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O que o Rio de Janeiro precisa aprender...


Nós nem de longe estamos aqui para defender o sofrimento, como o "movimento espírita" tanto faz com seu espetáculo de palavras enfeitadas. Mas diante do complexo de superioridade dos cariocas, aliadas a uma resignação com os retrocessos vividos no Estado do Rio de Janeiro nas últimas décadas, e de forma intensa nos últimos anos, os cariocas têm que aprender para que não desenvolvam, a curto prazo, um estereótipo que lhes trará preconceitos futuros.

Note o que ocorre com a chamada "boa sociedade" no Rio de Janeiro. Pessoas que já estão felizes diante do fedor do lixo ou das fezes de cachorros que já não sentem mais. O carioca virou o portador da Síndrome de Riley-Day, aquela doença que faz os enfermos serem insensíveis à dor, e já existe até um trocadilho que apelida o Rio de Janeiro de "Riley-Day Janeiro".

As pessoas só se incomodam quando veem a cara dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff em alguma página de jornal, revista, Internet ou na tela da TV. Aí vem aquele refrão um tanto reacionário e hipócrita "ah, esse é ladrão, essa é corrupta salafrária", ignorando que essa visão é preconceituosa e que eles saíram do poder expulsos pelos verdadeiros corruptos. Romero Jucá, um verdadeiro gangster, é um dos líderes do governo Temer e ninguém se incomoda.

O próprio Temer e outros aliados diretos e indiretos, como Geddel Vieira Lima, Moreira Franco, José Serra, Henrique Meirelles, Alexandre de Moraes, Geraldo Alckmin, Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso, estão todos submersos no mar de lama da corrupção e as pessoas, principalmente os cariocas, ficam felizes e os veem, se não com simpatia, mas com generosa tolerância.

Enquanto isso, os cariocas demonstram, em maioria - não estamos falando nas exceções, que merecem nosso respeito e admiração - , aspectos bastante lamentáveis, que mostram o quanto o Estado do Rio de Janeiro mergulha numa decadência vertiginosa e numa queda livre que desmerece o título de "Estado-modelo" para o resto do país.

São fumantes inveterados que demonstram completa arrogância quando vão para a rua, achando que estão com um ouro nas mãos, circulando quarteirões sem dar um trago e, quando dão, é diante de não-fumantes em ruas mais fechadas, cercadas de prédios. O cigarro pelo jeito está com preço de bala num Estado de elevado custo de vida, em que os alimentos costumam custar muito caro.

Não há óbito que pareça sensibilizar as pessoas. Constantemente vemos pessoas, no Grande Rio, se surpreenderem com certas mortes. "O fulaninho morreu aos 36 anos? Ele parecia jovem e saudável! Anteontem falei com ele e ele estava firme e forte!", "A sicrana morreu com 56 anos? Coitada! Tão cheia de vida". "Aquela menina tinha câncer de mama e já morreu? E só com 30 anos? Tão linda, ainda com pinta de ninfeta...". Ignoram que o fumo é o culpado de muitas dessas mortes.

Os cariocas médios estão se tornando mais insensíveis, monolíticos, impondo pensamento único e ameaçando quem discorda deles com cyberbullying ou blogues ofensivos. Os cariocas médios parecem deixar de ser gente e se tornarem algo entre coisas e animais selvagens, mais preocupados com o consumismo e com a curtição, não admitindo ser contrariados num só ponto.

Eles acreditam em "cultura qualquer nota", como se o ídolo medíocre de hoje se tornasse genial amanhã apenas pondo mais dinheiro no bolso. Recentemente, até os órfãos da rádio de rock Fluminense FM cometeram a gafe de acreditar que uma Rádio Cidade, uma rádio pop, de hit-parade, iria se tornar uma "nova Maldita", algo equivalente a crer que um Justin Bieber possa ser o novo Jim Morrison.

Isso mostra a falta de noção dos cariocas médios com a realidade de que nem todo mundo tem competência para tudo. E ficam com raiva quando são contestados, criando surtos de raiva que os faz agir com violenta ironia e profundo senso de desrespeito, que já mostrou casos de ataques raciais e outras humilhações marcadas pela defesa desesperada dos reacionários pelo "estabelecido".

Consta-se que, no caso da pintura padronizada nos ônibus do Rio de Janeiro, um busólogo da Baixada Fluminense, defensor da causa, quase doou sua cabeça para a "máfia das vans" de Niterói e São Gonçalo, na sua obsessão de "patrulha ideológica" forçando todo mundo a concordar com ele, que se esqueceu que milicianos faziam ponto frente ao Terminal João Goulart e haviam sido capazes de matar uma juíza.

Mas o fanatismo pelo futebol mostra o quanto os cariocas médios têm que aprender. Não é uma devoção saudável, mas uma obsessão doentia. O fanatismo pelo futebol faz com que os cariocas médios, quando quiserem conhecer alguém, perguntassem, antes do nome da pessoa, o time de sua preferência.

Num recente jogo com o Flamengo, no sábado, torcedores pareciam tão possessos que a menor provocação era linchamento na certa. Se você dissesse que o tênis de um deles está desamarrado, ele e os amigos correriam atrás de você para linchá-lo. Pessoas gritando - infelizmente, o carioca médio adora gritar - a tal ponto que, quando ocorre um gol, os berros atingem decibéis insuportáveis, pouco importando se o jogo está em andamento perto da meia-noite.

Os cariocas já não se emocionam mais, não discernem mais as coisas, não toleram ideias diferentes das suas, suas rotinas estão tão repetitivas, já não conseguem sentir a beleza da própria paisagem, são tão consumistas que pedem nos restaurantes, fartos pratos de comida que só comem a metade, jogando muita comida fora que só serviu para a vaidade e não para o apetite.

Ouvem as mesmas músicas das antigas paradas de sucesso das rádios de pop adulto. Defendem nomes nem tão geniais como Bee Gees, ABBA, Whitney Houston e Michael Jackson com um fanatismo típico de nazipunks. Os roqueiros que ouviam a Rádio Cidade nem sabiam o que estava tocando, para eles não havendo diferença entre Deep Purple e Black Sabbath, bandas das quais só conhecem através de uns dois ou três sucessos (aliás do Deep Purple só "Smoke on the Water").

MPB, para eles, não é mais a Bossa Nova nem a música dos festivais, mas o som qualquer nota que rola no couvert artístico dos restaurantes. É a música qualquer que fale de amor, seja lenta ou levemente rítmica e seja feita "para toda a família". Mais consumismo do que arte, com fórmulas pré-estabelecidas que fazem jogar qualquer breguice nesse balaio musical.

Os cariocas deixaram isso ocorrer. Desde que veio a fusão na ditadura militar, o Estado do Rio de Janeiro que absorveu a antiga Guanabara tornou-se um caos administrativo que fez crescer fenômenos criminosos como banqueiros de bicho, traficantes e milicianos, que apresentaram a pistolagem que os cariocas só conheciam de notícias distantes do sertão nordestino ou nos conflitos de terra na Região Norte.

O fisiologismo religioso, o crime organizado, o obscurantismo religioso - no qual até os "espíritas" aderem, com muito gosto, através de um moralismo retrógrado dissolvido em "belas palavras" - , a degradação cultural, o fanatismo futebolístico, o coronelismo midiático, o risco da "monocultura" do "funk", num tempo em que até Salvador está desmontando a "monocultura do axé", tudo isso são males que o Rio de Janeiro acumulou como numa avalanche que desce do alto da montanha.

Até os ônibus com pintura padronizada, a maior aberração que se pode ocorrer no transporte público e que deveria ser cancelada o mais rápido possível, devolvendo a cada empresa de ônibus sua identidade visual para favorecer a transparência que falta no sistema, causa sua tragédia cotidiana diante de cariocas resignados, com acidentes diversos, até com mortos, causados por empresas sucateadas que mudam de nome e trocam de linha sem que o carioca tenha a menor ideia disso.

O Rio de Janeiro caiu tanto que tornou-se a capital mais poluída do país. Superou até mesmo São Paulo, sua parceira de decadências semelhantes. É tanta poluição que os cariocas médios não sentem, felizes em ver a repetitiva comodidade de seus cotidianos, já que parecem terem perdido até o olfato, diante de calçadas escurecidas pela fuligem e pelo fedor que há até em caminhões de lixo, que ignoram técnicas de evitar a exalação de fedor.

Paciência. Não estamos fazendo propaganda negativa alguma. É um acúmulo de retrocessos que os cariocas deixaram ocorrer, acreditando que podem aguentar todo tipo de sacrifício. A ilusão de perfeição e força faz até com que pessoas acreditem que vão sair vivas e ilesas dos tais ônibus padronizados que confundem as pessoas no seu ir-e-vir.

A ilusão de que se pode passar por cima de tudo e a conformação exagerada na crença vã de que o pior de hoje será o melhor amanhã faz o Rio de Janeiro cair numa decadência irreversível. Hoje se critica a austeridade do governador Pezão em cortar gastos públicos com rigor excessivo. Mas os cariocas é que elegeram ele, Paes e companhia, permitindo que eles fizessem a farra financeira que eles querem reparar cortando os benefícios da população.

Daí que não dá para acreditar que o paraíso vai voltar se o Flamengo "dormir" no G-4 do Brasileirão ou o Vasco da Gama voltar para a Série A. Melhor que isso não ocorresse. É preciso uma decadência do futebol carioca para evitar tanta gritaria, antes que o Rio de Janeiro em crise, no Brasil em surtos de reacionarismo libertino, possa produzir um número cada vez maior de hooligans, já que equivalentes aos truculentos torcedores ingleses já existem aos montes no território fluminense.

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