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Mostrando postagens de novembro, 2017

Ator de TV mostra o humanismo que os "médiuns espíritas" não têm

Ser humanista é alojar meia-dúzia de pobres e doentes em alguma residência - pode ser sobrado, mansão etc - , sob o pretexto da caridade, e sair fazendo turismo ao redor do planeta para receber medalhas e prêmios por uma oratória rebuscada de palavrinhas bonitinhas? Não. A grande lição de humanismo que tivemos na semana passada partiu de um ator de TV, que desistiu de divulgar um livro seu para se solidarizar a outras pessoas. E ainda foi um ato de solidariedade dupla, manifesto com serenidade e humildade. Pedro Cardoso, conhecido pelo seriado A Grande Família , da Rede Globo, iria divulgar um romance que ele estava lançando, O Livro dos Títulos , no programa Sem Censura, da TV Brasil, ligada à Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), de propriedade do Governo Federal (atualmente sob responsabilidade de Michel Temer). Foi na última quinta-feira, 23. Quando a apresentadora do programa, Katy Navarro, fez a primeira pergunta, Pedro Cardoso foi enfático. Disse que não iria respond

DPOC, doença ligada ao fumo, obstrui o pulmão. Mas pode afetar a vaidade humana

Nas ruas do Rio de Janeiro, a cena é comum. Idosos e até alguns pobres fumando porque estão acostumados com o gosto de fuligem que engolem enquanto soltam uma fumacinha tóxica após tragar um estranho objetinho com tamanho de um cotonete. Mas há também os rapazes sarados e as moças descoladas que estufam o peito - isto é, se ainda têm força para tanto - segurando um cigarrinho. Há até aqueles neo-mauricinhos barbudos, com jeitão de "dono da verdade", que segue "fumando com os dedos", com tragadas de três em três minutos, aspirando substâncias tóxicas e expelindo vaidade. No Rio de Janeiro e em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, há hum grande número de fumantes. Gente jovem que acha que um cigarro é uma forma de autoafirmação social. São pessoas que ignoram o grave perigo do tabagismo e ficam indiferentes diante dos muitos óbitos que acontecem, em boa parte prematuros, por causa de doenças como o infarto e o câncer. Atores, músicos e jornalistas de televisão

"Espiritismo" é o novo PSDB?

"Solta o cano que não cai". "Pois só espirre, tá, que não cai". As duas inocentes frases nada significam, a não ser o cacófato que se sugere nos contextos mais recentes, que as transformam em "só tucano é que não cai" e "pois só espírita é que não cai". O "espiritismo" brasileiro tornou-se uma religião aberrante. Começou fugindo dos ensinamentos de Allan Kardec mas depois fez o possível de, sem abandonar a herança de J. B. Roustaing, dar a falsa impressão de que é "rigorosa e absolutamente fiel a Kardec". De dissimulação em dissimulação, o "espiritismo" que aqui temos tornou-se uma religião tão retrógrada quanto as "neopentecostais" e, em certo sentido, pior do que estas, pois essas seitas pelo menos não fazem desonestidade doutrinária. Se na política vemos que o PSDB nunca é punido na Justiça e recebe uma proteção relativamente inabalável por parte da mídia hegemônica, o que faz com que seus polític