POLÍTICOS DO PSDB: ELES TOMARAM O DINHEIRO DOS BRASILEIROS E SÃO ENDEUSADOS. AFINAL, SÃO TECNOCRATAS.
As pessoas que estão relacionadas com algum tipo de status social não estão preocupadas? Fora o ódio um tanto debiloide ao Partido dos Trabalhadores e tudo a ele ligado, não existe algum senso de vulnerabilidade? Não existe algo trágico nesse sadomasoquismo de uma sociedade plutocrática?
A gente se espanta com a invulnerabilidade de quem detém uma posição social superior em alguma coisa: idade, dinheiro, diploma, fama, poder político, poder empresarial ou mesmo uma combinação entre crime de elite e impunidade legal.
É um Brasil que não quer romper com o velho, com o estabelecido, seja ele o machismo, seja o neoliberalismo (que de "neo" só tem o nome, pois ele cada vez mais se aproxima do velho capitalismo selvagem), seja o deslumbramento religioso, um Brasil que preserva o que já está apodrecendo, enquanto joga fora o que é novo e benéfico.
As pessoas que estão "em cima" estão tranquilas, desde famílias cujos pais reclamam respeito à hierarquia até para filhos adultos até veículos de comunicação que se recusam a se admitirem decadentes.
Vivemos uma sociedade em crise e o que nós vemos? O "velho" se recusando a admitir sua obsolescência, São movimentos retrógrados que vão de atos homofóbicos até atentados terroristas que mostram o quanto estruturas velhas e podres da sociedade mundial, mas sobretudo no Brasil, tentam resistir a tudo e até tentar mover os ponteiros do relógio da humanidade em sentido contrário.
No Brasil, vemos o governo de Michel Temer configurado como uma mistura de República Velha com governo do general Ernesto Geisel, prometendo "medidas austeras" de combate à recessão, dentro de um projeto político que acolheu propostas inconstitucionais e fascistas como Educação Sem Partido, que proíbe os alunos de conhecer e debater a realidade, mas permite que eles acreditem em fantasias religiosas dignas de contos de fadas.
As pessoas estão tranquilas. Muito, muito felizes. Quem está "em cima" acha que recuperará a supremacia, sob a desculpa de que voltará a ter a respeitabilidade de antes. Como se qualidades meramente materiais como a idade, o cargo de comando, o prestígio diante de multidões, o diploma e o dinheiro fossem suficientes para garantir superioridade, mas não garantem.
Pelo contrário, o que vemos é que essas pessoas são as que mais cometem gafes, crimes, omissões, são as que mergulham em ilusões, principalmente de caráter religioso, em que absurdos como um mar se rachando no meio, na interpretação fabulosa da trajetória de Moisés, tivessem realismo fidedigno, por mais que atentassem contra a lógica e o bom senso.
Na tecnocracia, no mundo das celebridades, no meio político, no empresariado, no meio acadêmico, são justamente os "experientes" e "tarimbados" que demonstram mais insegurança e cometem muito mais erros, algo que a carteirada moral do "quem nunca erra?" não consegue minimizar.
Salvo exceções, cada vez mais raras e eventuais, a experiência, o prestígio, a reputação religiosa, o poder político e econômico, a formação acadêmica, a função tecnocrática, estão associados aos atos e procedimentos mais equivocados e injustos, às maiores besteiras, aos grandes desastres, aos impasses diversos e outros equívocos graves.
A reação da sociedade hoje se compara a um dono de uma mansão numa cidade cujo furacão se aproxima, e ele monta barricadas e um canhão para atirar contra o furacão. Acha que, assim, o furacão será intimidado e desviará o caminho com medo do figurão de "máxima importância social".
As pessoas deveriam ficar assustadas. A sociedade que reage até agora ao esquerdismo político, ao feminismo, ao senso crítico dos mais diversos, seja despejando cyberbullying nas mídias sociais, seja atropelando a Constituição criando um jogo jurídico-parlamentar sujo para garantir a posse do traiçoeiro governo de Michel Temer, não era para ser triunfalista.
Valores caem, totens caem. Caem tecnocratas com projetos obsoletos, ídolos religiosos que cometem irregularidades, políticos que adotam medidas antipopulares, empresários que prejudicam os trabalhadores. Não é o prestígio deles que, apodrecendo, terá chances de ser recuperado.
A lógica é que, em que pese a violência e a aparente urgência de muitas dessas reações, o perecimento do "topo da pirâmide social", em todos os aspectos, desafia os mais convictos de que seu conservadorismo está acima dos tempos. Não está.
Do igrejeiro "espiritismo" brasileiro aos ônibus "padronizados", da Escola Sem Partido à "honra machista", da supremacia do mercado à breguice cultural, tudo isso está perecendo, ficando podre, decadente, obsoleta. Não há como recuperar essas coisas e lançá-las como "novidade", porque o contexto do tempo será um furacão a varrer todo esse cenário.
As pessoas que estão relacionadas com algum tipo de status social não estão preocupadas? Fora o ódio um tanto debiloide ao Partido dos Trabalhadores e tudo a ele ligado, não existe algum senso de vulnerabilidade? Não existe algo trágico nesse sadomasoquismo de uma sociedade plutocrática?
A gente se espanta com a invulnerabilidade de quem detém uma posição social superior em alguma coisa: idade, dinheiro, diploma, fama, poder político, poder empresarial ou mesmo uma combinação entre crime de elite e impunidade legal.
É um Brasil que não quer romper com o velho, com o estabelecido, seja ele o machismo, seja o neoliberalismo (que de "neo" só tem o nome, pois ele cada vez mais se aproxima do velho capitalismo selvagem), seja o deslumbramento religioso, um Brasil que preserva o que já está apodrecendo, enquanto joga fora o que é novo e benéfico.
As pessoas que estão "em cima" estão tranquilas, desde famílias cujos pais reclamam respeito à hierarquia até para filhos adultos até veículos de comunicação que se recusam a se admitirem decadentes.
Vivemos uma sociedade em crise e o que nós vemos? O "velho" se recusando a admitir sua obsolescência, São movimentos retrógrados que vão de atos homofóbicos até atentados terroristas que mostram o quanto estruturas velhas e podres da sociedade mundial, mas sobretudo no Brasil, tentam resistir a tudo e até tentar mover os ponteiros do relógio da humanidade em sentido contrário.
No Brasil, vemos o governo de Michel Temer configurado como uma mistura de República Velha com governo do general Ernesto Geisel, prometendo "medidas austeras" de combate à recessão, dentro de um projeto político que acolheu propostas inconstitucionais e fascistas como Educação Sem Partido, que proíbe os alunos de conhecer e debater a realidade, mas permite que eles acreditem em fantasias religiosas dignas de contos de fadas.
As pessoas estão tranquilas. Muito, muito felizes. Quem está "em cima" acha que recuperará a supremacia, sob a desculpa de que voltará a ter a respeitabilidade de antes. Como se qualidades meramente materiais como a idade, o cargo de comando, o prestígio diante de multidões, o diploma e o dinheiro fossem suficientes para garantir superioridade, mas não garantem.
Pelo contrário, o que vemos é que essas pessoas são as que mais cometem gafes, crimes, omissões, são as que mergulham em ilusões, principalmente de caráter religioso, em que absurdos como um mar se rachando no meio, na interpretação fabulosa da trajetória de Moisés, tivessem realismo fidedigno, por mais que atentassem contra a lógica e o bom senso.
Na tecnocracia, no mundo das celebridades, no meio político, no empresariado, no meio acadêmico, são justamente os "experientes" e "tarimbados" que demonstram mais insegurança e cometem muito mais erros, algo que a carteirada moral do "quem nunca erra?" não consegue minimizar.
Salvo exceções, cada vez mais raras e eventuais, a experiência, o prestígio, a reputação religiosa, o poder político e econômico, a formação acadêmica, a função tecnocrática, estão associados aos atos e procedimentos mais equivocados e injustos, às maiores besteiras, aos grandes desastres, aos impasses diversos e outros equívocos graves.
A reação da sociedade hoje se compara a um dono de uma mansão numa cidade cujo furacão se aproxima, e ele monta barricadas e um canhão para atirar contra o furacão. Acha que, assim, o furacão será intimidado e desviará o caminho com medo do figurão de "máxima importância social".
As pessoas deveriam ficar assustadas. A sociedade que reage até agora ao esquerdismo político, ao feminismo, ao senso crítico dos mais diversos, seja despejando cyberbullying nas mídias sociais, seja atropelando a Constituição criando um jogo jurídico-parlamentar sujo para garantir a posse do traiçoeiro governo de Michel Temer, não era para ser triunfalista.
Valores caem, totens caem. Caem tecnocratas com projetos obsoletos, ídolos religiosos que cometem irregularidades, políticos que adotam medidas antipopulares, empresários que prejudicam os trabalhadores. Não é o prestígio deles que, apodrecendo, terá chances de ser recuperado.
A lógica é que, em que pese a violência e a aparente urgência de muitas dessas reações, o perecimento do "topo da pirâmide social", em todos os aspectos, desafia os mais convictos de que seu conservadorismo está acima dos tempos. Não está.
Do igrejeiro "espiritismo" brasileiro aos ônibus "padronizados", da Escola Sem Partido à "honra machista", da supremacia do mercado à breguice cultural, tudo isso está perecendo, ficando podre, decadente, obsoleta. Não há como recuperar essas coisas e lançá-las como "novidade", porque o contexto do tempo será um furacão a varrer todo esse cenário.
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