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Mostrando postagens de agosto, 2019

Chico Xavier vai se "dissociar" de Jair Bolsonaro?

Com a crise do governo Jair Bolsonaro e da Operação Lava Jato, quando denúncias do The Intercept mostram Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e companhia adotando práticas e opiniões inconvenientes, muitos "espíritas", que apoiaram os "ventos de março de 2016" como se fossem o "começo da regeneração", estão sem explicar sobre a constatação de que eles apoiaram o golpe político nos últimos quatro anos. Tentam eles dizer que "foi sem querer", que "agiram por precipitação", que "foram enganados por espíritos obsessores" etc. Mas eles publicaram, veicularam, alardearam seu apoio escancarado aos protestos do "Fora Dilma", à Operação Lava Jato, ao governo Michel Temer, à reforma trabalhista, à reforma da Previdência e a ideias análogas à Escola Sem Partido, como se tivessem exata noção e consciência do que fizeram. Sem autocrítica verdadeira, os "espíritas" agora, apavorados, tentam desmentir tudo o que foi manif

Brasil é o país que se cobra até para tetraplégico se mexer

O Brasil precisa se mexer. Ultimamente andamos publicando textos amargos, que deixam muita gente com medo. É fácil ficar na zona de conforto e deixar que nossos entulhos mentais apodreçam no nosso inconsciente, enquanto nos apegamos em convicções que perderam sentido há muito tempo. É um país muito estranho, de uma sociedade capaz de cobrar dos tetraplégicos para se mexerem, meterem a cara e encararem um maratona, de preferência sem cadeira de rodas. Atualmente, o Brasil sofre os efeitos nefastos de um padrão de valores, práticas e procedimentos que só tiveram alguma razão de ser há 40 anos. Falsidades, dissimulações, pretensiosismos, entre tantos outros sentimentos e sensações levianos, tudo isso se baseia em motivações que em 1979 até eram compreensíveis, mas em pleno século XXI não são sequer toleráveis. Mas persistem. Os brasileiros, salvo exceções, não gostam de modernidade. As pessoas mais conservadoras parecem viver no eterno saudosismo do Brasil-colônia. As pessoas um pou

Fernanda Young e a mania do Brasil vibrar contra a modernidade

Alberto Santos Dumont, Noel Rosa, Mário de Andrade, Gláucio Gill, Sylvia Telles, Leila Diniz, Oduvaldo Vianna Filho, Gláuber Rocha, Júlio Barroso, Henfil, Nara Leão, Raul Seixas, Cazuza, Renato Russo, Chico Science, e, agora, Fernanda Young. Como pessoas dotadas de um talento grandioso e diferenciado e que, não raro, possuem atuação decisiva em momentos de profunda modernidade e pioneirismo, morrem tão cedo no Brasil, como hóspedes desse hotel gigantesco que é o nosso país, forçados a abandoná-lo diante de um astral viciadamente conservador e reacionário. Chegamos a subverter a lógica. A sociedade moralista está acostumada a ver morrerem cedo pessoas de grande valor. Até parecem que torcem para elas morrerem cedo e, simbolicamente, serem apenas ícones cuja existência se limita à admiração póstuma, sem poderem mais interferir no nosso presente. Eles se tornam "eternos" apenas como legado, mas deixam de contribuir para o nosso presente sofrido. Devemos chamar a atenção

O moralismo explícito e oculto em muitos brasileiros

Por que muitas pessoas parecem preguiçosas na necessidade de busca de emprego? Porque na verdade não há preguiça, mas o chamado desalento. Procurar emprego dá trabalho, num mercado em que se exige menos idade e mais experiência de trabalho, conhecimentos de aplicativos que nem Bill Gates ouviu falar, habilidades de motorista mesmo morando nas proximidades e conhecimentos de idiomas só para atender a fregueses caipiras. Além disso, existem concursos públicos cujas provas são examinadas por "robôs" que acabam marcando como erradas as respostas certas só porque o leitor ótico "pousou" na questão errada. E, aí, enquanto pessoas que, em verdade, acertaram 95% das provas mas foram reprovadas com "55% dos acertos", outras têm o "milagre" de, errando 40% das provas, são aprovadas e contratadas para um cargo público. Vencer na vida é duro, procurar emprego dá trabalho, pois só para ir a uma entrevista de emprego tem que se fazer um jogo de cena bem

Chico Xavier e sua defesa aos valores contidos na reforma trabalhista

ISSO É ESCRAVIDÃO, NÃO O COMEÇO DAS BÊNÇÃOS. Muitos progressistas se deixam iludir pela embalagem atraente do que conhecemos aqui como Espiritismo. Iludidos, pensam que, por ter uma embalagem atraente, supostamente associado à racionalidade, ao futurismo, ao progressismo e ao altruísmo, sem saber que podem se decepcionar quando se adentrarem nesta "fantástica doutrina" onde, dizem, o maior sábio seria um caipira de uma cidade rural de Minas Gerais. Essa fascinação obsessiva por Francisco Cândido Xavier, um mito que, sob a alcunha de Chico Xavier, é o único brasileiro pelo qual se permitem até mentiras para manter, nele, ideias sempre agradáveis, é uma grande armadilha não só para leigos, como também para céticos de coração amolecido. É um alerta que Allan Kardec havia dado, porque os deturpadores da Doutrina Espírita são capazes de seduzir e dominar até mesmo pessoas com algum grau de esclarecimento, mas cujos pontos frágeis os fazem vulneráveis às armadilhas mais trai

Discurso de "imperfeição" dos "espíritas" os nivela ao bolsonarismo

Estamos na onda das "caneladas espíritas". Agora os adeptos desse falso Espiritismo de matizes católico-medievais adotam o discurso de "imperfeição" para tentar convencer a opinião pública de que não são divinizados, não vieram de outro planeta nem correspondem a uma elite religiosa privilegiada. Nesse discurso, os "médiuns" são vistos como "imperfeitos", "endividados" e que "erram muito". A eles, atribui-se a ideia de que eles "caíram e vão cair muitas vezes". Suas "psicografias" constam com "algumas margens de erros". Algumas ideias pregadas "são mesmo desagradáveis", ainda mais quando leva a assinatura de Emmanuel. Sua "caridade" é apenas uma "tentativa", um "esforço", faz-se "como pode em favor dos mais necessitados". Além disso, os "médiuns" não são mais considerados "semi-deuses", "salvadores da pátria", nã

O medo dos progressistas em romper com Chico Xavier

PAULO GUEDES E CHICO XAVIER FALANDO A MESMA COISA. "Chico Xavier me decepcionou". Essa frase, tão fácil de ser pronunciada, tão simples na colocação de palavras e sílabas e na compreensão de sentido, é a que muitos brasileiros têm a maior e a mais dura dificuldade em dizer. Preferem, dominados pelas paixões religiosas e pela fascinação obsessiva por Francisco Cândido Xavier, pronunciar "paralelepípedo" em russo. A imagem adocicada do "médium", construída há cerca de 40 anos, deixa seus seguidores dentro da zona de conforto dessa idolatria, justificada mais ou menos de maneira convicta ou envergonhada, conforme o contexto da situação. Agora os "espíritas" andam muito confusos. Agora eles dizem que os "médiuns" também "erram muito", são "imperfeitos", que os "espíritas" desentendem entre si, que há superfaturamento nos orçamentos das "casas espíritas" etc. Ainda falaremos nisso em outra oport

Enquanto tentam desmentir conservadorismo de Chico Xavier, ele "protege" Jair Bolsonaro

Existem certas coisas que os desinformados internautas brasileiros, que tentam brigar com os fatos achando que a verdade está em suas mãos, precisam saber. Uma é a afinidade de sintonia, sobretudo pelos aspectos comuns existentes, ainda que não declarados, entre uma pessoa e outra. Muitos brasileiros estão assustados com a ideia de que Francisco Cândido Xavier foi um reacionário convicto. Baseados numa narrativa que prevalece nos últimos 40 anos, na qual Chico Xavier é abordado como se fosse uma fada-madrinha do mundo real, as pessoas não são capazes de admitir que Chico Xavier defendeu a ditadura militar e até o AI-5, e suas ideias refletiam pautas reacionárias, como a reforma trabalhista e a "cura gay", explicitamente defendidas em livros e depoimentos. Devemos chamar a atenção das pessoas que a constatação de direitismo de Chico Xavier não é uma questão de opinião. São fatos, e que possuem provas robustas das mais diversas. A liberdade de fé não autoriza jamais que