DIVALDO FRANCO ESPALHA A DETURPAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA E AINDA ACUMULA TESOUROS NA TERRA.
É muito triste o que acontece no Brasil. Mesmo pessoas dotadas de algum raciocínio questionador ficam muito melindrosas diante de certas coisas, por causa de determinados estereótipos. E isso ocorre em vários setores da vida humana.
Na cultura, por exemplo, vemos o "funk carioca" que trabalha os estereótipos de pobreza que anestesiam a classe média. Um bando de intelectuais badalados aproveitou isso e veio com o papo de "ruptura do preconceito" para forçar a aceitação do ritmo carioca, enquanto este difunde nas classes populares valores dos mais retrógrados, ligados ao machismo, ao racismo, à burrice e a violência.
Poucos perceberam a "apologia à ignorância e à pobreza" que os sádicos empresários do "funk carioca", que financiavam esses etnógrafos de bosta, que devolviam mais dinheiro por causa da reputação do "funk" através de um discurso pseudo-intelectual feito por rebuscadas monografias e documentários supereditados e superproduzidos.
As pessoas se deslumbram, porque é o elogio à embalagem. O "funk" simboliza um paradigma de pobreza que tranquiliza as elites, uma forma domesticada de "rebelião popular", um engodo ideológico que misturava desfiles de moda, falsas alegações de provocação cultural e modernismo antropofágico e suposta rebeldia comportamental a um ritmo musicalmente ruim que evocava os mais retrógrados valores sociais, como a imagem de "mulher-objeto" das "mulheres-frutas".
Na religião, os exemplos são muitos. No "espiritismo", exemplos como os dos anti-médiuns Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco são bem ilustrativos. O que eles fizeram com a Doutrina Espírita é de uma aberração sem tamanho, uma deturpação doutrinária que chega ao nível do irresponsável e deplorável, mas eles são sempre protegidos por uma imagem de "bondade" que os cerca.
O evento de hoje, o suposto Dia do Movimento pela Paz, instituída politicamente para garantir patrocínios ao evento "Você e a Paz" comandado por Divaldo Franco, realizado todo ano no Largo do Campo Grande, em Salvador, é um exemplo de como temos que ser melindrosos porque a "criançada" com mais de 18 anos e até na meia-idade ou velhice, não quer que questionemos o evento.
O "Você e a Paz" é uma simples "missa ecumênica", mas todos são obrigados a acreditar que é um poderoso evento ativista vinculado à doutrina de Allan Kardec, e duvidar que o evento possa causar uma revolução social é, infelizmente, garantia de perda de amigos e boicotes diversos. Você pode até perder seu emprego se duvidar do "poder revolucionário" de "Você e a Paz".
Diferente de Chico Xavier, que não conseguiu dissimular seu catolicismo, Divaldo Franco é visto como mais verossímil, entre os deturpadores da Doutrina Espírita que se autoproclamam "rigorosamente fiéis a Allan Kardec e sua obra". Há quem acredite que Divaldo é "espírita autêntico" por causa de seu ar professoral e de seu aparente "intelectualismo".
Ver que, na ideologia religiosa, ideias como "amor", "paz" e "caridade" intimidam as pessoas e impedem que questionamentos profundos sejam feitos, é assustador. E ver que muita gente boa com algum funcionamento no cérebro ainda põe fé nos deturpadores espíritas é muito preocupante.
O evento é apenas uma "missa ecumênica". Tem musiquinha, tem festa, tem pipoqueiro ao redor, camisetinhas, carrinho de cachorro-quente, convidados e tudo o mais. As pessoas que ainda vivem no deslumbre religioso não iriam abrir mão dessa diversão. Para muitos, Divaldo Franco é seu "Papai Noel", pouco importando se ele entendeu errado o pensamento kardeciano.
Divaldo Franco faz o discurso rebuscado de sempre, aquela fala empolada e prolixa, mas cheia de "coisas boas". De vez em quando ele solta um falsete de Adolfo Bezerra de Menezes, um político fisiológico que adorava Jean-Baptiste Roustaing, o rival de Kardec. Tudo muito "lindo".
Você questiona isso e, frequentemente, vai outra pessoa dizendo "mas não é bem assim". Vem um cara chorosamente dizendo "Sabemos que Divaldo deturpou a DE, mas este evento tem valor, sim" e aí, de grão em grão, se empurra um deturpador para a galeria de "espíritas autênticos". Se não der para salvar Chico Xavier, pelo menos o "Rolando Lero" da Escolinha do Professor Kardec manterá sua cadeira cativa.
O Dia do Movimento pela Paz foi instituído politicamente pelo prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto. Divaldo Franco é conhecido colecionador de prêmios, acumula tesouros na Terra premiado pelos donos do poder e por figurões da política.
Mas todos nós somos aconselhados a acreditar que o dia é dedicado a um ativismo sério, como temos que acreditar que o Dia Mundial do Rock, instituído por uma emissora de rádio ridícula que é a 89 FM de São Paulo (que se diz roqueira mas só investe em besteirol), é comemorado no mundo inteiro, como se um evento comercial como o Live Aid (que tinha muita gente não-roqueira, como Madonna e George Michael) fosse o supra-sumo da combinação entre ativismo social e cultura rock.
Se não acreditarmos, bingo! Seremos considerados pessoas cruéis, que não compreendem as coisas, que não sabem o poder que uma missa tem de pedir paz às pessoas, e se ocorre um massacre na Europa devido a um atentado terrorista, enquanto o "sábio" Divaldo Franco faz uma palestrinha em algum lugar, mesmo que fosse no Brasil, então a culpa é dos europeus por estarem surdos a esse "apelo poderoso".
Na verdade, as pessoas estão com medo de questionamentos. A fé religiosa é uma muleta emocional, um sustentáculo frágil para a insegurança de muitas pessoas que, enquanto não são questionadas em suas fantasias místicas e religiosas, são felizes e simpáticas, mas quando surge um questionamento, por mais construtivo que fosse, elas reagem feito bestas-feras a quererem sair de suas jaulas.
Além do mais, o "movimento espírita" é muito conhecido por teorizar demais a paz, a bondade e a caridade. Pratica muito pouco, porque sempre atua nos limites clichês da filantropia católica, em que a ajuda ao próximo é feita sem comprometer a estrutura de desigualdades vigente. São apenas doações diversas, assistencialismo morno, sopinhas e projetos educativos que até ensinam a ler e a escrever, mas não impedem da pessoa ser "mais um ninguém na multidão".
Divaldo Franco, além disso, é festejado e considerado "maior filantropo do mundo" com uma ajuda ínfima, pois a Mansão do Caminho só ajudou, até agora, 0,08% da população de Salvador, o que, em dimensões mundiais, é o mesmo que nada. Como ser considerado "maior filantropo do mundo" desta forma não dá para entender. Festeja-se demais por praticamente nada.
Além disso, o bairro de Pau da Lima, onde se situa o "vitorioso projeto de Divaldo Franco", vive constantemente sob o clima da violência. Todo dia os noticiários policiais registram alguma violência e criminalidade no bairro soteropolitano.
Pessoas dormem na Mansão do Caminho sob eventuais barulhos de tiroteios. Não fosse a grande muralha que cerca a Mansão e seu conjunto de casas, balas perdidas teriam atingido o local e provavelmente alguma vítima seria incluída num incidente.
Mas aí temos que viver no mundo da fantasia e acreditar que existem pessoas surdas ao apelo "sábio" de Divaldo Franco. Como se ele pudesse falar para o mundo, ele, um astucioso deturpador da Doutrina Espírita. o que é impossível.
Afinal, um homem que não chega a ajudar 1% da população de uma cidade grande não seria a voz que pudesse ressoar forte no resto do mundo. Sua voz só consegue ressoar para os ouvidos complacentes de seus seguidores.
É muito triste o que acontece no Brasil. Mesmo pessoas dotadas de algum raciocínio questionador ficam muito melindrosas diante de certas coisas, por causa de determinados estereótipos. E isso ocorre em vários setores da vida humana.
Na cultura, por exemplo, vemos o "funk carioca" que trabalha os estereótipos de pobreza que anestesiam a classe média. Um bando de intelectuais badalados aproveitou isso e veio com o papo de "ruptura do preconceito" para forçar a aceitação do ritmo carioca, enquanto este difunde nas classes populares valores dos mais retrógrados, ligados ao machismo, ao racismo, à burrice e a violência.
Poucos perceberam a "apologia à ignorância e à pobreza" que os sádicos empresários do "funk carioca", que financiavam esses etnógrafos de bosta, que devolviam mais dinheiro por causa da reputação do "funk" através de um discurso pseudo-intelectual feito por rebuscadas monografias e documentários supereditados e superproduzidos.
As pessoas se deslumbram, porque é o elogio à embalagem. O "funk" simboliza um paradigma de pobreza que tranquiliza as elites, uma forma domesticada de "rebelião popular", um engodo ideológico que misturava desfiles de moda, falsas alegações de provocação cultural e modernismo antropofágico e suposta rebeldia comportamental a um ritmo musicalmente ruim que evocava os mais retrógrados valores sociais, como a imagem de "mulher-objeto" das "mulheres-frutas".
Na religião, os exemplos são muitos. No "espiritismo", exemplos como os dos anti-médiuns Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco são bem ilustrativos. O que eles fizeram com a Doutrina Espírita é de uma aberração sem tamanho, uma deturpação doutrinária que chega ao nível do irresponsável e deplorável, mas eles são sempre protegidos por uma imagem de "bondade" que os cerca.
O evento de hoje, o suposto Dia do Movimento pela Paz, instituída politicamente para garantir patrocínios ao evento "Você e a Paz" comandado por Divaldo Franco, realizado todo ano no Largo do Campo Grande, em Salvador, é um exemplo de como temos que ser melindrosos porque a "criançada" com mais de 18 anos e até na meia-idade ou velhice, não quer que questionemos o evento.
O "Você e a Paz" é uma simples "missa ecumênica", mas todos são obrigados a acreditar que é um poderoso evento ativista vinculado à doutrina de Allan Kardec, e duvidar que o evento possa causar uma revolução social é, infelizmente, garantia de perda de amigos e boicotes diversos. Você pode até perder seu emprego se duvidar do "poder revolucionário" de "Você e a Paz".
Diferente de Chico Xavier, que não conseguiu dissimular seu catolicismo, Divaldo Franco é visto como mais verossímil, entre os deturpadores da Doutrina Espírita que se autoproclamam "rigorosamente fiéis a Allan Kardec e sua obra". Há quem acredite que Divaldo é "espírita autêntico" por causa de seu ar professoral e de seu aparente "intelectualismo".
Ver que, na ideologia religiosa, ideias como "amor", "paz" e "caridade" intimidam as pessoas e impedem que questionamentos profundos sejam feitos, é assustador. E ver que muita gente boa com algum funcionamento no cérebro ainda põe fé nos deturpadores espíritas é muito preocupante.
O evento é apenas uma "missa ecumênica". Tem musiquinha, tem festa, tem pipoqueiro ao redor, camisetinhas, carrinho de cachorro-quente, convidados e tudo o mais. As pessoas que ainda vivem no deslumbre religioso não iriam abrir mão dessa diversão. Para muitos, Divaldo Franco é seu "Papai Noel", pouco importando se ele entendeu errado o pensamento kardeciano.
Divaldo Franco faz o discurso rebuscado de sempre, aquela fala empolada e prolixa, mas cheia de "coisas boas". De vez em quando ele solta um falsete de Adolfo Bezerra de Menezes, um político fisiológico que adorava Jean-Baptiste Roustaing, o rival de Kardec. Tudo muito "lindo".
Você questiona isso e, frequentemente, vai outra pessoa dizendo "mas não é bem assim". Vem um cara chorosamente dizendo "Sabemos que Divaldo deturpou a DE, mas este evento tem valor, sim" e aí, de grão em grão, se empurra um deturpador para a galeria de "espíritas autênticos". Se não der para salvar Chico Xavier, pelo menos o "Rolando Lero" da Escolinha do Professor Kardec manterá sua cadeira cativa.
O Dia do Movimento pela Paz foi instituído politicamente pelo prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto. Divaldo Franco é conhecido colecionador de prêmios, acumula tesouros na Terra premiado pelos donos do poder e por figurões da política.
Mas todos nós somos aconselhados a acreditar que o dia é dedicado a um ativismo sério, como temos que acreditar que o Dia Mundial do Rock, instituído por uma emissora de rádio ridícula que é a 89 FM de São Paulo (que se diz roqueira mas só investe em besteirol), é comemorado no mundo inteiro, como se um evento comercial como o Live Aid (que tinha muita gente não-roqueira, como Madonna e George Michael) fosse o supra-sumo da combinação entre ativismo social e cultura rock.
Se não acreditarmos, bingo! Seremos considerados pessoas cruéis, que não compreendem as coisas, que não sabem o poder que uma missa tem de pedir paz às pessoas, e se ocorre um massacre na Europa devido a um atentado terrorista, enquanto o "sábio" Divaldo Franco faz uma palestrinha em algum lugar, mesmo que fosse no Brasil, então a culpa é dos europeus por estarem surdos a esse "apelo poderoso".
Na verdade, as pessoas estão com medo de questionamentos. A fé religiosa é uma muleta emocional, um sustentáculo frágil para a insegurança de muitas pessoas que, enquanto não são questionadas em suas fantasias místicas e religiosas, são felizes e simpáticas, mas quando surge um questionamento, por mais construtivo que fosse, elas reagem feito bestas-feras a quererem sair de suas jaulas.
Além do mais, o "movimento espírita" é muito conhecido por teorizar demais a paz, a bondade e a caridade. Pratica muito pouco, porque sempre atua nos limites clichês da filantropia católica, em que a ajuda ao próximo é feita sem comprometer a estrutura de desigualdades vigente. São apenas doações diversas, assistencialismo morno, sopinhas e projetos educativos que até ensinam a ler e a escrever, mas não impedem da pessoa ser "mais um ninguém na multidão".
Divaldo Franco, além disso, é festejado e considerado "maior filantropo do mundo" com uma ajuda ínfima, pois a Mansão do Caminho só ajudou, até agora, 0,08% da população de Salvador, o que, em dimensões mundiais, é o mesmo que nada. Como ser considerado "maior filantropo do mundo" desta forma não dá para entender. Festeja-se demais por praticamente nada.
Além disso, o bairro de Pau da Lima, onde se situa o "vitorioso projeto de Divaldo Franco", vive constantemente sob o clima da violência. Todo dia os noticiários policiais registram alguma violência e criminalidade no bairro soteropolitano.
Pessoas dormem na Mansão do Caminho sob eventuais barulhos de tiroteios. Não fosse a grande muralha que cerca a Mansão e seu conjunto de casas, balas perdidas teriam atingido o local e provavelmente alguma vítima seria incluída num incidente.
Mas aí temos que viver no mundo da fantasia e acreditar que existem pessoas surdas ao apelo "sábio" de Divaldo Franco. Como se ele pudesse falar para o mundo, ele, um astucioso deturpador da Doutrina Espírita. o que é impossível.
Afinal, um homem que não chega a ajudar 1% da população de uma cidade grande não seria a voz que pudesse ressoar forte no resto do mundo. Sua voz só consegue ressoar para os ouvidos complacentes de seus seguidores.
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