VÃO ESCONDENDO O DEPUTADO EDUARDO CUNHA POR TRÁS DO GOVERNO TEMER, COMO OS "ESPÍRITAS" FIZERAM COM ROUSTAING.
Os "espíritas" estão felizes. Alegam eles que o Brasil está repleto de boas notícias (onde, "irmãos"?), que nunca se fez tão bem ao próximo, que estamos entrando em fase de "regeneração", por causa de pessoas que, movidas pela "espiritualidade superior", mandam mensagens "elevadas" como "por que não mataram todos os petistas?", nas "históricas" passeatas de 13 de Março de 2016.
Só falta dizer que o Pato da FIESP era a reencarnação do Espírito Santo, que veio na forma de pombo para dizer que Maria ficaria grávida do nada, para gerar um Jesus divinizado e surreal, muito mais um mágico esotérico e moralista do que uma figura humanista que havia sido em seu tempo.
O Pato da FIESP seria o pombo da paz? Mas para quem considera "libertadoras" as passeatas de camisas verde-e-amarelas pedindo a volta da ditadura militar e, se preciso, a pena de morte a Lula e Dilma Rousseff, tudo é possível.
A gente, vendo o governo, ou melhor, o desgoverno, do presidente interino Michel Temer e sua "equipe de notáveis", que mais está para corruptos, vide as denúncias que vazam como uma tsunami diante da porta de uma casa, vindo para derrubar tudo mesmo, a gente pergunta se o PMDB, o partido do chefe do Executivo federal, não seria na verdade um partido "espírita".
A ideia de um governo conservador mas "conciliador", defendido pelo establishment da opinião pública, comprometido com medidas "duras" mas "necessárias para o progresso", lembra muito o ideário do "espiritismo" brasileiro, com sua Teologia do Sofrimento e com suas ideias que na prática terceirizam a vida humana.
O que vemos é o paralelo que existe entre o "espiritismo" que escondeu o encrenqueiro Jean-Baptiste Roustaing debaixo do tapete e o PMDB que escondeu o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, nos bastidores do governo de Michel Temer.
Daqui a pouco, assim como os "espíritas" praticam igrejismo roustanguista mas fazem tudo para bajularem Allan Kardec (eles até banalizaram o termo "kardecista", hoje renegado pelos próprios adeptos das bases do Espiritismo original), o PMDB possa evocar Juscelino Kubitschek, mesmo adotando as pautas-bombas trazidas por Eduardo Cunha e herdadas por Michel Temer.
O próprio governo Temer se baseia em um processo jurídico bastante confuso e irregular, representado por setores "partidarizados" do Judiciário e do Ministério Público, complacentes com políticos do PSDB (os tucanos voltaram a ser aliados do PMDB), e por figuras pouco confiáveis como o juiz Sérgio Moro, que mais parece um tira hollywoodiano vindo de um "enlatado" da Sessão da Tarde, e o fanfarrão Gilmar Mendes.
De processo jurídico confuso e irregular entendem os "espíritas", devido ao processo movido pelos herdeiros de Humberto de Campos contra a FEB e Chico Xavier, no qual deu em nada por causa da habitual incompreensão jurídica de que a suposta obra do "espírito Humberto de Campos" foi uma grande fraude.
O caso deu num empate, que até perguntamos se Sérgio Moro não é reencarnação de um juiz dessa época. O fraudador Chico Xavier saiu-se bem, como um espertalhão blindado pela plutocracia, e ele ainda foi seduzir não só a mãe de Humberto, que, na sua paixão cega de mãe saudosa, via nas obras "mediúnicas" atribuídas ao filho, uma autenticidade que nunca existiu, como aliciou o próprio filho do autor de O Brasil Anedótico.
É patético ver que Humberto de Campos Filho caiu na armadilha de Chico Xavier que, numa instituição "espírita" em Uberaba, em 1957, armou uma propaganda com cozinheiras fazendo sopinha e, depois, mostrando um idoso debiloide num quarto, usando a "caridade" para justificar a apropriação indébita de Chico Xavier sobre o falecido Humberto de Campos, criando livros que fogem ao estilo original do escritor maranhense.
Voltando ao governo Temer, ele é apoiado pela mesma Rede Globo que reinventou Chico Xavier, pois poucos conseguem admitir que o mito de "símbolo máximo de caridade" atribuído ao anti-médium foi um truque de marketing da Rede Globo tanto para amansar os brasileiros durante a crise da ditadura militar quanto para fazer frente aos pastores eletrônicos R. R. Soares e Edir Macedo criando um ídolo religioso que não se vestia de batinas folheadas a ouro.
No Brasil, infelizmente, vive-se de estereótipos. O ex-presidente Lula, que tentou, mesmo de forma imperfeita, consertar o país e recuperar o poder aquisitivo e a qualidade de vida da população, é hostilizado porque tem aquela aparência ao mesmo tempo rústica e robusta, que lembra aquele Brutus dos desenhos do Popeye dos anos 1960 que passam muito na TV.
Já Chico Xavier lembra o velhinho frágil, caipira, doente, e por isso a ela são atribuídas supostas qualidades relacionadas à humildade, perseverança, bondade, filantropia, sabedoria e paciência que seduzem e entorpecem as emoções de muitas pessoas, como num processo hipnótico eficaz.
Daí que uma parcela de brasileiros quer esfolar Lula, que revalorizou os salários dos trabalhadores brasileiros, reduziu as desigualdades sociais e buscou recuperar os serviços públicos. E endeusam Chico Xavier pelos grotescos pastiches literários que não refletem os estilos originais dos autores alegados e só valem pela mensagem igrejista gosmenta, mas agradável o suficiente para o gosto dos conservadores de formação católica.
Neste quadro político, em que Dilma Rousseff, com seu jeito de professora, também é hostilizada pelos mesmos motivos que Lula. Enquanto isso, outro farsante, Divaldo Franco, com visual de catedrático dos anos 1930 e cujo projeto educacional na Mansão do Caminho, em Salvador, agradaria os defensores da autoritária Escola Sem Partido, é endeusado e chamado até de "filósofo" por incautos que gostariam de ver a verdadeira filosofia (Sócrates, Platão etc) banida nas escolas públicas.
Dito tudo isso, os brasileiros que acreditam na palhaçada da "data-limite" e do "Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", devem esperar que um fanfarrão como Aécio Neves, meio escondido debaixo do tapete da mídia privada, retorne como "herói" para conduzir um modelo de país sonhado por Chico Xavier. E aí a gente pergunta se o PSDB também não seria outro partido "espírita".
Os "espíritas" estão felizes. Alegam eles que o Brasil está repleto de boas notícias (onde, "irmãos"?), que nunca se fez tão bem ao próximo, que estamos entrando em fase de "regeneração", por causa de pessoas que, movidas pela "espiritualidade superior", mandam mensagens "elevadas" como "por que não mataram todos os petistas?", nas "históricas" passeatas de 13 de Março de 2016.
Só falta dizer que o Pato da FIESP era a reencarnação do Espírito Santo, que veio na forma de pombo para dizer que Maria ficaria grávida do nada, para gerar um Jesus divinizado e surreal, muito mais um mágico esotérico e moralista do que uma figura humanista que havia sido em seu tempo.
O Pato da FIESP seria o pombo da paz? Mas para quem considera "libertadoras" as passeatas de camisas verde-e-amarelas pedindo a volta da ditadura militar e, se preciso, a pena de morte a Lula e Dilma Rousseff, tudo é possível.
A gente, vendo o governo, ou melhor, o desgoverno, do presidente interino Michel Temer e sua "equipe de notáveis", que mais está para corruptos, vide as denúncias que vazam como uma tsunami diante da porta de uma casa, vindo para derrubar tudo mesmo, a gente pergunta se o PMDB, o partido do chefe do Executivo federal, não seria na verdade um partido "espírita".
A ideia de um governo conservador mas "conciliador", defendido pelo establishment da opinião pública, comprometido com medidas "duras" mas "necessárias para o progresso", lembra muito o ideário do "espiritismo" brasileiro, com sua Teologia do Sofrimento e com suas ideias que na prática terceirizam a vida humana.
O que vemos é o paralelo que existe entre o "espiritismo" que escondeu o encrenqueiro Jean-Baptiste Roustaing debaixo do tapete e o PMDB que escondeu o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, nos bastidores do governo de Michel Temer.
Daqui a pouco, assim como os "espíritas" praticam igrejismo roustanguista mas fazem tudo para bajularem Allan Kardec (eles até banalizaram o termo "kardecista", hoje renegado pelos próprios adeptos das bases do Espiritismo original), o PMDB possa evocar Juscelino Kubitschek, mesmo adotando as pautas-bombas trazidas por Eduardo Cunha e herdadas por Michel Temer.
O próprio governo Temer se baseia em um processo jurídico bastante confuso e irregular, representado por setores "partidarizados" do Judiciário e do Ministério Público, complacentes com políticos do PSDB (os tucanos voltaram a ser aliados do PMDB), e por figuras pouco confiáveis como o juiz Sérgio Moro, que mais parece um tira hollywoodiano vindo de um "enlatado" da Sessão da Tarde, e o fanfarrão Gilmar Mendes.
De processo jurídico confuso e irregular entendem os "espíritas", devido ao processo movido pelos herdeiros de Humberto de Campos contra a FEB e Chico Xavier, no qual deu em nada por causa da habitual incompreensão jurídica de que a suposta obra do "espírito Humberto de Campos" foi uma grande fraude.
O caso deu num empate, que até perguntamos se Sérgio Moro não é reencarnação de um juiz dessa época. O fraudador Chico Xavier saiu-se bem, como um espertalhão blindado pela plutocracia, e ele ainda foi seduzir não só a mãe de Humberto, que, na sua paixão cega de mãe saudosa, via nas obras "mediúnicas" atribuídas ao filho, uma autenticidade que nunca existiu, como aliciou o próprio filho do autor de O Brasil Anedótico.
É patético ver que Humberto de Campos Filho caiu na armadilha de Chico Xavier que, numa instituição "espírita" em Uberaba, em 1957, armou uma propaganda com cozinheiras fazendo sopinha e, depois, mostrando um idoso debiloide num quarto, usando a "caridade" para justificar a apropriação indébita de Chico Xavier sobre o falecido Humberto de Campos, criando livros que fogem ao estilo original do escritor maranhense.
Voltando ao governo Temer, ele é apoiado pela mesma Rede Globo que reinventou Chico Xavier, pois poucos conseguem admitir que o mito de "símbolo máximo de caridade" atribuído ao anti-médium foi um truque de marketing da Rede Globo tanto para amansar os brasileiros durante a crise da ditadura militar quanto para fazer frente aos pastores eletrônicos R. R. Soares e Edir Macedo criando um ídolo religioso que não se vestia de batinas folheadas a ouro.
No Brasil, infelizmente, vive-se de estereótipos. O ex-presidente Lula, que tentou, mesmo de forma imperfeita, consertar o país e recuperar o poder aquisitivo e a qualidade de vida da população, é hostilizado porque tem aquela aparência ao mesmo tempo rústica e robusta, que lembra aquele Brutus dos desenhos do Popeye dos anos 1960 que passam muito na TV.
Já Chico Xavier lembra o velhinho frágil, caipira, doente, e por isso a ela são atribuídas supostas qualidades relacionadas à humildade, perseverança, bondade, filantropia, sabedoria e paciência que seduzem e entorpecem as emoções de muitas pessoas, como num processo hipnótico eficaz.
Daí que uma parcela de brasileiros quer esfolar Lula, que revalorizou os salários dos trabalhadores brasileiros, reduziu as desigualdades sociais e buscou recuperar os serviços públicos. E endeusam Chico Xavier pelos grotescos pastiches literários que não refletem os estilos originais dos autores alegados e só valem pela mensagem igrejista gosmenta, mas agradável o suficiente para o gosto dos conservadores de formação católica.
Neste quadro político, em que Dilma Rousseff, com seu jeito de professora, também é hostilizada pelos mesmos motivos que Lula. Enquanto isso, outro farsante, Divaldo Franco, com visual de catedrático dos anos 1930 e cujo projeto educacional na Mansão do Caminho, em Salvador, agradaria os defensores da autoritária Escola Sem Partido, é endeusado e chamado até de "filósofo" por incautos que gostariam de ver a verdadeira filosofia (Sócrates, Platão etc) banida nas escolas públicas.
Dito tudo isso, os brasileiros que acreditam na palhaçada da "data-limite" e do "Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", devem esperar que um fanfarrão como Aécio Neves, meio escondido debaixo do tapete da mídia privada, retorne como "herói" para conduzir um modelo de país sonhado por Chico Xavier. E aí a gente pergunta se o PSDB também não seria outro partido "espírita".
Comentários
Postar um comentário