EXISTEM PEREGRINOS E "PEREGRINOS". Imaginemos o seguinte problema. Um pai de família "espírita" fica irritado com tantas despesas a pagar. De repente, tem que pagar, pelo menos, R$ 20 mil para um simples tratamento de saúde do filho. Furioso, ele ralha com os filhos porque eles não conseguem obter um emprego, mesmo que eles se esforcem para procurar um e não conseguem resposta, e mesmo quando eles estudam muito para um concurso e não conseguem passar (talvez porque algum "robô" que lê a ficha de respostas tenha sido "manipulado" por algum espírito obsessor, né?). É fácil dar bronca a quem está no lado de baixo. É fácil passar perto de um sem-teto e resmungar "vá trabalhar, seu vagabundo". Facílimo. Mas ninguém cobra dos empregadores que concedam emprego para os necessitados. E, no caso dos "médiuns espíritas", ninguém reclama por eles fazerem viagens pomposas e extravagantes para fazer palestras onde ninguém dá ouvido a eles