BRITTANY MURPHY NOS PRIMÓRDIOS E NO FINAL DA CARREIRA.
Recentemente, foram celebrados os 20 anos da comédia juvenil As Patricinhas de Beverly Hills, que a cineasta Amy Heckerling dirigiu e adaptou, para os anos 90, o enredo da obra literária Emma (1815), de Jane Austen (1775-1817).
Uma das "patricinhas", a personagem nerd Tai Frasier, foi interpretada pela saudosa Brittany Murphy (1977-2009), brilhante atriz, produtora e cantora que só faleceu aos 32 anos por alguma causa misteriosa, mas sempre relacionada ao infeliz casamento com o produtor inglês Simon Monjack (1970-2010), que provavelmente teria sido mulherengo, caloteiro e viciado em drogas.
Pois é muito curioso que Brittany Murphy é mais admirável que Chico Xavier, apesar das relações entre mito e realidade colocassem a alegre, simpática, sensível e talentosa Britt numa situação bastante desfavorável.
Brittany teve um pai, Ângelo Joseph Bertolotti, o A. J., que abandonou a mulher - Sharon Murphy, mãe da atriz - , chegou a ser preso por envolvimento com um grupo mafioso e tinha fama de durão. Brittany ainda era bebê quando seus pais se separaram.
Graças à exploração midiática, Brittany ganhou fama de neurótica, medíocre, temperamental, relapsa, e até de drogada. A coitada consumia remédios além da dose necessária - os médicos, submissos ao poderoso lobby da indústria farmacêutica, às vezes receitavam aos pacientes um consumo de remédios além do recomendado - e a imprensa marrom, na cara-de-pau, a chamava de junkie.
Apesar da fama nada generosa, que criou um mal-entendido com os produtores de Happy Feet 2, que vetaram a participação de Brittany no elenco de dublagem, trocando-a pela insossa Pink, Brittany, na verdade, tinha um caráter muito grandioso e quem conviveu com ela sempre guardou boas recordações da atriz, colega e amiga.
Atores como Ashton Kutcher, Dakota Fanning, Donald Faison, Alicia Silverstone e Elijah Wood, além de cineastas como Amy Heckerling e Frank Miller, se sentiram encantados com o convívio profissional da atriz e com a capacidade dela de compreender a natureza de seus personagens.
Ela também era considerada uma cantora de talento inigualável, que era capaz de trabalhar com seu próprio talento vocal num meio em que cantores usam tecnologias como o vocoder e o pro-tools para "melhorar" suas vozes. Foi bastante elogiada pelo DJ inglês Paul Oakenfold, que chegou a trabalhar com ela.
E aí, a "neurótica, medíocre, temperamental, relapsa, drogada e tudo de ruim" Brittany Murphy derruba de vez o mito do supostamente bondoso, iluminado, sábio, lúcido, humilde, sincero, despretensioso e progressista Chico Xavier, com uma frase que o anti-médium mineiro não teria coragem de dizer.
Sem fazer apologia ao sofrimento, Brittany Murphy declarava que os dias difíceis poderiam se tornar maravilhosos se a pessoa puder superar tais dificuldades. Não era uma adoração do ato de sofrer, como se observam nas diabéticas frases de Chico Xavier, mas um recado de esperança que uma atriz "problemática" disse em uma frase o que 400 e tantos livros não conseguiram dizer.
Eis a frase em questão:
"Everybody has difficult years, but a lot of times the difficult years end up being the greatest years of your whole entire life, if you survive them". ("Todos têm seus anos difíceis, mas muitas vezes os anos difíceis acabam se tornando os melhores anos de toda sua vida, se você sobreviver a eles").
Recentemente, foram celebrados os 20 anos da comédia juvenil As Patricinhas de Beverly Hills, que a cineasta Amy Heckerling dirigiu e adaptou, para os anos 90, o enredo da obra literária Emma (1815), de Jane Austen (1775-1817).
Uma das "patricinhas", a personagem nerd Tai Frasier, foi interpretada pela saudosa Brittany Murphy (1977-2009), brilhante atriz, produtora e cantora que só faleceu aos 32 anos por alguma causa misteriosa, mas sempre relacionada ao infeliz casamento com o produtor inglês Simon Monjack (1970-2010), que provavelmente teria sido mulherengo, caloteiro e viciado em drogas.
Pois é muito curioso que Brittany Murphy é mais admirável que Chico Xavier, apesar das relações entre mito e realidade colocassem a alegre, simpática, sensível e talentosa Britt numa situação bastante desfavorável.
Brittany teve um pai, Ângelo Joseph Bertolotti, o A. J., que abandonou a mulher - Sharon Murphy, mãe da atriz - , chegou a ser preso por envolvimento com um grupo mafioso e tinha fama de durão. Brittany ainda era bebê quando seus pais se separaram.
Graças à exploração midiática, Brittany ganhou fama de neurótica, medíocre, temperamental, relapsa, e até de drogada. A coitada consumia remédios além da dose necessária - os médicos, submissos ao poderoso lobby da indústria farmacêutica, às vezes receitavam aos pacientes um consumo de remédios além do recomendado - e a imprensa marrom, na cara-de-pau, a chamava de junkie.
Apesar da fama nada generosa, que criou um mal-entendido com os produtores de Happy Feet 2, que vetaram a participação de Brittany no elenco de dublagem, trocando-a pela insossa Pink, Brittany, na verdade, tinha um caráter muito grandioso e quem conviveu com ela sempre guardou boas recordações da atriz, colega e amiga.
Atores como Ashton Kutcher, Dakota Fanning, Donald Faison, Alicia Silverstone e Elijah Wood, além de cineastas como Amy Heckerling e Frank Miller, se sentiram encantados com o convívio profissional da atriz e com a capacidade dela de compreender a natureza de seus personagens.
Ela também era considerada uma cantora de talento inigualável, que era capaz de trabalhar com seu próprio talento vocal num meio em que cantores usam tecnologias como o vocoder e o pro-tools para "melhorar" suas vozes. Foi bastante elogiada pelo DJ inglês Paul Oakenfold, que chegou a trabalhar com ela.
E aí, a "neurótica, medíocre, temperamental, relapsa, drogada e tudo de ruim" Brittany Murphy derruba de vez o mito do supostamente bondoso, iluminado, sábio, lúcido, humilde, sincero, despretensioso e progressista Chico Xavier, com uma frase que o anti-médium mineiro não teria coragem de dizer.
Sem fazer apologia ao sofrimento, Brittany Murphy declarava que os dias difíceis poderiam se tornar maravilhosos se a pessoa puder superar tais dificuldades. Não era uma adoração do ato de sofrer, como se observam nas diabéticas frases de Chico Xavier, mas um recado de esperança que uma atriz "problemática" disse em uma frase o que 400 e tantos livros não conseguiram dizer.
Eis a frase em questão:
"Everybody has difficult years, but a lot of times the difficult years end up being the greatest years of your whole entire life, if you survive them". ("Todos têm seus anos difíceis, mas muitas vezes os anos difíceis acabam se tornando os melhores anos de toda sua vida, se você sobreviver a eles").
É de ficar pasmo como uma frase derruba quatro centenas e alguma dezena de livros. E ver que a atriz que fez a Tai em As Patricinhas de Beverly Hills, a Molly Gunn de Grande Menina, Pequena Mulher, a Daisy de Garota, Interrompida, a Sarah de Recém-Casados e a Shelly de Sin City derrubou Emmanuel, André Luiz e os falsos espíritos de Humberto de Campos e Meimei, entre outros.
E isso mostra o quanto não podemos confiar no que dizem. A "problemática" Brittany Murphy era uma pessoa muito mais iluminada e adorável do que o "todo-iluminado" Chico Xavier que fez pastiches literários, apoiava fraudes de materialização e às vezes era maledicente, mesmo.
O "todo-sábio" anti-médium mineiro foi passado para trás e Brittany, definitivamente, ganhou o nosso coração.
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