu tempo, o professor Allan Kardec pagava com seu próprio dinheiro os custos para pesquisas e viagens para estudar os fenômenos espíritas, desenvolvendo uma literatura que avisava quanto às ações traiçoeiras de deturpadores, estes usando de todo o aparato das "palavras sublimes" para enganar multidões.
Tudo isso resultou na doutrina original, a Doutrina dos Espíritos, que no Brasil foi avacalhada impunemente pelos dois "médiuns", que deturparam e romperam com os ensinamentos originais. Eles se limitam a bajular o professor de Lyon, mas tudo o que fazem são traições doutrinárias de fazer a traição de Judas Iscariotes contra Jesus Cristo parecer fidelidade canina.
Lembremos dos desvios doutrinários dos dois "médiuns", que não podem em hipótese alguma serem aceitos pela desculpa das "mensagens positivas" nem de supostas ações de caridade. Com base em O Livro dos Médiuns, podemos enumerar vários aspectos negativos de Chico Xavier e Divaldo Franco:
1) O uso de nomes de pessoas ilustres falecidas para oferecer mistificação;
2) Os "médiuns" são guiados por espíritos autoritários; O Livro dos Médiuns alerta que a espíritos autoritários representam níveis mais baixos de caráter moral, sendo portanto espíritos inferiores da pior espécie;
3) A obra alerta pelo cuidado que se deve ter justamente quando "mensagens boas" são transmitidas, porque elas servem de isca para dominar, iludir e enganar as pessoas;
4) A "caridade" é apenas um artifício a mais para mistificadores enganarem as pessoas, para evitar qualquer desconfiança sobre as armadilhas que eles montam para dominá-las;
5) Estabelecem datas determinadas de acontecimentos futuros, visando intimidar as pessoas com o pretenso profetismo e, assim, garantir uma dominação e um controle bastante eficientes de gente tão incauta;
6) A esperteza dos "médiuns" pode mesmo ser dotada de habilidade para dominar até aqueles que possuem algum nível de esclarecimento, explorando seus pontos fracos;
7) Os "médiuns" são palavreadores e escrevinhadores, precisando teorizar demais as virtudes humanas, para enganar ainda mais as pessoas. É aberrante e grotesco que Chico Xavier tenha escrito mais de 400 livros, porque essas obras são supérfluas e não há necessidade de teorizar tanto as virtudes do ser humano;
8) Os "médiuns" criaram uma concepção de "mundo espiritual" motivada por paixões materiais, como forma de forjar uma compensação para a ideia de sofrimento humano que eles defendem sadicamente, embora essa visão cruel, fundamentada na Teologia do Sofrimento (espécie de "holocausto do bem" também defendido por Madre Teresa de Calcutá), seja disfarçada por uma retórica mansa e dócil.
Há muitos aspectos terrívelmente negativos relacionados tanto a Chico Xavier quanto a Divaldo Franco. Não são erros pequenos. E nem são erros que podem, em tese, serem compensados pela "missão doutrinária". Tanto que é justamente em relação à doutrina que estão seus erros extremamente mais graves, verdadeiras ofensas (gravíssimas) ao trabalho quase solitário do pedagogo francês.
Da mesma forma que Jesus Cristo disse "nem todos os que dizem 'Senhor, Senhor' entrarão no reino dos céus", é obrigação considerar, também, que "nem todos os que dizem 'Kardec, Kardec' serão considerados dignos espíritas".
A burrice e a estupidez dos seguidores dos dois "médiuns", que se julgam portadoras de uma "sabedoria metafísica" (acima dos aspectos lineares da matéria) faz com que eles aceitem até absurdos terríveis, como a disparidade de estilos de uma obra literária original e de obra "mediúnica" creditadas a um mesmo autor. Chegam a acreditar na tolice da "linguagem universal do amor".
Perguntemos a essas pessoas se Adolf Hitler, apesar de ter mandado matar milhares de judeus, "pelo menos deve ser respeitado pela importância que tem na história da Alemanha". Atribuirá-se, também, o respeito à ditadura militar brasileira, que, apesar de ter ordenado a tortura e o assassinato de outras milhares de pessoas, "também deve ser respeitada por sua importância para o desenvolvimento do Brasil"?
Se um engenheiro considerado de grande reputação constrói mal um conjunto habitacional, inaugura os prédios com os moradores dentro e, dias depois, os prédios desabam e muita gente morre, ele também merecerá respeito?
E os atos desonestos e mortais de Jair Bolsonaro? Ele, que recebeu o apoio de Divaldo Franco e teria recebido o de Chico Xavier, se estivesse vivo, teria que ser também respeitado "pela sua importância de tirar o Brasil da crise e do caos"?
As pessoas que se apegam a Chico Xavier e Divaldo Franco deveriam, se tiverem um pingo de consciência, prudência e lucidez, ROMPER com eles. Não basta publicar umas frasesinhas de cada um deles, e depois se silenciarem quanto aos seus ídolos.
A ideia não é guardar os ídolos no armário, porque eles serão reutilizados num momento menos polêmico, numa atitude comparável àquele que consome cocaína quando ninguém lhe pega no pé, deixando de consumi-la quando as pessoas lhe ficam censurando e reclamando. É a síndrome da barata na cozinha, quando ela não vai quando tem gente por perto.
Falar "Chico Xavier me enganou", "Fui enganado pelo Divaldo Franco" ou "Chico Xavier e Divaldo Franco me iludiram" são frases fáceis de pronunciar, com um significado direto e conciso, que todo mundo entende.
Mas falar tais frases é um ato de coragem, e infelizmente, num Brasil marcado pelo complexo de vira-lata, as pessoas preferem a covardia e o apego à idolatria religiosa, ainda que enrustida pela máscara da "admiração isenta". Admitir que Chico Xavier e Divaldo Franco NÃO têm importância alguma para o Espiritismo soa doloroso para os instintos emocionais viciados, mas é uma verdade contundente e de acordo com os ensinamentos originais da Codificação.
Daí que se passa pano nos piores erros dos "médiuns" e as pessoas aceitam tudo, porque elas mesmas sofrem complexo de inferioridade e são desinformadas de muita coisa por trás das imagens de "fadas-madrinhas" que os "médiuns" gozam no imaginário popular. E isso é movido por uma emotividade tóxica, tão tóxica que as pessoas vão logo dizendo que "não são espíritas", "não exercem fanatismo religioso" e "não estão à espera de salvadores da pátria". Mesmo assim, se entregam, com a morbidez de sempre, à fascinação obsessiva mais doentia pelos dois deturpadores da causa espírita.
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